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Fichamento CONDIÇÕES E POCIBILIDADE EFICACIAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS

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COLEGIADO DE DIREITO
	ALUNO: DILSON DE SOUZA JUNIOR
	TURMA: 6º
	TURNO:
NOT ( ) CAL ( X )
	DISCIPLINA: RECURSOS 
	PROFESSOR:
FICHAMENTO
“CONDIÇÕES E POSSIBILIDADES EFICÁCIAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS”
	Itens avaliados
	Nota Máxima
	Nota obtida
	Nota de Recurso
	Não atende*
	-
	
	
	Metodologia e Estrutura
	1,0
	
	
	Resumo
	1,0
	
	
	Citações representativas por capítulo
	1,0
	
	
	Parecer por capítulo
	2,0
	
	
	Parecer Crítico
	5,0
	
	
	Total
	10,0
	
	
* Plágio; somente citações; somente resumo; somente resumo e citações; ausência de relação com o Relatório do Projeto Integrador.
	Nota
	Recurso
	
	
Observações do professor:
	
	
	
	
	
	
	
	
PARIPIRANGA/2016-1
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
LEAL, Rogério Gesta, Condições e possibilidades eficácias dos direitos fundamentais sociais: os desafios do poder judiciário no Brasil, Livraria do Advogado. Porto Alegre.2009
RESUMO
O trabalho do autor Rogério Leal chega exatamente no momento de déficit de concretização dos Direitos Fundamentais sociais. Apesar de o processo democrático brasileiro ter se expandido compreende-se que ainda precisa ser repensado muitas coisas, como os aspectos dos direitos fundamentais sociais, principalmente os direitos fundamentais como resultado do entrelaçamento necessário entre Direito e Moral. Contudo, a obras há de referir-se também aos direitos fundamentais no mínimo existencial, além de estudos de caso concretos à luz das condições eficácias dos direitos fundamentais sociais no Brasil. Registra-se ainda, os parâmetros e perspectivas dos limites constitucionais das políticas públicas equalizadoras da igualdade racial no Brasil, o trabalho atenta ainda acerca da competência do sistema de saúde no direito brasileiro à luz da teoria da constituição e dos elementos jurídico-argumentativos de proteção do meio ambiente como Direito Fundamental; uma perspectiva procedimental, ressalta as possibilidades normativo constitutivas, da natureza política e social das cidades no Brasil, por fim o trabalho tem a preocupação de proporcionar uma reflexão mais profunda dessas possibilidades eficácias como perspectiva de solução em prol dos direitos fundamentais sociais.
CITAÇÕES
“Em face disso, não basta a entrada em vigor positivista das normas para assegurar duradouramente sua validez (verdade, correção e sinceridade) social.” (p.14)
“A imposição duradoura de uma norma depende também e da possibilidade de mobilizar, num dado contexto da tradição, razões que sejam suficientes pelo menos para fazer parecer legítima a pretensão de validez no círculo das pessoas a que se endereça.”(p.14)
PARECER
	Em análise, os primeiros capítulos da obra registram o início que vigorar as normas na sociedade identificando-a como subsídio assegurador dos direitos sociais, assim como sua imposição duradoura, sua validez e sua forma de correção. Mostra ainda, a possibilidade de mobilização da norma em meio aos direitos fundamentais traduzindo assim direito em eficácia e compreendendo o entrelaçamento da norma e a moral para que nesta perspectiva a própria norma possa ser imposta e válida.
CITAÇÕES
“Essa prática comunicativa democrática e processual possibilita um entendimento mútuo orientado por aquelas pretensões de validez – e isso como única alternativa à atuação mais ou menos violenta de uns sobre os outros.”(p.15)
“Este entrelaçamento, pois, entre direito e moral, deve ser mediado/operado pela hermenêutica, aqui entendida a partir do pressuposto de que toda a expressão dotada de sentido – seja um sofrimento (verbal ou não verbal), um artefato qualquer como, por exemplo, um utensílio, uma instituição ou um documento...”(p.19)
“Mas qual o fundamento na teoria da Justiça para que os Direitos Sociais, não tenham a mesma primazia constitucional e política que os Direitos Civis e políticos? Pelo simples fato de que eles – direitos Civis e Políticos não podem ser garantidos a todos os indivíduos de forma igual, porque dependem de ingressos orçamentários e disponibilidades materiais, matéria que tem de ser regulada por competências legislativas próprias.”(p.25)
PARECER
	Retratar direito e moral é, por conseguinte compreender direito e moral, como institutos lógicos e entrelaçados, que com base hermenêutica tem caráter importante e de interdependência, ou seja, trata-se de um processo democrático de interação onde a norma nasce afim de consolidar-se com a moral e toda a estrutura sociológica, política e cultural de um determinado contexto. Pois, a instituição da norma, ou seja, sua eficácia precisa necessariamente interagir com as necessidades local e seus anseios.
CITAÇÕES
“Ora, para que os cidadãos possam efetivamente assumir seus direitos de participação e de comunicação, mister é que estejam atendidos os direitos fundamentais (sociais) às condições de vida necessárias para o desfrute, em igualdade de oportunidades, de todas as demais prerrogativas/deveres que se lhes incumbem na condição de co-gestores e co-legisladores de seus cotidianos.”(p.35)
PARECER
	O autor atenta ainda à possibilidade de participação e de comunicação dos cidadãos de forma que estes tenham seus direitos atendidos, pois, no processo de organização social é mister que os cidadãos sejam também legisladores, uma vez que o sistema é amparado por institutos legais e prerrogativas que se comunicam e mantém o controle social sem privar qualquer cidadão de seus direitos fundamentais.
 CAPÍTULO II
“O desafio do Estado Social de Direito é, de alguma forma, garantir justiça social efetiva aos seus cidadãos, no sentido do desenvolvimento da pessoa humana, observando ao mesmo tempo o ordenamento jurídico. Significa dizer que este Estado se encontra marcado por preocupações éticas voltadas aos direitos e prerrogativas humanas/fundamentais...”(p.73)
 “É claro que tal modelo de Estado e de políticas públicas geradas a partir de trouxeram alguns problemas de assistencialismo e paternalismo alienante, fazendo com que a relação entre Cidadania e Estado fosse marcada por altos índices de dependência da primeira em relação ao segundo, e isto não de deu somente em países mais desenvolvidos em termos históricos...”(p.75)
 “O problema é que todos os direitos têm um custo de efetivação, alguém paga por eles, direta ou indiretamente, através de políticas públicas governamentais (que são custeadas por recursos orçamentários viabilizados por pagamentos de tributos e outras fontes de receitas)...”(p.100)
 PARECER
	Perante o Estado democrático de direito, o objetivo maior e garantir a ordem social, a justiça social aos cidadãos, diferentemente de uma política assistencialista e paternalista que ao contrário de ordem social existe estados que implantam a ditadura e a omissão da paz social. Contudo, a Constituição federal traz como garantia os direitos sociais não em seu sentido abstrato, mas, normas que possam efetivar políticas eficazes.
Caso 1
De ponto quero lembrar que a Constituição Federal brasileira de 1988, em seu artigo 3º, elenca objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, a saber I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais...”(p.116)
 “Em face de tais argumentos, tenho que os municípios brasileiros tem legitimidade sim para estabelecer vagas em concurso público para afrodescendentes, haja vista que, com isto e em tese, estariam realizando o que a Ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha chama de desigualação positiva, promovendo uma efetiva igualação social, política, econômica no e segundo o direito...”(p.129)
PARECER
	A Constituição Federal de 1988, elenca os objetivos fundamentais entre outros; como construir uma sociedade livre justa e solidária, senão através de ações afirmativas, de políticas públicas eficácias e de programas de articulação dos diversos seguimentos? Trata-se na verdadede atender os desiguais de forma desigual, afim de que esses sejam atendidos à medida de suas exigências e singularidade. Cabe ao próprio Estado estabelecer metas que possam ir ao encontro das reais necessidades dos cidadãos.
Caso 2
O professor Caio Tácito enalteceu a importância deste aspecto quando apontou que o princípio da continuidade do serviço público impões ao concessionário o dever de prosseguir na exploração do mesmo, ainda que tal atividade seja ruinosa, pois, à Administração incumbe, correlatamente, partilhar das cargas extraordinárias, restaurando a economia abalada e a eficácia da execução do contrato”.(p.139)
Por certo que junto com tais princípios específicos e atinentes ao serviço público, todos os demais insertos na Carta Política brasileira de 1988 se aplicam na sua concepção, constituição, prestação e controle, isto porque não se pode interpretar o sistema jurídico a partir de fragmentos normativos, mas de sua integralidade, associado que está à concretização dos objetivos e finalidades da República.(p.140)
PARECER
	Neste segundo caso fica registrado o comentário do professor Caio Tácito, que enalteceu o princípio da continuidade do serviço público, uma vez que a norma o aponta como um direito fundamental que possa suprir as necessidades sociais, ou seja, a continuidade do serviço é sinônimo de efetividade, de partilha e de resultado de contrato anteriormente celebrado. Dessa forma cabe interpretar a norma dentro do contexto ainda que esse possa dificultar as meias eficácias.
Caso 3	
Reiteradamente, tenho dito que o tema da saúde pública constitucionalmente vem definido como direito de todos e dever do Estado (aqui entendido em todas as suas dimensões federativas, ou seja, União Federal, Estados – Membros, municípios etc) – art. 196 – devendo ser garantida mediante políticas publicas sociais e econômicas comprometidas à redução do risco de enfermidades e de outros agravos.(p.150)
“...que a constituição já não é o lugar do superdiscurso social, levando em conta que a eventual colisão de discursos reais de aplicação da constituição terão de ser supervisionados a partir de colisões de valores idéias ( a vida, a segurança, a integridade física, a liberdade, a saúde de todos e não de alguns) que integram o justo de uma comunidade bem – ou mal – ordenada.”(p.164)
PARECER
	Pensar no tema saúde pública é repensar como estas políticas públicas vem sendo administradas, quando a saúde é um direito de todos e dever do Estado. De que forma são utilizados os critérios de efetivação da prevenção da doença, do combate as epidemias e do atendimento de urgência e emergência, pois a Constituição vem garantir as normas através dessas políticas de atendimento direto e indireto, mas, todas voltadas ao bem-estar social e justo de todos.
Caso 4
Cumpre consignar que tanto a propriedade como a cidade, historicamente, variaram conforme as relações sociais e econômicas de cada momento; assim o grau de complexidade hoje alcançado pelo instituo da propriedade e pelo espaço público da cidade derivam do grau de complexidade das relações sociais.”(p.190)
PARECER
	Percebe-se que até mesmo a propriedade como a cidade sofrem influencias das relações sociais e econômicas de cada momento, mesmo registrando que cada espaço de tempo possui seus registros, seu grau de complexidade e fortalecimento. Entretanto, temos a norma que norteia cada momento social vivido, a impor ordem e eficácia em sua essência na vida dos cidadãos. 
Caso 5
Aqui, efetivamente, pode-se visualizar a importância do enfoque e contextualização societal do problema sob comento, verificando, primeiro, do que se trata, em termos materiais (natureza social do conflito), identificando que são os sujeitos conflitantes, a história detalhada e matricial do conflito de interesses, bem como suas variáveis em termos econômicos, políticos, ambientais e de saúde pública...”(p. 193)
Quero insistir com a tese de que, a princípio, não se pode fugir da premissa de que numa sociedade em que a comunicação política deve se dar de forma autônoma, com mecanismos de visibilidade plena e includente, por óbvio que os institutos da Democracia Representativa Modernos ganham força e relevo, eis que, Poe exemplo, o Parlamento resgata sua dimensão de formulador das ações voltadas ao atendimento dos interesses comunitários...”(p.198)
PARECER
	Entretanto, é possível compreender e visualizar a importância dos direitos fundamentais em conflito com os problemas sociais, à medida que se é valorizado o interesse não individual, mas, da maioria. Neste sentido é necessário pensar mais profundamente, pensar que as coisas acabam se dando muitas vezes, sem coerência, sem continuidade, mas com objetivo, com intenções de se tornarem cada dia melhores e autênticos. Importante também e de bastante relevo é considerar o princípio da democracia representativa que acabam ganhando força em dimensões parlamentar.
PARECER CRÍTICO
	Sendo assim, o autor através de sua obra vem contribuir para uma nova reflexão acerca das condições e possibilidades eficácias em seus diversos seguimentos, uma vez que vem clarear que o Estado de Direito não é soberano nem tão pouco ilimitado sua principal vertente é garantir a norma e sua eficácia seja na esfera social, política ou saúde. Na verdade, o direito está ligado as situações emergenciais demandadas da própria sociedade. Neste prisma de reflexão cumpre registrar assim como discorrido na obra acerca das diversas maneiras de efetivação do direito das ações afirmativas, também nos municípios há registros de situações semelhantes às discutidas.
	Vale relacionar o trabalho à temática do Projeto integrador, haja vista, que os problemas elencados estão relacionados às condições e possibilidades eficácias. Contudo, nas entrevistas realizadas foi explanado que as políticas públicas voltadas aos cidadãos mais precisamente aos grupos considerados vulneráveis tais como; crianças, adolescente e idosos, mas encontram grande dificuldade em sua efetivação, os profissionais destinados aos atendimentos públicos, custavam em informar que os desafios encontrados eram inúmeros, por falta de condições e possibilidades para a devida efetivação.
	Discutiu-se que um dos principais desafios é a falta de estrutura física, ou seja, de materiais básicos que possibilitem a realização das atividades além, de articulação dos diversos seguimentos. 
	Nesta perspectiva, o trabalho oportuniza não só uma reflexão, mas proporciona possíveis mudanças de conceito estagnado, de numa política normativa de interesses, de incertezas e descompromissos. Mas chama a atenção quanto a novos conceitos de possibilidades eficácias, pois a norma precisa de forma democrática e participativa viver em coerência com a natureza humana e a moral, pois, trata-se de ideais filosóficos que se unem em busca do mesmo objetivo adequar a norma à realidade humana e social.
	Contudo, o trabalho tende a propiciar uma reflexão acerca da norma, mas, também das ações afirmativas de políticas públicas sociais, como a igualdade racial no Brasil, uma proposta de garantia de direito a pessoas afro descentes que muitas vezes sofrem discriminação de cor, que sofre a omissão de oportunidades, então através da reserva de cotas estes cidadãos acabam concorrendo de forma mais igual e justa juntamente com os demais concorrentes.
	Vem também clarear os serviços públicos assistências às pessoas com menor condição financeira, é percebido que nem sempre a assistência chega a quem dela mais se precisa, isso devido aos desafios encontrados; a falta de interesse da administração, a falta de estrutura, de investimento e articulações. Então, ter um plano de saúde é a certeza de que para se ter acesso à mesma se faz necessário ao plano particular, enquanto isso os que não possuem condições financeiras ficam à mercê dessa garantia não efetiva. Assim como também, os serviços de energia elétrica, acesso à educação etc.
	As condições eficácias e de possibilidades estão atreladas não somente ao direito a saúde e a políticashumanas, mas ao próprio ambiente, a tudo que traduz vida, que complementa o espaço de fato e de direito. 
	Sendo assim, compreende que os desafios ao judiciário quanto as condições e possibilidades eficácias dos direitos fundamentais são incontáveis, mesmo sabendo que existem normas a serem cumpridas, existe uma garantia que não se pode ocultar. Entretanto o dificulta mais ainda é a não existência de articulação entre os organismos que são responsáveis pela efetivação da força e da prestação do serviço, uma vez que num sistema democrático de garantias há uma rede articuladora que não articulada ou interligada não haverá progresso.

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