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Câncer de Mama: História, Tratamento e Prevenção

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História do câncer de mama 
Câncer  ou cancro é um grupo de doenças que envolvem o crescimento celular anormal, com potencial para invadir e espalhar-se para outras partes do corpo, além do local original. Há mais de cem diferentes cânceres conhecidos que afetam os seres humanos,mas nem todos os tumores são cancerosos (malignos); tumores benignos não se espalham pelo corpo.Sinais e sintomas possíveis incluem surgimento de uma massa cancerígena, sangramento anormal, tosse prolongada, perda de peso inexplicável, mudança nas funções intestinais, entre outros. Apesar de estes sintomas poderem indicar câncer, eles também podem ocorrer devido a outras doenças.
O uso do tabaco é a causa de cerca de 22% das mortes, evitáveis, por câncer. Outros 10% ocorrem devido à obesidade, uma dieta pobre, falta de atividade física e consumo de bebidas alcoólicas. Entre outros, estão certos tipos de infecções, exposição à radiação ionizante e poluentes ambientais. No mundo em desenvolvimento, cerca de 20% dos cânceres surgem devido a infecções, tais como hepatite B, hepatite C e vírus do papiloma humano (HPV). Estes fatores atuam, pelo menos parcialmente, na alteração dos genes das células.
Tratamento 
Existem muitas opções de tratamento para o câncer, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia hormonal, terapia-alvo e cuidados paliativos. A escolha dos tratamentos que serão utilizados depende do tipo, localização e estágio do câncer, bem como da saúde e dos desejos do paciente. O objetivo do tratamento pode ser curativo ou não curativo.
Prevenção 
A prevenção é definida como uma série de medidas ativas que podem diminuir o risco de desenvolvimento de câncer. A grande maioria dos casos de câncer ocorrem devido a fatores de risco ambientais e muitos, se não todos, são escolhas de estilo de vidacontroláveis. Assim, o câncer é considerado uma doença em grande parte evitável. Entre 70% e 90% dos cânceres comuns são devidos a fatores ambientais e, portanto, possivelmente evitáveis. 
Mais de 30% das mortes por câncer poderia ser prevenida evitando-se fatores de risco, como tabagismo, excesso de peso/obesidade, dieta insuficiente, sedentarismo, alcoolismo, doenças sexualmente transmissíveis e poluição do ar. No entanto, nem todas as causas ambientais são controláveis, tais como a ocorrência natural de radiação. Ademais, alguns tipos de câncer são causados por doenças genéticas hereditárias e, assim, não é possível evitar todos os casos da doença. 
Tratamento fisioterapeutico
 A fisioterapia desempenha um papel imprescindível na abordagem das pacientes mastectomizadas. Independente do tipo de cirurgia de mama, a fisioterapia precoce tem como objetivos prevenir complicações, promover adequada recuperação funcional e consequentemente, propiciar melhor qualidade de vida às mulheres submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama 
O programa de fisioterapia deve ser realizado em todas as fases do câncer da mama: pré-tratamento (diagnóstico e avaliação); durante o tratamento (quimioterapia, radioterapia, cirurgia, e hormonioterapia); após o tratamento (período de seguimento); na recidiva da doença e nos cuidados paliativos. Em cada uma dessas fases, é necessário conhecer e identificar as necessidades do paciente, os sintomas e suas causas e o impacto desses nas atividades de vida diária.
Deve ser instituído tratamento fisioterapêutico sempre que necessário, visando minimizar e prevenir as possíveis sequelas.
Pré operatório
A atuação do fisioterapeuta pode ser iniciada no pré-operatório, objetivando conhecer as alterações pré-existentes e identificar os possíveis fatores de risco para as complicações pós-operatórias. Nesse momento as pacientes tem oportunidade de falar sobre suas ansiedades, tirar duvidas sobre curativos, pontos e movimentação do braço. Ainda no pré-operatório, a notícia sobre a doença e intervenção cirúrgica, leva à paciente inconscientemente adotar posturas de tensão muscular na região do pescoço e ombros. Por isso nessa fase já é importante que o fisioterapeuta avalie a presença de alterações posturais e tensionais, avalie a função do ombro e a força muscular dos braços e oriente a paciente como será o acompanhamento no pós-operatório e a identificar possíveis complicações.
Pós-operatório
O pós-operatório é marcado por dificuldade na movimentação do braço, do ombro e por dor. A paciente terá dificuldade de encostar a mão na nuca, vestir suas blusas, escovar os cabelos, abotoar o sutiã. Essa limitação é causada pela dor e devido à tração da pele e dos músculos da axila, do tórax e do braço e devido à manipulação cirúrgica. Poderão aparecer sensações de peso nos braços, formigamento, queimação ou dormência no braço e na axila e na mama.
O objetivo da fisioterapia é restabelecer brevemente a função de braço, prevenir complicações respiratórias, diminuir a dor e prevenir a formação de linfedema, cicatrizes, fibroses e aderências. Para isto você deve seguir corretamente as orientações fornecidas pelo seu fisioterapeuta e realizar os exercícios propostos por ele.
O pós-operatório imediato é o período logo após o término da cirurgia, nessa fase objetiva-se identificar alterações neurológicas ocorridas durante o ato operatório, presença de sintomatologias álgicas, edema linfático precoce e alterações na dinâmica respiratória. O fisioterapeuta irá orientá-la a posicionar o braço na cama com o auxílio de travesseiros e orientar exercícios leves para o braço e exercícios respiratórios. Nessa fase os exercícios respiratórios são muito importantes, eles te ajudarão a recuperar a função pulmonar e prevenir complicações respiratórias. O uso do sutiã compressivo é muito importante! Ele ajuda a pele a colar e evita o inchaço na mama e tórax. Nessa fase ainda o fisioterapeuta lhe ensinará a fazer a automassagem, que é uma drenagem linfática que você mesmo fará no seu corpo e ajudará a prevenir a presença de inchaço no braço. 
Se não houver complicações pós-operatórias em alguns dias você estará de alta hospitalar, e irá para casa com os pontos e com os drenos, não se esqueça que os cuidados e a automassagem devem continuar sendo feitos em casa. Nas primeiras semanas, provavelmente você ainda estará com o dreno aspirativo e com os pontos (as vezes o dreno já é retirado antes da alta hospitalar), portanto você não deve levantar o braço acima de 90º para que a ferida operatória não abra. As vezes o médico pode liberar a movimentação total do braço de acordo com seu limite de dor. 
Após o 15º dia de operação, sem complicações pós-operatórias, serão retirados os pontos. A movimentação total dos braços agora será liberada. Essa é a fase em que você será encaminhada para o consultório de fisioterapia. Alguns lugares oferecem tratamento em grupo. Serão realizados exercícios de alongamento, exercícios para ganho de força muscular e amplitude de movimento e técnicas de drenagem linfática. Nós também trabalhamos a cicatriz para um melhor efeito cosmético.
A reabilitação precoce pós mastectomia proporciona ganhos na movimentação do braço, previne aderências e disfunções. O breve restabelecimento funcional do ombro e braço darão condições para você prosseguir com o seu tratamento.

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