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Plano de Aula I

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PRÁTICA SIMULADA III
Mestre: Sandor Góes
Estudante: Hilana Mara
Aplicação Prática Teórica
No dia 15/12/2014, por volta das 22 horas, Brad Matias encontrava-se no interior de sua residência, quando ouviu um barulho no quintal. Munido de um revólver, abriu a janela de sua casa e percebeu que uma pessoa, que não pôde identificar devido à escuridão, caminhava dentro dos limites de sua propriedade. Considerando tratar-se de um ladrão, desferiu três tiros que acabaram atingindo a vítima em região letal, causando sua morte. Ao sair do interior de sua residência, Brad constatou que havia matado sua sogra que lá havia entrado para fazer uma surpresa de aniversário. Imediatamente, Brad dirigiu-se à Delegacia de Polícia mais próxima, onde comunicou o ocorrido. O Delegado plantonista, após ouvir os fatos, prendeu-o em flagrante pelo crime de homicídio qualificado motivo fútil. Como advogado, elabore a medida cabível, visando a libertação de Brad.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO __TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA __ DO ESTADO __
PROCEDIMENTO Nº
	BRAD MATIAS, nacionalidade ___, estado civil ___, profissão ___, portador da cédula de identidade Nº ___, inscrito no cadastro de pessoas físicas sob o Nº ___, custodiado na casa de custódia ___, vem, na presença de vossa excelência, através de seu advogado abaixo assinado (procuração em anexo), com endereço profissional na rua ___, Nº ___, Bairro ___, Município ___, Estado ___, CEP ___, na forma do artigo 5º, LXV, da Constituição Federal, e artigo 310, I do código de processo penal, oferecer o presente pedido de 
RELAXAMENTO DE PRISÃO
com base nos fatos e argumentos ora expostos.
I - DOS FATOS
	O requerente foi preso em flagrante pela suposta pratica do crime de homicídio qualificado por motivo fútil, pois ele teria desferido três tiros em região letal em face de sua sogra.
	É importante destacar que o indiciado se apresentou espontaneamente perante a autoridade policial, momento este em que o delegado decretou a sua prisão em flagrante.
II. A – DA ILEGALIDADE DA PRISÃO EM FLAGRANTE
	Pelos fatos apresentados, fica claro que o acusado atingiu a vítima em situação de legítima defesa, vez que supunha ser esta um ladrão entrando em sua residência. Dessa forma, sua ação se adequa ao artigo 23, II, do CP, segundo o qual não há crime quando o ato é feito em legítima defesa. Dessa forma, visto as condições em que o ato foi praticado, conforme o artigo 314, do CPP, a prisão preventiva não poderia ter sido declarada, de tal forma que assim ela se torna ilegal, devendo então ser imediatamente relaxada.
	Cabe salientar que o requerente se apresentou de forma espontânea, o que não se enquadra nas hipóteses do artigo 302 do CPP. Vejamos:
Art. 302 Considera-se em flagrante delito quem:
I – Está cometendo a infração penal;
Não há que se falar em flagrante próprio, pois o requerente não foi surpreendido no exato momento em que o crime aconteceu.
II – Acaba de cometê-la;
Não cabe o flagrante próprio, porque em momento algum ele foi detido logo em seguida ao fato criminoso.
III – É perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
Não trata-se de flagrante impróprio, porque não houve perseguição ao indiciado.
IV – É encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
Não é o caso de flagrante presumido, porque o indiciado não foi encontrado com instrumentos e objetos logo em seguida ao fato criminoso.
Cabe salientar que o requerente se apresentou de forma espontânea, o que não se enquadra nas hipóteses do artigo 302 do CPP.
3. DOS PEDIDOS
Mediante o exposto, requer:
a) Isto posto, requer a vossa excelência a concessão do relaxamento da prisão em flagrante com base no art. 5º, LXV da CR, e expedição do alvará de soltura;
Nesses termos,
Pede deferimento.
Local/ Data
ADVOGADO
OAB/UF

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