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Cirurgia de Acesso (1)

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PROVA 300 – CIRURGIA DE ACESSO E PREPARO CERVICAL 
• Preparo Coronário 
- O acesso é obtido com instrumentos de alta rotação em conjunto com brocas esféricas; 
- O corte é realizado tendo em mente a direção da câmara pulpar e o eixo longitudinal da raiz; 
- Ao ser atingida a câmara pulpar, tem-se a sensação de cair no vazio; 
- Uma vez atingida a câmara coronária, o passo seguinte é a remoção de todo o teto dela; 
- A remoção do teto deve ser realizada com as brocas esféricas carbide através de movimentos de 
varredura (de dentro para fora); 
- O resultado deve ser uma câmara pulpar totalmente visível, com os pequenos orifícios dos canais 
bem nítidos. 
▪ Ponto de eleição 
- Centralizado; 
- Poucos milímetros acima do cíngulo; 
▪ Direção de trepanação 
- A direção de trepanação, trata-se de um procedimento dinâmico, começa 
perpendicular à face palatina e termina paralelo ao longo eixo do dente. 
▪ Forma de Contorno 
- A forma de contorno deve possibilitar acesso direto para a instrumentação, 
da margem da cavidade ao forame apical. Ela está intimamente ligada com a anatomia interna do 
dente. 
- Três fatores devem ser considerados: tamanho da câmara pulpar, forma da câmara pulpar e 
número de canais e suas curvaturas. 
▪ Forma de conveniência 
- É realizada para favorecer acesso livre ao orifício do canal; acesso direto ao forame apical; 
favorecer técnicas de obturação; controle completo sobre os instrumentos endodônticos. Então, a 
forma de conveniência pode ser definida como uma alteração da forma de contorno, com 
desgastes muito bem definidos, visando alcançar tais objetivos. 
▪ Remoção da dentina cariada. 
 
❖ CIRURGIA DE ACESSO EM ANTERIORES 
1. O acesso é feito pela face palatina. A penetração é feita no centro da face palatina, com a broca 
posicionada ligeiramente para a incisal do cíngulo; 
2. O acesso inicial é feito com broca esférica em alta rotação, trabalhando em ângulo reto ao longo 
eixo do dente; 
3. Após atingir a câmara pulpar (cair no vazio), deve-se remover o teto da câmara dando forma à 
cavidade, que é ditada pela anatomia interna da câmara pulpar. Os incisivos terão forma 
triangular com base voltada para a incisal, e os caninos terão forma oval ou de lança. 
4. Depois de remover o teto completamente, deve-se realizar alisamento das paredes laterais da 
cavidade com brocas tronco-cônicas diamantadas ou endo-z. 
• Observações 
- Os incisivos centrais superiores têm alta incidência de raiz com curvatura para vestibular; 
- O incisivo lateral superior tem tendência de raiz com curvatura distal do terço apical; 
- O canino superior requer a utilização de instrumentos mais longos; 
- A direção de trepanação começa perpendicular à face palatina e termina paralela ao longo 
eixo do dente. 
 
❖ PREPARO CERVICAL 
- Visa a remoção do ombro palatino e descontaminação progressiva coroa-ápice. 
1. Com o dente isolado e a cavidade inundada, realizar manobras de exploração inicial do canal 
com auxílio de uma lima k #10 ou #15 até o CAD-3; 
2. Realize a seguir o preparo do terço cervical e do terço médio do canal radicular com auxílio dos 
alargadores de Largo para remoção do ombro palatino e dos Gates Glidden em baixa rotação; 
- SEMPRE IRRIGANDO, EXPLORANDO E ASPIRANDO; 
- Em canais retos e amplos a sequência de uso das GG é decrescente (4 a 1); 
- Em canais estreitos a sequência de uso das GG é crescente (1 a 4); 
3. A Gates Glidden deve penetrar no máximo até o CAD-4mm, se ela não alcançar não force; 
- Em dentes unirradiculares que apresentem curvaturas, a GG não deverá atingir a porção curva 
do canal; 
- Os alargadores devem ser usados com movimentos de penetração e retirada (vai e vem). 
 
ROTEIRO DE CIRURGIA DE ACESSO 
P.E = ponto de eleição | D.T. = direção de trepanação | F. C. = forma de conveniência

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