Redação Crises ambientais e sociais

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Crises ambientais e sociais
Em setembro de 1992, estudantes vestidos e pintados com as cores da bandeira, foram às ruas protestar e pedir o impeachment de Collor. O movimento dos “cara-pintadas” foi um marco na luta contra a corrupção na política brasileira. No entanto, no cenário contemporâneo, é perceptível a acomodação da população em diante dos problemas tais como a ausência da retirada do óleo de cozinha de uma forma ecologiamente correta.” Pacato cidadão, ô pacato da civilização” – Skank.
Como no filme Tempos Modernos, a sociedade se transformou em uma geração automatizada, mecanizada, onde as ações das pessoas muitas vezes não são executadas adequadamente. Tal situação remete em adversidades sociais e ambientais sérias como o descarte inadequado do óleo de cozinha. A falta de importância da população diante de tal problema se acentua, pois muitos não fazem nada para mudar a realidade, esperando que outros façam por eles. Essa situação é denunciada na música “Que país é esse”.
A maioria das cidades brasileiras não possuem um local apropriado onde pode ser feito o descarte adequado do óleo usado nas residências, e tal prática se reflete no meio ambiente. 1 litro de óleo contamina 1000 litros de água ou mais, ou seja, em uma cidade de porte médio, são milhões de litros de água contaminada por mês. E essa falta de recurso não é um problema isolado, pensando na crise hídrica que o país enfrenta, é uma quantidade enorme de água desperdiçada que poderia estar sendo usada para o bem comum.
É, portanto, necessário que a escola faça uma parceria com a prefeitura de cada cidade, propondo um projeto social para a produção de sabões a base de óleo usado das residências. O sabão produzido seria distribuido por toda a comunidade, principalmente os que contribuiram para a produção. Esse projeto escola-comunidade pode ser classificada como mutualismo, pois beneficiaria ambos os lados: a aprendizagem dos alunos e a vantagem para toda a comunidade.