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Resumo Conflito e Equilibrio

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Conflito​ ​e​ ​Teorias​ ​de​ ​Equilíbrio​ ​ou​ ​Consistência  
  
 
Conflito   
  
Como se sabe, o estudo do conflito já é feito há muito tempo, sendo                           
denominado conflito quando há, de forma concomitante, duas ou mais                   
tendências de respostas que são incompatíveis entre si. O estudo do conflito                       
tem origem nas reflexões sobre o comportamento anormal e não adaptativo,                     
por exemplo, na neurose e psicose. Além disso, o conflito não trata de                         
situações​ ​coletivas. 
 
O​ ​conflito​ ​se ​ ​inicia​ ​quando:  
● Há duas ou mais metas incompatíveis, ou seja, quando os                   
incentivos são excludentes em sua conquista, não dá para ter os                     
dois;  
● A meta pode ser alcançada (valor positivo), mas para tal, corre-se o                       
risco de punição (valor negativo), e daí surge o conflito entre o valor                         
positivo​ ​e​ ​o​ ​valor​ ​negativo.  
○ No primeiro caso, a resposta de aproximação a um objetivo é                     
incompatível com a aproximação ao outro, e no segundo caso                   
a​ ​aproximação​ ​é​ ​incompatível​ ​com ​ ​a​ ​evitação.  
  
O conflito é gerador de tensão, que geralmente é desagradável e tem                       
efeito​ ​sobre​ ​o​ ​comportamento, ​ ​como:​ ​vacilação,​ ​hesitação​ ​e​ ​fadiga.   
Normalmente, acabamos por fugir de nossos conflitos, em vez de                   
resolvê-los. Isso acontece porque aprendemos comportamentos que fogem               
dos conflitos e, assim, diminuímos a tensão, passando a, quando der,                     
continuar a utilizar essa forma aprendida para evitar eventuais situações de                     
conflito.  
  
São​ ​identificados​ ​quatro​ ​situações​ ​de​ ​conflito,​ ​sendo​ ​eles: 
 
1) aproximação-aproximação: 
a) o sujeito precisa se posicionar diante de duas situações                 
agradáveis; 
b) conflito​ ​mais ​ ​fácil​ ​de​ ​ser​ ​resolvido; 
c) Ex: tenho que escolher se continuo no emprego que acabei de                     
ganhar um aumento no salário ou se faço uma viagem de                     
intercâmbio. 
2) evitação-evitação: 
a) duas ​ ​alternativas​ ​ruins; 
b) grau​ ​de​ ​resolução​ ​do​ ​conflito:​ ​moderado; 
c) Ex: estudar uma matéria muito difícil, ou não estudar e ficar                     
sem​ ​assistir ​ ​série. 
3) conflito​ ​aproximação-evitação: 
 
 
 
a) tem​ ​um​ ​aspecto​ ​bom​ ​e​ ​um​ ​aspecto​ ​ruim; 
b) grau​ ​de​ ​resolução​ ​do​ ​conflito:​ ​difícil; 
c) Ex:​ ​ir​ ​morar​ ​sozinha,​ ​mas​ ​ter ​ ​que​ ​fazer​ ​as​ ​tarefas​ ​domésticas. 
4) conflito​ ​duplo​ ​aproximação-evitação: 
a) a aproximação de qualquer um dos objetos implica na perda do                     
outro; 
b) grau​ ​de​ ​resolução​ ​do​ ​conflito:​ ​ ;dif ícil +  
c) Ex: Escolher entre trabalhar ou estudar, se escolher trabalhar,                 
ela irá ter renda, mas não irá se qualificar; se escolher estudar,                       
ela​ ​não​ ​vai​ ​ter​ ​renda,​ ​mas​ ​eventualmente​ ​estará​ ​qualificada. 
  
  
  
Equilíbrio​ ​ou​ ​Consistência 
  
Diferente do conflito, o estudo da consistência é mais recente , e                    950≈ 1    
seu ​ ​começo​ ​é​ ​graças​ ​a​ ​psicologia​ ​social. 
Embora a Psicologia da Gestalt não tenha contribuído muito para os                     
estudos motivacionais, tampouco tenha falado mais que o necessário sobre                   
impulso, incentivo e reforço, foi muito importante para as teorias de                     
equilíbrio e consistência. Um psicólogo gestaltista a estudar motivação e a                     
contribuir com a teoria do equilíbrio foi Kurt Lewin, que deu ênfase às                         
tensões no campo oriundas de intenções ou necessidades psicológicas, e                   
forças​ ​para​ ​resolver​ ​a​ ​tensão​ ​(assim,​ ​restaurando​ ​o​ ​equilíbrio). 
Essa teoria é baseada na necessidade humana de estabelecer um                   
estado​ ​de​ ​consonância ​ ​(coerência)​ ​entre​ ​as​ ​cognições​ ​humanas.   
  
  
Teoria​ ​da​ ​dissonância​ ​cognitiva  
  
 
A teoria da dissonância cognitiva consiste no desequilíbrio de crenças,                   
quanto ideias e valores, o que torna uma situação desconfortável, e virando                       
uma propriedade motivacional (uma vez que uma das propriedades é a                     
homeostasia,​ ​ou​ ​seja,​ ​o​ ​equilíbrio). 
A pessoa diz crer em algo, mas não o faz. Ex: ser a favor da                             
preservação do meio ambiente, mas usar carro que em nada contribui para                       
o​ ​ambiente. 
Dissonância​ ​->​ ​desequilíbrio. 
Consonância​ ​-> ​ ​equilíbrio. 
Crenças ​ ​incompatíveis:​ ​ex:​ ​amar ​ ​e​ ​bater,​ ​religião​ ​e​ ​aborto. 
 
➔ Condições para haver dissonância: as crenças devem ser relevantes,                 
ou ​ ​seja,​ ​relacionadas,​ ​e ​ ​serem​ ​importantes.  
➔ Magnitude da dissonância: intensidade da dissonância, quando ela               
acaba​ ​virando​ ​uma​ ​motivação. 
 
 
➔ Reduzir a dissonância: alteração de algumas cognições existentes;               
distorção perceptual; mudança de opinião em relação a uma                 
determinada crença a fim de reduzir a proporção de elementos                   
dissonantes.

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