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erupção dentaria

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Erupção e Esfoliação Dentária 
Histologia e embriologia oral
Prof. Dra. Ingrid Ganda
Erupção Dentária
Processo pelo qual o dente se desloca do local que inicia seu desenvolvimento – cripta óssea – até alcançar o plano oclusal funcional. 
Erupção dentária
Fase de movimentação PRÉ-ERUPTIVA
Fase de erupção INTRA-ÓSSEA
Fase de PENETRAÇÃO NA MUCOSA
Fase de erupção PRÉ-OCLUSAL
Fase de erupção PÓS-OCLUSAL
Fase de movimentação pré-eruptiva
Leves movimentos de acomodação dos germes dentários sem padrão definido, mas não fazem parte da erupção
Cripta óssea sofre reabsorção em suas superfícies (base) tornando possível a acomodação da coroa em desenvolvimento. 
Ossos da mandíbula e maxila em desenvolvimento
Lembrando que os germes se formam em idades diferentes.
Fase de Coroa
Fase de erupção intra-óssea
Estabelecimento da via eruptiva
O germe dentário se desloca para cavidade oral, penetrando na mucosa oral
Osteoclastos – reabsorção
 da parte oclusal da cripta
Folículo dentário 
propriamente dito = + denso
Aumento de colágeno
 e de proteoglicanos
Fibrilas colágenas 
tornam-se mais grossas 
Fase de erupção intra-óssea
Velocidade de erupção: 1-10 µm/dia
Fase de penetração na mucosa
Velocidade de erupção se torna mais rápida quando as cúspides alcançam a altura da crista alveolar
Epitélio reduzido do órgão do esmalte se funde com o epitélio oral
Epitélio reduzido libera IgE e glicoproteínas formando um canal epitelial para a erupção sem exposição direta da lâmina própria
Sinais da erupção: 
Coceira – leve compressão dos vasos sanguíneo da lâmina própria 
Febre – reação de hipersensibilidade ao IgE
fase de penetração na mucosa
Fase pré-oclusal
Erupção do dente até o plano funcional
Fatores que interferem na erupção pré-oclusal
Forças musculares principalmente dos lábios, bochecha, língua
Hábitos como sucção de dedo, objetos ou protrusão da língua
Crescimento crânio-facial
Velocidade de erupção: 75 µm/dia
Fase de erupção pós-oclusal
As estruturas de suporte do dente continuam se modificando, completando o seu amadurecimento quando o dente alcança sua posição final na arcada dentária.
Processo lento que ocorre durante toda a vida.
Fase de erupção pós-oclusal
Osso alveolar mais espesso
As fibras principais do ligamento periodontal (LP) acabam sua estruturação.
Espessura do cemento se completa
A raiz é concluída com o fechamento do ápice
Perda ou ausência do dente antagonista propicia a continuação da erupção
Teorias da erupção dentária
Vários aspectos ainda são desconhecidos
Teorias clássicas: 
crescimento da raiz 
pressão hidrostática na polpa
pressão hidrostática na região apical do LP
formação e reabsorção da cripta óssea
tração do dente em formação a partir da contração dos fibroblastos ou fibras colágenas do LP
Aumento da pressão hidrostática e de tração das fibras ou células não são suficientes para explicar, pois consideram forças exercidas apenas no sentido oclusal, mas sabe-se que o movimento ocorre por forças em várias direções
Teoria de crescimento da raiz
Devido à cripta óssea, a raiz se forma durante a erupção do dente
Entretanto, dentes sem raiz são capazes de realizar a erupção e a falta de espaço na arcada impede a erupção, mas não a formação da raiz
Acredita-se ser um fator importante, principalmente para a velocidade de erupção
Teoria da formação do ligamento periodontal (LP)
Acredita-se que durante sua formação, haja a contribuição dos elementos da matriz com a contratilidade e motilidade
Entretanto, dentes com displasia dentinária não possuem raiz e nem LP e erupcionam chegando a ter oclusão funcional 
Teoria da remodelação do osso da cripta
A formação do osso alveolar, a formação do dente e a erupção dentária são eventos interdependentes
Entretanto, as regiões de formação e reabsorção óssea ocorrem como uma consequência da pressão existente no processo eruptivo, e não ao contrário
O papel do folículo dentário e do retículo estrelado
Interações entre o órgão do esmalte e o folículo dentário seriam responsáveis pelo início do processo eruptivo
Dados de biologia molecular indicam uma possível estimulação a partir do órgão do esmalte no início da reabsorção da cripta óssea no fim da fase de coroa
Possível “relógio biológico” no órgão do esmalte
Reabsorção e esfoliação dos dentes decíduos
A erupção dos dentes permanentes está ligada à reabsorção e esfoliação dos dentes decíduos (exceto para os molares)
REABSORÇÃO – destruição dos tecidos moles e duros da raiz e parte da coroa do dente decíduo (odontoclastos agem no cemento, dentina e esmalte)
Reabsorção e esfoliação dos dentes decíduos
A erupção do permanente têm grande influência na reabsorção
Outros fatores associados: crescimento da face e dos ossos maxilares, a ação dos músculos da mastigação e as forças oclusais
Odontoclastos na raiz
Odontoclastos polpa
Reabs. coroa
Tecido tipo cemento ou fibroso

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