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Contabilidade Avançada
Tele Aula no 1 – Reestruturação Societária
A utilização de metodologias de reestruturação societária tem sido uma das maneiras encontradas para que as empresas consigam sobreviver no atual cenário competitivo e atingir desempenho superiores em relação aos concorrentes.
A Reestruturação Societária possui variados sinônimos, tais como:
Combinação de Negócios
Reorganização Societária
Transformação Societária
Foi criado o Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios com o objetivo de melhorar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações que uma entidade fornece em suas demonstrações contábeis acerca de combinação de negócios e seus efeitos.
A reestruturação societária compreende uma operação (evento) por meio da qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independentemente da forma jurídica da operação.
A transformação societária (de uma PJ) consiste em uma operação onde uma empresa passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro.
Na reorganização societária não existe dissolução ou liquidação de pessoa jurídica, mas sim extinção dos atos constitutivos, que são substituídos por outros.
A transformação societária não constitui um instituto exclusivo das sociedades anônimas, isto é, aplicam-se em qualquer tipo de sociedade, cujos sócios desejam dar-lhe outra estrutura jurídica.
A reestruturação societária pode ser verificada de diversas maneiras, entre elas, por meio da incorporação, fusão e cisão.
Isto propicia às empresas uma competitividade superior, seja em apenas uma empresa ou em mais entidades separadas por negócios que melhor atendam aos interesses operacionais, tributários e societários.
INCORPORAÇÃO
A incorporação, fusão e cisão constituem, antes de tudo, um processo de sucessão, isto é, uma operação em que uma pessoa jurídica transfere para outra um conjunto de direitos e obrigações, ou de ativos e passivos, ou ainda, um grupo de haveres e deveres.
A incorporação, fusão ou cisão podem ser operadas entre sociedades de tipos iguais ou diferentes e deverão ser deliberadas na forma prevista para a alteração dos respectivos estatutos ou contratos sociais.
Se a incorporação, fusão ou cisão envolverem companhia aberta, as sociedades que a sucederem serão também abertas.
Este tipo de reestruturação societária está relacionada a operação pela qual uma ou mais sociedades, de tipos iguais ou diferentes, são absorvidas por outra, que lhe sucede em todos os direitos e obrigações.
Na incorporação desaparecem as sociedades incorporadas, em contraposição com a sociedade incorporadora, que permanece inalterada em termos de personalidade, ocorrendo, apenas, modificações em seu estatuto social, em que há indicação do aumento de capital social e do seu patrimônio.
Na incorporação, a sociedade incorporada deixa de existir, mas a empresa incorporadora continuará com a sua personalidade jurídica, diferentemente do que ocorre na fusão, em que há a extinção de todas as pessoas jurídicas participantes do processo, bem como a criação de uma nova pessoa jurídica que sucede às demais.
FUSÃO
A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
Trata-se de uma combinação de duas ou mais empresas para a formação de uma única, na qual a resultante mantém a identificação de uma das empresas, geralmente a maior.
Fusão é a “operação pela qual se unem duas ou mais sociedades, de tipos iguais ou diferentes, para formar sociedade nova que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
A sociedade que surge assumirá todas as obrigações ativas e passivas das sociedades fusionadas.
Com a fusão desaparecem todas as sociedades anteriores para dar lugar a uma só, na qual todas elas se fundem, extinguindo-se todas as pessoas jurídicas existentes e em seu lugar surgindo outra.
Não há necessidade de mesmo objeto social entre as sociedades que se fundem e de processo de liquidação entre as empresas fusionadas.
CISÃO
Entre os três métodos de reestruturação societária mais utilizados, a cisão foi o último a ser regulamentado pela legislação brasileira, sendo tratado expressamente em termos legais apenas com o advento da Lei das Sociedades Anônimas, na segunda metade da década de 1970.
A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
Cisão constitui negócio plurilateral, que tem como finalidade a separação do patrimônio social em parcelas para a constituição ou integração destas em sociedades novas ou existentes.
Na cisão total, a empresa cindida é extinta. Entretanto, a cisão pode ser parcial, se houver acordo entre os sócios. Nesse caso, a empresa cindida continua em atividade, com a mesma denominação social e com o patrimônio e capital reduzidos dos valores que foram transferidos para a outra ou as outras empresas envolvidas na cisão.
SÍNTESE
A reestruturação societária corresponde a uma mudança de sociedade para outra sociedade. Este processo pode ocorrer de diversas maneiras.
A incorporação corresponde ao processo em que uma ou mais empresas são absorvidas por outra.
A fusão é a operação pela qual duas ou mais sociedades se unem para formarem uma nova empresa.
Cisão corresponde ao processo de transferência de patrimônio entre uma ou mais empresas constituídas ou existentes.
DISSOLUÇÃO/LIQUIDAÇÃO/EXTINÇÃO
A paralisação definitiva das atividades de uma empresa se processa em três etapas:
Dissolução
Liquidação 
Extinção
DISSOLUÇÃO
Dissolução é o ato por meio do qual o titular (empresa individual) ou os sócios (empresa societária) decidem pela paralisação total das atividades da empresa.
A dissolução não extingue a sociedade, mas tão só determina o início do processo de liquidação, no final do qual, aí sim, a sociedade se encerra.
Na dissolução, a entidade dissolvida conserva a personalidade jurídica, até a extinção, com o fim de proceder à liquidação.
LIQUIDAÇÃO
A liquidação de uma sociedade compreende um conjunto de atos destinados a realizar o Ativo, pagar o Passivo e partilhar o saldo remanescente entre os sócios/acionistas.
A liquidação, ao contrário da falência, não produz o vencimento antecipado das dívidas da sociedade.
EXTINÇÃO
Uma sociedade é extinguida:
pelo encerramento da liquidação;
Pela incorporação ou fusão, e pela cisão com versão de todo o patrimônio em outras sociedades.
A extinção de uma empresa ocorre no momento da conclusão de sua liquidação.
A conclusão da liquidação se dá com a partilha dos saldos remanescentes entre os sócios ou pela transferência ao titular quando se tratar de empresa individual. 
Desde logo, todas as ações judiciais em que a sociedade seja parte continuam após a extinção desta, assumindo os sócios o papel da sociedade, representados pelos respectivos liquidatários.
Tele Aula no 2: Avaliação de Investimentos Societários
Investimentos em participações Societárias: são aplicações de recursos efetuados por uma sociedade (denominada investidora) na aquisição de ações ou quotas do capital de outra pessoa jurídica (denominada investida).
Estes investimentos dividem-se em: Temporários e Permanentes.
Investimentos Temporários são avaliados pelo valor justo.
Investimentos Permanentes podem ser avaliados pelo Método de Custo de Aquisição ou pelo Método de Equivalência Patrimonial.
O Método de Equivalência Patrimonial consiste na atualização do valor dos investimentos feitos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte do mesmo grupo ou estejam sob controle comum, com base na variação ocorrida no Patrimônio Líquido dessas sociedades.
Assim, o valor de aquisição do investimento é ajustado pelos lucros ouprejuízos apurados pela sociedade investida, em contrapartida com receita ou despesa no resultado da sociedade investidora. 
O recebimento dos dividendos é considerado uma redução do investimento na sociedade investidora, uma vez que a receita já foi registrada. 
De acordo com o determinado no art. 248 da Lei nº 6.404/76 (com alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09) são avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP) os investimentos em:
Controladas
Coligadas
Sociedades que fazem parte de um mesmo grupo
Sociedades que estejam sob controle comum.
De acordo com o § 1º do art. 243 da Lei nº 11.941/09: “São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa”.
§ 4º do art. 243 da Lei nº 11.941/09: “Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la”.
§ 5º do art. 243 da Lei nº 11.941/09 a influência significativa “é presumida quando a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controla-la”. 
De acordo com o CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, Controlada é a entidade que é controlada por outra entidade.
De acordo com a Lei nº 6.404/76, art. 243, § 2º: Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular dos direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
Tele Aula no 3: Consolidação das Demonstrações Contábeis
A consolidação das demonstrações financeiras consiste, basicamente na soma das contas das demonstrações individuais da controladora e de suas controladas, apresentando-as como uma única entidade. 
A consolidação permite uma visão mais geral e abrangente e melhor compreensão do que inúmeros balanços isolados de cada empresa do grupo.
De acordo com o CPC 36 (R3): Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica. 
A consolidação de balanços reflete a situação econômico-financeira da empresa investidora e de suas controladas, como se fossem uma única empresa.
A obrigatoriedade de consolidação das demonstrações contábeis no Brasil foi introduzida, de forma ampla, pela Lei n° 6.404 de 15 de dezembro de 1976, através dos artigos 249 e 250.
O objetivo da Consolidação é de Apresentar aos usuários da Contabilidade os resultados das operações e a posição financeira da sociedade controladora e suas controladas, como se o grupo fosse uma única empresa que tivesse uma ou mais filiais ou divisões, permitindo uma visão mais geral e abrangente e melhor compreensão do que inúmeros balanços isolados de cada empresa.
De acordo com o CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas: Controladora é uma entidade que controla uma ou mais controladas. Controlada é a entidade que é controlada por outra entidade.
A técnica de consolidação consiste também em identificar contas que tenham reciprocidade entre empresas do grupo e proceder a sua eliminação.
Essa correlação refere-se, principalmente, a direitos de uma empresa contra obrigações de outra e a Receitas de uma contra Despesas de outra. 
De acordo com o CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, as demonstrações consolidadas devem:
(a) combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora com os de suas controladas;
(b) compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada. 
(c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente).
A consolidação das demonstrações contábeis normalmente é feita por meio de papéis de trabalho, onde devem constar os procedimentos que serviram de base para a consolidação das demonstrações financeiras e o resumo dos lançamentos de eliminações efetuados.
Tele Aula no 4: Demonstração dos Fluxos de Caixa
No Brasil, a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) passou a ser obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2008, em virtude da promulgação da Lei nº 11.638/2007. 
A obrigatoriedade de elaboração da DFC substituiu a obrigatoriedade de elaboração da DOAR.
A DFC deve ser preparada segundo orientações do CPC 03 (R2) – Demonstração do Fluxo de Caixa, o qual foi elaborado com base na norma internacional de contabilidade IAS 7 – Statements of Cash Flows.
A DFC é uma demonstração contábil que tem por fim evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocaram modificações no saldo da conta Caixa.
Os Fluxos de Caixa, portanto, compreendem o movimento de entradas e saídas de dinheiro na empresa. 
O objetivo primário da DFC é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período, e com isso ajudar os usuários das demonstrações contábeis na análise da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades para utilizar esses fluxos de caixa.
O CPC 03, item 6, traz a seguinte definição: Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis e equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.”
A movimentação das disponibilidades do caixa da empresa, em um dado período, deve ser estruturada na DFC em três grupos, cujos títulos buscam expressar as entradas e saídas de dinheiro relacionadas com as atividades: Operacionais, de Investimento e de Financiamento.
Atividades Operacionais compreendem as transações que envolvem a consecução do objeto social da entidade. Elas podem ser exemplificadas pelo recebimento de uma venda, pagamento de fornecedores por compra de materiais, pagamento dos funcionários, etc.
Atividades de Investimentos compreendem as transações com os ativos financeiros, as aquisições ou vendas de participações em outras entidades e de ativos utilizados na produção de bens ou prestação de serviços ligados ao objeto social da entidade. As atividades de investimentos não compreendem a aquisição de ativos com o objetivo de revenda.
Atividades de Financiamentos incluem a captação de recursos dos acionistas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou dividendos, a captação de empréstimos ou outros recursos, sua amortização e remuneração.
MÉTODOS DE ELABORAÇÃO DA DFC
Existem dois métodos que podem ser adotados para a estruturação da DFC: Método Direto e Método Indireto
Método Direto explicita as entradas e saídas brutas de dinheiro dos principais componentes das atividades operacionais, como os recebimentos pelas vendas de produtos e serviços e os pagamentos a fornecedores e empregados. O saldo final das operações expressa o volume líquido de caixa que aumentou ou diminuiu pelas operações durante o período.
Método Indireto procura reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais, mostrando quanto desse lucro se converteu efetivamente em caixa ou equivalentes de caixa, evidenciando as parcelas do lucro que foram aplicadas em outros grupos do Ativo ou Passivo Circulante.
Pelo método indireto, inicia-se apontando o Resultado do Exercício (informação econômica obtida na DRE – Demonstração de Resultado do Exercício) e em seguida realizando os ajustes. Isto é, o Lucro ou o Prejuízo deverásofrer alguns ajustes para neutralizar os itens econômicos que o afetaram, por exemplo, a Depreciação. Em seguida, deve-se analisar as variações do Capital em Giro (Ativo e Passivo Circulante) que afetaram o Caixa.

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