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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO PROFESSOR: ROBERTO NAMOR SIRLENO ITAMAR BARBOSA PINHEIRO ANA OLÍVIA NEVES LEITE LEONARDO AMARO FELISBERTO WESLLEY TIAGO MARTINS FERNANDES LUCAS DE MEDEIROS TRINDADE SUPERFÍCIE EQUIPOTENCIAS ANGICOS 30/08/2016 SIRLENO ITAMAR BARBOSA PINHEIRO ANA OLÍVIA NEVES LEITE LEONARDO AMARO FELISBERTO WESLLEY TIAGO MARTINS FERNANDES LUCAS DE MEDEIROS TRINDADE SUPERFÍCIE EQUIPOTENCIAS Trabalho a ser apresentado à Disciplina de Laboratório de Eletricidade e Magnetismo, do Curso de Bacharelado de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal Rural do Semiárido, como requisito para obtenção parcial da nota referente aos experimentos da Unidade I. Docente: Prof. Roberto Namor Silva Santiago. ANGICOS 30/08/2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.................................................................................................................4 1. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO..........................................................................5 1.1 Materiais Utilizados.....................................................................................................5 1.2 Procedimento Experimental.........................................................................................5 2. QUESTÕES PROPOSTAS .......................................................................................6 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................7 4. REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................8 II RESUMO A eletrodinâmica é uma área da física que estuda o comportamento das cargas elétricas em movimento. Um exemplo comum de eletrodinâmica são os raios. Para sua formação é preciso que ocorram diversas cargas com sinais opostos entre o solo e a nuvem e vice-versa ou somente entre as nuvens. Quando isso acontece, a intensidade de atração dessas cargas é tão forte que acaba gerando descargas elétricas. Na eletrodinâmica apresenta-se alguns termos específicos, como Resistência Elétrica, Diferença de Potencial, Corrente Elétrica e Capacitância. Superfícies equipotenciais são superfícies de um campo elétrico, onde todos os pontos apresentam mesmo potencial elétrico, ou seja, suas linhas de força são sempre perpendiculares a sua superfície. Se um condutor elétrico apresenta equilíbrio em sua superfície, esta superfície é equipotencial. Sabemos que o campo elétrico surge da simples existência de uma carga elétrica numa região qualquer do espaço. Assim, essa carga modifica algumas propriedades dos pontos do espaço ao seu redor, criando o denominado campo elétrico. Chamamos uma superfície de equipotencial quando, numa região de campo elétrico, todos os seus pontos apresentam o mesmo potencial. Uma superfície equipotencial pode apresentar diversas formas geométricas. O presente relatório refere-se às aulas práticas no laboratório de Eletricidade e Magnetismo, cujo objetivo foi de descrever após a prática o que são, campo elétrico, linhas de forças e potenciais elétricos, criados por condutores. Palavras-chave: Eletrodinâmica, Superfície Equipotencial, Campo elétrico. III 4 INTRODUÇÃO Superfícies Equipotenciais são superfícies de um campo elétrico, onde todos os pontos apresentam mesmo potencial elétrico, ou seja, suas linhas de força são sempre perpendiculares a sua superfície. Ao colocarmos uma carga elétrica puntiforme em um ponto qualquer, está isolada no espaço, gera um campo elétrico em sua volta. Qualquer ponto que estiver a uma mesma distância dessa carga possuirá o mesmo potencial elétrico. Podemos também encontrar superfícies equipotenciais no campo elétrico uniforme, onde as linhas de força são paralelas e equidistantes. Nesse caso, as superfícies equipotenciais localizam-se perpendicularmente às linhas de força (mesma distância do referencial). Calculamos o potencial elétrico em um ponto próximo a ela através da seguinte relação: Onde k é a constante eletrostática, Q é o valor da carga puntiforme e d é a distância que separa as cargas. Através dessa equação podemos afirmar que todos os pontos próximos da carga elétrica geradora apresentam o mesmo potencial elétrico. Dessa maneira, também podemos dizer que as superfícies possuem formas de esferas para cargas puntiformes isoladas do restante das cargas do universo. Esse relatório tem como objetivo geral descrever campo elétrico, linhas de forças, e potencial elétrico criados por corpos condutores carregados eletricamente. E como objetivos específicos a observação do comportamento das linhas de campo e linhas equipotenciais gerado num campo elétrico. Com auxílio de equipamentos que nos possibilitam fazer as medidas necessárias e o recolhimento de dados para um prévio e mais detalhado estudo do experimento, de onde tiraremos as nossas conclusões e exportaremos os resultados observados. Vamos estudar o comportamento do campo elétrico, ou seja, veremos como as linhas de campo são formadas para os diferentes casos. Quando uma carga puntiforme está isolada no espaço, ela gera um campo elétrico em sua volta. 5 1. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO 1.1 Materiais utilizados 02 ponteiras para tomada de dados; 02 eletrodos retos; 01 eletrodo tipo disco (bronze); 01 eletrodo em anel (alumínio); 01 conexão de fio com pinos banana; 01 cuba acrílica transparente com escala; 04 conexões de fios com pino banana e garra jacaré; 01 fonte de alimentação DC; 01 multímetro ajustado para voltímetro na escala de 0 – 20 Volts CC; 01 copo Becker com 250 ml de água, e; 01 acrílico milimetrado. 1.2 Procedimento experimental A prática realizada no laboratório de eletricidade iniciou-se da seguinte forma: A primeira etapa consistia em colocar os eletrodos retos na cuba acrílica, mantendo esses, paralelos e localizados em uma distância de 100mm, derramando água na cuba cobrindo o acrílico milimetrado e consequentemente, executando a montagem do circuito abaixo. Na segunda parte, liga-se a fonte ao um de voltagem de 8V, determinando em seguida o valor do campo elétrico E. Com o multímetro ligado e na escala continua de 20V, passa o ponteiro pelo acrílico milimetrado até encontrar uma voltagem de 3.5V, refazendo o processo por mais cinco vezes, achando pontos que também há essa voltagem. A terceira etapa consistiu em colocar um eletrodo em anel de alumínio entre os eletrodos retos observando as superfícies externas e internas do anel. Quarta etapa dava-se por trocar o eletrodo esquerdo do sistema por um eletrodo em disco de bronze na coordenada (-0,085m, 0), porem com a fonte em 10V. Após deveríamos achar oito pontos que tenham o valor de 8V. 6 2. QUESTÕES PROPOSTAS A1- Ligar a fonte, aplicar 8V. Determinar o campo elétrico (Er) entre os eletrodos: RESPOSTA: 40N/C A2- Os pontos da atividade A1 correspondem a uma superfície (linha) que se encontram a +3,5 V em relação a um referencial. Essa superfície (linha) se chama Equipotencial. Coloque os dois eletrodos domultímetro sobre dois pontos quaisquer sobre essa linha. Qual é a diferença de potencial entre dois pontos localizados na linha observada? Justifique experimentalmente sua resposta. RESPOSTA: (0,015; y). Sendo a diferença potencial igual a 0. Por serem placas paralelas geram campos paralelos. Na mesma linha vertical percebe-se que há uma variação de tensão mínima, podendo afirmar que em uma mesma linha vertical podemos ter um mesmo potencial. M4- Colocar o eletrodo em anel (de alumínio) entre os dois eletrodos retos e observar o comportamento das superfícies de igual potencial internas ao anel. RESPOSTA: Ao colocar o eletrodo em anel percebe-se uma baixa variação da tensão em seu interior, ou seja, continua constante. A3- Colocar os eletrodos do voltímetro dentro do anel. Como varia o potencial dentro do anel na direção x e na direção y? Comparar essas variações com pontos fora do anel afastados de igual distâncias. RESPOSTA: Pode-se perceber que pelo lado de fora a variação é alta e evidente A4- Qual é o módulo do campo elétrico no interior do anel? Esse exemplo corresponde a uma gaiola de Faraday? Se a resposta anterior for negativa, por que o anel não é uma gaiola de Faraday? RESPOSTA: Pôde-se constatar que o modulo do campo elétrico dentro do anel é nulo (zero). A6- Medir o potencial (V) nos pontos A (-0,05, -0,03), B (-0,04, -0,03) e C (-0,05, -0,04) (coordenadas em metros). Utilizar os potenciais obtidos na atividade A6 para determinar o vetor campo elétrico (Er), sua direção e seu módulo. Representar o vetor em função dos vetores unitários î e ĵ. RESPOSTA: VA=2,71 V; VB= 3,23; VC= 2,98 V. 7 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente relatório partiu do momento em que descobrimos que o Campo Elétrico era de 40 N/C. Foi observado que dentro do anel varia menos, sendo quase constante. Já fora do anel, a variação é bem maior, dessa forma no interior do anel o módulo é constante. E esse exemplo corresponde a uma gaiola de Faraday. Em seguida, medimos a voltagem em diferentes pontos, onde esses pontos tinham que possuir 8V ou o mais próximo possível do mesmo. Com a realização e conclusão da prática no Laboratório, foi possível descrever o que é um campo elétrico, linhas de forças e potencial elétrico criado por corpos condutores carregados eletricamente. Durante as etapas vimos que a corrente entre os eletrodos restos podem aumentar ou diminuir pelo eixo X, e pelo eixo Y a corrente se torna constate. Ao utilizarmos o eletrodo em anel, vimos que a diferença de corrente dentro dele se torna que 0, o que podemos dizer que é constante. E durante o uso do eletrodo em disco, foi constatado que quanto mais próximo ao ponto, maior a voltagem que formos utilizar. Portanto de fato, os objetivos foram alcançados com resultados satisfatórios. Com auxílio do professor e do técnico, a devida prática foi realizada tomando todas as medidas de segurança e cuidados para que não houvesse nenhum imprevisto. Por fim, foi verificado na prática, a aprendizagem do conteúdo repassado em sala de aula. 8 5. REFERENCIAL TEÓRICO HALLIDAY, David; RESNIK, Robert; KRANE, Denneth S. Física 3: Volume 2. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 384 p. ANJOS, Talita Alves Dos. "Superfícies Equipotenciais"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/superficies-equipotenciais.htm>. Acesso em 15 de marco de 2016.
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