4 AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE CONSTITUCIONAL

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AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE - 
CONSTITUCIONAL 
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Arquivo remoto T. MARQUES 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL 
 
PARTIDO POLÍTICO PXY, com representação no Congresso Nacional, 
representado por seu presidente, CNPJ n°..., com sede no endereço..., Vem, 
respeitosamente perante vossa Excelência por intermédio de seu advogado o 
senhor..., OAB/uf. N°., (Com procuração anexa), com escritório profissional no 
endereço..., onde recebe notificações e intimações processuais, conforme art. 106 do 
CPC/15, com fulcro no art. 102, I, art.103, VIII, da Constituição Federal C/C art. 2° e 
art. 14 da lei 9868/99, propor: 
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Pelo rito próprio estabelecido em lei, em favor de Lei Complementar 135/2010, 
em seu inteiro teor, conforme será demonstrado nas alusões seguintes; 
I – DA LEGITIMIDADE ATIVA 
 Conforme o expositivo constitucional, o Autor informa, que estar regulamente 
escrito na sede partidária, de acordo com art. 103, VIII da CF, e art. 2° da lei 9868/99, 
estando provado a legitimidade, conforme os documento anexos, álveos de robustez 
e resguardado pela incontroversa fática e de direito. 
II – DA COMPETÊNCIA 
Frente a compatibilidade da lei federal e o ato normativo local, resta provado a 
competência originária estabelecida na carta da república, conforme art. 102, I, a. 
III – DO CABIMENTO 
Nos moldes do art. 14 da lei de controle concentrado, estão presentes, o ato 
normativo local que é compatível com os ditames constitucionais pré – estabelecidos, 
pois estando futuramente comprometidos a segurança jurídica que será discutido, 
assim como seus efeito fundamentais, resta legitima a presente exordial. 
IV – DOS FATOS 
Trata-se e ação proposta por partido político, que pleitear a validade da Lei 
complementar 135, de junho de 2010 versa sobre a questão de inelegibilidades 
infraconstitucionais, na forma do disposto no art. 14, § 9º da CRFB/88, sendo prevista 
sua aplicação até mesmo quando se estiver diante de fatos ocorridos antes do advento 
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do referido diploma legal, sem que isso cause qualquer prejuízo ao princípio da 
irretroatividade das leis e da segurança jurídica. 
Informa, ainda, a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação 
da citada lei, apresentando-se divergência nos Tribunais Eleitorais sobre a aplicação 
dos dispositivos trazidos pela Lei Complementar 135/2010 a fatos que tenham 
ocorrido antes do advento do novel diploma de inelegibilidades. 
Tal lei altera a Lei Complementar nº 064, de 18 de maio de 1990, que 
estabelece, de acordo com o § 9º do artigo 014 da Constituição Federal, casos de 
inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir 
hipóteses de inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a 
moralidade no exercício do mandato. 
Esclarece-se que o TRE de Sergipe, adotou entendimento segundo o qual a lei 
constitui ofensa aos princípios da irretroatividade da lei mais gravosa e da segurança 
jurídica (conforme julgados), já o TRE de Minas Gerais optou por adotar o 
entendimento do TSE, segundo o qual a Lei Complementar se aplica às condenações 
anteriores. 
Como há controvérsia sobre a possibilidade de aplicação das hipóteses de 
inelegibilidade instituídas pela Lei Complementar 135/2010, a atos jurídicos que 
tenham ocorrido antes do advento do diploma legal, o partido PPXY, temeroso de que 
surjam questionamentos dos candidatos que vierem a ser impugnados nas eleições 
de 20xx, sobre a constitucionalidade da aplicação da referida lei, já que a indefinição 
da questão pode causar grave insegurança jurídica nas eleições vindouras, pretende 
propor ação para que haja pronunciamento sobre o tema, e para tanto pretende 
demonstrar que a aplicação dos dispositivos da lei a situações ocorridas antes da 
existência desta não ofende o dispositivo nos incisos XXXVI e XL, do artigo 5º, da 
CRFB. 
 V– DOS FUNDAMENTOS 
 A Lei Complementar nº 135, de 04 de junho de 2010. Alterou a Lei 
Complementar nº 064, de 18 de maio de 1990, estabelecendo de acordo com o § 9º 
do artigo 014 da Constituição Federal, os casos de inelegibilidade, prazos de 
cessação e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade 
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que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do 
mandato. 
Podendo ser aplicada em seu sentido ultra – ativo, quando se refere ao tempo 
pretérito, e esclarecendo que a norma possui previsão sob aplicação, expliquemos; 
A insegurança jurídica está presente na situação fática de questionadora sobre a 
aplicação ou não a ser feitas sob julgados anteriores a sua vigência. 
Ocorre que, nesse sentido a presente aplicabilidade e compatível conforme 
estabelecido em sua abrangência, estando presente seus elementos normativos 
constitucionais previstos para transmitir a força jurídica, denominados; elemento 
espacial e temporal, o primeiro refere-se aos território e sujeitos que ficarão sob o 
prisma sociológico e jurídico da normatização citada, a segunda faz alusão a tempo 
de sua aplicação, visto assim, prever que aplicação abrange infrações cometidas 
antes mesmo de sua vigência, sendo o principal prequestionamento a sua 
abrangência retroativa, o que não prospera, visto que quando se falar sobre a 
probidade administrativa e moralidade público, o sentido da norma tende a ficar 
sensível a beneficências concedidas pelos efeitos normativos. 
Desta forma as consequências imperativas devem ser recebidas e aplicadas de 
imediata, para assim, conservar e fortalecer a indisponibilidade do interesse público e 
a sua supremacia sobre os interesses privados em conflito. 
VI – DOS PEDIDOS 
 Diante o exposto, requer-se: 
a) a intimação do D. Procurador Geral Da República, para se manifestar nos autos. 
b) que sejam requisitadas as informações imprescindíveis para resolução deste feito. 
c) o julgamento procedente dos pleitos no seus termos legais, e consequentemente a 
medidas cabíveis para torna-la efetiva com seu vigor. 
VII) DAS PROVAS 
Pretende-se provar por todos os meios de provas admitidos no ordenamento jurídico, 
em especifico com os documentos juntados nos autos. 
VIII) DO VALOR DA CAUSA 
Dar-se o valor da causa em R$..., para fins meramente fiscais e processuais. 
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Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
 
 
 
 
Local, data. 
Advogado 
OAB/uf, n°.