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Atividade Paleontologia

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Atividade complementar de Paleontologia 
Prof.º MSC. Carlos Leandro Firmo 
 
Aluno Renan Hernandes 
RA: 201511038 
 
1. Defina: 
a) Assembleia fóssil 
Qualquer acumulação relativamente densa de partes duras esqueléticas, a despeito de sai 
composição taxonômica, estado de preservação ou grau de modificação pós-morte. Pode representar 
acumulações geradas em um breve ou prolongado período de tempo. Uma assembleia fossilífera pode 
conter elementos transportados ou autóctones, constituindo assim assembleias autóctones, 
parautócnes ou alóctones. 
 
b) Assembleia autóctone 
Composta por fosseis derivados de comunidade local e preservados em posição de vida 
 
c) Assembleia parautóctone 
Formada por espécies autóctones, que não foram transportados para fora de se habitat 
original 
 
d) Fóssil de fácies 
Auxiliam na determinação de camadas-guias e no estabelecimento de tafofácies, sendo 
também importante ferramenta na análise de bacias; na resolução temporal dos estratos fossilíferos 
e no estabelecimento de sequencias estratigráficas, como por exemplo fosseis de organismos 
marinhos em montanhas atuais, ajuda a entender que antigamente aquela área estava submersa. 
 
3. Diferencie Taxonomia de Taxometria. 
Taxometria é o agrupamento de organismos baseado somente na observação da variabilidade 
morfológica de uma população ou assembleia, sem ordenamento e hierarquização, e sem cuidar das 
afinidades filogenéticas. 
 
Taxonomia é o conjunto de princípios, procedimentos e regras que fundamentam a 
classificação e a sistemática. 
 
7. O que são Estromatólitos? 
Estruturas biossedimentares formadas através de atividade microbianas (cianobactérias, 
algas, fungos) nos ambientes aquáticos. São produtos de atividade biológica de microrganismos, 
sendo mais próximos aos icnofósseis do que aos fosseis verdadeiros. Aparecem em rochas calcarias 
sob a forma de domos, massas esféricas ou colunas. 
Definição controversa, pois, não são considerados animais nem vegetais. 
 
 
10. Por que os xifosuros são conhecidos como fósseis vivos? 
Conhecido como caranguejo-ferradura (Limulus polyphemus), o xifosuros são conhecidos 
como fosseis vivos por estarem na Terra desde o período Ordoviciano, há cerca de 450 milhões de 
anos e mantendo uma morfologia estável, sendo o animal vivo mais próximos das trilobites que 
podemos observar nos dias atuais. 
 
 
11. Sobre a Subclasse Ostracoda responda: 
 
a) Pertence a qual filo e Subfilo? 
 
Filo: Arthropoda 
Subfilo: Crustacea 
 
b) Descreva sobre suas generalidades e suas carapaças. 
Os animais pertencentes a subclasse Ostracoda são conhecidos como mexilhões. Possuem 
tamanho pequeno e são bivalves, suas carapaças tem uma média de 1 mm de comprimento e 
diversas formas (figura 1) que envolve completamente o corpo reduzido, possuem entre 5 e 7 pares 
de apêndices diferenciados entre si. São encontrados em ambientes aquáticos em geral, em 
comunidades bentônicas e periféricas, mas ocorrem também em ambientes marinhos, intersticiais e 
semi-terrestre, incluindo solo de florestas (húmus) e em axilas de bromeliáceas. Importantes em 
sedimentos não marinhos ondes os Faraminíferos, estão ausentes. Existe grande interesse em 
estudos voltados para ecologia e evolução, porque a composição de quitina e carbonato de cálcio de 
sua carapaça é muito resistente a fossilização, principalmente dos organismos marinhos que tem 
facilidade de cálcio, sendo assim um organismo encontrado em diversos paleoambientes, desde a 
sua origem no período paleozoico entre 450 e 360 milhões de anos. 
 
 
 
Bibliografia 
 
FILIPE, C.H.O. A Paleoetologia e a tafonimia como ferramentas para estudo de casos de evidências de tanatose em 
artrópodes fosseis. Centro de ensino superior de Juiz de Fora. 2007 
GANDRA, C. Fósseis Vivos: Quem São, as Espécies e as Fotos, 2014. Disponível em: 
https://www.mundodosanimais.pt/animais-selvagens/fosseis-vivos/. Acesso em 15 de nov. de 2017. 
Martens, K., Schön, I., Meisch, C. & Horne, D.J. (2008) Global biodiversity of non-marine Ostracoda (Crustacea). 
Hydrobiologia, 595, 185–193 
MARTIN, R. E. Taphonomy: A Process Approach. 1ª Ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1999. ISBN 
0521591716

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