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CONTABILIDADE PUBLICA com alteraçôes

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Universidade Estácio de Sá – UNESA
Adesão da contabilidade pública brasileira 
às normas internacionais de contabilidade
Jessica Mello Alves
Yago Marinho NÃO SEI O RESTO
Rafael NÃO SEI O RESTO
Victor Hugo Do Bonfim Pereira Ferreira
Pedro NÃO SEI O RESTO
 Victor Diniz
Rio de Janeiro – RJ
2017
Os Pronunciamentos do International Accounting Standards Board (IASB) ou Conselho Internacional de Normas Contábeis tiveram uma grande repercussão em todo o mundo e iniciou-se, a partir disso, uma discussão mais profunda sobre o processo de convergência das Normas Nacionais às Internacionais (sabe-se que mudanças foram necessárias tendo em vista a globalização, que por sua vez trouxe o aumento da quantidade de investimentos externos).
No âmbito da Contabilidade Pública não foi diferente, as resoluções do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), onde a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) o papel de analisar as normas nacionais, traduzir os pronunciamentos internacionais e dar o parecer de forma a garantir a convergência entre eles, tiveram como base as especificações das Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público (Ipsas) editadas através da International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB) ou Conselho Internacional de Normas Contábeis para o Setor Público pela Federação Internacional dos Contadores (Ifac), as quais, por sua vez, e ressalvando as peculiaridades, tiveram como base as normas do IASB. Melhor esclarecendo, As Ipsas são para os governos o que as Normas Internacionais de Informações Financeiras (IFRS) são para as empresas.
Com essas mudanças, foram implementados procedimentos e práticas que permitem o reconhecimento, a mensuração e a avaliação dos elementos que integram o patrimônio público; sistemas de custo no âmbito do setor público brasileiro; melhorias das informações que integram as demonstrações contábeis e os relatórios necessários à consolidação das contas nacionais. As Ipsas possibilitaram a avaliação dos impactos das políticas públicas e da gestão, nas dimensões sociais, econômicas e fiscais, segundo os aspectos relacionados às variações patrimoniais.
Tradicionalmente o objeto da contabilidade era constituído do registro da movimentação dos valores das Entidades com a finalidade de conhecer sua situação econômico-financeira, preocupação que sempre esteve ligada aos interesses dos credores.
Com a edição das Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao setor público e, agora, com a divulgação das IPSAS traduzidas, a contabilidade passa a constituir um campo de estudo da observação econômica com o objetivo de estudar o desempenho da gestão e levar ao conhecimento mais amplo da situação financeira e patrimonial, bem como possibilitar a identificação de perspectivas futuras da entidade pública.
Com isso, a nova contabilidade passou a constituir ramo de conhecimento cujo objeto consiste na apreciação da movimentação de valores do patrimônio e das operações de gestão olhando em cada momento (passado, presente, futuro), as situações e os resultados decorrentes das referidas movimentações (fluxos de entradas, fluxos de saídas e saldos ou novas situações).
Em decorrência desta nova visão a Contabilidade no setor público passa a ocupar-se, como sempre deveria ter feito, do registro e da apreciação dos fluxos e dos estoques de valores.
  O Brasil realizou sua contabilidade pública usando, por muito tempo, como arcabouço conceitual, as rígidas regras da Lei nº 4.320/64, com um enfoque fortemente voltado para o controle orçamentário, levando a contabilidade pública a ser conhecida como uma contabilidade essencialmente orçamentária. Essa Lei foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988 como Lei Complementar, em virtude do inciso I do art. 163 desta, que reza que a devida lei disporá sobre as finanças públicas.
 A convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade tem como foco principal instituir a consonância das práticas brasileiras às aplicadas no mundo. Esse novo conceito de contabilidade pública tem como enfoque maior o patrimônio, gerando, assim, informações mais confiáveis sobre os resultados alcançados, voltadas à tomada de decisão. Cabe observar o destaque dado ao aspecto patrimonial, porém sem desfazer a relevância do aspecto orçamentário.
Ao longo da história brasileira podemos observar que o setor público prioriza o controle no regime orçamentário e financeiro, deixando de lado a gestão patrimonial das entidades, tendo em vista o acelerado processo de globalização da economia mundial, há a necessidade de promove a convergência das práticas contábeis brasileira aos padrões internacionais passando a dar importância ao patrimônio havendo destaque na Administração Pública, a fim de disponibilizar informações transparentes e comparáveis com intuito de que sejam compreendidas por diversas classes de profissionais.
Conclusão
Com esse resumo, Conclui -se que a Constituição Federal de 1988 tratou detalhadamente da matéria orçamentária, prescrevendo vários princípios que devem ser respeitados pela Administração Pública quando de sua elaboração e execução e as normas de contabilidade tem como finalidade fornecer informações sobre a execução orçamentária, financeira e sobre o patrimônio público e suas variações aos diversos usuários. As mudanças trazem informações contábeis mais claras e fieis, por tanto pode ajudar na gestão pública, dessa forma eleva eficiência e a efetividade das Leis, com o tratamento do patrimônio público. Promove o planejamento, transparência e a responsabilidade fiscal.

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