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Centro Cirúrgico SLIDE

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Centro Cirúrgico
Amanda Lourenço Dos Santos
Marili do Nascimento Sarmento
Maria Patricia Lima
Paulo Ciriaco Filho
ValériaAntoniaPereira
Posicionamento Cirúrgico 
O posicionamento cirúrgico tem como principal finalidade promover o acesso ao sitio cirúrgico e deve ser realizado de forma correta para garantir a segurança do paciente e prevenir complicações.
O posicionamento cirúrgico do paciente é procedimento importante na assistência de enfermagem no período perioperatório. O principal objetivo desse procedimento é promover a ótima exposição do sitio cirúrgico e, ao mesmo tempo, a prevenção de complicações, decorrentes do posicionamento cirúrgico.
É essencial o trabalho em equipe e a utilização de dispositivos e equipamentos de posicionamento específicos para cada paciente. O enfermeiro compartilha com a equipe (cirurgião, anestesista e pessoal da enfermagem) a decisão do melhor posicionamento do paciente para facilitar as atividades durante o ato anestésico-cirúrgico. Para isso é necessário a identificação das alterações anatômicas e fisiológicas do paciente, associado ao tipo de anestesia, tipo de procedimento e o tempo cirúrgico a que se será submetido, para que o posicionamento seja adequado e não ocasione complicações pós-operatórias.
Posições Cirúrgicas
Posição supina ou decúbito dorsal
Posição prona ou decúbito ventral
Posição decúbito lateral ou de Sims
Posição de Trendelemburg
Posição de Trendelemburg reverso ou proclive
Posição de Litotomia ou ginecológica
Posição de Fowler Modificada
Posição Canivete (Kraske)
BISTURI ELÉTRICO
É um equipamento que transforma a corrente elétrica comum de baixa frequência em alta frequência, de modo a obter os efeitos desejáveis sem os danos que a corrente elétrica comum normalmente causa ao paciente. A corrente elétrica passa pelos tecidos causando efeitos de dissecção, corte e coagulação. Utilizando uma caneta e placa neutralizadora. A corrente passa pela pinça e retorna pela placa de bisturi. 
 
Recomendações Importantes para a Aplicação da Placa de bisturi 
Eletrodo neutro, também chamado de placa, eletrodo passivo, de retorno ou dispersivo, deverá ser ligado de forma eficiente em toda sua superfície e no corpo do paciente. 
 Posicionar a placa em região muscular bem vascularizada. Evite colocar sobre escaras, cicatrizes, saliências ósseas, próteses metálicas, eletrodos de ECG e cabos. Não coloque onde possa haver infiltração de fluídos. 
Posicionar a placa o mais próximo possível do local da cirurgia. 
Posicionar o eletrodo de ECG, ou outros pequenos pontos de contato aterrados, o mais distante possível do caminho entre o local da cirurgia e a placa, reduzindo o risco de queimaduras nesses pontos devido aos desvios de corrente. Nunca utilize eletrodos de ECG do tipo agulha durante o procedimento cirúrgico. Recomenda-se utilizar sistemas de monitoração contendo dispositivos de limitação das correntes de alta frequência.
 Eliminar todos os pelos do local de aplicação da placa. Limpar e secar o local. 
 Se estiver utilizando placa reutilizável de aço inox, utilizar gel de “Eletrocardiograma” por ser um gel condutor. Neste caso, observar a condição de umidade do gel durante o procedimento cirúrgico. Ao secar, o gel passa a apresentar alta impedância elétrica - observação muito válida em procedimentos cirúrgicos de longa duração e longa utilização da unidade eletro cirúrgica. Nota: não utilize gel de “ultrassom” nas placas. 
Caso seja utilizada placa adesiva, não é necessário adicionar gel condutor, pois a placa já possui gel. 
Verificar frequentemente as condições do cabo de placa e se a placa está adequadamente posicionada no corpo do paciente e retornar a verificar toda vez que o paciente for mudado de posição. 
Síndrome Compartimental (SC) 
É uma condição clínica definida como o aumento da pressão intersticial sobre a pressão de perfusão capilar dentro de um compartimento osteofascial fechado, podendo comprometer vasos, músculos e terminações nervosas, provocando dano tecidual.
As manifestações clínicas da síndrome compartimental são mais intensas e frequentes nos compartimentos anterior e posterior profundo da perna, e compartimento anterior do antebraço decorrentes de um maior envolvimento de massa muscular e circulação distal terminal. No entanto, pode ocorrer em qualquer região em que haja músculo esquelético envolvido por fascia mais espessa.
Tipos
Síndrome compartimental aguda
Síndrome compartimental crônica (de esforço)
Sintomas
dor à palpação
edema precoce 
aumento da consistência dos grupos musculares
incapacidade de flexão e extensão da estrutura afetada
câimbras
fraqueza muscular ou formigamento
Tratamento
fisioterapia para alongar o músculo
palmilhas (ortóticas)
medicação anti-inflamatória
Fasciotomia
- A Fasciotomia consiste na abertura cirúrgica dos compartimentos para aliviar a pressão interna e assim restabelecer a circulação sanguínea para os tecidos, resultando em uma ferida cirúrgica aberta que necessita de cuidados tópicos adequados para acelerar a formação do tecido de granulação e minimizar o risco de infecção ou outras complicações.
Referências 
PARRA, R. L. C.; GIANNASTTASIO, M. B; DINIZ, T. R. Z. O CONHECIMENTO DOS CIRCULANTES DE SALA SOBRE A UTILIZAÇÃO DO BISTURI ELÉTRICO. Rev. SOBECC, São Paulo. out./dez 2012; 17(4): 24-32.
Mendes, Rodolfo; Inês, Pedro; Sousa, António. Síndrome compartimental do antebraço. Rev. Port. Ortop. Traum. vol.22 no.1 Lisboa mar. 2014.
de Almeida, Marcelo José. Síndrome do aprisionamento poplíteo e síndrome compartimental crônica dos membros inferiores: desafios no diagnóstico e tratamento Jornal Vascular Brasileiro, vol. 15, núm. 4, octubre-diciembre, 2016, pp. 265-267 Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular São Paulo, Brasil
Valença,Marilia; Araujo,Nyagra; Cavalcanti, Aracele. Fasciotomia Pós Síndrome Compartimental: Relato de Caso. Capa > v. 11, n. 1 (2013) >	Valença

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