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FILOSF. BUSCA VERDAD cap.1

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O PENSAMENTO GREGO ANTIGO
OBJETIVO DO ESTUDO FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
WWW.fe.unicamp.br/Paideia
A filosofia se apresenta à educação, na busca de uma interlocução.
Filosofia nos remete a busca do saber, a reflexões, busca da origem e da existência do mundo, do ser, do homem, portanto está ligada à natureza do conhecimento.
Discurso filosófico: busca da explicação e da verdade. 
Filosofia: desenvolve o espírito problematizador, força de interrogação e de reflexão, dirigida não apenas aos conhecimentos e à condição humana, mas também aos grandes problemas da vida
O conhecimento é transmitido, não se produz saber, conhecimento, que não se torne legado de um povo, de uma geração, e que não seja compartilhado, socializado. Cada povo, e cada época, sistematiza os conhecimentos, os saberes produzidos, os quais se tornam em legados compartilhados, para tal, há que se organizá-los, em um sistema para que o ensino seja apreendido, o que cabe à pedagogia. A pedagogia, que estabelece a filosofia de educação que se pretende transmitir, que tipo de reflexões permeiam o processo ensino aprendizagem, que conteúdos, que currículos, que tipo de homem se quer formar.
O diálogo de pedagogia e filosofia, encampa as reflexões acerca de que formação se pretende dar, debate indispensável na construção de um currículo, e principalmente de um projeto de educação de uma nação.
QUATRO GRANDES PERÍODOS DA FILOSOFIA
Pré-Socrático
Socrático ou Antropológico
Período Sistemático
Período Helenístico
SOCRÁTES
SÓCRATES, O MESTRE EM BUSCA DA VERDADE
Para o pensador grego, só voltando-se para seu interior o homem chega à sabedoria e se realiza como pessoa.
Por: Márcio Ferrari
O pensamento do filósofo grego Sócrates (469-399 a.C.) marca uma reviravolta na história humana. Até então, a filosofia procurava explicar o mundo baseada na observação das forças da natureza. Com Sócrates, o ser humano voltou-se para si mesmo. Como diria mais tarde o pensador romano Cícero, coube ao grego "trazer a filosofia do céu para a terra" e concentrá-la no homem e em sua alma (em grego, a psique). A preocupação de Sócrates era levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem.
Nessa empreitada de colocar a filosofia a serviço da formação do ser humano, Sócrates não estava sozinho. Pensadores sofistas, os educadores profissionais da época, igualmente se voltavam para o homem, mas com um objetivo mais imediato: formar as elites dirigentes. Isso significava transmitir aos jovens não o valor e o método da investigação, mas um saber enciclopédico, além de desenvolver sua eloqüência, que era a principal habilidade esperada de um político.
Sócrates concebia o homem como um composto de dois princípios, alma (ou espírito) e corpo. De seu pensamento surgiram duas vertentes da filosofia que, em linhas gerais, podem ser consideradas como as grandes tendências do pensamento ocidental. Uma é a idealista, que partiu de Platão (427-347 a.C.), seguidor de Sócrates. Ao distinguir o mundo concreto do mundo das idéias, deu a estas status de realidade; e a outra é a realista, partindo de Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão que submeteu as idéias, às quais se chega pelo espírito, ao mundo real.
 
Ensino pelo diálogo
Nas palavras atribuídas a Sócrates por Platão na obra Apologia de Sócrates, o filósofo ateniense considerava sua missão "andar por aí (nas ruas, praças e ginásios, que eram as escolas atenienses de atletismo), persuadindo jovens e velhos a não se preocuparem tanto, nem em primeiro lugar, com o corpo ou com a fortuna, mas antes com a perfeição da alma".
Defensor do diálogo como método de educação, Sócrates considerava muito importante o contato direto com os interlocutores - o que é uma das possíveis razões para o fato de não ter deixado nenhum texto escrito. Suas idéias foram recolhidas principalmente por Platão, que as sistematizou, e por outros filósofos que conviveram com ele.
Sócrates se fazia acompanhar frequentemente por jovens, alguns pertencentes às mais ilustres e ricas famílias de Atenas. Para Sócrates, ninguém adquire a capacidade de conduzir-se, e muito menos de conduzir os demais, se não possuir a capacidade de autodomínio. Depois dele, a noção de controle pessoal se transformou em um tema central da ética e da filosofia moral. Também se formou aí o conceito de liberdade interior: livre é o homem que não se deixa escravizar pelos próprios apetites e segue os princípios que, por intermédio da educação, afloram de seu interior.
Opondo-se ao relativismo de muitos sofistas, para os quais a verdade e a prática da virtude dependiam de circunstâncias, Sócrates valorizava acima de tudo a verdade e as virtudes - fossem elas individuais, como a coragem e a temperança, ou sociais, como a cooperação e a amizade. O pensador afirmava, no entanto, que só o conhecimento (ou seja, o saber, e não simples informações isoladas) conduz à prática da virtude em si mesma, que tem caráter uno e indivisível.
Segundo Sócrates, só age erradamente quem desconhece a verdade e, por extensão, o bem. A busca do saber é o caminho para a perfeição humana, dizia, introduzindo na história do pensamento a discussão sobre a finalidade da vida.
O despertar do espírito
O papel do educador é, então, o de ajudar o discípulo a caminhar nesse sentido, despertando sua cooperação para que ele consiga por si próprio "iluminar" sua inteligência e sua consciência. Assim, o verdadeiro mestre não é um provedor de conhecimentos, mas alguém que desperta os espíritos. Ele deve, segundo Sócrates, admitir a reciprocidade ao exercer sua função iluminadora, permitindo que os alunos contestem seus argumentos da mesma forma que contesta os argumentos dos alunos. Para o filósofo, só a troca de idéias dá liberdade ao pensamento e a sua expressão - condições imprescindíveis para o aperfeiçoamento do ser humano.
O nascimento das ideias, segundo o filósofo 
Sócrates comparava sua função com a profissão de sua mãe, parteira - que não dá à luz a criança, apenas auxilia a parturiente. "O diálogo socrático tinha dois momentos", diz Carlos Roberto Jamil Cury, professor aposentado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
O primeiro corresponderia às "dores do parto", momento em que o filósofo, partindo da premissa de que nada sabia, levava o interlocutor a apresentar suas opiniões. Em seguida, fazia-o perceber as próprias contradições ou ignorância para que procedesse a uma depuração intelectual. Mas só a depuração não levava à verdade - chegar a ela constituía a segunda parte do processo. Aí, ocorria o "parto das idéias" (expresso pela palavra maiêutica), momento de reconstrução do conceito, em que o próprio interlocutor ia "polindo" as noções até chegar ao conceito verdadeiro por aproximações sucessivas. O processo de formar o indivíduo para ser cidadão e sábio devia começar pela educação do corpo, que permite controlar o físico.
Já para a educação do espírito, Sócrates colocava em segundo plano os estudos científicos, por considerar que se baseavam em princípios mutáveis. Inspirado no aforismo "conhece-te a ti mesmo", do templo de Delfos, julgava mais importantes os princípios universais, porque seriam eles que conduziriam à investigação das coisas humanas.
Biografia
Sócrates nasceu em Atenas por volta de 469 a.C. Adquiriu a cultura tradicional dos jovens atenienses, aprendendo música, ginástica e gramática. Lutou nas guerras contra Esparta (432 a.C.) e Tebas (424 a.C.).
Durante o apogeu de Atenas, onde se instalou a primeira democracia da história, conviveu com intelectuais, artistas, aristocratas e políticos. Convenceu-se de sua missão de mestre por volta dos 38 anos, depois que seu amigo Querofonte, em visita ao templo de Apolo, em Delfos, ouviu do oráculo que Sócrates era "o mais sábio dos homens". Deduzindo que sua sabedoria só podia ser resultado da percepção da própria ignorância, passou a dialogar com as pessoas que se dispusessem a procurar a verdade e o bem.
Em meio ao desmoronamento do impérioateniense e à guerra civil interna, quando já era septuagenário, Sócrates foi acusado de desrespeitar os deuses do Estado e de corromper os jovens. Julgado e condenado à morte por envenenamento, ele se recusou a fugir ou a renegar suas convicções para salvar a vida. Ingeriu cicuta e morreu rodeado por seus amigos, em 399 a.C
PLATÃO (428 a.C a 348 a.C)
. Platão fundou Academia em Atenas, Escola de Platão, ou Academia de Platão.
. Discípulo de Sócrates
. Em 387 a.C fundou a Academia, uma das primeiras instituições de ensino do mundo ocidental. Primeiro a estabelecer uma filosofia da educação na cultura medieval. Ensino: conhecimento geral. Educação: boa conduta de vida e virtude.
. Possuía crenças míticas religiosas, influenciados pela cultura oriental (Índia)
. Duas ordens de seres: AS IDEIAS (seres perfeitos, habitam em um mundo perfeito: mundo das ideias) E AS COISAS MATERIAIS (tudo que pode ser percebido pelos sentidos, transitórias, degredadas, cópias imperfeitas das ideias eternas). As coisas estão sempre mudando, as ideias ao contrário, são imutáveis, pois são eternas. A
. SEGUNDO A TEORIA DE PLATÃO, SOBRE O CONHECIMENTO, HOMEM: união de dois elementos heterogêneos, a alma inteligível e o corpo material.
. ALMA E IDÉIAS, da mesma natureza, IMATERIAIS, IMORTAIS
. A alma humana é imortal, INTELECTIVA, parte nobre do ser humnao. e o CORPO, MORTAL, este portanto, não pode aspirar ao conhecimento das verdades eternas.
. Enquanto a alma estiver no corpo (que a aprisiona), se torna incapaz de ascender ao mundo inteligível.
. O homem se rebaixa quando cede aos impulsos corpóreos.
IDEAL PLATÔNICA DE VIRTUDE; que a alma, a razão (intelectiva) domine as ações humanas.
ARISTÓTELES
. Liceu: aprendizado por meio da lógica, da observação e experiência.
. Concebe o ser humano como dotado de alma e corpo, sendo a alma mais nobre (segundo ele), portanto, deve prevalecer sobre o corpo. A vida virtuosa, estabelecer moderação entre alma e corpo, superando o apetite desse último. . Concebia o mundo como eterno, e alma humana como mortal.
. Diferentemente de Platão, não aceita a existência do mundo das idéias, estas só existem na mente humana, são produzidas pelos sentidos, a realidade é conhecida pelos sentidos.
. A realidade é aquilo que é conhecido por meio dos sentidos, estão na mente humana, e não em um mundo separado e superior.
. O homem não poderia formar ideias gerais, uma vez que o conhecimento só vem dos sentidos.
. As coisas, mesmo sendo materiais, particulares, tem uma ESSÊNCIA QUE É UNIVERSAL. Para adquirir ideias, necessário é conhecer a ESSÊNCIA, (aquilo que permanece diante das mudanças).
REFLEXÃO PESSOAL
Livro pag 31. Com quais ideias vc mais se identifica, Platão, Aristóteles? Jusifique.
Me identifico com Aristóteles, pois a visão de Platão é metafísica. As idéias são constituídas, criada, pelos sentidos. A alma é uma parte superior do homem, ligada aos valores, felicidade, amor, virtudes, respeito, solidariedade, etc.., não existiria sem o corpo, são sim dependentes, porém, cabe ao homem, através da sua consciência, por limites aos desejos do corpo, os quais são refreáveis, a partir das escolhas. Há uma essência universal para as coisas, exemplo: cadeira é cadeira em qualquer lugar, sua essência: local de assento, a palavra, o símbolo semântico, pode assumir sentidos variados, de acordo com as percepções do sujeito.
Para a prática educacional, faz parte da atividade educativa, ensinar valores, bem como sua prática, o conhecimento não muda o homem, mas a forma pela qual a pessoa se apropria do conhecimento, isso sim, pode mudá-lo, quanto mais conhecemos, mais crescemos como pessoas, e mais desenvolvemos nossas capacidades de aplicá-los na direção da busca da felicidade.
Pág 33
Concordo, em parte, que a filosofia é grega em sua essência, pois através das pesquisas, podemos afirmar, que é dessa atividade que se ocupavam, a educação nascia com questões filosóficas em seu bojo, muito embora, concomitantemente, outros povos se debruçavam acerca de indagações semelhantes, acerca do mundo, da vida, do ser, da existência humana, etc..
PENSAMENTO MEDIEVAL
. Religião cristã, obstáculo à livre reflexão filosógico
. Relação entre filosofia e religião na IM, temas antigos voltaram, conhecimento,ética, política, metafísica, eetcc. Vistos sob nova luz.
. Verdade absoluta possível de ser conhecida, somente por meio da fé. Deus é a verdade, o conhecimento desta, está comprometido por causa do pecado. Se a razão, Deus, a verdade, está deformada pelo pecado, como é possível conhecer a verdade.
É chamado de tomismo o conjunto de doutrinas teológicas e filosóficas de São Tomás de Aquino. São Tomás foi um monge dominicano que viveu no século XIII, e que, influenciado por Aristóteles, Platão e Santo Agostinho, criou um sistema filosófico e teológico próprio e original que gradualmente tornou-se importante a ponto de marcar toda a filosofia medieval. Aqueles que seguem o pensamento de São Tomás ou alguma de suas doutrinas são conhecidos por tomistas. No Concílio de Trento, a doutrina tomista ocupou lugar de honra e, a partir do papa Leão XIII, foi adotada como pensamento oficial da Igreja Católica.
O mérito da filosofia de Tomás de Aquino está exatamente em aliar o pensamento lógico e racional de raiz aristotélica com a fé cristã. Ela é por essência, a metafísica (uma das disciplinas da filosofia, ocupada com os princípios da realidade para além das ciências tradicionais (Física, Química, Biologia, Psicologia, etc)) a serviço da teologia (estudo sobre a divindade). Apresenta forte influência do pensamento aristotélico (que se tornou amplamente conhecido no ocidente no século XIII por meio de traduções do árabe) e serviu de fundamento ao pensamento racionalista e ameaçou a concepção cristã da realidade, tradicionalmente apoiada na corrente filosófica platonista.
Segundo a interpretação de São Tomás, tais conceitos não se chocam nem se confundem, mas são distintos e harmônicos. A teologia é considerada uma ciência suprema, fundada na revelação divina, e a filosofia, sua auxiliar. Cabe à filosofia demonstrar a natureza e a existência divina em plena harmonia com a razão. Só há conflito entre filosofia e teologia caso a primeira, num uso incorreto da razão, se proponha explicar o mistério do dogma religioso sem o auxílio da fé.
Considera Tomás de Aquino que a alma é a forma essencial do corpo, responsável por dar vida a este. A alma humana é subsistente, imortal e única, e por isso, o homem tende naturalmente para Deus. A ética tomista é precisamente concentrada neste movimento, que é considerado natural e racional, do ser para Deus, culminando na visão ou contemplação imediata do criador.
Após a morte de São Tomás de Aquino, a 7 de março de 1274, doze das suas teses foram condenadas em Paris (1277). Mas logo em seguida, em 1278, o tomismo foi adotado pelos dominicanos e, em 1323, o Papa João XXII canonizou Tomás de Aquino. O tomismo proliferou durante um período relativamente longo, mas acabou por ser plataforma de discussões abstratas mais ou menos inócuas, até que em 1879 o Papa Leão XIII, por meio da encíclica Aeterni Patris fez renascer o interesse pelo tomismo.
Bibliografia:
O Tomismo. Disponível em: < https://sites.google.com/a/carlos-rosa.com/inovacao/educacao-e-tecnologia/historia-da-educacao/educacao-na-idade-media/o-tomismo >. Acesso: 11/02/13.
Tomismo. Disponível em: < http://www.infopedia.pt/$tomismo >.
PENSAMENTO MODERNO
. Não se retoma os gregos ingenuamente, nem os medievais, mas a proposta: para afirma algo como verdadeiro, necessário explicar por que a razão poderia alcançar a verdade.
. Surgiram correntes de pensamento para dar conta da demanda da VERDADE.
RACIONALISMO E EMPIRISMO
3.1) RACIONALISMO 
. O RACIONALISMO PRIVILEGIA AS IDEIAS EM DETRIMENTO DOS ASPECTOS MATERIAIS.
. Para os racionalistas, todo conhecimento verdadeiro, deriva da pura razão, privilegia o MÉTODO DEDUTIVO (GERALPARA O PARTICULAR), sem auxílio da experiência.
3.1.1) RENÉ DESCARTE (596-1650)
. Essência do ser humano: pensamento (PENSO, LOGO EXISTO).
. Corpo e alma, duas substâncias absolutamente, distintas e independentes, eu, identificado com a alma, e não com o corpo.
. O conhecimento da verdade, não depende dos sentidos, as idéias humanas são inatas, já nascem com ele, e vão se manifestando, à medida que desenvolve seu intelecto
3.2) EMPIRISMO
. EMPIRISMO, a verdade passa pela experiência, MÉTODO INDUTIVO, do particular para o geral.
3.2.1) FRANCIS BACON (1561-1626)
. Filósofo, empirista inglês, do início da Idade Moderna.
. Empirismo, posicionamento crítico em relação ao racionalismo
.
. Não aceitação idéias inatas.
. Primeiro, coletar experiências, para depois submeter à razão.
. Acredita na existência de obstáculos que impedem a razão de alcançar a verdade, que seriam preconceitos (não pecados).
QUATRO PRECONCEITOS, OS QUAIS ELE CONSIDERA COMO ERROS, MAS NÃO OBSTÁCULOS INTRANSPONÍVEIS, DIFICULTAM CHEGAR À VERDADE.
. Nem tudo que os sentidos apresentam, é verdadeiro.
. Nem tudo que passa pela educação é verdade.
. Não se pode confiar demasiadamente no prestígio e autoridade de quem afirma alguma coisa.
. Compreender equivocadamente o sentido das palavras e expressões da linguagem.
. É a ação do sujeito que permite conferir universalidade ao conhecimento, mas é a experiência que o mantém sempre renovado.
NEM RACIONALISMO, NEM EMPIRISMO: A SÍNTESE DE IMMANUEL KANT
IDADE MODERNA: a ciência moderna buscava estabelecer leis gerais com base em experiências particulares, empirismo e racionalismo, explicam apenas parte da realidade.
. Se EMPIRISMO, provém da experiência, (particular para o geral, método indutivo), o conhecimento não pode ter caráter universal, pelo RACIONALISMO, o conhecimento deriva da pura razão.
COMO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO pode, ser universal e (RACIONALISMO) e provir da experiência (EMPIRISMO)?
4.1) IMMANUEL KANT (1724-1804)
. O conhecimento é resultado da combinação de sujeito e objeto.
5) FILOSÓFOS POSTERIORES A KANT, DESENVOLVERAM A CORRENTE IDEALISTA
5.1) IDEALISMO
6)DA CRÍTICA AOS IDEALISTAS, SURGIU O MATERIALISMO, TENDO COMO DESTAQUE OS FILÓSOFOS:
JOHANN GOTTLIEB FICHTE (1762-1814)
GEORG WILHELM FRIEDRICH HEGEL (1770-1831) 
6.1) MATERIALISMO
A HERANÇA CLÁSSICA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
. Marco inicial do estudo da filosofia da educação no Brasil: chegada dos padres Jesuítas, meados séc. XVI (eram influenciados pela teologia medieval).
. Difícil identificar traços de filosofia nos nativos do Brasil, eram míticos, e a diversidade cultural, bem como escassez de fontes, impossibilita tal estudo.
. Mola propulsora da vinda dos Jesuítas, contexto CONTRARREFORMA, os quais vieram com a proposta de reconverter os desviados da fé católica, e catequizar povos distantes.
. O ensino Jesuítas, caráter autoritário, repetição, memorização. Seguia orientações RATIO STUDIORUM, no qual eram determinados os procedimentos a serem adotados.
. As organizações missionárias, se mantinham informadas acerca das atividades desenvolvidas pelos seus representantes, de modo que em qualquer parte do mundo onde se encontrassem, tinha conhecimento das ações uns dos outros. 
. O pensamento pedagógico dos Jesuítas, não se limitava à simples cópias de modelos europeus, sofriam adaptações de acordo com a realidade local
ANCHIETA, Jesuíta de grande influência: escreveu primeira gramática tupi, além de poemas e peças teatrais.
PADRE ANTÔNIO VIEIRA, crítico da escravidão, evangelizador, deixou muitos sermões escritos, nos quais tratava de: religião, política e questões sociais da época.
JESUÍTA JORGE BENCI, escreveu, ECONOMIA CRISTÃ DOS SENHORES NO GOVERNO DOS ESCRAVOS, 1700, cujo texto retrata ideias de filósofos cristãos medievais, para justificar suas ideias morais e justificar o poder monárquico e religioso na colônia. Esse também combateu a escravidão.
JESUÍTA JOÃO ANTONIO ANDREONI (Antonil) italiano, escreveu importantes crônicas sobre a economia e a sociedade da América Portuguesa.
. Não obstante, os Jesuítas tenham sido expulsos por ocasião da chegada de Marquês de Pombal, muitos dos aspectos da pedagogia desses, deixaram raízes profundas na cultura brasileira.
. Perdurou por longas décadas a monopolização do ensino primário e secundário, pela Igreja Católica, deixando marcas dos métodos de repetição, memorização de fórmulas prontas, com questionários e respostas predefinidas. 
. Até poucos anos atrás, predominou epistemologia realista, alunos tabula rasa. A despeito disso, vale salientar, que alguns pensadores brasileiros como TOBIA BARRETO MENEZES, foram influenciados pela noção de conhecimento combinando sujeito e objeto, defendida por Kant

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