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Delineadores “Instrumentos utilizados para determinar o paralelismo relativo entre duas ou mais superfícies de dentes ou outras partes do modelo de uma arcada dentária. ” Por que delinear? Para encontrar a melhor trajetória de inserção e remoção da PPR → PARTES DO INSTRUMENTO: Delineador: Plataforma ou base Haste vertical fixa (extensível ou não) Braço horizontal (fixo ou móvel) Haste cursora ou haste vertical móvel Mandril Porta – modelos ou mesa analisadora: Base Suporte do modelo Junta universal Parafuso fixador da junta universal Acessórios: Dispositivo paralelizador: fresagem de peças protéticas, continuidade ao paralelismo da haste vertical móvel, fixa firmemente um instrumento rotatório. Ponta analisadora ou bastão de análise: nada mais é que uma ponta fina, continuidade ao paralelismo da haste vertical móvel, analisa o paralelismo das estruturas dentais e ou anatômica. Porta-grafite: delimitação do equador protético, está ligada a direção de inserção determinada, o que é retentivo em uma via pode ser expulsivo ao alterar a trajetória de inserção. Calibradores de retenção: 0,25 mm; 0,50 mm; 0,75 mm determinam o posicionamento correto do terminal retentivo do braço de retenção, determinam o grau de retenção. Facas e cinzéis: a presença de ângulos mortos é a condição necessária ao preparo dos planos guias. A extensão oclusogengival do plano guia é o limite do terço médio/ terço gengival da coroa EQUADOR PROTÉTICO: avalia a coroa segundo a direção de inserção determinada no delineador. EQUADOR ANATOMICO: avalia a coroa de maneira isolada, de acordo com o seu longo eixo. → FUNÇÃO DOS DELINEADORES “Todas as perpendiculares a um mesmo plano são paralelos entre si” Analisar o modelo de estudo Determinar a via de inserção Preparo do modelo para diagnóstico Preparo dos planos guias e adequação do contorno axial Colocação de apoios internos ou intracoronários Realização de fresagens sobre o metal ou porcelana Recorte de excesso de cera nas regiões de alívio Matrizes-guias para a colocação de implantes paralelas Auxiliar no preparo de PPF diretamente na boca Identificar áreas que são paralelas e retentivas, superfícies proximais que ajam como plano guia no ato da inserção do aparelho. Localizar e medir retenção mecânica → EQUADOR PROTÉTICO X EQUADOR ANATOMICO Equador anatômico (fixo): é o maior diâmetro da coroa de um elemento dental Equador protético (variável): linha de maior contorno levando em consideração a posição relativa do dente na arcada, respeitando sua inclinação e a relação com os demais elementos de suporte. Identificar as áreas dentárias ou ósseas de interferência Determinar o eixo de inserção mais apropriado que irá possibilitar a localização dos retentores e os dentes artificiais para que forneçam melhores vantagens estéticas Superfícies proximais dos dentes Fornecer planos-guia e redução de contornos Eliminar as interferências Possibilitar uma localização para os braços de retenção e de reciprocidade dos grampos Estimar a quantidade de estrutura dentária, que pode ser removida Equador protético Delinear a altura do contorno em dentes pilares e localizar as ações de recorte dentários indesejáveis Áreas dos dentes que estarão em contato com conectores rígidos Gravar a posição do modelo para referência futura em relação ao eixo de inserção selecionada. → DELINEANDO LINHA EQUATORIAL → TRAJETÓRIA (EIXO) DE INSERÇÃO| REMOÇÃO Trajetória de inserção é quando a prótese se move de um ponto de contato inicial, entre suas parte rígidas e os dentes de suporte de uma posição terminal de repouso com apoios assentados e a base da PPR em contato com o tecido Trajetória de remoção é o oposto, partindo de uma região de repouso até a ponta de contato inicial. Quando a PPR esta corretamente desenhada com o máximo de paralelismo possível, o paciente consegue colocar ou remover a peça protética com facilidade, porem em uma única direção. → TRAJETÓRIA POTENCIA DE DESLOCAMENTO Conceito: perpendicular ao plano oclusal, atua quando o paciente abre a boca e durante a mastigação do alimente pegajoso (bala de caramelo), tracionamento da PPR para cima no sentido de remove-la. Determinação da trajetória de inserção: Roach dos três pontos: 3 pontos no modelo, sendo 2 posteriores e 1 anterior Posterior: crista marginal mesial dos suportes distais Anterior: linha mediana entre incisivos centrais Superior: entre terço incisal e médio Inferior: bordas incisais dos incisivos centrais → Buscar tornar o plano oclusal, perpendicular a trajetória de inserção, pode ser usada na maioria dos casos “pontos reais”, que são os dentes → Na ausência de dentes: colocar rolete de cera no local do dente ausente Fixar a haste vertical do delineador em uma altura constante, com uma ponta analisadora Girar a platina em torno da junta universal até que os 3 pontos coincidam em altura com a ponta da haste Plano oclusal esta perpendicular a trajetória de inserção parta da trajetória de inserção incisal ou de diagnostico. Limitaçoes da técnica: → Não considera isoladamente cada caso, direção única para todos os casos. Método seletivo de applegates ou das tentativas (conveniência) Parte da trajetória de inserção inicial ou de diagnostico Se essa trajetória não for favorável altera-se o posicionamento do modelo discretamente em torno da junta a fim de determinar uma outra direção mais condizente. Presença ou possibilidade de confecção de paredes paralelas entre si nos dentes pilares Obtenção de retenção equivalente em todos os pilares Posicionamento das partes da PPR de forma que favoreça a estética Eliminar áreas que dificultem ou impeçam a inserção e remoção da PPR → Fixação da trajetória de inserção (com prego) A ponta calibradora medirá a profundidade da área retentiva localizada abaixo da altura do contorno.
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