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Normas para Desfazimento de Material na Administração Pública

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Aula 1 -
Junho/2011
Tópicos da Aula 1
• Decreto n. 99.658, de 30 de outubro de 
1990
• Instrução Normativa n. 205/SEDAP, de 08 
de abril de 1988
• Aplicabilidade das normas ao Setor 
Público Brasileiro – MCASP
Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União
STN/CCONT
DECRETO No 99.678, 
DE 08 DE NOVEMBRO 
DE 1990.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição
que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e
tendo em vista o disposto na Lei nº 8.028, de 12 de
abril de 1990, no Decreto-Lei nº 200, de 25 de
fevereiro de 1967, e no Decreto-Lei nº 2.300, de 21 de
novembro de 1986, Decreta:
Art. 1º O reaproveitamento, a movimentação e a
alienação de material, bem assim outras formas de
seu desfazimento, no âmbito da Administração Pública
Federal, são regulados pelas disposições deste
decreto.
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Art. 2º Este decreto não modifica as normas 
específicas de alienação e outras formas de 
desfazimento de material: 
I - dos Ministérios Militares e do Estado-
Maior das Forças Armadas; 
II - do Departamento da Receita Federal, 
referentes a bens legalmente apreendidos; 
III - dos órgãos com finalidades 
agropecuárias, industriais ou comerciais, no que 
respeita à venda de bens móveis, por eles 
produzidos ou comercializados. 
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Art. 3º Para fins deste decreto, considera-se: 
I - material - designação genérica de 
equipamentos, componentes, sobressalentes, 
acessórios, veículos em geral, matérias-primas e 
outros itens empregados ou passíveis de emprego 
nas atividades dos órgãos e entidades públicas 
federais, independente de qualquer fator; 
II - transferência - modalidade de 
movimentação de material, com troca de 
responsabilidade, de uma unidade organizacional 
para outra, dentro do mesmo órgão ou entidade; 
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
III - cessão - modalidade de movimentação de 
material do acervo, com transferência gratuita de 
posse e troca de responsabilidade, entre órgãos 
ou entidades da Administração Pública Federal 
direta, autárquica e fundacional do Poder 
Executivo ou entre estes e outros, integrantes de 
qualquer dos demais Poderes da União; 
IV - alienação - operação de transferência do 
direito de propriedade do material, mediante 
venda, permuta ou doação; 
V - outras formas de desfazimento - renúncia ao 
direito de propriedade do material, mediante 
inutilização ou abandono
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Parágrafo único. O material considerado genericamente inservível, 
para a repartição, órgão ou entidade que detém sua posse ou 
propriedade, deve ser classificado como: 
a) ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver 
sendo aproveitado; 
b) recuperável - quando sua recuperação for possível e orçar, no 
âmbito, a cinqüenta por cento de seu valor de mercado; 
c) antieconômico - quando sua manutenção for onerosa, ou seu 
rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste 
prematuro ou obsoletismo; 
d) irrecuperável - quando não mais puder ser utilizado para o fim a 
que se destina devido a perda de suas características ou em razão da 
inviabilidade econômica de sua recuperação.
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Art. 4º O material classificado como ocioso ou 
recuperável será cedido a outros órgãos que dele 
necessitem. 
1º A cessão será efetivada mediante Termo 
de Cessão, do qual constarão a indicação de 
transferência de carga patrimonial, da unidade 
cedente para a cessionária, e o valor de aquisição 
ou custo de produção. 
2º Quando envolver entidade autárquica, 
fundacional ou integrante dos Poderes Legislativo 
e Judiciário, a operação só poderá efetivar-se 
mediante doação. 
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Art. 7º Nos casos de alienação, a avaliação do 
material deverá ser feita de conformidade com os 
preços atualizados e praticados no mercado. 
Parágrafo único. Decorridos mais de sessenta dias 
da avaliação, o material deverá ter o seu valor 
automaticamente atualizado, tomando-se por 
base o fator de correção aplicável às 
demonstrações contábeis e considerando-se o 
período decorrido entre a avaliação e a conclusão 
do processo de alienação. 
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Art. 13. 0 resultado financeiro obtido por meio de 
alienação deverá ser recolhido aos cofres da União, da 
autarquia ou da fundação, observada a legislação 
pertinente. 
Art. 14. A permuta com particulares poderá ser 
realizada sem limitação de valor, desde que as avaliações 
dos lotes sejam coincidentes e haja interesse público. 
Parágrafo único. No interesse público, devidamente 
justificado pela autoridade competente, o material 
disponível a ser permutado poderá entrar como parte do 
pagamento de outro a ser adquirido, condição que deverá 
constar do edital de licitação ou do convite.
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Art. 15. A doação, presentes razões de interesse social, poderá ser efetuada 
pelos órgãos integrantes da Administração Pública Federal direta, pelas 
autarquias e fundações, após a avaliação de sua oportunidade e conveniência, 
relativamente à escolha de outra forma de alienação, podendo ocorrer, em 
favor dos órgãos e entidades a seguir indicados, quando se tratar de material: 
(Redação dada pelo Decreto nº 6.087, de 2007). I - ocioso ou recuperável, 
para outro órgão ou entidade da Administração Pública Federal direta, 
autárquica ou fundacional ou para outro órgão integrante de qualquer dos 
demais Poderes da União; (Redação dada pelo Decreto nº 6.087, de 2007).
II - antieconômico, para Estados e Municípios mais carentes, Distrito 
Federal, empresas públicas, sociedade de economia mista, instituições 
filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo Federal, e 
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público; (Redação dada pelo 
Decreto nº 6.087, de 2007).
III - irrecuperável, para instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade 
pública pelo Governo Federal, e as Organizações da Sociedade Civil de 
Interesse Público; (Redação dada pelo Decreto nº 6.087, de 2007).
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
IV - adquirido com recursos de convênio celebrado com Estado, Território, Distrito 
Federal ou Município e que, a critério do Ministro de Estado, do dirigente da 
autarquia ou fundação, seja necessário à continuação de programa governamental, 
após a extinção do convênio, para a respectiva entidade convenente; (Redação dada 
pelo Decreto nº 6.087, de 2007).
V - destinado à execução descentralizada de programa federal, aos órgãos e 
entidades da Administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios e aos consórcios intermunicipais, para exclusiva utilização 
pelo órgão ou entidade executora do programa, hipótese em que se poderá fazer o 
tombamento do bem diretamente no patrimônio do donatário, quando se tratar de 
material permanente, lavrando-se, em todos os casos, registro no processo 
administrativo competente. (Redação dada pelo Decreto nº 6.087, de 2007).
Parágrafo único. Os microcomputadores de mesa, monitores de vídeo, 
impressoras e demais equipamentos de informática, respectivo mobiliário, peças-
parte ou componentes, classificados como ociosos ou recuperáveis, poderão ser 
doados a instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo 
Federal, e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público que participem de 
projeto integrante do Programa de Inclusão Digital do Governo Federal. (Redação 
dada pelo Decreto nº 6.087, de 2007).
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Art. 16. Verificadaa impossibilidade ou a inconveniência da 
alienação de material classificado como irrecuperável, a 
autoridade competente determinará sua descarga patrimonial e 
sua inutilização ou abandono, após a retirada das partes 
economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão 
incorporados ao patrimônio. 
1º A inutilização consiste na destruição total ou parcial de 
material que ofereça ameaça vital para pessoas, risco de prejuízo 
ecológico ou inconvenientes, de qualquer natureza, para a 
Administração Pública Federal. 
2º A inutilização, sempre que necessário, será feita mediante 
audiência dos setores especializados, de forma a ter sua eficácia 
assegurada. 
3º Os símbolos nacionais, armas, munições e materiais 
pirotécnicos serão inutilizados em conformidade com a legislação 
específica. 
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Art. 17. São motivos para a inutilização de 
material, dentre outros: 
I - a sua contaminação por agentes 
patológicos, sem possibilidade de recuperação 
por assepsia; 
II - a sua infestação por insetos nocivos, com 
risco para outro material; 
III - a sua natureza tóxica ou venenosa; 
IV - a sua contaminação por radioatividade; 
V - o perigo irremovível de sua utilização 
fraudulenta por terceiros. 
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Art. 18. A inutilização e o abandono de material serão documentados
mediante Termos de Inutilização ou de Justificativa de Abandono, os 
quais integrarão o respectivo processo de desfazimento. 
Art. 19. As avaliações, classificação e formação de lotes, previstas 
neste decreto, bem assim os demais procedimentos que integram o 
processo de alienação de material, serão efetuados por comissão 
especial, instituída pela autoridade competente e composta de, no 
mínimo, três servidores integrantes do órgão ou entidade 
interessados. 
Art. 20. A Administração poderá, em casos especiais, contratar, por 
prazo determinado, serviço de empresa ou profissional especializado 
para assessorar a comissão especial quando se tratar de material de 
grande complexidade, vulto, valor estratégico ou cujo manuseio possa 
oferecer risco a pessoas, instalações ou ao meio ambiente. 
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Art. 21. O Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão, no exercício das suas 
competências definidas no inciso XVII do art. 27 
da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, poderá 
expedir instruções que se fizerem necessárias à 
aplicação deste Decreto. (Redação dada pelo 
Decreto nº 6.087, de 2007).
Art. 22. O disposto neste decreto aplica-se, no 
que couber, às empresas públicas, sociedades de 
economia mista e respectivas subsidiárias ou 
controladas. 
Decreto nº 99.678, de 8 de Novembro de 1990
Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União
STN/CCONT
INSTRUÇÃO 
NORMATIVA Nº 
205/SEDAP, DE 08 DE 
ABRIL DE 1988
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205/SEDAP, DE 08 DE ABRIL DE 1988
DO RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO
3. Recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é 
entregue ao órgão público no local previamente designado, não 
implicando em aceitação. Transfere apenas a responsabilidade 
pela guarda e conservação do material, do fornecedor ao órgão 
recebedor. Ocorrerá nos almoxarifados, salvo quando o mesmo 
não possa ou não deva ali ser estocado ou recebido, caso em 
que a entrega se fará nos locais designados. Qualquer que seja 
o local de recebimento, o registro de entrada do material será 
sempre no Almoxarifado.
3.1. O recebimento, rotineiramente, nos órgãos sistêmicos, 
decorrerá de:
a) compra;
b) cessão;
c) doação;
d) permuta;
e) transferência; ou
f) produção interna.
3.2. São considerados documentos hábeis para recebimento, em 
tais casos rotineiros:
a) Nota Fiscal, Fatura e Nota fiscal/Fatura;
b) Termo de Cessão/Doação ou Declaração exarada no processo 
relativo à Permuta;
c) Guia de Remessa de Material ou Nota de Transferência; ou
d) Guia de Produção.
6.Para fins desta I.N., considera-se:
a) carga - a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de 
material pelo seu consignatário;
b) descarga - a transferência desta responsabilidade.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205/SEDAP, DE 08 DE ABRIL DE 1988
6.3. Quando obtido através de doação, cessão ou permuta, o 
material será incluído em carga, à vista do respectivo termo ou 
processo.
6.5.1. O valor do bem produzido pelo órgão sistêmico será 
igual à soma dos custos estimados para matéria-prima, mão-
de-obra, desgaste de equipamentos, energia consumida na 
produção, etc.
6.6. Em princípio, não deverá ser feita descarga isolada das peças ou 
partes de material que, para efeito de carga tenham sido registradas com a 
unidade "jogo", "conjunto"., "coleção", mas sim providenciada a sua 
recuperação ou substituição por outras com as mesmas características, de 
modo que fique assegurada, satisfatoriamente, a reconstituição da 
mencionada unidade.
6.6.1. Na impossibilidade dessa recuperação ou substituição, deverá ser 
feita, no registro do instrumento de controle do material, a observação de 
que ficou incompleto(a) o(a) "jogo", "conjunto", "coleção" ; anotando-se as 
faltas e os documentos que as consignaram.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205/SEDAP, DE 08 DE ABRIL DE 1988
SANEAMENTO DE MATERIAL
7. Esta atividade visa a otimização física dos materiais em estoque 
ou em uso decorrente da simplificação de variedades, reutilização, 
recuperação e movimentação daqueles considerados ociosos ou 
recuperáveis, bem como a alienação dos antieconômicos e 
irrecuperáveis.
7.11.Nenhum equipamento ou material permanente poderá ser 
distribuído à unidade requisitante sem a respectiva carga, que se 
efetiva com o competente Termo de Responsabilidade, assinado 
pelo consignatário, ressalvados aqueles de pequeno valor 
econômico, que deverão ser relacionados (relação carga), 
consoante dispõe a I.N./SEDAP nº142/83.
7.13. Para efeito de identificação e inventário os equipamentos e 
materiais permanentes receberão números sequenciais de 
registro patrimonial.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205/SEDAP, DE 08 DE ABRIL DE 1988
7.13.1. O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao 
material, mediante gravação, fixação de plaqueta ou etiqueta 
apropriada.
7.13.2. Para o material bibliográfico, o número de registro 
patrimonial poderá ser aposto mediante carimbo.
7.13.3. Em caso de redistribuição de equipamento ou material 
permanente, o termo de responsabilidade deverá ser atualizado 
fazendo-se dele constar a nova localização, e seu estado de 
conservação e a assinatura do novo consignatário.
7.13.4. Nenhum equipamento ou material permanente poderá ser 
movimentado, ainda que, sob a responsabilidade do mesmo 
consignatário, sem prévia ciência do Departamento de 
Administração ou da unidade equivalente.
7.13.5. Todo equipamento ou material permanente somente poderá 
ser movimentado de uma unidade organizacional para outra, através 
do Departamento de Administração ou da unidade equivalente.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205/SEDAP, DE 08 DE ABRIL DE 1988
7.13.6. Compete ao Departamento de Administração ou unidade 
equivalente promover previamente o levantamento dos 
equipamentos e materiais permanentemente em uso junto aos seus 
consignatários, com a finalidade de constatar os aspectos 
quantitativos e qualitativos desses.
7.13.7. O consignatário, independentemente de levantamento, 
deverá comunicar ao Departamento de Administração ou unidade 
equivalente qualquer irregularidade de funcionamento ou 
danificação nos materiais sob sua responsabilidade.
7.13.8.O Departamento de Administração ou unidade equivalente 
providenciará a recuperação do material danificado sempre que 
verificara sua viabilidade econômica e oportunidade.
8.2.1. O material de pequeno valor econômico que tiver seu custo 
de controle evidentemente superior ao risco da perda poderá ser 
controlado através do simples relacionamento de material (relação 
carga), de acordo com o estabelecido no item 3 da I.N./DASP 
nº142/83.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205/SEDAP, DE 08 DE ABRIL DE 1988
8.2.2. O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for 
desconhecido será avaliado tomando como referência o valor de 
outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação 
e a preço de mercado.
9.3. A recuperação somente será considerada viável se a despesa 
envolvida com o bem móvel orçar no máximo a 50% (cinquenta por 
cento) do seu valor estimado no mercado; se considerado 
antieconômico ou irrecuperável, o material será alienado, de 
conformidade com o disposto na legislação vigente.
10.6. Não deverá ser objeto de sindicância, nos casos de extravio, 
etc.,o material de valor econômico, nos termos do subitem 3.1.1. da 
I.N./DASP nº 142/ 83.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205/SEDAP, DE 08 DE ABRIL DE 1988
11. A cessão consiste na movimentação de material do Acervo, com 
transferência de posse, gratuita, com troca de responsabilidade, de 
um órgão para outro, dentro do âmbito da Administração Federal 
Direta.
11.1. A Alienação consiste na operação que transfere o direito de 
propriedade do material mediante, venda, permuta ou doação.
11.2. Compete ao Departamento de Administração ou à unidade 
equivalente, sem prejuízo de outras orientações que possam advir 
do órgão central do Sistema de Serviços Gerais - SISG:
11.2.1. Colocar à disposição, para cessão, o material identificado 
como inativo nos almoxarifados e os outros bens móveis 
distribuídos, considerados ociosos.
11.2.2. Providenciar a alienação do material considerado 
antieconômico e irrecuperável.
14. As comissões especiais de que trata esta I.N., deverão ser constituídas 
de, no mínimo, três servidores do órgão ou entidade, e serão instituídas 
pelo Diretor do Departamento de Administração ou unidade equivalente e, 
no caso de impedimento desse, pela Autoridade Administrativa a que ele 
estiver subordinado.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205/SEDAP, DE 08 DE ABRIL DE 1988
Um material é considerado de consumo caso atenda 
um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
Critério da Durabilidade – Se em uso normal 
perde ou tem reduzidas as suas condições de 
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
Critério da Fragilidade – Se sua estrutura for 
quebradiça, 
deformável ou danificável, caracterizando sua 
irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou 
funcionalidade;
Critério da Perecibilidade – Se está sujeito a 
modificações (químicas ou físicas) ou se deteriora ou 
perde sua característica pelo uso normal;
MCASP – MANUAL SIAFI
Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União
STN/CCONT
Aplicabilidade das 
Normas ao Setor 
Público Brasileiro
Critério da Incorporabilidade – Se está 
destinado à incorporação a outro bem, e não pode 
ser retirado sem prejuízo das características físicas 
e funcionais do principal. Pode ser utilizado para a 
constituição de novos bens, melhoria ou adições 
complementares de bens em utilização (sendo 
classificado como 449030), ou para a 
reposição de peças para manutenção do seu uso 
normal que contenham a mesma configuração 
(sendo classificado como 339030);
Critério da Transformabilidade – Se foi 
adquirido para fim de transformação.
MCASP – MANUAL SIAFI
Observa-se que, embora um bem tenha sido adquirido 
como permanente, o seu controle patrimonial deverá 
ser feito baseado na relação custo-benefício desse 
controle. 
Nesse sentido, a Constituição Federal prevê o 
Princípio da Economicidade (art. 70), que se traduz na 
relação custo-benefício. Assim, os controles devem 
ser simplificados 
quando se apresentam como meramente formais ou 
cujo custo seja evidentemente superior ao risco.
MCASP – MANUAL SIAFI
Desse modo, se um material for adquirido como 
permanente e ficar comprovado que possui custo de 
controle superior ao seu benefício, deve ser 
controlado de forma simplificada, por meio de 
relação-carga, que mede apenas aspectos qualitativos 
e quantitativos, não havendo necessidade de controle 
por meio de número patrimonial. 
No entanto, esses bens deverão estar registrados 
contabilmente no patrimônio da entidade.
Da mesma forma, se um material de consumo for 
considerado como de uso duradouro, devido à 
durabilidade, quantidade utilizada ou valor relevante, 
também deverá ser controlado por meio de relação-
carga, e incorporado ao patrimônio da 
entidade.
MCASP – MANUAL SIAFI
A classificação orçamentária, o controle patrimonial e 
o reconhecimento do ativo seguem critérios distintos, 
devendo ser apreciados individualmente. A 
classificação orçamentária obedecerá aos parâmetros 
de distinção entre material permanente e de 
consumo. O controle patrimonial obedecerá ao 
princípio da racionalização do processo 
administrativo. Por sua vez, o reconhecimento do ativo 
compreende os bens e direitos que possam gerar 
benefícios econômicos ou potencial de serviço. 
MCASP – MANUAL SIAFI
a) Classificação de peças não Incorporáveis a Imóveis 
(despesas com materiais empregados em imóveis e 
que possam ser removidos ou recuperados, tais 
como: biombos, cortinas, divisórias removíveis, 
estrados, persianas, tapetes e afins):
Geralmente os itens elencados acima são considerados material 
permanente, mas não precisam ser tombados.
No caso de despesas realizadas em imóveis alugados, o ente 
deverá registrar como material permanente e proceder à baixa 
quando entregar o imóvel, se os mesmos encontrarem-se 
deteriorados, sem condições de uso
MCASP – MANUAL SIAFI
b) Classificação de despesa com aquisição de placa de memória 
para substituição em um computador com maior capacidade que a 
existente e a classificação da despesa com aquisição de uma 
leitora de CD para ser instalada num Computador sem Unidade 
Leitora de CD:
O Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações da Fundação 
Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras, FEA/USP 
(FIPECAFI), define os gastos de manutenção e reparos como os 
incorridos para manter ou recolocar os ativos em condições normais 
de uso, sem com isso aumentar sua capacidade de produção ou 
período de vida útil.
MCASP – MANUAL SIAFI
Portanto, a despesa orçamentária com a troca da placa de memória de 
um computador para outra de maior capacidade deve ser classificada 
na categoria econômica 4 –“despesa de capital”, no grupo de 
natureza de despesa 4 – “investimentos” e no elemento de despesa 
30 – “Material de Consumo”. Observe que se a troca ocorrer por outro 
processador de mesma capacidade, havendo apenas a manutenção 
regular do seu funcionamento, deve ser classificada na categoria 
econômica 3 – “despesa corrente”, no grupo da natureza da despesa 
3 – “outras despesas correntes” e no elemento de 
despesa 30 – “Material de Consumo”.
A inclusão da leitora de CD na unidade também deve ser 
classificada na categoria econômica 4 – despesa de capital, no 
grupo de natureza de despesa 4 –“investimentos” e no elemento 
de despesa 30 – “Material de Consumo”, pois se trata de adição 
complementar, ou seja, novo componente não registrado no ativo 
imobilizado.
MCASP – MANUAL SIAFI
c) Classificação de despesa com aquisição de 
material bibliográfico
Os livros e demais materiais bibliográficos apresentam 
características de material permanente (durabilidade superior a 
dois anos, não é quebradiço, não é perecível,não é incorporável 
a outro bem, não se destina a transformação). Porém, o art. 18 
da Lei nº 10.753/2003, considera os livros adquiridos para 
bibliotecas públicas como material de consumo. “Art. 18. Com a 
finalidade de controlar os bens patrimoniais das bibliotecas 
públicas, o livro não é considerado material permanente.”
MCASP – MANUAL SIAFI
Assim, as Bibliotecas Públicas devem efetuar o controle 
patrimonial dos seus livros, adquiridos como material de 
consumo de modo simplificado, via relação do material 
(relação-carga), e/ou verificação periódica da quantidade de itens 
requisitados, não sendo necessária a identificação do número do 
registro patrimonial.
As aquisições que não se destinarem às bibliotecas públicas 
deverão manter os procedimentos de aquisição e classificação 
na natureza de despesa 449052 – Material Permanente –
incorporando ao patrimônio. Portanto, devem ser registradas em 
conta de Ativo Imobilizado.
MCASP – MANUAL SIAFI
e) Classificação de despesa com aquisição de pen-drive, canetas 
ópticas, token e similares.
A aquisição será classificada como material de consumo, na 
natureza da despesa 339030, tendo em vista que são abarcadas 
pelo critério da fragilidade. Os bens serão controlados como 
materiais de uso duradouro, por simples relação-carga, com 
verificação periódica das quantidades de itens requisitados, 
devendo ser considerado o princípio da racionalização do 
processo administrativo para a instituição pública, 
ou seja, o custo do controle não pode exceder os benefícios que 
dele decorram.
MCASP – MANUAL SIAFI
Aula 2 -
Junho/2011
Tópicos da Aula 2
• Base Legal
• A macrofunção 02.03.30 – amortização, 
depreciação e exaustão
• Diretrizes de normas internacionais e 
brasileiras: depreciação, amortização e 
exaustão
• A macrofunção 02.03.30 – reavaliação e 
redução a valor recuperável
• Diretrizes de normas internacionais e 
brasileiras: reavaliação e redução a valor 
recuperável
Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União
STN/CCONT
Base Legal
BASE LEGAL - VISÃO PATRIMONIAL NA LEI 4.320/1964
“Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma
a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o
conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos
custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços
gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e
financeiros.”
“Art. 89 - A contabilidade evidenciará os fatos ligados à
administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.”
“Art. 100 - As alterações da situação líquida patrimonial, que
abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as
variações independentes dessa execução e as superveniências e
insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta
patrimonial.”
“Art. 104 - A Demonstração das Variações Patrimoniais
evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes
ou independentes da execução orçamentária, e indicará o
resultado patrimonial do exercício.”
BASE LEGAL - O REGIME DE COMPETÊNCIA NA LRF
 “Art. 50 – Além de obedecer às demais normas de contabilidade
pública, a escrituração das contas públicas observará as
seguintes:
..........
 II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas
segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter
complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de
caixa;”
 “Artigo 18, 2º - A despesa total com pessoal será apurada
somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze
imediatamente anteriores, adotando-se o regime de
competência.”
 Artigo 4º - (o AMF/LDO) conterá
 “III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos
três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos
obtidos com a alienação de ativos;”
;
Conceito: ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de
informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas
contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público.
(item. 3)
Objetivo: fornecer informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de
natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da
entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada
de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a
instrumentalização do controle social (item. 4).
Objeto: Patrimônio Público (item. 5).
BASE LEGAL - NBC TSP 16.1 - CONCEITUAÇÃO, OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO
Entidades do Setor Público: qualquer pessoa física ou jurídica, de direito
público ou privado, com autonomia patrimonial, sujeita a controle, quando
realizar atividade que tenha finalidade pública.
1. Aprovar o Manual SIAFI-MSF, nas formas on-line, já disponível
através da transação CONMANMF, e
impressa, com previsão de disponibilização também por multimídia;
2. Estabelecer que as instruções normativas e normas de execução
editadas no âmbito da STN integrem a estrutura do Manual, em capítulos
próprios, visando manter a unidade do Sistema, devendo ser observadas
pelos gestores da Administração Pública Federal;
3. .................................................................................................................
4. Atribuir à Coordenação-Geral de Contabilidade - CCONT, a
coordenação e execução do processo de atualização permanente do
Manual, contando com o suporte da Coordenação-Geral de Sistemas de
Informática COSIS, na definição de procedimentos relacionados com a
informática e da Coordenação-Geral de Normas e Avaliação da
Execução da Despesa - CONED, no tocante à coordenação de
elaboração das normas relativas às atividades de execução orçamentária
e financeira e de sua compatibilização à estrutura do Manual SIAFI;
BASE LEGAL – MACROFUNÇÃO SIAFI 02.03.30 REAVALIAÇÃO, REDUÇÃO A VALOR 
RECUPERÁVEL, DEPREC.,AMORT. E EXAUSTÃO NA ADM. DIRETA DA UNIÃO, AUTARQ. E FUND.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 05, DE 06 DE NOVEMBRO DE 1996
DOU de 7.11.96
Regime Orçamentário x Regime Contábil
Regime Orçamentário
Pertencem ao exercício financeiro:
As receitas (orçamentárias) nele arrecadadas
As despesas (orçamentárias) nele legalmente empenhadas
Regime Patrimonial
 As receitas (Variações Patrimoniais Aumentativas) e as despesas
(Variações Patrimoniais Diminutivas) devem ser incluídas na
apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre
simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente
de recebimento ou pagamento.
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União
STN/CCONT
A macrofunção 
02.03.30 –
amortização, 
depreciação e 
exaustão
Valor depreciável, amortizável e exaurível é o valor original de um ativo deduzido do
seu valor residual, quando possível ou necessária a sua determinação.
Valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança,
obter por um ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados
para sua alienação.
Valor líquido contábil é o valor do bem registrado na contabilidade, em uma
determinada data, deduzido da correspondente depreciação, amortização ou
exaustão acumulada.
Depreciação é a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por
uso, ação da natureza ou obsolescência.
Amortização é a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e
quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente
limitado.
Exaustão é a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos minerais,
florestais e outros recursos naturais esgotáveis.PRINCIPAIS CONCEITOS
Vida útil econômica é o período de tempo definido ou estimado tecnicamente,
durante o qual se espera obter fluxos de benefícios futuros de um ativo.
Vida útil é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo ou o
número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera
obter pela utilização do ativo.
Unidade Contábil é a entidade organizacional que possui patrimônio próprio.
Ajustes de Exercícios Anteriores são considerados os decorrentes de omissões e
erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanças de critérios
contábeis, devendo ser reconhecido à conta do patrimônio líquido e evidenciado em
notas explicativas.
Mercado ativo é um mercado onde todas as seguintes condições existem:
(a) os itens transacionados no mercado são homogêneos;
(b) vendedores e compradores com disposição para negociar são encontrados a
qualquer momento para efetuar a transação; e
(c) os preços estão disponíveis para o público.
PRINCIPAIS CONCEITOS
ITEM CONCEITO VALOR
VALOR BRUTO CONTÁBIL VALOR SEM DEDUÇÃO 10.000,00
VALOR RESIDUAL VALOR NO FIM DA VIDA ÚTIL 
ECONÔMICA
1.000,00
VALOR DEPRECIÁVEL, 
AMORTIZÁVEL E EXAURÍVEL
VALOR BRUTO DEDUZIDO DO VALOR 
RESIDUAL
9.000,00
VALOR DA DEPRECIAÇÃO, 
AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
ACUMULADA (1 ANO)
VALOR DA REDUÇÃO 1.800,00
VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL VALOR BRUTO DEDUZIDO DA 
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E 
EXAUSTÃO
8.200,00
VIDA ÚTIL 
ECONÔMICA
PERÍODO DO TEMPO QUE SE ESPERA GERAR 
FLUXO DE BENEFÍCOS FUTUROS
COMPUTADOR = 
5 ANOS
EXEMPLIFICANDO OS CONCEITOS
INSTITUTOS
ASPECTOS
DEPRECIAÇÃO AMORTIZAÇÃO EXAUSTÃO
CARACTERÍSTICA Redução de valor
ELEMENTO 
PATRIMONIAL
Bens tangíveis Direitos de 
propriedade; bens 
intangíveis
Recursos naturais 
esgotáveis
CAUSA DA 
REDUÇÃO DO 
VALOR
Uso, ação da 
natureza ou 
obsolescência
Existência ou 
exercício de duração 
limitada; prazo legal 
ou contratualmente 
limitado
Exploração
EXEMPLO VEÍCULO SOFTWARE RECURSOS 
MINERAIS
CONCEITO DE DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
BENS DE NATUREZA 
CULTURAL, DE 
INTERESSE HISTÓRICO E 
INTEGRADOS EM 
COLEÇÕES
BENS DE USO COMUM 
ARTIFICIAIS COM VIDA 
ÚTIL INDETERMINADA
ANIMAIS DESTINADOS À 
EXPOSIÇÃO E 
PRESERVAÇÃO
TERRENOS RURAIS E 
URBANOS
NÃO SOFREM 
DEPRECIAÇÃO
QUEM NÃO SOFRE DEPRECIAÇÃO
Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União
STN/CCONT
Diretrizes de normas 
internacionais e 
brasileiras –
depreciação, 
amortização e 
exaustão
Depreciação
Para efetuar-se a depreciação é necessário que a base 
monetária inicial seja confiável, ou seja, o valor registrado deve 
espelhar o valor justo.
A manutenção adequada desses ativos não interfere na 
aplicação da depreciação.
A apuração da depreciação deve ser feita:
-Mensalmente
-A partir do momento em que o item do ativo se tornar 
disponível para uso, ou seja, quando está no local e em 
condição de funcionamento na forma pretendida pela 
administração.
Depreciação
Depreciação
Se o método de depreciação for o de unidades produzidas, a 
variação patrimonial diminutiva de depreciação pode ser zero 
enquanto não houver produção.
A depreciação cessa quando o ativo é baixado ou no término 
do seu período de vida (Valor Contábil = Valor Residual). 
Entretanto, não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é 
retirado de uso. 
A partir desse momento, o bem somente poderá ser 
depreciado se houver uma reavaliação, acompanhada de uma 
análise técnica que defina o seu tempo de vida útil restante. 
Depreciação
Depreciação - TVU
A estimativa da vida útil econômica do item do ativo é definida 
conforme alguns fatores:
-desgaste físico, pelo uso ou não;
-geração de benefícios futuros;
-limites legais e contratuais sobre o uso
-exploração do ativo;
-obsolescência tecnológica.
Alguns itens do ativo não deverão ser depreciados:
-Terrenos
-Bens de natureza cultural.
Depreciação – vida útil
Depreciação - TVU
Ao realizar a estimativa do tempo de vida útil de um 
determinado ativo, deve-se verificar:
-O tempo pelo qual o ativo manterá a sua capacidade para 
gerar benefícios futuros para o ente. 
-Os aspectos técnicos referentes ao desgaste físico e a 
obsolescência do bem. Por exemplo, a utilização 
ininterrupta do bem pode abreviar a sua vida útil.
-Limitação temporal por lei e contrato ao uso do bem.
-A política de gestão de ativos da entidade (alienação de 
ativos após um período determinado).
-Experiência da entidade com ativos semelhantes. 
Depreciação – vida útil
Depreciação
É possível que determinados bens sejam depreciados a taxas 
diferentes, devendo também essa particularidade ser 
evidenciada em notas explicativas.
Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados 
separadamente, mesmo quando sejam adquiridos 
conjuntamente. 
Deve ser depreciado separadamente cada componente de um 
item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao 
custo total do item.
Quando os benefícios econômicos futuros ou potenciais de 
serviços incorporados no ativo são absorvidos para a produção 
de outros ativos, a depreciação faz parte do custo de outro 
ativo, devendo ser incluída no seu valor contábil.
Depreciação – métodos e taxas
Métodos de Depreciação
Não é exigido que todos os bens sejam avaliados pelo mesmo 
método. 
Dentre os métodos, destaca-se o da linha reta (ou cotas 
constantes), o da soma dos dígitos e o de unidades 
produzidas.
Depreciação – métodos e taxas
Depreciação
O cálculo do valor a depreciar deve ser identificado 
individualmente, item a item.
No caso dos imóveis, somente a parcela correspondente a 
construção deve ser depreciada, não se depreciando o terreno.
Bens que entrem em condições de uso no decorrer do mês:
-A depreciação inicia-se no mês seguinte à colocação do bem 
em condições de uso, não havendo para os bens da entidade, 
depreciação em fração menor que um mês.
-A taxa de depreciação do mês pode ser ajustada pro-rata em 
relação a quantidade de dias corridos a partir da data que o 
bem se tornou disponível para uso. Nesse caso, um bem 
disponível no dia 5, será depreciado em uma função de 26/30 
da taxa de depreciação mensal. 
Depreciação 
Depreciação
Caso o bem a ser depreciado já tenha sido usado 
anteriormente à sua posse pela Administração Pública, pode-
se estabelecer como novo prazo de vida útil para o bem:
-Metade do tempo de vida útil dessa classe de bens;
-Resultado de uma avaliação técnica que defina o tempo de 
vida útil pelo qual o bem ainda poderá gerar benefícios para 
o ente; e
-Restante do tempo de vida útil do bem, levando em 
consideração a primeira instalação desse bem.
Depreciação
Amortização – Vida Útil
A entidade deve classificar a vida útil do ativo intangível em:
-Definida - Avaliar também a duração e o volume de produção 
ou outros fatores semelhantes que formam essa vida útil.
-Indefinida - A análise de todos os fatores relevantes, não 
existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo 
deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos, ou fornecer 
serviços para a entidade. O termo “indefinida” não significa 
“infinita”.
Amortização – vida útil
Amortização – Vida Útil
Fatores para determinação da vida útil
-Utilização prevista pela entidade;
-Os ciclos de vida típicos dos produtos do ativo e as 
estimativas de vida útil de ativos semelhantes, utilizados de 
maneira semelhante;
-obsolescência técnica, tecnológica, comercial ou de outro tipo;
-a estabilidade dosetor em que o ativo opera e as mudanças 
na demanda de mercado para produtos ou serviços gerados 
pelo ativo;
-o nível dos gastos de manutenção requerido para obter os 
benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais do ativo 
e a capacidade de intenção da entidade para atingir tal nível;
-o período de controle sobre o ativo e os limites legais ou 
contratuais para a sua utilização;
-se a vida útil do ativo depende da vida útil de outros ativos da 
entidade.
Amortização – vida útil
Amortização de Ativo intangível com
TVU definida
Iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível 
para uso.
Cessa na data em que o ativo é classificado como mantido 
para venda, quando estiver totalmente amortizado ou na data 
em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
A amortização para cada período deve ser reconhecida no 
resultado, contra uma conta retificadora do ativo. A 
amortização pode fazer parte do custo de outro ativo, devendo 
ser incluída no seu valor contábil. 
Amortização – intangível com vida útil definida
Amortização de Ativo intangível com
TVU definida
O valor residual de ativo intangível com vida útil definida é 
zero, exceto quando:
-haja compromisso de terceiro para comprar o ativo ao final da 
sua vida útil; ou
-exista mercado ativo para ele e o valor residual possa ser 
determinado em relação a esse mercado; e seja provável que 
esse mercado continuará a existir ao final da vida útil do ativo.
O período e o método de amortização de ativo intangível com 
vida útil definida devem ser revisados pelo menos ao final de 
cada exercício.
Amortização – intangível com vida útil definida
Amortização de ativo com TVU
indefinida
O ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser 
amortizado. 
Deve-se utilizar a RVR sempre que existam indícios de que 
ativo intangível pode ter perdido valor.
A vida útil de um ativo intangível que não é amortizado deve 
ser revisada periodicamente para determinar se eventos e 
circunstâncias continuam a consubstanciar a avaliação de vida 
útil indefinida.
Amortização – intangível com vida útil definida
Exaustão
Bens explorados através da extração ou aproveitamento 
mineral ou florestal estarão sujeitos à exaustão, ao invés da 
depreciação.
A exaustão permitirá ao ente que o custo do ativo seja 
distribuído durante o período de extração/aproveitamento. 
É necessário que haja uma análise técnica da capacidade de 
extração/aproveitamento do ativo em questão, pois a exaustão 
se dará proporcionalmente à quantidade produzida pelo ativo.
Todas as operações realizadas referentes a capacidade de 
extração/aproveitamento, bem como os relativos a 
extração/aproveitamento realizado em cada período devem 
estar bem documentadas, de forma a embasar 
adequadamente o registro contábil.
Exaustão
Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União
STN/CCONT
A macrofunção 
02.03.30 – conceitos 
iniciais – reavaliação e 
redução ao valor 
recuperável
A MACROFUNÇÃO 02.03.30
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
MACROFUNÇÃO 02.03.30
Administração Direta
Autarquias
Empresas Públicas
Sociedades de Economia Mista
Fundações Públicas
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
Administração Direta
Autarquias
Empresas Públicas
Sociedades de Economia Mista
Fundações Públicas
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
LEI 6404/NORMATIVOS FISCAIS
Administração Direta
Autarquias
Empresas Públicas
Sociedades de Economia Mista
Fundações Públicas
QUEM?
MARCO
APLICAÇÃO DA MACROFUNÇÃO 02.03.30
QUANDO?
...2009
Qual era o 
critério?
- Valor histórico
- Valor irrisório
2010...
Critérios adequados de 
avaliação de ativos.
- Depreciação, amortização e exaustão
- Teste de recuperabilidade
Avaliação é a atribuição de um valor monetário a itens do ativo ou passivo cuja
obtenção decorreu de julgamento fundado em consenso entre as partes e que
traduza, com razoabilidade, o processo de evidenciação dos atos e fatos da
Administração.
Mensuração é o ato de constatação de valor monetário para itens do ativo ou
passivo, expresso no processo de evidenciação dos atos e fatos da administração,
revelado mediante a aplicação de procedimentos técnicos suportados em análises
tanto qualitativas quanto quantitativas.
Valor de aquisição é a soma do preço de compra de um bem com os gastos
suportados direta ou indiretamente para colocá-lo em condição de uso.
Valor de mercado ou valor justo é o valor pelo qual pode ser intercambiado um
ativo ou cancelado um passivo, conhecedoras do negócio e independentes entre si,
com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que
caracterizem uma transação compulsória.
Valor da reavaliação ou da redução do ativo a valor recuperável é a diferença
entre o valor líquido contábil do bem e o valor de mercado ou de consenso, com
base em laudo técnico.
PRINCIPAIS CONCEITOS
Valor recuperável é o valor de venda de um ativo menos o custo para a sua alienação
(preço líquido de venda), ou o valor que a entidade do setor público espera recuperar
pelo uso futuro desse ativo nas suas operações, estimado com base nos fluxos de caixa
futuros trazidos a valor presente por meio de taxa de desconto (valor em uso), o que for
maior.
Reavaliação é a adoção do valor de mercado ou do valor de consenso entre as partes
para os bens do ativo, quando estes forem superiores ao valor líquido contábil. Na
impossibilidade de se estabelecer o valor de mercado, o valor do ativo permanente pode
ser definido com base em parâmetros de referência, que considerem características,
circunstâncias e localizações assemelhadas.
Redução a valor recuperável (impairment) é o ajuste ao valor de mercado ou de
consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for inferior ao valor líquido
contábil. É o reconhecimento de uma perda dos benefícios econômicos futuros ou
potenciais de serviço de um ativo, adicional e acima do reconhecimento sistemático das
perdas de benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviço que se efetua
normalmente.
Valor bruto contábil é o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada
data, sem a dedução da correspondente depreciação, amortização ou exaustão
acumulada.
PRINCIPAIS CONCEITOS
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL
DEPRECIAÇÃO. 
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL
PROVISÃO PARA PERDA.
PRINCIPAIS CONCEITOS
............................................................................................................................................
Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União
STN/CCONT
Diretrizes de normas 
internacionais e 
brasileiras –
reavaliação e redução 
ao valor recuperável
75
Reavaliação
Se um item do ativo imobilizado for reavaliado, é necessário 
que todo o classe/grupo de contas do ativo imobilizado à qual 
pertence esse ativo seja reavaliado. 
Caso ocorram casos de reavaliação e de redução ao valor 
recuperável no mesmo grupo de contas, devem ser realizados 
lançamentos distintos para cada caso.
Os valores detalhados referentes a cada bem devem ser 
encontrados no sistema patrimonial do ente.
Reavaliação – ativo imobilizado
Reavaliação
Na reavaliação de bens, a estimativa do valor justo pode ser 
realizada utilizando-se o valor de reposição do bem 
devidamente depreciado. Formas de estimar:
- Compra de um bem com as mesmas características e o 
mesmo estado físico do bem objeto da reavaliação.
- Custo de construção de um ativo semelhante com similar 
potencial de serviço.
Reavaliação
Reavaliação
Exemplos de fontes de informações para a avaliação do valor 
de um bem: valor do metroquadrado do imóvel em 
determinada região, ou a tabela FIPE no caso dos veículos.
Caso seja impossível estabelecer o valor de mercado do ativo, 
pode-se defini-lo com base em parâmetros de referência que 
considerem bens com características, circunstâncias e 
localizações assemelhadas. 
Reavaliação
Reavaliação de intangíveis
O método de reavaliação não permite:
-a reavaliação de ativos intangíveis que não tenham sido 
previamente reconhecidos como ativos;
-o reconhecimento inicial de ativos intangíveis a valores 
diferentes do custo.
Caso um ativo intangível em uma classe de ativos intangíveis 
não possa ser reavaliado porque não existe mercado ativo 
para ele, este somente pode ser mensurado pelo custo menos 
a amortização acumulada e a perda por irrecuperabilidade.
Reavaliação de intangíveis
Redução ao valor recuperável
A execução de um teste de imparidade não deve considerar 
como parâmetro único o valor de mercado, mas também o 
valor em uso do ativo.
Redução ao valor recuperável pode ser entendida como uma 
perda dos futuros benefícios econômicos ou do potencial de 
serviços de um ativo, além da depreciação. 
A aplicação da perda por irrecuperabilidade pode indicar que a 
vida útil remanescente, o método de depreciação 
(amortização) ou o valor residual do ativo necessitem ser 
revisados.
Redução ao valor recuperável
Redução ao valor recuperável
Fatores a considerar para indicar de que um ativo possa ter 
sofrido perda por irrecuperabilidade:
A - Fontes externas de informação
-Cessação total ou parcial das demandas ou necessidade 
dos serviços fornecidos pelo bem.
-Para os casos em que haja um mercado ativo e o bem não 
puder mais ser utilizado, o valor de mercado desse bem 
caiu significativamente, mais do que seria esperado pela 
passagem do tempo ou uso normal.
-Mudanças significativas, de longo prazo, com efeito 
adverso para a entidade ocorreram ou estão para ocorrer 
no ambiente tecnológico, legal ou de política de governo no 
qual a entidade opera.
Redução ao valor recuperável
Redução ao valor recuperável
Fatores a considerar para indicar de que um ativo possa ter 
sofrido perda por irrecuperabilidade:
B - Fontes internas de informação
-Evidência de danos físicos no ativo.
-Mudanças significativas de longo prazo, com efeito 
adverso sobre a entidade, que ocorrem durante o período, 
ou que devem ocorrer em futuro próximo, na medida ou 
maneira em que um ativo é ou será usado. 
-Evidência disponível que indique que o desempenho dos 
serviços de um ativo é ou será pior do que o esperado. 
Redução ao valor recuperável
Redução ao valor recuperável
O preço de mercado mais adequado é normalmente o preço 
atual de cotação.
E se o preço atual não estiver disponível ?????
Verificar a existência de uma transação recente cujo preço 
possa oferecer uma base a partir da qual se estimam o valor 
justo menos os custos de alienação (deduzir as despesas de 
venda, exceto as que já foram reconhecidas como passivo).
Redução ao valor recuperável
Redução ao valor recuperável
Quando o valor estimado da perda for maior do que o valor
contábil do ativo ao qual se relaciona, a entidade pode ter que 
reconhecer um passivo.
Depois do reconhecimento de uma perda por 
irrecuperabilidade, a VPD de depreciação, amortização ou 
exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para 
alocar o valor contábil revisado do ativo.
Redução ao valor recuperável
Reversão da Redução ao valor
recuperável
Na data de encerramento das demonstrações contábeis deve-
se avaliar se há alguma indicação, com base nas fontes 
externas e internas de informação, de que uma perda por 
irrecuperabilidade reconhecida em anos anteriores deva ser 
reduzida ou eliminada. 
O aumento do valor contábil de um ativo atribuível à reversão 
de perda por irrecuperabilidade não deve exceder o valor 
contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação ou 
amortização), caso nenhuma perda por irrecuperabilidade 
tivesse sido reconhecida em anos anteriores. 
A reversão da perda por irrecuperabilidade de um ativo deve 
ser reconhecida diretamente no resultado.
Reversão da Redução ao valor recuperável
Reversão da Redução ao valor
recuperável
A entidade deve identificar a mudança nas estimativas que 
causou o aumento no valor de serviço recuperável:
-se o valor de serviço recuperável foi baseado no valor em 
uso, uma mudança na estimativa dos componentes do valor 
em uso;
-se o valor de serviço recuperável foi baseado no valor justo 
menos os custos de alienação, uma mudança na estimativa 
dos componentes do valor justo menos os custos de 
alienação. 
Depois que a reversão da perda por irrecuperabilidade é 
reconhecida, a VPD de depreciação ou amortização para o 
ativo deve ser ajustada.
Reversão da Redução ao valor recuperável
Redução ao valor recuperável
A entidade deve evidenciar as seguintes informações para 
cada perda por irrecuperabilidade ou reversão reconhecida 
durante o período:
-Os eventos e as circunstâncias que levaram ao 
reconhecimento ou reversão da perda por irrecuperabilidade;
-O valor da perda por irrecuperabilidade reconhecida ou 
revertida;
-A natureza do ativo;
-O segmento ao qual o ativo pertence;
-Se o valor recuperável do ativo é seu valor justo (e sua fonte 
de referência) menos os custos de alienação ou seu valor em 
uso;
Redução ao valor recuperável
Reavaliação e Redução ao Valor
Recuperável
Relatório de avaliação da comissão de servidores ou laudo 
técnico conterá:
a) documentação com a descrição detalhada referente a cada 
bem que esteja sendo avaliado;
b) a identificação contábil do bem;
c) quais foram os critérios utilizados para avaliação do bem e 
sua respectiva fundamentação;
d) vida útil remanescente do bem, para que sejam 
estabelecidos os critérios de depreciação, a amortização ou a 
exaustão; 
e) data de avaliação; e
f) a identificação do responsável pela reavaliação.
Reavaliação e Redução ao valor recuperável
Relatório Mensal de Bens (RMB)
O relatório mensal de bens (RMB) deverá levar em 
consideração as reavaliações, ajustes a valor recuperável, 
depreciação, amortização e exaustão acumulada. A título de 
sugestão, é apresentado o seguinte modelo nas normas 
internacionais:
DESCRIÇ. 
DO BEM
VALOR DE 
ENTRADA REAVALIAÇ.
AJUSTE A 
VALOR 
RECUPERÁVEL
VALOR 
ATUAL
VALOR 
DEPRECIÁV
EL
DEPREC. DO MÊS 
CORRENTE
DEPRECIAÇÃO, 
AMORTIZAÇÃO OU 
EXAUSTÃO ACUMULADA
VALOR 
LÍQUIDO 
CONTÁBIL
Relatório Mensal de Bens
Aula 3 -
Junho/2011
Tópicos da Aula 3
• Ativo: 
– imobilizado, 
– intangível 
– diferido
• A macrofunção 02.03.30 – período de 
transição
Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União
STN/CCONT
Ativo: imobilizado, 
intangível e diferido
ASPECTOS ATIVO
CARACTERÍSTICAS BENS E DIREITOS
TEMPORAL PRESENTE
FATO GERADOR PASSADO
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
GERA BENEFÍCIOS 
PRESENTES OU FUTUROS
Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos
para a entidade;
CONCEITUAÇÃO - O QUE É UM ATIVO
CONCEITUAÇÃO - O QUE É ATIVO?
Ter um imóvel 
Ter a intenção de 
comprar um imóvel
Fazer um 
empréstimo
Ter a intenção de 
pedir um 
empréstimo
Ter o direito de usar 
uma marca
Adquirir uma marca
Ter a posse de um 
carro (arrendamento 
financeiro)
Ter a propriedade de 
um carro
Ter um disquete
Ter um estoque de 
disquetes para 
revenda
94
ATIVO IMOBILIZADO
94
ImobilizadoPROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS
O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais
ou complementares, é reconhecido inicialmente com
base no valor de aquisição, produção ou construção.
Quando os elementos do ativo imobilizado tiverem
vida útil econômica limitada, ficam sujeitos a
depreciação, amortização ou exaustão sistemática
durante esse período, sem prejuízo das exceções
expressamente consignadas.
ativos do imobilizado obtidos a título gratuito
O critério de avaliação dos ativos do imobilizado obtidos a título gratuito e a eventual 
impossibilidade de sua mensuração devem ser evidenciados em notas explicativas.
Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo imobilizado 
devem ser incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de 
geração de benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços. Qualquer 
outro gasto que não gere benefícios futuros deve ser reconhecido como despesa do 
período em que seja incorrido.
CUSTOS DO ATIVO IMOBILIZADO 
CUSTOS ADMINISTRATIVOS NÃO PARTICIPAM DO CUSTO DO IMOBILIZADO.
COMPOSIÇÃO DO VALOR DE AQUISIÇÃO
Preço da 
Compra 
Custo Total
Custo do 
Imobilizado
Valor negociado
Impostos
Custos Diretos
Outros Custos
Em condições 
de uso
O reconhecimento dos custos no valor contábil do ativo imobilizado CESSA quando
o item está NO LOCAL e CONDIÇÕES OPERACIONAIS pretendidas pela
administração..
98
ATIVO INTANGÍVEL
98
CONCEITOS
Ativo Intangível
É um ativo não monetário, sem substância física,
identificável, controlado pela entidade e gerador de
benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais.
Caso estas características não sejam atendidas?
O gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna
dever ser reconhecido como variação patrimonial
diminutiva.
Aplica-se a ativo intangível tais como
gastos com propaganda, marcas,
patentes, treinamento, início das
operações (pré-operacionais) e
atividades de pesquisa e
desenvolvimento.
APLICAÇÃO
PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAR UM ATIVO INTANGÍVEL
Um ativo intangível satisfaz o critério de identificação 
quando:
a) For separável, ou seja, puder ser separado da entidade e
vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado,
individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo
relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou
b) Resultar de compromissos obrigatórios (incluindo direitos
contratuais ou outros direitos legais), independentemente de tais
direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de
outros direitos e obrigações.
IMPORTANTE!
O controle da entidade sobre os eventuais benefícios econômicos
futuros ou serviços potenciais gerados pelo pessoal
especializado e pelo treinamento é insuficiente para que se
enquadrem na definição de ativo intangível, bem como o talento
gerencial ou técnico específico, a não ser que esteja protegido
por direitos legais.
PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAR UM ATIVO INTANGÍVEL
RECONHECIMENTO DO ATIVO INTANGÍVEL
O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado
internamente não deve ser reconhecido como ativo.
A
definição
de ativo
intangível;
e
Para o reconhecimento a entidade deve atender:
Os critérios de reconhecimento, ou seja,
quando:
I. for provável que os benefícios
econômicos futuros esperados e
serviço potencial atribuíveis ao
ativo serão gerados em favor da
entidade; e
II. o custo ou valor justo do ativo
possa ser mensurado com
segurança.
RECONHECIMENTO DO ATIVO INTANGÍVEL
Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis 
deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo intangível? 
Avaliar qual elemento é mais significativo.
Ativo imobilizado
• Software de uma
máquina-ferramenta
controlada por
computador que não
funciona sem esse
software específico é
parte integrante do
referido equipamento.
Ativo intangível
• Quando o software não
é parte integrante do
respectivo hardware
RECONHECIMENTO INICIAL
Três formas:
Geração 
Interna
Aquisição por meio 
de transação sem 
contraprestação
Aquisição 
Separada
RECONHECIMENTO INICIAL - Aquisição Separada
O custo de ativo intangível adquirido separadamente 
inclui:
RECONHECIMENTO INICIAL - Aquisição Separada
Não fazem parte do custo de ativo intangível :
Exemplificativo:
I. Gastos incorridos na introdução de novo produto ou
serviço (incluindo propaganda e atividades
promocionais);
II. Gastos da transferência das atividades para novo local
(incluindo custos de treinamento); e
III. Gastos administrativos e outros indiretos.
Custos no valor contábil de ativo intangível cessa quando esse ativo
está nas condições operacionais pretendidas pela administração.
RECONHECIMENTO INICIAL – Geração Interna
Classificação:
Gerados 
Internamente
Fase de 
Pesquisa
Fase de 
desenvolvimento
Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de
desenvolvimento de projeto interno de criação de ativo intangível, o
gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na fase
de pesquisa.
RECONHECIMENTO INICIAL – Geração Interna – Fase de pesquisa
Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser
reconhecido.
Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como variação
patrimonial diminutiva quando incorridos.
Exemplo de atividades de pesquisa:
a) Busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos,
processos, sistemas ou serviços; e
b) Formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas
possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos,
sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.
RECONHEC. INICIAL – Geração Interna – Fase de desenvolvimento
Reconhecido somente se a entidade puder
demonstrar todos os aspectos a seguir:
a) Viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de
forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda;
b) Intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou
vendê-lo;
c) Capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
d) Demonstrar a existência de mercado para os produtos do
ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso
este se destine ao uso interno, a sua utilidade;
RECONHEC. INICIAL – Geração Interna – Fase de desenvolvimento
Marcas, listas de usuários de um serviço, direitos sobre folha de
pagamento e outros itens de natureza similar, gerados internamente,
não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.
.
Reconhecido somente se a entidade puder demonstrar:
e) Disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos
adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo
intangível; e
f) capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo
intangível durante seu desenvolvimento.
Exemplos de atividades em desenvolvimento:
a) Projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou
pré-utilização
b) Custos relacionados à websites e desenvolvimento de softwares.
Custo de ativo intangível gerado internamente
Os gastos subsequentes de projeto de pesquisa e
desenvolvimento em andamento, adquiridos
separadamente e reconhecidos como ativo intangível,
devem ser reconhecidos da seguinte forma:
a) Gastos de pesquisa – VPD quando incorridos;
b) Gastos de desenvolvimento que não atendem aos critérios de
reconhecimento como ativo intangível como VPD quando incorridos;
c) Gastos de desenvolvimento que atendem aos critérios de
reconhecimento, adicionados ao valor contábil do projeto de
pesquisa ou desenvolvimento em andamento adquirido.
113
ATIVO DIFERIDO
113
CONCEITOS
Ativo Diferido
De forma análoga ao disposto na Lei das S/A, as unidades gestoras que 
são regidaspela 4.320/64 que possuíam saldos em 31 de dezembro de 
2008 no Ativo Diferido, que pela sua natureza, não puderem ser alocados a 
outro subgrupo de
contas, poderá permanecer sob esta classificação até a sua completa 
amortização, sujeita a análise de sua recuperação a fim de que sejam 
registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão 
de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou 
quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para 
recuperação desse valor ou revisados e ajustados os critérios utilizados 
para determinação da vida útil
econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e 
amortização.
CONCEITOS
Ativo Diferido
Conforme informado no artigo 299-A da Lei n 6.404/76, o saldo
existente no ativo diferido, que, pela sua natureza, não puder 
ser reclassificado para outro subgrupo de contas, poderá 
permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa 
amortização. Dessa forma, a amortização do ativo diferido dar-
se-á por meio de nota de lançamento, evento 54.0.001. No
preenchimento da NL, o gestor informará na classificação 2 a 
conta do extinto ativo diferido (143X00000) que está sendo 
objeto de amortização.
Na mesma linha, as Normas Internacionais de Contabilidade determinam as 
seguintes regras para os gastos, antes classificados no Ativo Diferido:
- As despesas pré-operacionais que ficavam no ativo diferido, mas que se 
referem à colocação das máquinas e equipamentos em condições de 
funcionamento e semelhantes devem ser incorporados ao custo desses 
ativos imobilizados e os que se referem a despesas pré-operacionais com 
treinamento de pessoal
administrativo, de vendas e outros gastos congêneres no Ativo Intangível.. 
Com relação aos gastos com software e programas que tem vida própria, 
independente do imobilizado, devem ser classificados no intangível e os 
software e programas que integram os equipamentos e tem sua existência 
vinculada a esses ativos devem incorporar o custo do imobilizado.
APLICAÇÃO
QUANTIFICAÇÃO E EXISTÊNCIA DO ATIVO 
- Valor de 
Aquisição
- Reavaliação
- Adições e 
Melhorias
Aumentam 
o VALOR 
DO ATIVO
- Depreciação, 
Amortização e 
Exaustão
- Redução ao 
Valor 
Recuperável
- Outras 
Perdas, 
Desfazimentos 
e Sinistros
Diminuem 
o VALOR 
DO ATIVO
Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União
STN/CCONT
A macrofunção 
02.03.30 – período de 
transição
QUAL O VALOR DE CADA BEM ATUALMENTE?
Ano: 2001 Valor: R$ 100.000,00
Ano: 1980 Valor: R$ 200,00
Ano: 2008 Valor: R$ 1,00
Ano: Variados 
Valor: Onde estão os bens?
Ano: 2009 Valor: R$ 300,00
Ano: 1980 Valor: R$ 0,01
Ano: 1995 Valor: R$ 3200,00
BENS ADQUIRIDOS EM 2010?
Ano: 2010 Valor: R$ 1100,00
Ano: 2010 Valor: R$ 55.000,00
Ano: 2010 Valor: R$ 70.000,00
Ano: 2010 Valor: R$ 200.000,00
Ano: 2010 Valor: R$ 5.000,00
Base monetária confiável
Critério de avaliação de ativos
PERÍODO DE TRANSIÇÃO
GERA
PERÍODO DE TRANSIÇÃO
Valor 
histórico
Base 
monetária 
confiável
Aquisições Realizadas em 
Exercícios Anteriores
Identificação e 
caracterização
Teste de 
recuperabilidade e 
registro
Complexo: demanda
tempo, tecnologia e
recursos humanos
MARCO
O INÍCIO DO PROCESSO DE DEPRECIAÇÃO
VALOR CONTÁBIL REGISTRADO REPRESENTA A REAL SITUAÇÃO 
PATRIMONIAL
- BEM QUE NÃO SOFREU PERDA DE 
VALOR
- BEM ADQUIRIDO NO CORRENTE 
EXERCÍCIO
PERÍODO DE TRANSIÇÃO
QUAL SERÁ O ESFORÇO DA UNIDADE?
PERÍODO DE TRANSIÇÃO
SISTEMA DE 
CONTROLE 
PATRIMONIAL
QUANTIDADE 
DE BENS
RECURSO 
HUMANORELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO
REPRESENTATIVIDADE
PERÍODO DE TRANSIÇÃO
BENS ADQUIRIDOS 
NO EXERCÍCIO 
CORRENTE
BENS 
RELEVANTES
QUANTIDADE DO 
MESMO BEM
ORDEM DOS BENS PARA INÍCIO DA DEPRECIAÇÃO
ITENS NÃO DEPRECIÁVEIS
CONTA CONTÁBIL SALDO EM 2009
1.4.2.1.2.84.00 ESTOQUES A DISTRIBUIR EM ARMAZENS DE TERC. 11.906.861,68
1.4.2.1.2.85.00 CORRECAO MONETARIA DA DIFERENCA IPC/BTNF 61.404.499,08
1.4.2.1.2.86.00 BENS MOVEIS EM RECUPERACAO 129.522.612,31
1.4.2.1.2.87.00 MATERIAL DE USO DURADOURO 235.103.047,56
1.4.2.1.2.88.00 CM ESPECIAL - LEI 8200/91 E DEC.332/91 - 202.753.245,81
1.4.2.1.2.89.00 EQUIP.SOB.DE MAQ.MOTOR.DE NAVIOS DA ESQUADRA 5.880.320,12
1.4.2.1.2.90.00 BENS EM PROCESSO DE LOCALIZACAO 10.389.776,31
1.4.2.1.2.91.00 BENS MOVEIS A ALIENAR 65.787.039,86
1.4.2.1.2.92.00 BENS MOVEIS EM ALMOXARIFADO 1.744.513.555,51
1.4.2.1.2.93.00 BENS EM PODER DE OUTRA UNIDADE OU TERCEIROS 1.636.239.442,96
1.4.2.1.2.94.00 BENS MOVEIS EM TRANSITO 135.388.755,83
1.4.2.1.2.95.00 IMPORTACOES EM ANDAMENTO - BENS MOVEIS 1.471.815.745,44
1.4.2.1.2.96.00 ADIANTAMENTOS PARA INVERSOES EM BENS MOVEIS 535.274.381,87
1.4.2.1.2.97.00 BENS MOVEIS EM ELABORACAO 388.979.523,12
1.4.2.1.2.98.00 BENS MOVEIS A CLASSIFICAR 22.548.699,51
1.4.2.1.2.99.00 OUTROS BENS MOVEIS 22.871.366,64
TOTAL 6.680.378.873,61
TOTAL DO GRUPO 1.4.2.1.2.00.00 36.260.825.441,25
PERCENTUAL DOS ITENS NÃO DEPRECIÁVEIS 18,42%
Contas Contábeis Não Depreciáveis
SOMATÓRIO DOS ITENS COM CRONOGRAMA ESTABELECIDO ATÉ O EXERCÍCIO DE 2013
CONTA CONTÁBIL SALDO EM 2009
1.4.2.1.2.02.00 AERONAVES 5.594.220.022,92
1.4.2.1.2.20.00 EMBARCACOES 193.265.224,51
1.4.2.1.2.35.00 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTOS DE DADOS 6.273.062.441,96
1.4.2.1.2.52.00 VEICULOS DE TRACAO MECANICA 2.828.341.694,53
1.4.2.1.2.06.00 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNI 1.241.692.347,31
1.4.2.1.2.28.00 MAQUINAS E EQUIPAM. DE NATUREZA 707.462.098,73
1.4.2.1.2.08.00 APAR.,EQUIP.E UTENS.MED.,ODONT.,LA 2.458.889.717,56
1.4.2.1.2.42.00 MOBILIARIO EM GERAL 2.164.381.878,06
TOTAL 21.461.315.425,58
TOTAL DO GRUPO 1.4.2.1.2.00.00 QUE É DEPRECIÁVEL 29.580.446.567,64
PERCENTUAL DOS ITENS INCLUÍDOS NO 
CRONOGRAMA
72,55%
Contas Contábeis Depreciáveis - Cronograma
PERÍODO DE TRANSIÇÃO – Cronograma de Implantação
PERÍODO DE TRANSIÇÃO – Cronograma de implantação
Bloco A - Em 
2010
Os bens 
adquiridos em 
2010
Bloco B – Em 
2011
Os bens 
adquiridos em 
2011
Os bens do 
Bloco A + 
14212.02.00+ 
14212.20.00+ 
14212.35.00+ 
14212.52.00
Bloco C – Em 
2012
Os bens 
adquiridos em 
2012
Os bens do 
Bloco B + 
14212.06.00+ 
14212.28.00
Bloco D – Em 
2013
Os bens 
adquiridos em 
2013
Os bens do 
Bloco C + 
14212.08.00+ 
14212.42.00
Bloco E – A 
partir de 2014
Os bens 
adquiridos em 
2014
Os bens do 
Bloco D
(Os demais 
grupos são 
discricionários)
31/12/2010
PERÍODO DE TRANSIÇÃO – Conformidade Contábil
As unidades gestoras setoriais de contabilidade avaliarão o fiel
cumprimento da macrofunção 02.03.30, por ocasião da
conformidade contábil, para que a contabilidade demonstre a
adequada situação patrimonial dos órgãos e entidades, em
cumprimento ao artigo 14 da lei nº 10.180, de 2001.
A análise da adequada aplicação da depreciação, amortização
e exaustão consistirá na verificação:
- dos registros mensais,
- da evolução dos registros mensais e
- na comparação desses registros com os respectivos saldos
do ativo imobilizado e intangível.
CONFORMIDADE CONTÁBIL
31/12/2010
PERÍODO DE TRANSIÇÃO
Va l o r h i s t ó r i c o
Va l o r s i m b ó l i c o / i r r i s ó r i o
31/12/2011 31/12/2012
2011 2012 2013
31/12/2013
2014
Bens adquiridos/incorporados antes de 2010
Redução ao Valor Recuperável
Reavaliação
Ajuste de Exercício Anterior (PL)
Resultado de vários exercícios
Rompimento de critério contábil
Valor significativo
DEPRECIAÇÃO
-LANÇAMENTO EM CONTAS DE RESULTADO
- DIMINUI CADA RESULTADO DO EXERCÍCIO
Esquema
Período de transição -síntese
Aula 4 -
Junho/2011
Tópicos da Aula 4
• Efeitos do novo critério sobre as demonstrações 
contábeis
• Procedimentos contábeis:
– Avaliação e mensuração
– Vida útil 
– Aspectos temporais
– Métodos de depreciação, exaustão e amortização 
uniformes 
– Reavaliação
– Redução ao valor recuperável
– Notas explicativas nas demonstrações contábeis
• Exercícios com relatórios
DEPRECIAÇÃO, 
AMORTIZAÇÃO E 
EXAUSTÃO
REFLEXO 
PATRIMONIAL
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES 
PATRIMONIAIS
VARIAÇÃO
ATIVA 
VARIAÇÃO PASSIVA
Decréscimo Patrimonial
Depreciação
Resultado Patrimonial
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Imobilizado
(Depreciação acumulada)
Patrimônio Líquido
EFEITOS NAS DEMONSTRAÇÕES
ESTRUTURA DA DVP
VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
Receitas Correntes Despesas Correntes
Receitas de Capital Despesas de Capital
INTERFERÊNCIAS ATIVAS INTERFERÊNCIAS PASSIVAS
Cota Recebida Cota Condedida
Repasse Recebido Repasse Concedido
Sub-Repasse Recebido Sub-Repasse Concedido
MUTAÇÕES ATIVAS MUTAÇÕES PASSIVAS
Aquisição de Bens e Direitos Alienação de Bens e Direitos
Amortização da Dívida Passiva Operações de Crédito - Dívidas Passivas
RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS
Receitas dos Órgãos que estão fora do Orçam. Despesas dos Órgãos que estão fora do Orçam.
INTERFERÊNCIAS ATIVAS INTERFERÊNCIAS PASSIVAS
Transferências Financeiras p/ Atender RP Transferências Financeiras p/ Atender RP
Transferências de Bens e Valores Recebidos Transferências de Bens e Valores Concedidos
ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS
Incorporações de Bens e Direitos Desincorporações de Bens e Direitos
Desincorporações de Passivos Incorporações de Passivos
RESULTADO PATRIMONIAL RESULTADO PATRIMONIAL
Déficit Superávit
TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO
Disponível Restos a Pagar
Caixa Processados
Bancos Conta Movimento Não Processados
Aplicações Financeiras Retenções de Terceiros
Créditos em Circulação Previdência Social
Salário-Família Imposto de Renda Retido
Salário-Maternidade Consignações Diversas
Auxília-Natalidade
PASSIVO NÃO FINANCEIRO (PERM.)
ATIVO NÃO FINANCEIRO Circulante (menos o financeiro)
Circulante (menos o financeiro) Provisões
Adiantamentos Concedidos Operações de Crédito Internas
Estoques de Material de Consumo Exigível a Longo Prazo
Realizável a longo prazo Operações de Crédito Internas
Dívida Ativa Operações de Crédito Externas
Empréstimos Concedidos
Ativo Permanente PASSIVO REAL (PF + PNF)
Bens Imóveis
Bens Móveis PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio
ATIVO REAL (AF + ANF) Resultado Acumulado
ATIVO COMPENSADO PASSIVO COMPENSADO
Responsabilidades por Tit., Valores e Bens Tit., Valores s/Responsabilidade
Garantias de Valores Valores em Garantia
Direitos e Obrigações Conveniadas Direitos e Obrigações Conveniadas
Direitos e Obrigações Contratuais Direitos e Obrigações Contratuais
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO
BALANÇO PATRIMONIAL
AVALIAÇÃO MENSURAÇÃO
Valor monetário 
decorrentes de 
julgamento 
fundamentado em 
consenso entre as 
partes.
Valor monetário 
decorrente da 
aplicação de 
procedimentos 
técnicos suportados 
em análises 
qualitativas e 
quantitativas.
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO
VALOR JUSTO – MENSURAÇÃO E AVALIAÇÃO
Quantidade/Qualidade 
ou Consenso
Valor de Intercâmbio
Valor Justo 
ou de 
Mercado
Mensuração
Avaliação
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - VIDA ÚTIL
- Depreciação é 
REDUÇÃO do valor 
por USO
• Diminuição da 
VIDA ÚTIL 
(Sacrifício/desgaste 
do bem).
- Momento do 
fenômeno
• Alocação no tempo 
da perda da VIDA 
ÚTIL (Princípio da 
Competência).
- Quantificação do 
fenômeno
• Tabela de VIDA 
ÚTIL e método de 
cálculo.
A manutenção e reparação mantém a condição de uso, mas não evita a
DEPRECIAÇÃO e não aumenta a VIDA ÚTIL.
A VIDA ÚTIL determinável ou indeterminável é da NATUREZA de cada
bem.
VIDA ÚTIL ECONÔMICA
OBSOLESCÊNCIA 
TECNOLÓGICA
DESGASTE 
FÍSICO PELO 
USO OU NÃO
GERAÇÃO 
DE 
BENEFÍCIOS 
FUTUROS
FATORES PARA ESTIMAR VIDA ÚTIL ECONÔMICA DO ATIVO
LIMITES 
LEGAIS OU 
CONTRATUAIS
NORMA OU LAUDO TÉCNICO ESPECÍFICO
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - VIDA ÚTIL 
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - VIDA ÚTIL 
MELHORIAS E ADIÇÕES COMPLEMENTARES PODEM ALTERAR A VIDA ÚTIL.
VIDA ÚTIL
ECONÔMICA
APENAS UMA 
VIDA ÚTIL 
ECONÔMICA
REAVALIAÇÃO 
NÃO 
AUMENTA A 
VIDA ÚTIL 
ECONÔMICA
É O 
ELEMENTO 
TEMPORAL 
DO VALOR 
RESIDUAL
HÁ USO APÓS 
O FINAL DA 
VIDA ÚTIL 
ECONÔMICA
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - TABELA DE VIDA ÚTIL ECONÔMICA PADRÃO
Conta Título
Vida útil 
econômica 
(anos) Valor residual
14212.02.00 AERONAVES - -
14212.04.00 APARELHOS DE MEDICAO E ORIENTACAO 15 10%
14212.06.00 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICACAO 10 20%
14212.08.00 APAR.,EQUIP.E UTENS.MED.,ODONT.,LABOR.E HOSP. 15 20%
14212.10.00 APARELHOS E EQUIP. P/ESPORTES E DIVERSOES 10 10%
14212.12.00 APARELHOS E UTENSILIOS DOMESTICOS 10 10%
14212.13.00 ARMAZENS ESTRUTURAIS - COBERTURAS DE LONA 10 10%
14212.14.00 ARMAMENTOS 20 15%
14212.16.00 BANDEIRAS, FLAMULAS E INSIGNIAS - -
14212.18.00 COLECOES E MATERIAIS BIBLIOGRAFICOS 10 0%
14212.19.00 DISCOTECAS E FILMOTECAS 5 10%
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - TABELA DE VIDA ÚTIL PADRÃO
Conta Título
Vida útil 
econômica 
(anos) Valor residual
14212.20.00 EMBARCACOES - -
14212.22.00 EQUIPAMENTOS DE MANOBRAS E PATRULHAMENTO 20 10%
14212.24.00 EQUIPAMENTO DE PROTECAO, SEGURANCA E SOCORRO 10 10%
14212.26.00 INSTRUMENTOS MUSICAIS E ARTISTICOS 20 10%
14212.28.00 MAQUINAS E EQUIPAM. DE NATUREZA INDUSTRIAL 20 10%
14212.30.00 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGETICOS 10 10%
14212.32.00 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS GRAFICOS 15 10%
14212.33.00 EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO E FOTO 10 10%
14212.34.00 MAQUINAS, UTENSILIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS 10 10%
14212.35.00 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTOS DE DADOS 5 10%
14212.36.00 MAQUINAS, INSTALACOES E UTENS. DE ESCRITORIO 10 10%
14212.38.00 MAQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSILIOS DE OFICINA 10 10%
14212.39.00 EQUIPAMENTOS HIDRAULICOS E ELETRICOS 10 10%
14212.40.00 MAQ.EQUIP.UTENSILIOS AGRI/AGROP.E RODOVIARIOS 10 10%
14212.42.00 MOBILIARIO EM GERAL 10 10%
Conta Título
Vida útil 
econômica 
(anos) Valor residual
14212.44.00 OBRAS DE ARTE E PECAS PARA EXPOSICAO - -
14212.46.00 SEMOVENTES E EQUIPAMENTOS DE MONTARIA 10 10%
14212.48.00 VEICULOS DIVERSOS 15 10%
14212.49.00 EQUIPAMENTOS E MATERIAL SIGILOSO E RESERVADO 10 10%
14212.50.00 VEICULOS FERROVIARIOS 30 10%
14212.51.00 PECAS NAO INCORPORAVEIS A IMOVEIS 10 10%
14212.52.00 VEICULOS DE TRACAO MECANICA 15 10%
14212.53.00 CARROS DE COMBATE 30 10%
14212.54.00 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSORIOS AERONAUTICOS 30 10%
14212.56.00 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACES.DE PROTECAO AO VOO 30 10%
14212.57.00 ACESSORIOS PARA AUTOMOVEIS 5 10%
14212.58.00 EQUIPAMENTOS DE MERGULHO E SALVAMENTO 15 10%
14212.60.00 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSORIOS MARITIMOS 15 10%
14212.83.00 EQUIPAMENTOS E SISTEMA DE PROT.VIG. AMBIENTAL 10 10%
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - TABELA DE VIDA ÚTIL PADRÃO
ASPECTO TEMPORAL DA DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
• MENSALMENTEAPURAÇÃO e REGISTRO
• AO FINAL DE CADA EXERCÍCIO
REVISÃO DA VIDA ÚTIL E 
DO VALOR RESIDUAL
• ESTIVER EM CONDIÇÕES DE USO
ÍNICIO
• RETIRADA PERMANENTE DE OPERAÇÃO
• VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL IGUAL AO 
VALOR RESIDUAL
**FIM
** A RETIRADA

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