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ARTIGO ORIGINAL
Importância do treinamento da propriocepção e do controle motor na reabilitação 
após lesões músculo-esqueléticas
The importance of training the proprioception and motor control in rehabilitation 
following musculoskeletal injuries
Gustavo Leporace 1,2, Leonardo Metsavaht 1, Maria Matilde de Mello Sposito 1,3
1 Instituto Brasil de Tecnologias da Saúde, Rio de Janeiro.
2 Laboratório de Biomecânica e Comportamento Motor, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
3 Instituto de Medicina Física e Reabilitação – Centro de Reabilitação Umarizal, Hospital das Clínicas, Universidade de São Paulo.
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA
Instituto Brasil de Tecnologias da Saúde
Rua Visconde de Pirajá, 407 - 3º Andar - Sala 307
Ipanema
Rio de Janeiro - RJ
Cep 224100-03
E-mail: gustavo.leporace@brasilsaude.org.br
Recebido em 09 de Abril de 2009, aceito em 13 de Abril de 2009.
RESUMO
A propriocepção e o controle muscular possuem um papel funda-
mental na estabilidade articular dinâmica. Após lesões ortopédicas 
algumas características sensório-motoras são alteradas e devem ser 
focadas em programas de reabilitação, para que haja sucesso no 
retorno às atividades realizadas previamente a lesão. Desta forma, 
devem ser realizados exercícios proprioceptivos específicos desde 
início do período pós operatório ou após a fase aguda de lesões 
tratadas conservadoramente, com o objetivo de melhorar a acui-
dade proprioceptiva e a resposta muscular antecipatória e reativa, 
restabelecendo a estabilidade articular dinâmica. Neste artigo abor-
daremos o conceito original de propriocepção, a contribuição para 
a manutenção da estabilidade articular dinâmica, a influência da 
lesão na acuidade proprioceptiva e o treinamento da propriocepção 
e do controle neuromuscular.
PALAVRAS-CHAVE 
Propriocepção, Atividade Motora, Sistema Musculosquelético/
lesões, Reabilitação
ABSTRACT
Proprioception and muscular control play a fundamental role in dy-
namic joint stability. After orthopedic injuries, some motor-sensory 
characteristics are effected and must be focused on in rehabilitation 
programs in order to successfully return to pre-injury activities. 
Certain specific proprioceptive exercises should be initiated im-
mediately after surgery, or after the proper treatment of the acute 
phase of injuries in order to improve the proprioceptive acuity and 
the anticipatory and reactive muscular response, reestablishing dy-
namic joint stability. In this article we focus on the original concept 
of proprioception, its contribution to the maintenance of dynamic 
joint stability, the influence of injuries on the proprioceptive acuity, 
proprioceptive and neuromuscular control training.
KEYWORDS
Proprioception, Motor Activity, Musculoskeletal System/injuries, 
Rehabilitation
127
ACTA FISIATR 2009; 16(3): 126-131
Leporace G, Metsavaht L, Sposito MMM.
Importância do treinamento da propriocepção e do controle motor na reabilitação após lesões músculo-esqueléticas
INTRODUÇÃO
Apesar do termo “propriocepção” ter sido descrito inicialmente 
em 1906, por Sherrington, e ser amplamente utilizada no âmbito da 
reabilitação, observa-se entre os profissionais uma falta de conhe-
cimento no que tange ao seu conceito, embasamento fisiológico, 
importância para manutenção da estabilidade articular, influência 
da lesão e as técnicas de prescrição de exercícios.
A propriocepção predomina como um dos termos mais mal em-
pregados dentre os componentes do sistema sensório-motor. É incor-
retamente empregado como sinônimo de sentido de posição articular, 
sensação somática, equilíbrio e estabilidade articular dinâmica.1
Originalmente Sherrington a descreveu para referenciar as 
informações aferentes oriundas dos “proprioceptores”, localizados 
no “campo proprioceptivo”. Propunha que esta contribui para a 
regulação da postura global (equilíbrio postural), postura segmen-
tar (estabilidade articular), assim como para diversas sensações 
periféricas conscientes, denominada “sensações musculares” 
(“muscle senses”).2 Este autor ainda descreveu 4 submodalidades 
de sensações musculares: postura; movimento passivo; movimento 
ativo; e resistência ao movimento. Estas submodalidades corres-
pondem hoje ao termo sentido de posição articular, cinestesia e 
sentido de resistência.3
Atualmente propriocepção é definida como o conjunto de in-
formações aferentes oriundas das articulações, músculos, tendões 
e outros tecidos projetados para o sistema nervoso central (SNC) 
para processamento, influenciando as respostas reflexas e o controle 
motor voluntário. A propriocepção contribui para o controle postura, 
estabilidade articular e diversas sensações conscientes.4 É extrema-
mente importante a compreensão de que a propriocepção limita-se 
somente a aquisição do estímulo mecânico e sua transdução em 
estímulos neurais, não possuindo influência com o processamento 
no SNC e na resposta motora.4
A propriocepção faz parte de um sistema denominado sistema 
somato-sensório. Este engloba todas as informações mecânicas, 
originadas pelos mecanorreceptores, dolorosas, originadas pelos 
nocirreceptores e térmicas, originadas pelos termorreceptores.5
As informações proprioceptivas são oriundas dos receptores 
musculares e tendíneos, denominados fuso muscular e órgão ten-
dinoso de Golgi, e receptores localizados nos ligamentos, cápsula 
articular, meniscos e tecidos cutâneos.
Contribuição da propriocepção para a mantenção 
da estabilidade articular dinâmica
Estabilidade articular dinâmica é definida como a capacidade 
de resistir a uma perturbação ou prontamente retomar a postura 
adequada após perturbações.6
É determinada pela interação de diversos fatores, como o cons-
trangimento passivo causado pelos ligamentos e outras estruturas 
articulares, a geometria articular, a fricção entre as superfícies 
cartilaginosas e pelas cargas mecânicas geradas por forças com-
pressivas, como a gravidade e a atividade muscular.7
Os testes de frouxidão ligamentar, muito utilizados na prática 
clínica para mensurar a estabilidade articular, como o Lachman, 
Gaveta Anterior, Teste de Apreensão Anterior no Ombro, avaliam 
somente a estabilidade mecânica, também denominada de passiva. 
No entanto, existem evidências demonstrando a falta de relação 
entre a estabilidade mecânica e a estabilidade funcional, esta últi-
ma sendo determinada principalmente pela ação dos músculos ao 
redor da articulação.8
Estudos demonstraram que mesmo após a reconstrução 
do ligamento cruzado anterior alguns pacientes continuaram 
a apresentar episódios de falseio no joelho, caracterizando 
instabilidade funcional, apesar da restauração da estabilidade 
mecânica,9,10 ratificando a importância da musculatura na esta-
bilidade articular dinâmica.
As informações proprioceptivas gerada pelos mecanorreceptores 
são levadas pelas vias aferentes até o SNC, aonde serão processadas 
e programadas novas formas de ativação muscular para estabilizar 
as articulações.5 A ativação inconsciente dos estabilizadores di-
nâmicos, que ocorre em preparação e em resposta ao movimento 
articular é denominada controle neuromuscular.11
A ativação muscular em resposta à sobrecarga articular é me-
diada pelo mecanismo de “feedback”. Diversas formas de reflexo 
estão relacionadas com a resposta muscular a alguma alteração 
na homeostase do sistema. Um reflexo bastante estudado é o 
denominado reflexo de proteção ligamento muscular.11 Segundo 
estes autores, ligamentos de determinadas articulações também 
servem com órgãos sensoriais dinâmicos, gerando indiretamente 
estímulos para o início da atividade muscular sinérgica, além de 
sua função passiva de limitar o movimento articular. Por exemplo, 
quando se aplicam altas forças anteriores à tíbia, o ligamento 
cruzado anterior (LCA) é alongado de maneira que seus recep-
tores geram um estímuloque resulta em contração dos músculos 
posteriores de coxa, que irão atuar na prevenção do deslocamento 
anterior excessivo da tíbia.11 A presença deste reflexo em outras 
articulações, como a coluna e o ombro, já foram demonstradas 
em alguns estudos.12,13
Outro meio proposto de estabilização articular é em relação 
à co-contração de músculos antagonistas em uma articulação.14
É descrita na literatura uma relação direta entre o nível de co-
contração muscular e rigidez dinâmica15 e propõe-se que o nível 
de co-contração entre músculos antagonistas é um dos principais 
fatores para a manutenção da estabilidade articular dinâmica.16
Rigidez dinâmica é definida fisicamente pela taxa de mudança de 
amplitude movimento em função da força aplicada. Está diretamente 
relacionada com a resistência de uma articulação ao movimento.17
Apesar destes mecanismos propostos para estabilidade articular, 
ao que parece, o tempo de latência que ocorre entre a percepção 
do estímulo e a atividade muscular reflexa não é o suficiente para 
prevenir lesões.18 Desta maneira, outros mecanismos devem agir 
para auxiliar na estabilidade dinâmica.
Ao que parece, uma outra estratégia utilizada com o objetivo 
da manutenção da estabilidade dinâmica é a ativação muscular 
anterior à sobrecarga articular, controlada pelo mecanismo de 
“feedfoward”.19 Esta ocorre devido a informações sensoriais pe-
riféricas geradas em experiências pregressas que são aprendidas, 
armazenadas e usadas para planejar e executar a atividade muscular 
adequada. Essa ativação muscular ocorre em preparação para a 
absorção das cargas mecânicas seguintes (Figura 1).
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Leporace G, Metsavaht L, Sposito MMM.
Importância do treinamento da propriocepção e do controle motor na reabilitação após lesões músculo-esqueléticas
Um estudo demonstrou que tanto a atividade muscular prepa-
ratória assim como a reflexa ocorre durante quedas frontais com 
apoio do membro superior.20 Portanto, atualmente acredita-se 
que ambas as formas de ativação muscular são essenciais para 
prover estabilidade articular dinâmica e devem ser abordadas 
no processo de treinamento.11,14
Figura 1
Atividade Mioelétrica (sinal em bruto) do bíceps femoral (acima) e reto femoral (intermediário) durante 
dois saltos verticais consecutivos. A faixa em preto demonstra a existência de atividade muscular 100ms 
anterior ao contato com o solo após o primeiro salto, preparando a articulação do joelho para absorção 
das cargas mecânicas.
Influência das lesões na acuidade proprioceptiva e 
treinamento após a lesão
Diversos estudos demonstraram a atenuação na propriocep-
ção e resposta motora após lesões músculo-esqueléticas.21,22,23
Apesar da metodologia conflitante entre os estudos, sabe-se que 
diversas características sensório-motoras encontram-se alteradas 
após um processo lesivo.14,24
Uma lesão ligamentar pode levar a instabilidade mecânica e 
atenuação na acuidade proprioceptiva. A diminuição na proprio-
cepção gera indiretamente alterações no controle neuromuscular, 
que, associado a instabilidade mecânica leva a instabilidade fun-
cional. A instabilidade funcional, consequentemente, predispõe a 
novas lesões e desta forma um ciclo de lesões se inicia.25 Assim, 
o processo de reabilitação deve ser planejado de modo a reverter 
estas alterações, permitindo aos pacientes o retorno ao nível pré-
lesão, através da integração das sensações periféricas relativas à 
propriocepção e ao processar destes sinais em respostas motoras 
eficientes, atenuando ou revertendo totalmente a instabilidade 
funcional originada pela lesão. Com o objetivo de gerar padrões 
de ativação muscular adequado, devem-se estimular posturas 
vulneráveis que necessitem de grande estabilização muscular 
preparatória e reativa.
Figura 2
Apoio unipodal em superfície instável.
Figura 3
Flexão de braço em superfícies instáveis. Acima: posição inicial, Abaixo: posição final.
129
Figura 8
Exercício funcional em superfície instável.
Figura 4
Atividade pliométrica: salto do solo para a cama elástica.
Figura 5
Sustentação frontal com perturbação.
Figura 6
Marcha em superfície instável
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Importância do treinamento da propriocepção e do controle motor na reabilitação após lesões músculo-esqueléticas
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Apesar de haver certo risco em estimular estas posturas, o 
treinamento é realizado de maneira controlada e progressiva, 
gerando as adaptações sensório-motoras adequadas para esti-
mular a capacidade e confiança do paciente e assim voltar ao 
nível prévio a lesão.
Quatro elementos devem ser focados para restabelecer os 
déficits sensório-motores: propriocepção, estabilização dinâmica, 
controle neuromuscular reativo e padrões motores funcionais.24
Os mecanismos de propriocepção envolvem tanto vias 
conscientes como vias inconscientes.26 Desta maneira, os exer-
cícios prescritos devem conter tanto estímulos conscientes, para 
estimular a cognição, assim como alterações repentinas e ines-
peradas na posição articular, para iniciar a atividade reflexa da 
musculatura. Os exercícios prescritos devem envolver equilíbrio 
em superfícies instáveis, enquanto o indivíduo realiza atividades 
funcionais (Figura 2). 
Já o objetivo do treinamento da estabilização dinâmica é me-
lhorar a co-ativação entre os músculos antagonistas.
Exercícios para estimular a propriocepção e estabilização di-
nâmica devem ser realizados em cadeia fechada e com pequenos 
movimentos, uma vez que a compressão estimula os receptores 
articulares e as alterações na curva de comprimento-tensão estimula 
os receptores musculares. Exercícios de reposicionamento dos 
membros também devem ser realizados, para estimular o senso de 
posição articular e controle neuromuscular24 (Figura 3).
Figura 7
Estabilização rítmica.
A melhora da rigidez dinâmica é outro aspecto importante. 
Sugere-se que os receptores musculares aumentam sua sensibilidade 
com o aumento da rigidez dinâmica.27 Exercícios que envolvam 
treinamento excêntrico, como descidas de degraus e aterrissagens 
após saltos, são os mais eficientes para aumentar rigidez dinâmica 
preparatória e reativa17 (Figura 4).
O controle neuromuscular reativo é alcançado através de exer-
cícios que gerem situações inesperadas, como perturbações em 
superfícies instáveis em apoio unipodal e durante a marcha. Ao que 
parece, este tipo de treinamento melhora a ativação preparatória e 
reativa dos músculos posteriores de coxa em indivíduos com lesão 
no LCA28 (Figura 5 e 6). Exercícios de estabilizações rítmicas, 
através do conceito de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva, 
também podem ser utilizados para melhorar o controle reativo da 
musculatura, além de melhoras na estabilidade articular29 (Figura 
7). Exercícios pliométricos em fases adiantadas da reabilitação, 
associados a superfícies instáveis ou não, e corridas com mudanças 
de direção também podem ser realizados para treinar a absorção das 
cargas mecânicas atuando na articulação30 (Figura 4).
CONCLUSÃO
É indispensável a prescrição de exercícios adequadamente pla-
nejados que melhorem a acuidade proprioceptiva e o controle motor 
após lesões músculo-esqueléticas com o objetivo de restabelecer 
os déficits originados, que podem, a curto prazo, atenuar o sucesso 
do processo de reabilitação e, a longo prazo, levar a degenerações 
precoces e lesões com indicação de tratamento cirúrgico.
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