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TDE TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES (1)

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TDE - TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES
Os artigos 286 a 298 previstos no Código Civil, a cessão de crédito é o negócio jurídico a qual o credor de uma obrigação, cognominado cedente, outorga a um 3º, cognominado cessionário, sua posição ativa na relação obrigacional, autonomamente da anuência do devedor, denominado cedido. É uma forma de cedência das obrigações, e a transmissão pode ser onerosa ou gratuita. A cessão de crédito apresenta duas possibilidades pro soluto ou pro solvendo.
 
É difícil confundir cessão de crédito com sub-rogação, por causa de:
Na cessão tem intenção de lucro e o cessionário poderá realizar os direitos dados em todo seu tempo, à medida que na sub-rogação legal não há caráter especulativo, pois o sub-rogado não será capaz de exercer os direitos e ações do credor afora dos limites da soma que tiver gastando para isentar o devedor;
O cedente admite, geralmente, o compromisso pela existência do crédito cedido, em que não acontece com o sub-rogante;
O cessionário não será desse modo ponderado por terceiros, a não ser a partir do segundo no qual se aponta a cessão; já o sub-rogado se for perante terceiros, sem que seja necessário tomar qualquer providencia de publicidade.
Há uma limitação na sub-rogação, artigo 350, na cessão de crédito, é inexistente essa forma de limitação.
3. De acordo com Maria Helena Diniz, a cessão de titulo de credito se inicia por meio do endosso – dá ideia é o pratica pelo fato do credor de um título de crédito com a cláusula “à ordem” passa os seus direitos a outrem. Já na a cessão civil é ação em que o credor de um título de crédito com a cláusula “não à ordem” passa os seus direitos outrem.
No endosso, quem cede o título de crédito assume pela existência do título conjuntamente pelo seu pagamento. Ainda assim, o devedor não pode declarar contra o endossatário de boa-fé exclusão pessoal. Prontamente, na cessão civil, quem concede o título de crédito só assume pela existência do título, mas não assume pelo seu pagamento. Contudo, o devedor pode alegar contra o cessionário de boa-fé exceções pessoal.
4. Conforme foi dito, a cessão de crédito apresenta duas possibilidades pro soluto ou pro solvendo. Na cessão pro soluto o cedente responde pela existência e legalidade do crédito, mas não responde pela solvência do devedor; já na cessão pro solvendo, responde ainda pela solvência do devedor.
Entendendo os artigos 295 a 297, em tende-se que geralmente é em que o cedente assegura somente a aparência do crédito concedido. Não obstante, se, por regra expressa, além de assegurar a presença do crédito, bem como garantir a solvência do devedor, a cessão é pro soluto. No caso da cessão for oneroso, o cedente a todo o momento responde pro soluto. E o mesmo acontece se a cessão foi gratuita e o cedente atuou de  deslealdade.
5. Com certeza, nada obstante, consoante o artigo 377 do CC, “O devedor que, notificado, nada opõe à cessão que o credor faz a terceiros dos seus direitos, não pode opor ao cessionário a compensação, que antes da cessão teria podido opor ao cedente. Se, porém, a cessão lhe não tiver sido notificada, poderá opor ao cessionária compensação do crédito que antes tinha contra o cedente.”, ele só será capaz contestar em contrapartida no instante notificado, se não for notificado, ele manifestará á contrapartida ao cessionário C, e se ele for notificado e não elaborar coisa nenhuma, não detém mais o direito de  contestar ao cessionário a compensação.
6. É o negócio jurídico bilateral, em que remete a cessão de um débito a uma 3º pessoa que avoca o polo passivo dos encargos obrigacionais se sujeitando diante do credor a executar a prestação cabida.
7. Os requisitos para a ocorrência da assunção de dívidas são:
Consentimento expresso do credor na assunção da dívida por terceiro;
Validade do negocio jurídico;
Solvência do novo devedor ao tempo da realização do negócio jurídico.
8. Na expromissória inicio de contrato entre o 3º e o credor, sem a participação ou consentimento do devedor. É o negócio jurídico em que um indivíduo arca voluntariamente a dívida de outrem. Vale lembrar que são partes desse contrato: 
1 - a pessoa que se compromete a pagar, chamada expromitente; 
2 - e o credor. 
O devedor originário não participa dessa estipulação contratual. O expromitente não assume a dívida por ordem ou autorização do devedor, como na delegação, mas espontaneamente. Já na Delegação inicia-se em conformidade entre terceiro e o devedor, com a aprovação do credor. O consentimento expresso do credor institui condição de validez da ação (art. 299 – CC). Portanto, tal qual a delegação, a expromissão pode ser liberatória ou cumulativa.

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