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Desafio Profissional 4

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
 CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
 POLO SÃO SEBASTIÃO
 
 GESTÃO PÚBLICA 
 
 
 
 DISCIPLINAS NORTEADORAS:
 
 Gestão Urbana e Serviços Públicos; Licitações, 
Contratos e Convênios; Financiamentos Públicos; Políticas Públicas e Estado e Poder Local.
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
 
 DESAFIO PROFISSIONAL 	 
 
 Nomes dos Acadêmicos:
 1692326139- Francisco Pereira Araújo
 1016447896- Silmara Chagas Dade
 2809683878 - Valdineia Neves dos Reis
 1001378924 - Wilker Alves da Conceição
 Tutores: (EAD) Sônia Regina (Presencial) Maria Moema
 
 
 SÃO SEBASTIÃO/DF 2016
 Sumário
1 - Introdução-------------------------------------------------------------------------04/05 2 - Situações-problema e soluções voltadas à gestão urbana que faríamos na qualidade de gestor público---------------------------------------------------------05/07
2.1 A falta de qualificação para as elaborações de projetos voltadas à captação de recursos , seja para celebrar convênio de ente público com outro ente público, seja particular para com ente público------------------------------------------------------05/06
2.2 Falta de investimento em qualificação profissional e em politicas de responsabilidade social-----------------------------------------------------------------06/07
Utilização indiscriminada da dispensa e de inexigibilidade de licitação devido á falta de planejamento para aquisição principalmente de bens e serviços----08
3- Utilização desarrazoada de aditivos contratuais-------------------------------08
3.1 Alguns dos fatores que levam o Gestor Público a tais práticas-----------------08
3.2 Efetividade Legal---------------------------------------------------------------------09 
4 - Repartição injusta de receitas tributárias pagas aos entes federativos, união, estados, distrito federal e municípios--------------------------------------09/10
5 - Realizações de empréstimos com instituições financeiras com a finalidade de possibilitar a execução de obras públicas, o que acaba aumentando a divida pública-------------------------------------------------------------------------------------10
6 - Ausência de políticas públicas destinadas a melhorar a qualidade de ensino e da saúde no Brasil--------------------------------------------------------------------10/13
7 - Propostas para resolução desses problemas----------------------------------13/14
8- Situações-problema com base em uma analise crítica-----------------------15/16
8.1 Deturpação do conceito de democracia------------------------------------------15
8.2 População não se sente representada por seus próprios eleitos---------------15/16
 9 - Considerações Finais--------------------------------------------------------------17
 10 - Referências bibliográficas--------------------------------------------------------18
 
 
 
 Introdução
 
O processo de descentralização, no Brasil, surgiu no período do desequilíbrio financeiro, que foi o agente causador da crise do regime militar gerada pela segunda crise do petróleo e da crise da dívida. Este período determinou uma ênfase renovada em substituição pesada de importações, financiada por uma forte acumulação da dívida externa. A vitória oposicionista em diversos estados do país, proporcionada pelas reformas eleitorais, foi um fator que também contribuiu para o agravamento da crise do governo, que sofria forte pressão política na ineficiência do atendimento do Estado às demandas da sociedade.
 Diante da crise, os movimentos sociais criaram força e foram à ferramenta para a democratização das ações governamentais e, principalmente, para o estabelecimento de novas relações entre Estado e sociedade, consolidadas em modelos participativos de gestão. Para o Governo Central, esta nova forma de gestão teve a intenção de transferir responsabilidades e de esvaziar a agenda do governo no plano federal. O entendimento era o de que a descentralização aumentaria a eficiência do governo, atendendo às demandas da sociedade, durante o processo descentralizador. Através dessa política, deu-se início a um processo inovador de políticas públicas, em que o governo gerava programas que incentivasse a participação popular na tomada de decisão dentro das políticas públicas do âmbito municipal. 
 Nosso país nos últimos vinte anos vem passando por significativas mudanças de gestão, dentre elas a descentralização administrativa. Neste relatório, veremos como é importante a descentralização especificamente na área da saúde, onde vários municípios não têm os recursos necessários para programar as devidas mudanças em sua estrutura, alterando assim a qualidade de atendimento à população.
 Veremos também como a questão da descentralização, em suas vertentes positivas e negativas, podem ser aprimoradas e levadas ao status de necessidade pública para que as demandas nesse segmento sejam plenamente atendidas, com a qualidade e agilidade necessárias à prestação de serviços públicos de caráter de emergência. 
 O Sistema Público de Saúde no país, que abrange a União, Estados, Municípios e Distrito Federal, carece de profundas mudanças, pois não é tolerável que a vida seja tratada como mercadoria ou como algo que pode aguardar a burocracia resolver.
 É notório que, com a descentralização e investimentos sérios e sistemáticos nos municípios, os estados e a União não sofreriam com o êxodo de pessoas em busca de atendimentos básicos, sobrecarregando localidades e instalando o caos no atendimento. 
Acreditamos que população e governo, discutindo ações e soluções em conjunto e havendo responsabilidade com as políticas implantadas, há de se perceber, em pouco tempo, mudanças significativas em âmbito nacional, começando pelos municípios. No relatório, veremos então como a descentralização e as devidas políticas adotadas podem reverter o quadro caótico que se instalou em todo país.
 Lembramos que a participação popular é fundamental na forma em que os recursos são utilizados, não só na saúde, mas lembramos da importância de outros serviços essenciais, como a segurança e a educação, para não nos estendermos.
 Situações-Problema e Soluções voltadas à gestão urbana que faríamos na qualidade de Gestor Público.
1- A falta de qualificação para as elaborações de projetos voltadas à captação de recursos , seja para celebrar convênio de ente público com outro ente público, seja particular para com ente público; 
A falta de qualificação é um dos problemas mais sério da administração pública, pois sabemos que, quase não existem recursos públicos voltados à capacitação de pessoas na qualificação para preparar esses a realizar as melhorias nas aprendizagens voltadas a melhorias na capacitação de elaboração de projetos bens sucedida na captação de recursos, tanto convênio publica com o outro público, quanto particular com o público, qualificação necessária de capacitação profissional para que possa elaborar qualquer projetos com qualidades e aperfeiçoamento, não só na captação de recursos públicos, mais Como gestor público a melhor solução seria, a preparação das pessoas, para a também particular, só assim podemos observar uma gestão de qualidade. 
 A falta de qualificação assombra as instituições, sejam privadas, públicas ou do terceirosetor, reflete a dura realidade do nível de conhecimento dos gestores de cada sistema, apontando com clareza as dificuldades para se formar boas equipes de trabalho independentemente da frente em que atuem. 
Conhecer e reconhecer, quantas vezes forem necessárias, o ambiente no qual se está inserido é fundamental para uma boa execução de projetos. Posicionar-se estrategicamente e buscar novas fontes inspiradoras para a gestão também são alternativas viáveis e acessíveis aos profissionais que realmente são visionários e dedicados ao que fazem. 
O esclarecimento que o planejamento estratégico deve proporcionar ao gestor fará com que sejam traçados rumos melhores e mais definidos para a caminhada da instituição, buscando a consolidação em seu meio, o que é extremamente importante para a escalada e fortalecimento da imagem junto à sociedade como um todo. 
Utilizando-se das ferramentas que o planejamento estratégico possui, como a análise do ambiente com as suas fragilidades, ameaças, potencialidades e oportunidades, o gestor tende a identificar mais facilmente quais as reais necessidades da sua equipe e fazendo com que a busca de novos projetos seja mais eficaz e resolutiva.
2- Falta de investimento em qualificação profissional e em politicas de responsabilidade social;
Sabemos que hoje o nosso país passa por momentos difíceis, que ainda dificulta os investimentos na qualificação profissional, sempre os recursos são os menores investidos nesse setor, como consequências, a economia tem a tendência a diminuir o crescimento, por se sentir prejudicada por baixo investimento na mão de obra.
A solução do gestor; importância da qualificação profissional. 
Qualificação profissional é a preparação do cidadão através de uma formação profissional para que ele ou ela possa aprimorar suas habilidades para executar funções específicas demandadas pelo mercado de trabalho.
 A cada momento que passa o mercado de trabalho fica mais exigente e isto está fazendo com que as pessoas estejam cada vez mais preparadas para essas mudanças que ocorrem quase que diariamente. A qualificação profissional surge dessa forma como uma ferramenta fundamental para as pessoas que almejam conquistar sucesso em sua carreira profissional. 
 Sendo assim, a qualificação profissional deve ser vista como fator determinante para o futuro daqueles que estão buscando uma colocação no mercado de trabalho, sendo ainda, de suma importância aos que buscam manter a posição ocupada, alimentando chances reais de crescimento.
A Política de Responsabilidade Social é nossa diretriz para todas as ações e decisões corporativas relacionadas à temática social ou que gerem impactos na comunidade. Isto inclui, mas não se restringe às atividades ligadas a Investimento Social, que devem estar alinhadas com esta política.
Estamos criando nossa própria cultura, baseada em nossos valores e princípios, e a responsabilidade social é uma nova prática empresarial, um dos mais importantes e abrangentes conceitos. 
 Envolve: empregados e colaboradores internos, as comunidades das cidades onde atuamos e, inevitavelmente, a avaliação da sociedade, dos meios de comunicação e demais formadores de opinião.
 A sustentabilidade de longo prazo de nosso negócio depende de estabelecer e manter relacionamentos efetivos com as partes interessadas e afetadas. 
Acreditamos que ao administrar a nossa presença nas comunidades hospedeiras de forma atenciosa e sensível, e buscar fazer contribuições positivas para os objetivos locais de desenvolvimento sustentável, podemos reduzir o risco e criar valor de longo prazo para nosso negócio. 
Assim, como parte do respeito à comunidade, devemos buscar mitigar ao máximo os eventuais impactos negativos de nossas atividades, mesmo que temporários.
Utilização indiscriminada da dispensa e de inexigibilidade de licitação devido á falta de planejamento para aquisição principalmente de bens e serviços;
 
 Nota-se que a mesma corresponde a um processo administrativo voltado á seleção da proposta mais vantajosa para a contratação desejada pela Administração Pública. A Lei de Licitação vincula os Três Poderes das entidades Políticas: Executivo, Legislativo e Judiciário. A Licitação é regida por Princípios Gerais que interessam a toda a atividade administrativa. O princípio da licitação significa que essas contratações ficam sujeitas, como regra, ao procedimento de seleção de propostas mais vantajosas para a Administração Pública.
Utilização desarrazoada de aditivos contratuais;
 
Refere-se a que a realização certame licitório por fins ilegais, acrescido posteriormente por um termo de aditivo ilegal, representa uma verdadeira burla ao sistema de escolha das modalidades de licitação. O consubstanciado ato de improbidade administrativa causa lesão ao erário e viola os princípios que regem a Administração Pública.
Alguns dos fatores que levam o Gestor Público a tais práticas;
Falta de comunicação entre os setores, sobretudo administrativo.
A ineficiência de Planejamento 
A elaboração e execução “neutralizada” em relação ao projeto (ou seja, executar na medida, não podendo haver alteração do comando financeiro estipulado no projeto).
A falta de estrutura funcional 
A péssima qualificação de profissionais 
Falta de investimento maciço 
Desigualdade nas prestações de Serviços Públicos
Desvio de verbas para fins pessoais
 
 Efetividade Legal;
Auxilia no desempenho de suas atribuições
Melhora resultados na prestação de serviços públicos
Ajuda na organização, na estrutura e na disciplina da Administração pública
Fortalece o sistema de mérito
Dar suporte para manter o serviço adequado
 Repartição injusta de receitas tributárias pagas aos entes federativos, união, estados, distrito federal e municípios.
 A principal função de qualquer sistema de tributação é, portanto, proporcionar o nível de receitas adequado para financiar os serviços públicos prestados ou colocados à disposição da população. Existem várias formas de classificação dos tributos na literatura. Podem ser classificados conforme a competência tributária definida na Carta Magna – Federais Estaduais e Municipais. 
Diante da necessidade de uma melhor distribuição da parcela dos tributos arrecadados, nota-se que a repartição sempre ocorrerá do maior Ente da Federação, ou seja, a União repartirá algumas de suas receitas com os Estados, DF e Municípios, e os Estados distribuirão parte de suas receitas tributárias para com os Municípios. 
O sistema tributário brasileiro é injusto e contribui para a perpetuação e o aprofundamento das desigualdades sociais. De acordo com o Observatório, a injustiça tributária materializa-se, principalmente, no fato de que quem ganha menos (trabalhadores assalariados e pobres) paga mais, favorecendo proprietários e aplicadores, que, proporcionalmente, recolhem menos impostos. 
Essa realidade, que se manifesta também territorialmente, é decorrência de cinco características que se inter-relacionam: o sistema tributário é regressivo e a carga é mal distribuída; o retorno social é baixo em relação à carga tributária; a estrutura tributária inibe as atividades produtivas e a geração de emprego; o pacto federativo é inadequado em relação às suas competências tributárias, responsabilidades e territorialidades; e, finalmente, não há cidadania tributária.
A reprodução estrutural da fragilidade social é demonstrada pela diferença entre o que pagam de tributos daqueles que ganham menos e daqueles que ganham mais, entre o que é arrecadado e o que é investido em políticas públicas para a população em maior grau de fragilidade, assim como na falta de visibilidade dos impostos embutidos em produtos e serviços que a maioria da população paga.
 Realizações de empréstimos com instituições financeiras coma finalidade de possibilitar a execução de obras públicas, o que acaba aumentando a divida pública.
O aumento da dívida pública no caso dos juros cobrados da sociedade em geral pelas instituições financeiras, se dar devido ao Banco Central impedir que os bancos privados abaixem as taxas de juros cobradas da população e empresas. O banco Central absorve todo o excesso de moeda que os bancos têm em caixa, entregando-lhes, em troca, títulos da dívida interna que rendem os maiores juros do mundo. 
A emissão de Títulos para pagar a grande parte da dívida pública, tem provocado enorme lesão aos cofres públicos e à sociedade, além de aumentar de forma exponencial a própria dívida, comprometendo mais ainda o futuro do país.
Estamos pagando caro por uma conta que não é nossa. 
Ausência de políticas públicas destinadas a melhorar a qualidade de ensino e da saúde no Brasil.
Melhorar a educação é fundamental para qualquer sociedade crescer de forma sustentável no longo prazo com justiça social. A educação melhora a produtividade dos trabalhadores e de suas firmas, facilitando inovações tecnológicas e a aplicação de novas técnicas gerenciais. Além disso, como a elite econômica de qualquer país já tem um alto nível educacional, aumentos posteriores na escolaridade e na qualidade da educação favorecem principalmente as famílias mais pobres, aumentando a ascensão social e a mobilidade Inter geracional e diminuindo a pobreza e a desigualdade.
No Brasil, o processo de inclusão social mais recente começou com a estabilização da economia em meados da década de 90 e continuou com os programas de transferência condicionais de renda. Nesses programas as famílias mais pobres recebem uma transferência monetária desde que seus filhos frequentem a escola e façam exames de saúde. Esses programas começaram com a Bolsa-Escola, que foi implementada em algumas capitais do país desde a década de 90 e foram unificados aos demais programas sociais no início desse século e transformados na Bolsa-Família.
O grande avanço brasileiro ocorreu entre 1990 e 2010. Vários fatores podem explicar esse avanço educacional. Em primeiro lugar, a constituição de 1988 incentivou a descentralização da gestão da educação para os municípios e estabeleceu limites mínimos de gastos com educação. Além disso, o Fundef em 1998 redistribuiu os gastos dos municípios ricos com poucos alunos para os municípios pobres com mais alunos, equalizando os gastos por aluno dentro de cada Estado. Além disso, os programas de progressão continuada (ciclos) diminuíram as grandes taxas de repetência que vigoravam no Brasil (cerca de 40%) e assim diminuíram a evasão. Várias pesquisas mostram que uma gestão mais eficiente pode melhorar muito o aprendizado. Uma pesquisa publicada recentemente em uma importante revista acadêmica de economia conseguiu mensurar e quantificar o impacto da gestão sobre o aprendizado dos alunos em escolas de vários países, incluindo o Brasil. A pesquisa mostrou que a qualidade da gestão de cada escola está bastante relacionada com a nota dos seus alunos nos exames padronizados em cada país. Ou seja, nas escolas com melhores práticas gerenciais os alunos têm notas melhores.
Outra questão importante é que as nossas escolas precisam de maior autonomia para gerenciar seus professores e funcionários, monitorar o aprendizado de todos os alunos, programar metas de aprendizado que devam atingidas por todos e cobrar resultados daqueles que falham persistentemente em atingir essas metas. Além disso, chegou a hora de permitir que os alunos da rede pública sejam atendidos em escolas gerenciadas privadamente, mais autônomas, sem as “amarras” da legislação educacional local.
A melhoria da saúde pública é um desses grandes desafios que o Brasil precisa vencer, principalmente quando avaliamos o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, não podemos negar que a recente polêmica em torno da vinda de médicos estrangeiros para o país reacendeu a discussão.
 
 Historicamente, a Constituição Federal de 1988 instituiu o SUS, que tem sua origem no movimento conhecido como Revolução Sanitária, nascido nos meios acadêmicos na década de 1970. A implantação do Sistema foi de grande valia no setor da saúde do brasileiro, porém, hoje, sabe-se que esse Sistema não funciona essencialmente conforme seus princípios: saúde como direito de todos, pregando pela Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde da população brasileira.
  
 Para garantir saúde pública de qualidade a toda população, o Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho. A falta de médicos em regiões afastadas em contraponto à intensa concentração nas grandes cidades, a ausência de estrutura nos hospitais da rede pública, além da dificuldade em conseguir atendimento no SUS são apenas alguns dos inúmeros problemas que atingem os brasileiros que tentam utilizar a saúde pública diariamente. Para entendermos a dimensão do SUS, de acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde é considerado o maior sistema público de transplantes de órgão do mundo, e, em 2013, respondeu por 98% do mercado de vacinas e por 97% dos procedimentos de quimioterapia, tendo atendido entre 2010 e 2012 mais de 32,8 milhões de procedimentos oncológicos.
 
 No entanto, o primeiro desafio do SUS esbarra no suporte dos postos e centros de saúde, além das unidades do Programa Saúde da Família, já que, se estes serviços funcionassem plenamente, seriam capazes de atender e resolver 80% dos problemas de saúde da população, desafogando assim os hospitais e clínicas especializadas, que poderiam dar mais atenção aos casos de maior complexidade.
 Além disso, muitas vezes, as doenças dos pacientes encaminhados aos hospitais poderiam ser evitadas, com ações mais efetivas na área da prevenção ou se tratadas em estágio inicial.
A saúde pública no Brasil ainda sofre com recursos insuficientes, gestão e financiamento são alguns dos principais problemas do SUS, segundo especialistas; proposta de iniciativa popular em tramitação na Câmara destina pelo menos 10% das receitas correntes brutas para a saúde, o que teria representado R$ 41 bilhões a mais em 2014.
O sistema de saúde pública que tem a pretensão de atender a todos os brasileiros, sem distinção, apresenta falhas em seus principais programas. Um exemplo é a Saúde da Família, que tem o objetivo de atuar na prevenção de doenças, alterando um modelo de saúde centrado nos hospitais.
O conceito clássico de Saúde Pública define o termo como a arte e a ciência de prevenir doenças, prolongar a vida, possibilitar a saúde e a eficiência física e mental através do esforço organizado da comunidade. Isto envolve uma série de medidas adequadas para o desenvolvimento de uma estrutura social capaz de proporcionar a todos os indivíduos de uma sociedade a condição de saúde necessária.
 
 Propostas para resolução desses problemas;
Melhor aplicabilidade de verbas destinadas a esses âmbitos.
Investimentos imediatos nos Programas de Ações Integradas de Saúde (PAIS), Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS), Sistema Único de Saúde (SUS), Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), Programa de Saúde da Família (PSF),
Realização de Conferencias social e educativa
Ambientes propícios ao ensino tais como: sala climatizada, biblioteca, sala de informática, merenda escolar de qualidade, profissionais qualificados, programas de capacitação continuada, remuneração adequada, palestras, reuniões, equipe de profissionais dentro das redes de ensino tais como: Assistente Social, Psicólogo, Médico, dentre outros. 
Valorização do bom professor com o uso do regime probatório para avaliação de professores efetivos e demissão de professores não efetivos. As pesquisas mais recentes mostram que não se devem basear essas avaliações somente em notas dos alunos, mas também no seu comportamento em sala.
Permissão para o funcionamentode escolas charter (O.S. educacionais), que atendem alunos da rede pública, mas que tem gerenciamento privado. 
Intervenção nas piores escolas com fechamento dessas escolas ou intervenção com objetivo de melhorar as notas na Prova Brasil. Os munícipios devem interferir nessas escolas e passar seu gerenciamento para as O.S., como foi feito no caso da Inglaterra, com as “escolas acadêmicas”. Pesquisas econométricas mostram que essas escolas tiveram um desempenho melhor do que as escolas ruins que não viraram acadêmicas.
Eliminar todas as exigências de licenciamento para as faculdades de medicina, hospitais, farmácias, médicos e outros profissionais da área de saúde. A oferta destes itens iria aumentar de imediato, os preços iriam cair, e uma maior variedade de serviços de saúde iria aparecer no mercado.
 Eliminar todas as restrições governamentais sobre a produção e a venda de produtos farmacêuticos e equipamentos médicos. Isso significa a extinção de agências reguladoras encarregadas de controlar remédios, vacinas, drogas e produtos biológicos (como a Anvisa, no Brasil). 
 Desregulamentar a indústria de seguros de saúde. A iniciativa privada pode oferecer seguros contra eventos cuja ocorrência está fora do controle do segurado. 
Eliminar todos os subsídios para os doentes ou adoentados. Os subsídios sempre criam mais daquilo que está sendo subsidiado. Se estes subsídios forem eliminados, seria fortalecida a intenção de se levar uma vida saudável e de se trabalhar para o sustento próprio. 
 
 
 Situações- problema com base em uma análise critica e opinativa com fim de solucionar:
 
 Deturpação do conceito de democracia; 
 
 A democracia é uma forma de governo, que permite a participação popular e a exposição de ideias a respeito dos mais diversos temas, entretanto atualmente a democracia brasileira vem sendo usada de forma deturpada, visto que a população tem sido facilmente manipulada pelos mais diversos meios de comunicação, o que gera a reprodução de diversas ideias errôneas, chegando ao extremo de pedirem uma intervenção militar para resolver a situação do país. O dia 16 de agosto foi marcado por manifestações em várias cidades e metrópoles do país, onde milhares de brasileiros foram às ruas, tal atitude em prol a procura pela renúncia ou o impeachment da atual presidente Dilma Rousseff, procurando também a limpeza da corrupção. Invariável é a democracia brasileira, onde é um direito do cidadão expor suas ideias e pensamentos, vontades, de forma pacifica e em ordem, procurando o progresso, isso leva essa data ser marcada por fatos inusitados, levando a bizarrices.
Pode-se concluir que as manifestações são sim uma forma justa de reivindicar melhorias, o problema é que as pessoas não estão lutando pelos seus ideais e sim por ideias manipuladas pelas mídias, podendo notar que até hoje a maioria da população ainda não sabe o que realmente foi à ditadura militar, tanto é que lutam por uma intervenção militar, com o pretexto de que a ditadura trouxe melhorias ao país.
 
 
 População não se sente representado por seus próprios eleitos; 
 
 Ninguém se enxerga representado no Congresso Nacional porque a classe política só fala para a própria classe política, com um conjunto de interesses próprios que não dialogam com os anseios da população brasileira. Você vê muita gente falando contra a corrupção, mas pouca gente falando o que fazer para combater a corrupção. Muita gente falando que votava pela família, mas não pensando o que fazer pra conter a inflação que tira a comida da mesa de outras famílias.  De modo geral, o eleitor médio não se preocupa muito em quem ele vota em deputado, tanto é que as pesquisas mostram que rapidamente ele esquece em quem votou. Portanto, o eleitor não tem como eventualmente ‘punir’ o parlamentar na eleição seguinte, caso não se comporte bem, porque ele não se lembra em quem votou.
 A população já não se sente representada há um bom tempo. A primeira manifestação disso foram às passeatas de junho de 2013, quando ela buscava qualidade dos serviços públicos e uma nova interlocução com a política. Esse processo permeou todo o debate eleitoral, em uma sociedade em que você tem políticos analógicos, que só sabem falar e não sabem ouvir, e eleitores digitais, que não querem só ouvir, querem ser ouvidos. Os deputados evocaram a população no voto, dizendo que eles estão atendendo aos anseios da população. 
Enquanto não se fizer reforma política saneadora, que se estabeleça uma cláusula de representação, uma clausula de barreira para se chegar à Câmara de Vereadores, à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal, nós vamos ter essa desordem na representação política e uma baixa qualidade da representação política.
 
 
 Considerações Finais
 Em nossas considerações finais, podemos elencar que a importância dos itens aqui explanados deve ser criteriosamente e metodicamente, implantada, quebrando os paradigmas firmados desde a época do Brasil colônia, arrastando-se pelo período burocrático, até chegarmos à era da nova Gestão Pública.
 Passos importantes foram dados no caminho ideal para que os serviços essenciais possam realmente ser gerenciados à nível de primeiro mundo. Essa mudança passa pelo ponto crucial, que é a participação popular no uso dos recursos públicos. Tal acompanhamento também encoraja a vontade política em prestar o melhor serviço, pois é notório que o investimento certo, feito da forma correta, além de tornar o serviço essencial mais eficaz, reduz drasticamente o uso desses recursos em metodologias de correção e até mesmo de realocação em metodologias equivocadas e também mais caras em atendimentos as demandas. È importante salientar que os órgãos de controle e fiscalização são mecanismos que podem implementar as devidas mudanças necessárias para o correto uso de tais recursos e aplicação de normas e técnicas para alcançar os objetivos traçados na busca da excelência em prestação de serviços públicos.
A saúde, por ser algo de cunho vital, merece de todos nós o mais amplo mecanismo de fórmulas e projetos de aprimoramento e modernização do gerenciamento, tão importante naquilo que pode elevar ao status de serviço essencial e plenamente eficaz prestado nos municípios, estados e União. Analisar a percepção dos gestores sobre a implantação das mudanças nos serviços de saúde, na perspectiva de construção do SUS, averiguar a relação entre a gestão e os resultados de mudanças, se espera a contribuição com informações capazes de apontar caminhos para orientar a política de gestão participativa dos serviços de saúde, melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, bem como contribuir para a promoção de ações mais eficazes para a comunidade local e a avaliação das já existentes. As transformações tecnológicas da atualidade exigem mudanças constantes, os avanços tecnológicos, políticas públicas mais efetivas demandam um novo olhar para esta gestão. 
 Este relatório buscou refletir sobre algumas tendências na gestão, várias formas de Gestão da Qualidade, Gestão Estratégica e da Gestão Participativa.
 Referências Bibliográficas
 http://www.brasil-economia-governo.org.br/2015/11/09/como-melhorar-a-educacao-no-brasil/
 (http://www.joaquimnabuco.edu.br/artigo/exibir/cid/10/nid/619/fid/1)
 POLÍTICAS públicas de educação – Maria do Pilar Lacerda – Entrevista – Canal Futura. Disponível em: . Acesso em: 9 abr. 2016.
 SILVEIRA, Clara. Responsabilidade social na administração pública. 2010. Disponível em: . Acesso em: 9 abr. 2016.
 COMO MELHORAR A GESTÃO PÚBLICA DE SAÚDE NO SEU MUNICÍPIO? Disponível em: <http://www.ezcare.com.br/blog/como-melhorar-a-gestao-publica-de-saude-no-seu-municipio>.Acessado em: 05 Nov. 2015.
 A EDUCAÇÃO POPULAR NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE NO MUNICÍPIO: EM BUSCA DA INTEGRALIDADE. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-
 UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS TÊM PAPÉIS DIFERENTES NA GESTÃO DO SUS. Disponível em: < http://www.brasil.gov.br/governo/2014/10/o-papel-de-cada-ente-da-federacao-na-gestao-da-saude-publica>. Acesso em 16/11/2015.
https://jus.com.br
https://ambito-juridico.com.br
http://ww.ufcg.edu.br
http://agu.gov.br
 
 
 
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