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TCC Contabilidade para EPP da Baixada Fluminense

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CONTABILIDADE DE CUSTOS PARA EMPREENDEDORES DE PEQUENO PORTE DA BAIXADA FLUMINENSE/RJ
 Júlia Mariane Albuquerque Oliveira Ladeira [1: Graduanda no curso de Administração da Universidade Estácio de Sá (UNESA), Nova Iguaçu/2017 ju.albuquerque1@hotmail.com]
 Denilson Motta[2: Docente universitário da UNESA e orientador de TCC.]
1 - RESUMO
Este artigo tem por finalidade abordar a Contabilidade de Custos como uma ferramenta de uso gerencial para as Pequenas Empresas situadas na Baixada Fluminense-RJ, este trabalho se baseou mormente nas ideias de autores como Dutra (2010), Bornia (2010) e Crepaldi (2017), não deixando de lado tantos outros relevantes autores que abrangem com dominância tal tema. Este trabalho foi desenvolvido através da observação do constante crescimento das Pequenas Empresas na Baixada Fluminense e o fator que estava ocasionando tal fato. Além do fato de crescimento contínuo de colaboradores de empresas de médio e grande porte estarem deixando a sua confiabilidade de salário fixo e benefícios para a criação e desenvolvimento do próprio negócio, era notório que apesar da inovação e grande cunho empreendedor de tais gestores com suas Pequenas Empresas, a maioria delas não passavam de seus primeiros anos de vida. Em um Mercado cada vez mais competitivo e com clientes cada vez mais propensos a escolher preço e não mais apenas a qualidade, os Pequenos Empreendedores que não possuíam conhecimento sobre seus custos, sobre o que comprar, ou que vender, ou até mesmo sobre parar ou não a produção ou venda de algum produto fez com que as Pequenas Empresas afundassem aos poucos. Os seus empreendedores possuíam inovação e alma empreendedora conheciam seus produtos e seu negócio, mas não utilizavam ferramentas que o ajudassem a tomarem decisões com base em dados e em informações e não apenas através de intuições ou achismos. A Contabilidade possuí seu viés na Contabilidade de Custos que fornecem tais dados e informações. Todavia, a maior parte dos Pequenos Empreendedores não enxergam a contabilidade como um auxílio à gestão, mas apenas algo constitucional. A Contabilidade possui ferramentas simples e concisas capazes de fornecer informações de notória importância para a tomada de decisão. Já reconhecida por estudiosos e pesquisadores, a Contabilidade de Custos foi nomeada como um Sistema Informacional de Gestão. O presente trabalho estruturou sua pesquisa em estudos de caso, literaturas acadêmicas sobre a Gestão de Custos e um grande estudo sobre as principais ferramentas da Contabilidade de Custos e qual seria a mais relevante para uma Pequena Empresa. Tendo como propósito principal identificar uma ferramenta contábil que demonstre dados e informações de forma simples e concisa para Pequenos Empreendedores Fluminenses fazerem uso de tal ferramenta sem necessitar de um conhecimento profundo em Contabilidade, favorecendo seu conhecimento técnico do negócio com a Contabilidade de Custos sendo usada não mais apenas com seu âmbito contábil, mas também gerencial. Propiciando vantagem competitiva, minimização dos custos, planejamento financeiro e de produção e alavancagem operacional, evitando falências prematuras. 
Palavras-Chave: Gestão de Custos. Pequenas Empresas. Baixada Fluminense.
2- O PERFIL DAS PEQUENAS EMPRESAS FLUMINENSES E DE SEUS EMPREENDEDEDORES;
Os Empreendedores de pequeno porte possuem uma extrema inovação em seu modo de gerir e reinventar seus negócios, levando em consideração toda a formação da Pequena Empresa desde a Lei Complementar 123/2006 que definem os princípios da Micro e Pequena Empresa até ao cunho mais informal de trabalho que elas possuem, pode-se observar a maneira como tais empreendedores lidam com as finanças de suas empresas, não levando em consideração os números como forma de auxílio à gestão mas apenas seu lado inovador. 
Qualificação da Pequena Empresa (EPP) e seu desenvolvimento na Baixada Fluminense 
Qualificação de uma Pequena Empresa
Segundo Leone (1991), as pequenas empresas sempre existiram, antes mesmo das grandes. E por volta dos anos 50 com Staley (1958) em “Small Industry Davelopmente” e Schumacher (1977) em “O negócio é ser pequeno”, que começou a ser levada em consideração a real importância da Pequena Empresa para uma Economia robusta e bem implantada.
Com a criação da FIPEME (Programa de Financiamento à Pequena e Média Empresa). Em 1970 as autoridades governamentais começaram a se envolver com mais intensidade com a proteção e o desenvolvimento das pequenas empresas, principalmente relacionado ao seu cunho econômico e social.
Segundo o SEBRAE, a empresa de Pequeno Porte possui um critério quantitativo que se refere à R$360 mil à R$3,6 milhões de faturamento bruto anual, referente ao número de empregados, que em setor de comércio é o de no máximo 10 e no setor industrial de no mínimo 20 e um máximo de 99 colaboradores. Os dados do SEBRAE tangem as pequenas empresas da baixada fluminense.
Além dos critérios qualitativos, existem os quantitativos e o misto ou combinado. Os qualitativos se enquadram nas características não mensuráveis, tais como as pequenas empresas não possuírem produção em escala, ou serem geralmente de trabalho próprio ou de familiares, não possuírem uma gerencia técnica e especializada, serem tecnicamente simples, ou seja, sem equipamentos muito complexos para uma provável linha produção. Esses critérios possuem uma natureza mais social, e explicam o comportamento econômico da empresa. Os critérios mistos ou combinados se referem à ausência de organização, com estrutura financeira inadequada. (VIDAL, 1990)
Segundo Leone (1991), são os critérios quantitativos, ou seja, os critérios mais sociais, que predominam em sua qualificação. O Decreto-lei nº 486, de 3 março de 1969, define o comerciante de pequeno porte com os seguintes critérios:
- Natureza artesanal de atividade;
- Predominância do trabalho próprio e de familiares;
- Capital empregado;
- Renda bruta anual.
Cardoso (1982), citou em seu trabalho de pesquisa que conforme o Banco Mundial, as pequenas empresas, que se utilizam de uma parcela menor do fator Capital, serão as responsáveis pelo reequilíbrio entre a oferta e procura de emprego, dentro dos próximos 25 anos. 
Dentre as vantagens de uma pequena empresa, Cardoso (1982), cita:
* As pequenas empresas, fazem uso de tecnologias mais simples, e se adequam com mais rapidez ao círculo social e cultural dos países em desenvolvimento;
* As pequenas empresas são sempre inovadoras em técnica, muitas vezes adaptando técnicas produtivas às circunstâncias particulares do país ou região onde se encontram. Para estudiosos, as tecnologias de ponta oferecem pouco à inovação e não estimulam o desenvolvimento de tecnologias autênticas.
* As pequenas empresas podem servir melhor a determinados mercados típicos em países em desenvolvimento do que grandes unidades fabris.
* O desenvolvimento das pequenas empresas facilita a dispersão da atividade manufatureira, favorecendo a diminuição dos desequilíbrios regionais e evitando as concentrações urbanas e, frequentemente, os adversos impactos causados ao meio ambiente.
SEBRAE (2014), cita:
 Os pequenos negócios respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Juntas, as cerca de 9 milhões de micro e pequenas empresas no País representam 27% do PIB, um resultado que vem crescendo nos últimos anos. Os dados inéditos são revelados pelo presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “O empreendedorismo vem crescendo muito no Brasil nos últimos anos e é fundamental que cresça não apenas a quantidade de empresas, mas a participação delas na economia”, afirma Barretto.
Os Pequenos Negócios se tornaram um dos maiores aliados no crescimento econômico do país, já observado porShumacher em seu livro O negócio é ser Pequeno (1997) a criação de Pequenas Empresas em Países menos desenvolvidos seria a solução para uma economia mais crescente e “revertendo-se a tendência de desumanização do trabalhador, característica da grande indústria”.
 2.1.2 Crescimento Econômico na Baixada Fluminense 
A Baixada Fluminense, localizada ao norte da cidade do Rio de Janeiro, que em seu sentido amplo, engloba a região de planícies entre a Serra do Mar e o litoral, desde Itaguaí até Campos dos Goytacazes, representa a maior concentração de população e do produto interno bruto do estado. Região tal, que durante a expansão urbana carioca no início do século XX era conhecida como “Cidades Dormitórios”, cidades onde a classe trabalhadora dormia, enquanto a capital do estado – Rio de Janeiro – se expandia.
Atualmente, a realidade econômica da Baixada Fluminense está muito além do que ser apenas composta por Cidades Dormitórios. A chegada da Avenida Brasil (1946) e a inauguração da Rodovia Presidente Dutra (1952) foram pontos chaves para a chegada de polos industriais, empresas e etc.
Com a crescente economia, os moradores da Baixada Fluminense começaram a investir seu conhecimento e inovação em seus próprios negócios, levados pela falta de emprego, ou a necessidade de ser “seu próprio chefe”, as pequenas empresas da Baixada Fluminense se tornaram referência pela extrema inovação de seus empreendedores. O número de pequenas empresas na Baixada Fluminense em 2012 foi de 5.111 somando todos os setores. Em 2013 o crescimento do PIB da região foi de 14,72%, o que foi maior que o crescimento do PIB do Estado do Rio de Janeiro que foi de 9,14%.
O número de Micro e Pequenas empresas vem crescendo cada vez mais na região, e se tornam muito maiores em seus números somados em relação as médias e pequenas empresas. Como mostra o quadro abaixo:
Quadro 01; Total de Empregados formais por setor e tamanho da empresa: Estado do Rio de Janeiro, Baixada e Municípios, 2011
Extraído de SEBRAE (2011)
Em vistas de tais dados, a Baixada Fluminense é uma grande aposta de economia em crescimento com seus Pequenos Empreendedores em busca de satisfação pessoal, valorização humana e principalmente em busca de trabalhar sua maior característica como Pequeno Empreendedor: A inovação.
Perfil dos empreendedores de Empresas de Pequeno Porte.
O verbo empreender, segundo o dicionário Aurélio, significa propor-se, executar, pôr em prática. O perfil do empreendedor apresenta diversos conceitos e discussões, pois se trata de um indivíduo que escolheu empreender em seu próprio negócio baseando-se pela sua própria capacidade de inovação e gerenciamento, ao invés de um vínculo empregatício com uma empresa de grande porte que possa oferecer qualquer tipo de estabilidade e crescimento profissional. O que faz esse indivíduo sair de sua zona de conforto e se arriscar em meio ao Mercado atual?
"De tempos em tempos a vida econômica apresenta mudanças no sentido de romper com os limites tradicionais até estão estabelecidos de produção e comercialização de bens, impondo uma nova forma que futuramente se consubstanciará em uma nova tradição. Crescimento econômico pode ser adaptação, desenvolvimento, que significa aumento do volume de riquezas é outra coisa. As mudanças contínuas de transformação de uma lojinha em loja de departamentos, estão dentro da análise estática, porque descrevem um processo de expansão linear, de adaptação oferta / demanda. Mas e as mudanças descontínuas, não tradicionais, como explicá-las?" (Schumpeter, 1985).
O empreendedorismo não inclui administrar efetivamente a rotina de uma empresa, mas sim fazer algo descontínuo, não tradicional. Usar a inovação ao seu favor. Inovar de uma forma radical de transformação em um ciclo econômico.
A inovação de forma tão pesada e robusta no perfil do Pequeno Empreendedor o faz perder a visão de negócio, o levando a problemas financeiros.
Quadro 02: Maiores causas condicionantes à falência, comparativo entre SEBRAE e GEM
Fonte: GRECO,S.M.S.S et al.Empreendedorismo no Brasil; SEBRAE, fatores condicionantes e taxa de mortalidade das empresas no Brasil.
O Sebrae cita:
[...] a principal razão para o fechamento da empresa está centrada no bloco de falhas gerenciais, destacando-se: ponto/local inadequado, falta de conhecimentos gerenciais e desconhecimento do mercado, seguida de causas econômicas. Fator crucial para as empresas é a dificuldade encontrada no acesso ao mercado, principalmente nos quesitos propaganda inadequada; formação inadequada dos preços dos produtos/ serviços; informações de mercado e logística deficiente, caracterizando a falta de planejamento dos empresários. (SEBRAE, 2007, p.40).
Falhas gerenciais são uma das maiores razões de falências, por tal razão o cunho inovador e empreendedor não é o suficiente para uma pequena empresa possuir crescimento econômico. O Pequeno Empreendedor enxerga as finanças e a Contabilidade como algo meramente institucional e não em sua forma gerencial. Porém a Contabilidade possui um viés que fornece dados que podem e devem ser usados para gerir o Pequeno Negócio: A Contabilidade de Custos.
–EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS E SEU PAPEL PARA OBTENÇÃO DE VANTAGEMCOMPETITIVA
Em meio a um Mercado Competitivo em que as Pequenas Empresas se encontram, o diferencial de uma empresa com crescimento é a sua forma de gestão. A Contabilidade de Custos possui um grande âmbito gerencial ao longo de toda sua história, além dos números a Contabilidade de Custos apresenta diversas ferramentas operacionais para facilitar a vida coorporativa do pequeno empreendedor. Com tais conhecimentos a Vantagem Competitiva se faz presente na organização de uma Pequena Empresa com uma visão de negócio calibrada e voltada também para as finanças, característica não identificada na maioria das Pequenas Empresas.
3.1 A Evolução da Contabilidade de Custos
Segundo Crepaldi (2017), a Contabilidade é uma ciência antiga que já era utilizada por volta do ano 4000 a.C., segundo alguns pesquisadores, na civilização sumério-babilonense e coincidiu com a invenção da escrita. 
A evolução da Contabilidade está associada ao crescimento da sociedade em geral. Na época que apenas existia o Escambo (a troca de uma mercadoria pela outra) a evolução era lenta e havia pouquíssimos registros ou anotações sobre a Contabilidade, em 1100 a.C, com o surgimento da moeda isso foi alterado e a Contabilidade teve sua evolução com mais rapidez. Segundo Crepaldi (2017), há informações que os primeiros balanços registrados foram no ano de 1300 em Florença, Itália. 
Crepaldi (2017) cita a evolução da Contabilidade em quatro etapas:
*Pré-história: 8000 a.C. até 1202 d.C., onde se tinha o empirismo (conhecimento baseado na experiência) e o breve conhecimento.
*Idade Média: 1202 d.C. período de sistematização de registros. Com a importante obra de Leonardo Fibonacci: “LiberAbaci”, uma obra que continha aritmética e álgebra, que se tornou um ponto importante para o desenvolvimento matemático na Europa. O livro também é conhecido como o ”Livro do Cálculo”.
*Idade Moderna: 1494, com o estudo do método de “Partidas Dobradas”, por Luca Pacioli em Veneza. O método propõe um sistema padrão para registrar transações financeiras em empresas e em outras organizações, o que se tornou uma referência na evolução contábil.
*Idade Contemporânea: século XVIII, onde a Contabilidade se torna uma “ciência”, deixando apenas de ser uma “arte”.
“Nos séculos seguintes ao livro do Pacioli, a contabilidade expandiu sua utilização para instituições como a Igreja e Estado, e foi um importante instrumento no desenvolvimento do capitalismo, conforme opinião de importantes estudiosos como o sociólogo Max Weber. No entanto, as técnicas e as informações ficavam restritas ao dono do empreendimento, pois os livros contábeis eram considerados sigilosos. Isso dificultou consideravelmente o desenvolvimento da ciência, uma vez que não existia troca der ideias entre os profissionais” (CREPALDI.2017)
Segundo Bornia (2010), mais recentemente, com a Revolução Industrial por volta do ano de 1750, no século XVIII, a Contabilidade de Custos surgiu com o surgimento de empresas industriais com a necessidade de determinar os custos dos produtos fabricados. Antes da revolução, a maioria das empresas eram comerciais que utilizavam a Contabilidade basicamente para a verificação do patrimônio e apuração de resultados, existiam também artesões que que não se constituíam pessoas jurídicas, o CPV (Custo de produtos vendidos) já era conhecido, já que as empresas comerciais compravam mercadorias diretamente dos artesões, assim não existindo maiores dificuldades para este levantamento. 
Quadro 03: Diferenças entre Contabilidade Geral e de Custos:
Fonte: Medeiros (1994, pag. 29)
Segundo Zamberlan, Ghilard e Minello (2015), a Contabilidade geral (ou financeira) e de Custos se diferenciam em alguns aspectos, mas seu principal contraste é o fato de a Contabilidade Geral fornecer informações para direcionadas para acionistas, credores, governo, ou seja, para externos. Enquanto a Contabilidade de Custos é para internos, para um propósito gerencial. Como Bornia (2010) apontou, a Contabilidade de Custos se tornou um papel importante como um Sistema de Informações Gerenciais.
Com o crescimento das empresas e o consequente aumento na complexidade do sistema produtivo, constatou-se que as informações fornecidas pela contabilidade de custos eram potencialmente de úteis ao auxílio gerencial, extrapolando a mera determinação contábil do resultado do período. Os sistemas de custos podem ajudar a gerência da empresa basicamente de duas maneiras: auxílio ao controle e à tomada de decisão (BORNIA, 2010)
Os Sistemas de Custos são, segundo Leone (2000), uma coleta de dados de diversas fontes e a sua transformação em informações úteis para o gerenciamento da empresa, através de relatórios, fluxos, avaliação de custos e etc. Os Sistemas de Custos são de grande extensão, possuindo diversas ferramentas dentro de si, capazes, de se forem analisadas da maneira correta, de acarretarem vantagem competitiva.
Sistemas de Custos e seu potencial Diferencial Competitivo
Os Sistemas de Custos, logo, constituem a Contabilidade de Custos. Segundo Motta (2000), O Sistema de Custos é constituído por três subsistemas que se nomeiam à: Método de Custeio, Sistema de Custeamento e Sistema de Identificação e Acumulação de Custos.
A gestão estratégica de custos pode ser considerada como uma ferramenta para o controle de gestão e o sistema de custo apresenta-se como uma fonte de informações para auxiliar nas tomadas de decisão para possibilitar uma eficaz gestão estratégica de custos. Desta forma, o sistema de custos apresenta-se composto por princípios os quais normatizam os métodos, que em conjunto fornecem informações para o gerenciamento ou para a gestão de custos. (SONAGLIO et al, 2004)
Os Sistemas de Custos, provém diversas ferramentas e alternativas para coleta de informações para o auxílio ao gerenciamento empresarial, visando a diminuição de gastos e custos para a formação de preços. Aumentando sua competitividade frente aos seus concorrentes com preços de maior acesso, e com maior retorno. Segundo Crepaldi (2017) de modo muito simples, uma informação exata de custos pode proporcionar vantagem competitiva a uma empresa.
Quadro 04: Inter-relação dos subsistemas do sistema de custos
Fonte: Adaptado de Motta (2000). 
Os Sistemas de Custeamento ou Sistemas de Levantamento de Informações de Custos são responsáveis pela determinação monetária das circunstâncias que atingem o patrimônio da empresa. Em seu artigo, Zamberlan, Ghilardi e Minello (2005), citam:
Conforme Motta (2000), esses sistemas responsabilizam-se pela mensuração monetária das ocorrências que afetam o patrimônio da empresa. O custeamento pode ser real, que pode ser dividido em histórico e de mercado, ou padrão.
Existem dois sistemas basilares dos Sistemas de Custeamento:
* Sistema de custeio baseado em dados reais, atuais ou históricos; e
* Sistema de custeio baseado em dados estimados ou predeterminados.
Os Sistemas de Identificação e Acumulação de Custos, dependem do objeto a ser custeado. (Zamberlan, Ghilardi e Minello, 2005), que possuem os:
* Sistema de acumulação por ordem ou encomenda;
* Sistema de acumulação por processo
Os Métodos de Custeio ou Sistema de Apropriação de Custos fazem a seleção, através de critérios, dos custos e/ou despesas para posterior apropriação aos objetos de custeio. (ZAMBERLAN, GHILARDI E MINELLO, 2005).
Segundo Sonaglio et al. (2014), entende-se o procedimento utilizado para que se possa identificar (ou distribuir) os custos de um produto e/ou serviço. Existem diversos tipos de Métodos de Custeio, porém os mais frequentes são:
* Custeio por absorção
* Custeio Baseado em Atividades (ABC)
* Custeio Alvo (Custo-Meta)
* Custeio Variável (Direto).
Custeio por absorção:
O custeio por absorção consiste na apropriação de que todos os custos incorridos no período serão absorvidos pela produção realizada, ou seja, todos os custos serão apropriados aos produtos acabados (e em elaboração, se for o caso), independentemente de serem fixos, variáveis, diretos ou indiretos. A separação entre custo e despesa é essencial, porque nesse caso as despesas vão diretamente contra o resultado do período, enquanto os custos dos produtos não vendidos vão para estoque. (CREPALDI, 2017)
O método por absorção tem o Custo Total de cada produto produzido, não se preocupando em classificar custos fixos ou variáveis, apenas custo diretos e indiretos. Segundo Sonaglio et al. (2014), tal método apresenta-se deficiente na disponibilização de informações relevantes nas tomadas de decisões, pois ele não proporciona dados para melhoramento de processos, análise de perdas e desperdícios, bem como para análise de fatores geradores dos custos.
Custeio Baseado em Atividades (ABC):
É um sistema de acumulação de custos para fins contábeis, ou seja, não apura custos de produtos e serviços para a elaboração de balanços e demonstrações de resultado. Identifica as atividades realizadas, rastreia os custos para essas atividades, estas para os produtos ou serviços elaborados. (CREPALDI, 2017)
Segundo Bornia (2010), o Método ABC pressupõe que as atividades consomem recursos, gerando custos, e que os produtos usam tais atividades, absorvendo os custos. Ou seja, o método divide, secciona a empresa pelas suas atividades, supondo que tais atividades gerarão custos, então se rastreia, se entende de onde vem esses custos, e logo após os alocam de acordo coma a intensidade de uso. 
Custeio Alvo (Custo-Meta):
O custo é calculado considerando-se a participação de mercado e a margem de lucro como um dos requisitos a serem satisfeitos pela equipe de desenvolvimento de produtos, atingindo um custo-alvo. O processo de custeio-alvo pode ser dividido nas seguintes etapas: definir um custo-alvo de produto viável; disciplinar o processo de custeio-alvo para garantir que o custo-alvo seja atingido sempre que for viável e adequar o custo à meta fixada sem sacrifício da funcionalidade e da qualidade. (ZAMBERLAN, GHILARDI E MINELLO, 2005).
De acordo com Sonaglio et al. (2014), o custo-alvo é o valor de custo de um produto ou serviço a ser alcançado levando em consideração o mercado e a margem de lucro pretendida para ele. Para se ter o Custeio Alvo se deve ter uma empresa propícia para o custeio por atividades. 
Custeio Variável (Direto):
O método de Custeio direto ou variável veio fornecer à administração as respostas para suas perguntas mais frequentes, sobretudo as referentes a preço de venda, volumes de produção e de vendas, descontinuidade de produtos etc. (DUTRA, 2010)
Segundo Dutra (2010), o Custeio Direto é de extrema utilidade na elaboração de orçamentos flexíveis e do gráfico de ponto de equilíbrio, bem como a análise do lucro marginal. A partir de tais ferramentas, e através do Custeio Variável que é possível se ter a Análise de Custo-Volume-Lucro.– ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO À GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS DA BAIXADA FLUMINENSE
A Análise de Custo-Volume-Lucro é uma ferramenta simples e de fácil uso que possui um grande âmbito gerencial e que pode ser utilizada por Pequenos Empreendedores de forma simples e sucinta. Tal ferramenta traz grandes diferenciais na gestão de Pequenas Empresas, possibilitando o Pequeno Empreendedor utilizar a Contabilidade de Custos a seu favor, sem a necessidade de um conhecimento profundo de custos. Levando a um diferencial competitivo, com alavancagem operacional e maximização dos lucros. A análise se baseia em uma das ferramentas do Custeio Variável (direto): Margem de Contribuição e também ao Ponto de equilíbrio e a Margem de Segurança.
Margem de Contribuição, Ponto de Equilíbrio e Margem de segurança 
 Margem de Contribuição/ Margem de Contribuição Unitária 
Segundo Bornia (2010), a Margem de Contribuição é o montante da receita diminuído dos custos variáveis. Crepaldi (2017) aponta que a Margem de Contribuição divide os custos em fixos e variáveis. O SEBRAE (2016) qualifica custos variáveis como aqueles que variam diretamente com a quantidade produzida ou vendida, na mesma proporção. Logo, a Margem de Contribuição é o valor total da receita deduzido pelos custos que variam diretamente com a produção. Com isso, a Margem de Contribuição Unitária é o preço de venda do produto menos os custos variáveis unitários do produto. Bornia (2010), define esta fórmula como:
Podemos entender a Margem de Contribuição segundo Crepaldi (2017),“”como a parcela do preço de venda que ultrapassa os custos e despesas varáveis e que contribuirá (daí o seu nome) para a absorção dos custos fixos e, ainda para formar o lucro.””
A Margem de Contribuição possui uma grande importância para a tomada de decisões gerenciais. Segundo Crepaldi (2017), existem quatro maneiras que a Margem de Contribuição ajuda o gerente à tomar decisões: (1) decidir sobre expansão ou diminuição de uma linha de produção, (2) avaliar alternativas provenientes da produção, de propagandas etc., (3) decidir sobre estratégias de preços, serviços ou produtos e (4) avaliar o desempenho. 
Segundo Bornia (2010), quando existir um fator que limite a produção, a Margem de Contribuição deve ser dividida por tal fator, que pode ser tempo escasso, falta de matéria prima etc. Exemplificando, um produto A possui uma MC de $4,00 e um produto B possui MC de $10,00, porem o Produto A pode ser produzido em 3 un/hr e o produto B 1 un/hr. Multiplicando a MC pelo fator limitante o Produto A possui uma MC ($/un.h) de $12,00 e o B de $10,00, neste caso, o produto A seria preferível e não mais o B. 
Ponto de Equilíbrio 
O ponto de Equilíbrio possui diversas nomenclaturas, entre elas, Ponto de Ruptura, Ponto de Nivelamento, Ponto Crítico ou Ponto de Quebra. (DUTRA, 2010)
Segundo Dutra (2010), no Ponto de Equilíbrio a empresa está produzindo somente o suficiente para gerar uma receita que se iguala ao custo.
Segundo Dutra (2010), o Ponto de Equilíbrio possui diversas formas de ser calculado:
* Ponto de Equilíbrio em quantidade (Eq):
* Ponto de Equilíbrio percentual (E%):
* Ponto de Equilíbrio em valor das Vendas (E$):
 Ou
Segundo Crepaldi (2010), as informações obtidas pelo Ponto de Equilíbrio são importantes para o processo de planejamento do lucro e permite manter e melhorar os resultados operacionais.
Dutra (2010) cita que o ”Ponto de é um dos parâmetros mais usados para avaliação da viabilidade de um empreendimento”
Com o conhecimento de tal viabilidade se torna mais concisa as decisões tomadas pelos empreendedores em relação a nossas estruturas de preço, custos e novos projetos. 
Margem de Segurança
A Margem de Segurança é o excedente da receita da empresa sobre o Ponto de Equilíbrio. Consequentemente, representa o quanto as vendas podem cair sem que haja prejuízo para a empresa. Ela pode ser expressa quantitativamente, unidades monetárias, ou sob a forma de índice (percentual). (BORNIA, 2010 Pag,64) 
Segundo Dutra (2010), quanto menor for o Ponto de Equilíbrio, maior será a Margem de Segurança. Logo, quanto maior a Margem de Segurança, menor o risco de a empresa obter algum prejuízo.
A fórmula da Margem de Segurança em percentual se dá, segundo Dutra (2010) por:
Já o Grau de Alavancagem Operacional (GAO), segundo Dutra (2010), é a relação do aumento proporcional de lucro e o de produção física ou receita total. É um ponto acima do Ponto de Equilíbrio, que se nomeia à nível de alavancagem, que se resume a relação entre ele e a Margem de Segurança.
A alavancagem operacional mede o impacto das variações de produção e de vendas sobre o lucro operacional. Se duas empresas têm vendas e custos variáveis iguais, apresentarão a mesma margem de contribuição; porem aquela que apresentar custo fixo total maior terá lucro operacional menor e grau de alavancagem maior, acontecendo o contrário com a outra, cujo o lucro operacional será maior. (DUTRA, 2010 p.370)
Dutra (2010) continua exemplificando que se o acréscimo no volume de produção for de 1% e o grau de alavancagem for 4, o 1% de acréscimo na produção ou nas vendas significa um aumento de 4% no lucro da Margem de Segurança. Uma das fórmulas citadas por Dutra (2010) para a Alavancagem Operacional é:
)
- Análise de Custo-Volume-Lucro e sua relevância para as Empresas de Pequeno Porte.
A Análise de Custo-Volume-Lucro é usada no auxílio de tomada de decisões, previsão ou o planejamento do lucro da empresa, segundo BORNIA (2010).
A Análise de Custo-Volume-Lucro é uma ferramenta para auxílio em decisões de curto prazo, já que se baseia pelo Método de Custeio Variável (Direto).
Segundo Bornia (2010), tal análise está intimamente ligada com os conceitos da Margem de Contribuição. E também se baseiam nas informações fornecidas pelo Ponto de Equilíbrio e pela Margem de Segurança.
Esta análise é um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido em diversos níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos. Ela é baseada no custeio variável e, por meio dela, podemos estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deverá produzir e vender para que não incorra em prejuízo. (CREPALDI, 2010)
Segundo Dutra (2010), de acordo com a Análise de Custo-Volume-Lucro, podem ser respondidas diversas perguntas, como:
O empreendimento é viável?
Qual o produto mais rentável?
Qual o produto mais lucrativo?
Quais as consequências da retirada de determinado produto de fabricação? 
Variando um tipo de custo, para mais ou para menos, quais são as consequências no resultado da empresa?
Reduzindo a produção da empresa, quais são as consequências nos resultados?
Qual a ordenação de produção e de vendas dos diferentes produtos que possibilita a mais rápida absorção dos custos e das despesas?
Quando são produzidos diferentes produtos em proporções diferentes, quais as consequências no ponto de equilíbrio?
Considerando as restrições existentes ou que possam surgir, qual o conjunto (mix) de produção que maximiza o resultado?
No dicionário, analise significa investigar, examinar minuciosamente; esquadrinhar, dissecar. A Análise de Custo-Volume-Lucro propõe esta investigação, comparando todas as informações obtidas através das outras ferramentas.
O Pequeno Empreendedor pode em diversas ocasiões não conhecer afundo conhecimentos técnicos relacionados à gestão, como Crepaldi (2017, p..4) cita:
As empresas de pequeno porte normalmente são administradas pelos próprios sócios, que tem formação técnica ligada ao seu negócio, mas sem formação administrativa em gestão, como administração, finanças, economia, marketing etc. Isso tem levado a um grande número de falências, recuperações judiciais e encerramento das Pequenas empresas nos seus primeiros anos de vida. 
Porém, como também citado por Crepaldi (2017),o Pequeno Empreendedor tem conhecimento de seu próprio negócio. E a Análise de Custo-Volume-Lucro prevê seus resultados com informações internas, de conhecimento do Pequeno Empreendedor. Olivier, Werke e Bornia (2002) em seu artigo sobre Análise de Custo-Volume-Lucro em Pequenas Empresas de Facção salientam em suas considerações finais que é possível empregar ferramentas de análise de custos como auxílio à administração, mesmo em empresas de pequeno porte.
Com tal Análise, o Pequeno Empreendedor possui informações suficientes para determinar preço de produtos, quais produtos produzir ou vender, qual a quantidade de cada produto deve fazer parte do seu Mix de Produtos, o quanto se deve vender para não se obter falência, uma única Análise com ferramentas simples que não exigem conhecimentos profundos da Contabilidade de Custos, mas que, é de extremo auxílio gerencial para o Pequeno Empreendedor. 
 5 - CONCLUSÃO
Este artigo, se refere a utilização da Contabilidade de Custos como ferramenta de auxílio à gestão para Pequenos Empreendedores da Baixada Fluminense, tendo em vista os princípios peculiares do pequeno empreendedor e a qualificação de uma pequena empresa, levando em conta tais princípios buscou uma ferramenta da Contabilidade de Custos, a Análise de Custo-Volume-Lucro que possui uso simples e de resultados específicos para a implementação na Empresa de Pequeno Porte.
As Pequenas Empresas da Baixada Fluminense estão em constante crescimento pelo fato de muitos trabalhadores estarem optando por abrir seus próprios negócios em busca de serem seus próprios chefes e também de crescimento e realização pessoa, através da sua grande inovação e empreendedorismo. Pelo fato de tais empreendedores não estarem preparados tecnicamente em relação a gestão da empresa, acabam perdendo a visão de mercado por não levarem em consideração as finanças e contabilidade em seu âmbito gerencial.
A contabilidade é uma ciência antiga e possui um viés a Contabilidade de Custos que é utilizada para obtenção de resultados e informações para o auxílio da gestão. O método de Custeio possui diversas ferramentas para controle de custos da empresa, e uma delas se nomeia à Custeio Variável que é a base para a Análise de Custo-Volume-Lucro.
A Análise de Custo-Volume-Lucro utiliza como base as ferramentas Margem de Contribuição, Ponto de Equilíbrio e Margem de Segurança. A partir da Análise de Custo-Volume-Lucro se é possível construir um Mix de produtos que é observado através da Margem de Contribuição com fator limitante acarretando a maximização de lucro com a criação de um Mix ideal de produção. 
Assim, o assunto coloca em evidência que a Análise de Custo-Volume-Lucro é uma alternativa muito valiosa para Pequenos Empreendedores no auxílio a gestão, visando que possui cálculos de fácil entendimento com informações que o Pequeno Empreendedor tem conhecimento pois são relacionadas ao seu negócio, sem necessidade do conhecimento profundo em Gestão de Custos, o principal intuito deste trabalho. 
-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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