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Previsão na Lei 8.429/1992
E-book da Professora Licínia Rossi
Improbidade Administrativa
 Art. 2° Reputa-se agente público, para os
efeitos desta lei, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra
forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função nas entidades
mencionadas no artigo anterior.
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis,
no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra para a
prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
 Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão
ao patrimônio público ou se enriquecer
ilicitamente está sujeito às cominações desta
lei até o limite do valor da herança.
Sujeito Ativo do Ato de
 Improbidade 
01
Art. 1° Os atos de improbidade praticados por
qualquer agente público, servidor ou não,
contra a administração direta, indireta ou
fundacional de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios, de Território, de empresa
incorporada ao patrimônio público ou de
entidade para cuja criação ou custeio o erário
haja concorrido ou concorra com mais de
cinqüenta por cento do patrimônio ou da
receita anual, serão punidos na forma desta
lei.
Parágrafo único. Estão também sujeitos às
penalidades desta lei os atos de improbidade
praticados contra o patrimônio de entidade que
receba subvenção, benefício ou incentivo,
fiscal ou creditício, de órgão público bem como
daquelas para cuja criação ou custeio o erário
haja concorrido ou concorra com menos de
cinqüenta por cento do patrimônio ou da
receita anual, limitando-se, nestes casos, a
sanção patrimonial à repercussão do ilícito
sobre a contribuição dos cofres públicos.
Sujeito Passivo do Ato de
 Improbidade 
02
Penalidades aplicáveis ao agente ímprobo 
 Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o
responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).
 I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento
integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos,
pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio
de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
 II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente
ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco
a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio
de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
 III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão
dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração
percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de três anos.
 Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado,
assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.
03
Jurisprudência
Tese do STJ:
“[…] Os arts. 1º e 3º da Lei 8.429/1992 são expressos ao
prever a responsabilização de todos, agentes públicos ou
não, que induzam ou concorram para a prática do ato de
improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma, direta
ou indireta. […]” (AgRg no AREsp 264086 MG, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/08/2013,
DJe 28/08/2013)
É inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei 8.429/1992, exigindo- se a presença de
dolo nos casos dos arts. 9º e 11 (que coíbem o enriquecimento ilícito e o atentado aos princípios
administrativos, respectivamente) e ao menos de culpa nos termos do art. 10, que censura os atos de
improbidade por dano ao Erário.
“[…] Considerando que as pessoas jurídicas podem ser
beneficiadas e condenadas por atos ímprobos, é de se
concluir que, de forma correlata, podem figurar no polo
passivo de uma demanda de improbidade, ainda que
desacompanhada de seus sócios. […]” (REsp 970393 CE,
Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 21/06/2012, DJe 29/06/2012)
“[…] Excetuada a hipótese de atos de
improbidade praticados pelo Presidente
da República (art. 85, V), cujo
julgamento se dá em regime especial
pelo Senado Federal (art. 86), não há
norma constitucional alguma que
imunize os agentes políticos, sujeitos a
crime de responsabilidade, de qualquer
das sanções por ato de improbidade
previstas no art. 37, § 4.º. Seria
incompatível com a Constituição
eventual preceito normativo
infraconstitucional que impusesse
imunidade dessa natureza. […]” (AgRg
no AREsp 46546 MA, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO,
PRIMEIRA TURMA, julgado em
14/02/2012, DJe 28/02/2012)
04
Jurisprudência
Tese do STJ:
“[…] Os sujeitos ativos dos atos de improbidade administrativa
não são apenas os servidores públicos, mas todos aqueles
que estejam abarcados no conceito de agente público,
previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei 8.429/1992. […]” (REsp
1138523 DF, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA
TURMA, julgado em 23/02/2010, DJe 04/03/2010)
O termo inicial da prescrição em improbidade administrativa em relação a particulares que se
beneficiam de ato ímprobo é idêntico ao do agente público que praticou a ilicitude.
“[…] O julgamento das autoridades – que não detêm foro
constitucional por prerrogativa de função, quanto aos crimes
de responsabilidade -, por atos de improbidade administrativa,
continuará a ser feito pelo juízo monocrático da justiça cível
comum de 1ª instância. […]” (REsp 1106159 MG, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/06/2010,
DJe 24/06/2010)
“[…] Ainda que em tese, não existe
óbice para admitir a pessoa jurídica
como sujeito ativo de improbidade
administrativa – muito embora, pareça
que, pela teoria do órgão, sempre caiba
a responsabilidade direta a um agente
público, pessoa física, tal como
tradicionalmente acontece na seara
penal, porque só a pessoa física seria
capaz de emprestar subjetividade à
conduta reputada ímproba
(subjetividade esta exigida para toda a
tipologia da Lei n. 8.429/92). (Mais
comum, entretanto, que a pessoa
jurídica figure como beneficiária do ato,
o que também lhe garante legitimidade
passiva ad causam.) […]” (REsp
1075882 MG, Rel. Ministro ARNALDO
ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 04/11/2010, DJe
12/11/2010)
05
Repercussão Geral
Tese do STJ:
Aos 20 de maio de 2016, o Plenário Virtual do Supremo
Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de
repercussão geral em Recurso Extraordinário (RE 852475)
que trata da prescrição nas ações de ressarcimento ao erário
por parte de agentes públicos em decorrência de ato de
improbidade administrativa. O caso concreto refere-se a um
recurso interposto pelo Ministério Público de São Paulo (MP-
SP) em ação judicial que questiona a participação do ex-
prefeito de Palmares Paulista, um técnico em contabilidade e
dois servidores públicos municipais emprocessos licitatórios
de alienação de dois veículos em valores abaixo do preço de
mercado. 
PS: Até o momento de finalização desse material não houve
decisão. Fique de olho e acompanhe essa questão! 
No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações de improbidade
administrativa deve ser contado a partir do término do último mandato.
06
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07
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	Sujeito Ativo do Ato de  Improbidade
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	Sujeito Passivo do Ato de  Improbidade
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