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AO JUIZO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE... DO ESTADO...
Processo n°....
ANTONIO AUGUSTO, já qualificado nos autos da ação, processo em epígrafe, que move em face de MAXTV S.A e LOJAS DE ELETRODOMESTICOS LTDA, também já qualificados nos autos, vêm, através do seu advogado, com procuração em anexo, não se conformando com a sentença proferida às fls. XX vem interpor:
RECURSO DE APELAÇÃO
com fulcro no artigo 1.009 do CPC
Requerendo, na oportunidade, que os recorridos sejam intimados para, querendo, ofereçam as contrarrazões e após sejam os autos, com as razões anexas, remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado .... .
Pede o deferimento.
Local e data.
Advogado
�
DAS RAZÕES RECURSAIS
Apelante: Antônio Augusto
Apelados: Maxtv S.A e Lojas de Eletrodomesticos LTDA.
Processo de origem: ...
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
I – DOS FATOS:
	Trata-se de ação movida pelo apelante em face dos apelados, buscando reparação pelos danos sofridos diante da inércia para solucionar um problema oriundo da compra de um aparelho televisor.
	O produto foi adquirido em 20/10/2015 pelo valor de R$ 5.000,00(cinco mil reais), após trinta dias o equipamento apresentou um superaquecimento, o que ocasionou na explosão do equipamento, queimando diversos eletrônicos que também estavam ligados na mesma rede elétrica.
	A ação foi proposta pleiteando o seguintes pedidos: a – substituição do equipamento, b- indenização de aproximadamente R$ 35.000,00, correspondente aos prejuízos causados e c- indenização por danos morais diante da demora em solucionar o problema.
Em sentença proferida o juiz acolheu a tese de ilegitimidade passiva e reconheceu o pedido de decadência, conforme o prazo estipulado pelo CDC, não restando outro meio a não ser a apresentação do presente recurso.
II – DOS FUNDAMENTOS:
A - ILEGITIMIDADE PASSIVA:
	Em desacordo com a decisão na sentença, o CDC reconhece a solidariedade entre os fornecedores em caso de vício do produto ou serviço conforme dispõe o artigo 18 do referido diploma legal, podendo figurar tanto o fabricante como o comerciante no polo passivo da ação, ficando a critério do consumidor.
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor (...) podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
	Devendo a palavra fornecedor ser interpreta	de acordo com o artigo 3° do CDC que afirma:
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
	
	Portanto devem ambos os apelados figurarem no polo passivo da presente ação, não devendo prosperar a decisão proferida pelo juiz a quo.
B - DA INEXISTÊNCIA DE DECADÊNCIA
	
	Cabe ressaltar que o consumidor, ora apelante apresentou o pedido de substituição do equipamento dentro do prazo decadencial, conforme os comprovantes em anexo. O artigo 26, §2°, I, do CDC dispõe que uma das causas de interrupção da decadência é a reclamação perante o fornecedor, ficam interrompida até o momento da resposta pelo fornecedor, o que não aconteceu até o presente momento. 
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
§ 2° Obstam a decadência:
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;
	Ainda cabe ressaltar que o aparelho televisor causou diversos danos ao apelante, surgindo neste caso o fato do produto, afastando nessa hipótese a decadência, devendo ser aplicado o prazo prescricional de 5 anos conforme o artigo 27 do CDC.
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
	Desta forma requer que seja afastado o reconhecimento da decadência, devendo ser reformada a presente sentença. 
III - DOS PEDIDOS:
	Diante do exposto requer a este Tribunal que receba o presente recurso e lhe de provimento para o fim de reconhecer a legitimidade passiva do comerciante e afastar o reconhecimento da decadência, para o fim de julgar procedente o pedido do apelante conforme consta a petição inicial. Requer ainda a inversão dos ônus sucumbências.
Nestes termos
Pede deferimento
Local, data
Advogado.

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