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Resenha fisiologia e nutrição

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Aluno: Priscila Lelena Costa Ramos de Santana
Curso: Pós em Fisioterapia Esportiva
Disciplina: Fisiologia, Nutrição e sistemas.
Resenha
A maior parte das sustâncias bioativas no organismo são representadas pelo carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, sua combinação resulta nos carboidratos e lipídios. Para formar as proteínas e necessário que o carbono se combine com oxigênio e hidrogênio ligando-se ao nitrogênio e minerais.
Os carboidratos são classificados em monossacarídios que são os açucares como glicose e frutose, oligossacaridios formado de sacarose, lactose e maltose, e polissacaridios que contem três ou mais açucares simples, produzindo amido e fibras vegetais e glicogênio. 
4.A glicogenólise descreve a reconversão do glicogênio em glicose; a gliconeogênese refere-se à síntese de glicose, particularmente de fontes proteicas.
5.Os norte-americanos consomem 40 a 50% do aporte calórico total na forma de carboidratos, em geral como açúcares simples e amidos refinados. O consumo excessivo de açúcares simples e de outros carboidratos de absorção rápida tem consequências negativas sobre a saúde.
6.Os carboidratos, armazenados em quantidade limitada no fígado e nos músculos estriados esqueléticos, desempenham quatro funções importantes: (1) fornecem uma importante fonte de energia; (2) evitam a degradação das proteínas; (3) atuam como iniciador metabólico para o catabolismo das gorduras; e (4) fornecem suprimento necessário e ininterrupto de energia para o sistema nervoso central.
7.O glicogênio muscular representa o principal substrato energético durante o exercício anaeróbico. As reservas corporais de glicogênio (glicogênio muscular e glicose do fígado) também contribuem de modo substancial para o metabolismo energético nas atividades de resistência de maior duração.
8.A gordura contribui com cerca de 50% das necessidades energéticas durante o exercício com intensidade de leve a moderada. A gordura intramuscular armazenada e a gordura derivada dos adipócitos tornam-se importantes durante o exercício prolongado. Nessa situação, as moléculas de ácidos graxos (principalmente como AGL circulantes) suprem mais de 80% das necessidades energéticas do exercício.
9.Uma dieta deficiente em carboidratos leva rapidamente à depleção do glicogênio muscular e hepático. Isso afeta substancialmente tanto a capacidade de realizar um exercício máximo quanto a capacidade de manter um exercício aeróbico de alta intensidade.
10.Pessoas que treinam intensamente devem consumir entre 60 e 70% das calorias diárias sob a forma de carboidratos, predominantemente como carboidratos complexos não refinados (400 a 800 g; 8 a 10 g por kg de massa corporal).
11.Quando ocorre depleção do suprimento de glicogênio muscular, a intensidade da atividade física diminui para um nível determinado pela capacidade do corpo de mobilizar e oxidar gordura.
Os lipídios contêm átomos de carbono, de hidrogênio e de oxigênio, porém com uma razão mais alta entre hidrogênio e oxigênio. A fórmula C57 H110O6 descreve o lipídio estearina. As moléculas de lipídios consistem em uma molécula de glicerol e três moléculas de ácidos graxos.
2.Os lipídios, que são sintetizados pelas plantas e pelos animais, são classificados em um dos três grupos: lipídios simples (glicerol mais três ácidos graxos), lipídios compostos (fosfolipídios, glicolipídios e lipoproteínas), formados por lipídios simples combinados com outras substâncias químicas, e lipídios derivados, como o colesterol, que são sintetizados de lipídios simples e compostos.
3.Os ácidos graxos saturados contêm o maior número de átomos de hidrogênio quimicamente possível; o termo saturado descreve essa molécula em relação ao hidrogênio. Os ácidos graxos saturados são encontrados principalmente na carne animal, na gema do ovo, nas gorduras dos produtos lácteos e no queijo. Um grande consumo de ácidos graxos saturados eleva a concentração sanguínea de colesterol e promove o desenvolvimento de coronariopatia.
4.Os ácidos graxos insaturados contêm menos átomos de hidrogênio ligados à cadeia de carbonos. Diferentemente dos ácidos graxos saturados, há ligações duplas que conectam os átomos de carbono; esses ácidos graxos são monoinsaturados ou poli-insaturados em relação ao hidrogênio. Um aumento na proporção de ácidos graxos insaturados na dieta protege o indivíduo contra o desenvolvimento de coronariopatia.
5.Uma redução do colesterol sanguíneo (particularmente do LDL-colesterol) proporciona proteção significativa contra cardiopatia.
6.Na atualidade, os lipídios dietéticos representam cerca de 36% do aporte energético total. As recomendações prudentes sugerem um nível de 30% ou menos de lipídios dietéticos, dos quais 70 a 80% devem consistir em ácidos graxos insaturados.
7.Os lipídios proporcionam a maior reserva alimentar de energia potencial para o trabalho biológico. Protegem também órgãos vitais, proporcionam isolamento contra o frio e transportam as quatro vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K.
8.A gordura contribui com 50 a 70% das necessidades energéticas durante a atividade física com intensidade de leve a moderada. A gordura armazenada (intramuscular e derivada dos adipócitos) desempenha um papel cada vez mais importante durante o exercício prolongado, quando moléculas ácidas (principalmente AGL circulantes) proporcionam mais de 80% das necessidades energéticas do exercício.
9.A depleção de carboidratos reduz a intensidade do exercício para um nível determinado pela capacidade de mobilização e oxidação de ácidos graxos do corpo.
10.O treinamento aeróbico aumenta a oxidação dos ácidos graxos de cadeia longa durante o exercício com intensidade de leve a moderada, principalmente os ácidos graxos provenientes dos triacilgliceróis no músculo estriado esquelético ativo.
11.A oxidação acelerada das gorduras que ocorre durante o treinamento preserva o glicogênio; isso possibilita que as pessoas fisicamente condicionadas se exercitem em um nível absoluto mais alto de exercício submáximo antes de sofrer os efeitos de fadiga da depleção de glicogênio.
As proteínas diferem quimicamente dos lipídios e dos carboidratos, uma vez que contêm nitrogênio, além de enxofre, fósforo e ferro. 2. As estruturas das subunidades aminoácidos formam as proteínas. O corpo necessita de 20 aminoácidos diferentes, contendo, cada qual, um grupo amina (NH2) e um grupo de ácido orgânico (grupo ácido carboxílico; COOH). Os aminoácidos contêm uma cadeia lateral (grupo R) que determina as características químicas particulares dos aminoácidos. 3. O número de possíveis estruturas proteicas é enorme, dado a imensa quantidade de combinações dos 20 aminoácidos diferentes. 4. O treinamento físico regular intensifica a síntese hepática de glicose a partir dos arcabouços de carbono de compostos diferentes dos carboidratos, particularmente aminoácidos. 5. O corpo não é capaz de sintetizar 8 dos 20 aminoácidos necessários, e esses 8 aminoácidos essenciais precisam ser consumidos na dieta. 6. Todas as células animais e vegetais contêm proteína. As proteínas completas de qualidade superior contêm todos os aminoácidos essenciais; as proteínas incompletas de qualidade inferior representam as outras. Exemplos de proteínas completas de qualidade superior incluem as proteínas animais encontradas em ovos, leite, queijo, carnes, peixes e aves. 7. As pessoas fisicamente ativas e os atletas de alta performance em geral podem obter os nutrientes necessários predominantemente por meio de uma ampla variedade de fontes vegetais. 8. As proteínas proporcionam as unidades básicas para a síntese do material celular durante os processos anabólicos. Seus aminoácidos também contribuem com “arcabouços de carbono” para o metabolismo energético. 9. A cota dietética recomendada (CDR) representa um nível liberal, porém seguro, de excesso para atender às necessidades nutricionais de praticamente todas as pessoas sadias. Para os adultos, a CDR de proteína é igual a 0,83 g por kg de massa corporal. 10. A depleção das reservas de carboidratosaumenta o catabolismo das proteínas durante o exercício. Os atletas que treinam de modo regular e intenso precisam manter ótimos níveis de glicogênio muscular e hepático, a fim de minimizar a deterioração no desempenho atlético e perda de massa muscular. 11. A proteína atua como fonte energética em grau muito maior do que se acreditava anteriormente. Isso se aplica particularmente aos aminoácidos de cadeia ramificada, que são oxidados mais no músculo estriado esquelético que no fígado. 12. Uma reavaliação da atual CDR de proteína parece ser justificada para atletas que realizam treinamento intenso. Esse exame precisa levar em consideração o aumento da degradação das proteínas que ocorre durante o exercício e a síntese proteica elevada na recuperação. Parece aceitável incrementar o consumo de proteína para 1,2 a 1,8 g por kg de massa corporal por dia. 13. As proteínas nos tecidos nervosos e conjuntivos geralmente não participam do metabolismo energético. O aminoácido alanina, que deriva do músculo estriado esquelético, desempenha um papel essencial, por meio da gliconeogênese, na sustentação da disponibilidade de carboidratos durante o exercício prolongado. O ciclo da alanina-glicose é responsável por até 45% da liberação de glicose pelo fígado durante o exercício de longa duração.
As vitaminas desempenham funções cruciais em quase todos os processos corporais. Esses compostos orgânicos não fornecem energia nem contribuem para a massa corporal.
2.Com exceção da vitamina D, as vitaminas são obtidas de alimentos e suplementação dietética.
3.As plantas sintetizam vitaminas; os animais também as produzem a partir de substâncias precursoras conhecidas como provitaminas.
4.As 13 vitaminas conhecidas são classificadas como hidrossolúveis ou lipossolúveis. As vitaminas lipossolúveis são A, D, E e K; a vitamina C e as vitaminas do complexo B são hidrossolúveis.
5.As vitaminas lipossolúveis em excesso acumulam-se nos tecidos corporais; quando tomadas em excesso, os níveis podem aumentar até alcançar concentrações tóxicas. As vitaminas hidrossolúveis em excesso continuam sendo atóxicas e são excretadas na urina.
6.As vitaminas regulam o metabolismo, facilitam a liberação de energia e desempenham funções importantes na síntese óssea e dos demais tecidos.
7.As vitaminas A, C e E, assim como a provitamina betacaroteno, desempenham funções protetoras importantes como antioxidantes. Uma ingestão apropriada desses micronutrientes consegue reduzir o potencial para a lesão induzida pelos radicais livres (estresse oxidativo) e pode proporcionar proteção contra a cardiopatia e alguns tipos de câncer.
8.A ingestão dietética de referência (IDR) diferem de suas predecessoras CDRs por se concentrarem muito mais na promoção da manutenção da saúde e na redução dos riscos para as doenças que dependem do nutriente em vez de se concentrarem no critério tradicional de impedir as doenças por deficiência.
9.A IDR é um termo abrangente que engloba as CDRs, as necessidades médias estimadas, as ingestões adequadas e os níveis de ingestão máxima toleráveis – para recomendações acerca dos nutrientes no planejamento e na avaliação da dieta para pessoas sadias.
10.Os valores da IDR incluem recomendações que se aplicam ao sexo e aos estágios de crescimento e desenvolvimento com base na idade e durante a gestação e a lactação.
11.A atividade física eleva o metabolismo e aumenta a produção de radicais livres potencialmente prejudiciais. Uma dieta diária com alimentos ricos em vitaminas antioxidantes e minerais diminui o estresse oxidativo.
12.As defesas antioxidantes naturais do organismo são suprarreguladas em resposta a atividade física maior em indivíduos bem nutridos.
13.A suplementação vitamínica acima dos valores recomendados não aprimora o desempenho nos exercícios nem o potencial para realizar um treinamento físico intenso.
Aproximadamente 4% da massa corporal consistem em 22 minerais distribuídos em todos os tecidos e líquidos corporais.
2.Os minerais estão disponíveis livremente na natureza nas águas dos rios, lagos e oceanos e no solo. O sistema de raízes das plantas absorve os minerais, que são incorporados aos tecidos dos animais que consomem essas plantas.
3.Os minerais funcionam principalmente no metabolismo como importantes constituintes das enzimas. Os minerais proporcionam estrutura aos ossos e dentes e funcionam na síntese dos macronutrientes biológicos – glicogênio, gordura e proteína.
4.Uma dieta balanceada proporciona, em geral, a ingestão adequada de minerais, exceto em algumas localizações geográficas que carecem de determinado mineral no solo.
5.A osteoporose alcançou proporções epidêmicas nos idosos, particularmente as mulheres. A ingestão adequada de cálcio e a atividade física regular com sustentação de peso e/ou um treinamento de resistência são um meio efetivo de proteção do esqueleto contra a perda óssea em qualquer idade.
6.As mulheres que treinam intensamente com demasiada frequência não alcançam a equivalência entre aporte energético e produção de energia. Isso reduz o peso e a gordura corporais até um ponto que afeta negativamente o quadro, o que contribui para a perda óssea em uma idade mais precoce. A restauração das menstruações normais não recupera plenamente a massa óssea.
7.Cerca de 40% das mulheres norte-americanas em idade fértil apresentam deficiência dietética de ferro. Isso poderia resultar em anemia ferropriva, que impacta negativamente o desempenho no exercício aeróbico e a capacidade de treinar intensamente.
8.Para as mulheres que adotam dietas do tipo vegetariano, a biodisponibilidade relativamente baixa de ferro não heme faz aumentar seu risco de instalar-se uma deficiência de ferro. A vitamina C existente nos alimentos ou nos suplementos faz aumentar a absorção intestinal do ferro não heme.
9.A atividade física regular provavelmente não espolia as reservas corporais de ferro. No caso de haver drenagem, as mulheres, que tem maior demanda de ferro e ingestão mais baixa desse elemento, correm maior risco de sofrerem de anemia.
10.A avaliação periódica do estado das reservas corporais de ferro deve determinar as características hematológicas e as reservas de ferro.
11.A sudorese excessiva durante a atividade física provoca perda considerável de água corporal e de determinados minerais, que devem ser repostos durante e após a atividade física. A perda de suor durante o exercício em geral não eleva a necessidade de minerais acima dos valores recomendados.
A água perfaz de 40 a 70% da massa (peso) corporal total. O músculo contém 70% de água por peso; a gordura contém 10% de água por peso.
2.Da água corporal total, cerca de 62% são intracelulares e 38% são extracelulares no plasma, na linfa e em outros líquidos.
3.A ingestão diária média típica de 2,5 ℓ de água provém de líquidos (1,2 ℓ), alimentos (1,0 ℓ) e água metabólica produzida durante reações que produzem energia (0,35 ℓ).
4.A perda diária de água pelo corpo em uma pessoa sedentária ocorre na urina (de 1 a 1,5 ℓ); pela pele, como transpiração insensível e suor (0,85 ℓ); no vapor de água no ar expirado (0,35 ℓ); e nas fezes (0,10 ℓ).
5.Alimentos e oxigênio são sempre fornecidos em solução aquosa, e as escórias são sempre eliminadas via meio aquoso.
6.A água ajuda também a proporcionar estrutura e forma ao corpo e desempenha um papel central na regulação da temperatura.
7.Atividade física e exercícios de treinamento em clima quente fazem aumentar a necessidade de água por parte do corpo. As condições extremas acarretam aumento de cinco ou seis vezes nas necessidades hídricas das demandas normais.
8.A transpiração excessiva combinada com o consumo de grandes volumes de água comum durante a atividade física prolongada propicia o quadro perfeito para a hiponatremia ou a intoxicação pela água. Essa condição perigosa está relacionada com redução significativa da concentração sérica de sódio.
Uma dieta balanceada com apenas 1.200 kcal atende às demandas de vitaminas, minerais e proteínas dos atletas e deoutros indivíduos que treinam regularmente.
2.A ingestão recomendada de proteínas, 0,83 g por kg de massa corporal, é considerada suficiente para quase todas as pessoas, independentemente do nível de atividade física.
3.Uma ingestão de proteínas entre 1,2 e 1,8 g por kg de massa corporal deve atender adequadamente à possibilidade de maior necessidade proteica durante o treinamento com exercícios intensos. Em geral, os atletas consomem 2 a 4 vezes a CDR para proteína, pois seu maior consumo calórico proporciona habitualmente uma quantidade proporcionalmente maior de proteínas.
4.Não há recomendações precisas para a ingestão diária de lipídios e de carboidratos. Uma orientação cautelosa recomenda, no máximo, 30% das calorias diárias provenientes de lipídios; dessa quantidade, a maioria deve consistir em ácidos graxos insaturados. Para as pessoas fisicamente ativas, os polissacarídios não refinados devem proporcionar 60% ou mais das calorias diárias (400 a 600 g em bases diárias).
5.Uma dieta rica em gorduras estimula as respostas adaptativas que aceleram o catabolismo das gorduras. Não foram demonstrados benefícios consistentes do exercício ou do treinamento em decorrência dessa modificação dietética.
6.Dias sucessivos de treinamento árduo depletam gradualmente as reservas hepáticas e musculares de glicogênio e poderiam resultar em estafa induzida pelo treinamento (tornando mais difícil o treinamento contínuo).
7.O site ChooseMyPlate.gov fornece recomendações para uma nutrição saudável tanto para indivíduos fisicamente ativos quanto para indivíduos sedentários. Ele enfatiza frutas, grãos e vegetais, reduzindo a importância do consumo de alimentos ricos em proteínas animais, lipídios e laticínios.
8.A intensidade da atividade física diária determina, em grande parte, as necessidades de aporte energético. As necessidades calóricas diárias dos atletas em esportes extenuantes nem sempre ultrapassam as 4.000 kcal.
9.A refeição pré-competição deve incluir alimentos ricos em carboidratos e relativamente pobres em lipídios e proteínas. Um período de 3 h proporciona tempo suficiente para digerir e absorver a refeição pré-competição.
10.As refeições líquidas industrializadas oferecem valor nutritivo bem balanceado, contribuem para as necessidades hídricas, são absorvidas com rapidez e deixam pouco resíduo no sistema digestório.
11.As soluções para reidratação que contêm carboidratos, consumidas durante a atividade física, aprimoram o desempenho de endurance de alta intensidade por manterem a concentração sanguínea de glicose.
12.A glicose fornecida pelo sangue pode poupar o glicogênio existente nos músculos ativos durante o exercício e/ou funcionar como glicose sanguínea de reserva para utilização subsequente no caso de ocorrer depleção do glicogênio muscular.
13.O índice glicêmico proporciona uma medida relativa do aumento na glicose sanguínea após consumir um alimento com carboidratos específicos. Para a reposição rápida de carboidratos após o exercício, os indivíduos devem consumir a cada hora 50 a 75 g de alimento contendo carboidratos com índice glicêmico de moderado a alto.
14.As reservas de glicogênio são repostas com um ritmo de aproximadamente 5 a 7% a cada hora se houver ingestão ótima de carboidratos. Deverão transcorrer cerca de 20 h para a reposição plena do glicogênio hepático e muscular após uma sessão de atividade física capaz de depletar o glicogênio.
15.Os alimentos com baixo índice glicêmico são ingeridos e absorvidos com um ritmo relativamente lento, a fim de proporcionar um suprimento constante de glicose de liberação lenta durante a atividade física prolongada.
16.O consumo de 400 a 600 mℓ de líquido imediatamente antes do exercício, seguido de ingestão regular durante o exercício (250 mℓ a cada 15 min), acelera o esvaziamento gástrico por manter um volume líquido relativamente grande no estômago.
17.A solução ideal para reidratação oral destinada a manter o equilíbrio hídrico durante a atividade física e o estresse térmico contém entre 5 e 8% de carboidratos.
18.O acréscimo de uma quantidade moderada de sódio ao líquido estabiliza as concentrações plasmáticas de sódio para minimizar o risco de hiponatremia. O sódio acrescentado na bebida de reidratação reduz também a produção de urina e preserva o impulso osmótico para beber, que depende de sódio.

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