Gandhi

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Gandhi, em seu tempo, foi o homem mais admirado da Índia. Certa vez, uma indiana, mãe preocupada, atravessou todo extenso território da Índia com seu filho primogênito, para pedir um conselho a Gandhi. Após uma semana de viagem, ela se encontrou com o grande líder pacifista e pediu que orientasse seu filho a não mais comer açúcar, pois ele era viciado naquele produto gostoso, mas perigosíssimo para a saúde.
Gandhi sugeriu que ela voltasse dali a um mês, para ele promover o aconselhamento de mudança no nocivo hábito de seu filho. A pobre mãe protestou, lamentou a grande distância, as despesas de viagem, o cansaço… E Gandhi irredutível, dizia: “Não, só daqui a um mês!”
Passados 30 dias, olha a sofrida mãe novamente com seu filho, a pedir a orientação de Gandhi, para seu jovenzinho deixar de comer açúcar – e o singular líder respondeu: “Minha senhora, agora eu posso ajudar a seu filho. Há mais de 30 dias, quando a senhora aqui esteve, eu também comia açúcar. Eu também era um viciado. Agora eu não como mais açúcar e posso aconselhar e ensinar seu filho a também não mais comer”.
O líder sabe que tem de ter coerência entre suas palavras e suas ações.