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WEB AULA DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
AULA 01 (OAB) Processual Civil. Recurso ordinário. Mandado de segurança. Descentralização do ensino. 
Escolas estaduais. Municipalização. Inércia do Executivo. Impetração de segurança. Legitimidade ativa da 
Câmara Municipal. Precedentes. 1. (...). Afetados os d ireitos do Município e inerte o Poder Executivo, no 
caso concreto (municipalização de escolas estaduais), influindo os denominados direitos-função (impondo 
deveres), não há negar a manifestação de direito subjetivo público, legitimando-se a Câmara Municipal para 
impetrar mandado de segurança. 2. Recurso ordinário conhecido e provido. (STJ, RMS 12.068/MG, 
17/09/2002). Considerando a ementa acima, responda: 
 
a) Qual a teoria adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro a respeito dos órgãos públicos? 
R: O ordenamento brasileiro adotou a Teoria do Órgão. 
À luz dessa teoria, como se explica a manifestação de vontade do Estado (pessoa jurídica) através de seus 
agentes (pessoas físicas)? 
R: O Estado, como pessoa jurídica de direito público, manifesta a sua vontade por meio de seus órgãos. 
Estes, por sua vez, por meio de seus agentes que os compõe, manifestam a sua vontade, mas é como se o 
próprio Estado o fizesse. Esta relação coloca os órgãos num patamar de meros instrumentos da atuação 
estatal. Esta relação é de imputação, pois o Estado imputa a seus órgãos e seus agentes públicos a vontade 
administrativa do Estado, a teoria da representação e a teoria do mandato. Portanto, hoje, a doutrina 
interpreta de forma majoritária que a atuação do órgão, por seus agentes, é imputada pelo Estado, fruto 
da desconcentração administrativa. 
b) Sabendo que a Câmara Municipal é um órgão público, é possível que se lhe reconheça capacidade 
processual, como na decisão supracitada? Justifique, do ponto de vista da personalidade jurídica dos órgãos 
públicos e da jurisprudência.
 
R: Em regra a Câmara Municipal, por ser um órgão Público despersonificado não teria capacidade 
processual, no entanto, excepcionalmente, a jurisprudência tem conferido capacidade processual a 
determinados órgãos para certos tipos de litígio. Essa capacidade só é conferida a órgãos públicos de status 
constitucional (os chamados órgãos independentes e autônomos, como, por ex., a Assembleia Legislativa e 
a Câmara Municipal), para a defesa de suas prerrogativas e competências, poderia. 
Questão Objetiva- (OAB/FGV) - Marque a alternativa correta: 
(A) Na desconcentração, o Estado delega atividade a outra entidade, quer da administração direta, quer da 
administração indireta. 
(B) Na descentralização, há uma distribuição interna de competência na administração direta. 
(C) Na descentralização, o Estado delega a atividade à outra entidade. 
(D) Na descentralização, o Estado delega a atividade tão somente a outra entidade da administração direta. 
AULA 02: (OAB) COMÉRCIO e IPORTADORA XYZ, que trabalha com produtos comestíveis importados, apesar 
de ter pago todos os impostos devidos, não o bteve a liberação de sua mercadoria pelo Delegado da Receita 
Federal, em virtude de greve levada a efeito pelos fiscais daquele órgão. P reocu pado com o perecimento dos 
produtos e, com o consequente prejuízo iminente, posto que não poderia aguardar o término da greve , 
diante da natureza das mercadorias , a empresa recorreu ao judiciário. Responda fundamentadamente. 
 
1- A alegação de greve e consequente impossibilidade de prestar o serviço embasa legalmente a omissão do 
Delegado?
R: Não, pois se trata de serviço essencial, logo deve manter-se um numero mínimo de agentes para manter 
a continuidade do serviço público essencial. 
2- Qual a medida judicial cabível neste caso? Com que fundamento? 
R: Mandado de segurança visto que está sendo violado direito líquido e certo. O fundamento esta na 
Constituição Federal artigo 5º, LXIX. 
3- A empresa alcançará sucesso na demanda? Por quê? 
R: Sim. Por que tem de haver a continuidade do serviço público essencial. 
Questão Objetiva:(Cespe/UnB/Exame de Ordem) João, objetivando adquirir determinado imóvel no bairro X, 
fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa região, será construída uma nova linha do metrô e, 
consequentemente, diversos imóveis serão desapropriados. Tendo em vista referido fato, pede informações 
à Companhia do Metrô, que se recusa a fornecê-las. Com tal atitude, restou preterido o princípio da 
Administração Pública denominado: 
a) publicidade; 
b) imperatividade; 
c) supremacia do interesse público; 
d) impessoalidade; 
e) eficiência. 
AULA 03 (OAB/ FGV) OT ÁVIO é farmacêutico recém-formado que, após longos anos de faculdade, pretende 
assumir a Farmácia do pai, além de tentar concursos públicos para os hospitais locais e assim estruturar sua 
vida. Não obstante, o Diretor do Conselho Regional de Farmácia, Sr. THEODÓTUS, determinou que somente 
os primeiros vinte por cento dos formandos daquele ano teriam licença para exercer a profissão, pelo fato de 
existir um verdadeiro excesso de profissionais no mercado, ensejando a sua saturação e gerando 
desemprego para a categoria. Tais fatos foram devidamente documentados na Reso lução do Conselho, 
respaldados, ainda, em estudos estatísticos do IBGE. Inconformado, O TÁVIO realiza co nsulta a Advogado, Dr. 
PTOLOMEU, que, por sua vez concordou com a Resolução acima citada, que estaria baseada no teor do art. 
170, inciso VII e 173, §4°, to dos da CRFB. Você concorda com o D r. PTOLOMEU? Fundamentar. 
R: A ação do órgão fiscalizador de profissão constitui evidente abuso de poder, atentando contra o direito 
individual de livre exercício profissional. A licença a ser expedida pelo órgão tem natureza vi nculada, o que 
também condiciona um processo de avaliação e aprovação adequado ao fim a que se destina, ou seja: 
avaliar se o agente está apto ao exercício profissional. A saturação do mercado de trabalho, por outro lado, 
não legiti ma qualquer nova restrição que se queira impor àquele que deseje se fazer profissional na área 
de Farmácia, não se aplicando, na espécie o teor dos dispositivos elencados no enunciado, preordenados 
que estão à atividade de regulação do Estado sobre o domínio econômico e proteção/repressão ao abuso 
de poder econômico. 
 
 Questão Objetiva:(OAB) Diz o art. 94 da Constituição Federal: "Um quinto dos lugares dos Tribunais 
Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, 
do M inistério Público, com mais de 10 (dez) anos de carreira, e de advogados de no tór io saber jurídico e de 
reputação ilibada, com mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla 
pelos órgãos de representação das respectivas classes. Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal 
formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolherá um de 
seus integrantes para nomeação". Considerando a norma constitucional, para compor certo Tribunal 
Regional Federal, dentre os nomes A, B e C, o Presidente da República nomeou o indicado C. Inconformados 
com tal escolha, A e B ajuizaram ação em que alegam a inadequação da opção feita e a consequente nulidade do ato de nomeação de C. Nesse sentido, de acordo com doutrina e jurisprudência dominantes, é correto 
afirmar que: 
(A) por se tratar de exercício do poder discricionário da Administração, este ato não é passível de qualquer 
espécie de controle jurisdicional; 
(B) todo e qualquer ato praticadopela Administração Pública é passível de amplo e irrestrito controle 
jurisdicional; 
(C) por se tratar de exercício de poder vinculado, este ato só é passível de controle jurisdicional quanto ao 
chamado mérito administrativo; 
(D) por se tratar de exercício de poder discricionário, o controle jurisdicional deve se restringir aos aspectos 
da legalidade e verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade. 
AULA 04 - (OAB / FGV) O Sr. Joaquim Nabuco, dono de um prédio antigo, decide consultá-lo como advogado. 
Joaquim relata que o seu prédio está sob ameaça de ruir e que o poder público já iniciou os trabalhos para 
realizar sua demolição. Joaquim está inconformado com a ação do poder público, justamente por saber que 
não existe ordem judicial determinando tal demolição. Diante do caso concreto em tela, discorra 
fundamentadamente sobre a correção ou ilegalidade da medida. 
R: A medida do poder público, neste caso, está correta, ante o perigo público em virtude da ameaça do 
prédio ruir. No presente caso a medida do poder público está respaldada na prerrogativa que a 
administração possui chamada poder de polícia, a qual confere a administração praticar atos com os 
seguintes atributos: discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade. Apesar de não ter ordem 
judicial, no presente caso, estamos diante de ato de polícia, em que o atributo autoexecutoriedade 
permite a Administração executar o ato independente de ordem judicial. O poder de polícia da 
administração está concentrado no artigo 78 da Lei 5.172 - CTN, o qual afirma que a atividade 
administrativa, que “limitando ou disciplinando, direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança”.
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança
Questão Objetiva:(OAB / FGV) Durante fiscalização em determinado estabelecimento comerci al foi 
constatada a realização de ativ idade de v enda de remédios manipulados no local, sem autorização dos 
órgãos estaduais competentes para tanto. Neste caso, os fiscais estaduais, dentre outras medidas 
eventualmente cabíveis em face da natureza da infração, devem: 
a) autuar o comerciante, facultada a concessão de prazo para apresentação de defesa, bem como recolher 
amostra do medicamento para análise de sua lesividade; 
b) notificar o comerciante a apresentar defesa, no prazo legal, para posterior análise do cabimento da 
lavratura do auto de infração, bem como solicitar as autoridades superiores que requeiram autorização 
judicial para apreensão das mercadorias irregulares; 
c) autuar o comerciante e comunicar as autoridades superiores para requerimento de ordem judicial para 
apreensão das mercadorias; 
d) apreender as mercadorias e notificar o comerciante para apresentação de defesa, no prazo legal, apenas 
após o que poderá ser lavrado, se for o caso, o auto de infração das mercadorias; 
e) apreender as mercadorias irregulares encontradas no local, lavrando auto de apreensão, bem como 
autuar o comerciante pelas infrações cometidas, concedendo-lhe prazo para apresentação de defesa. 
COMENTÁRIO Temos, aí, a prerrogativa da autoexecutoriedade, que é a possibilidade de a Administração 
decidir e fazer atuar as suas decisões por seus próprios meios, independentemente de título judicial, 
assegurados o contraditório e a ampla defesa
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança”
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança
 
AULA 05 - (OAB/CESPE) Astrogildo Pinel, servidor público lotado na Secretaria de Obras do Município de 
Petrópolis, é o responsável pela expedição das licenças para construir. Após suspeitas, foi confirmado que 
Astrogildo havia sido declarado louco há mais de 15 (quinze) meses, pela junta médica da municipalidade, e 
que por um erro de comunicação, a Secretaria na qual ele estava lotado não havia sido informada. Tendo em 
vista a situação de Astrogildo, os atos praticados por ele nos últimos quinze meses poderão ser considerados 
válidos? Justifique. 
R: Sim, A administração Pública poderá validar os atos de expedição das licenças, pois estes são 
discricionários e não vinculados à lei. Os atos não nasceram com problemas em sua formação por ausência 
de forma prescrita em lei, ou seja, o ato não é vinculado a Lei. O art. 53 da Lei nº 9.784/1999 diz que “a 
Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade”, mesma redação 
trazida pela Súmula nº 473 do STF, do que se entende ser dever da Administração invalidar os atos 
administrativos inquinados de vícios que os tornem ilegais. A moderna doutrina, no entanto, defende a 
“modulação temporal dos efeitos da declaração de nulidade”, ou seja, a possibilidade de se reconhecer 
unicamente efeitos ex nunc à anulação do ato administrativo, em respeito aos princípios da boa-fé e da 
segurança jurídica das relações. Assim, não seria caso de nulidade do ato, mas de mera anulabilidade. Para 
Alexandre Santos de Aragão, “trata-se de ponderação entre a necessidade de cumprimento dos preceitos 
legais e o princípio da segurança jurídica, que também tem sede constitucional (legalidade ampla), que, à 
vista do caso concreto, pode levar a uma conclusão pela manutenção de efeitos pretéritos de um ato ao final reconhecidamente ilegal”.
final reconhecidamente ilegal”.
Questão Objetiva:(OAB/FGV) Com relação aos diversos aspectos que regem os atos administrativos, assinale 
a opção correta. 
(A) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre 
guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, pois, se o 
interessado comprovar que inexiste a realidade fálica mencionada no ato como determinante da vontade, 
estará ele irremediavelmente inquinado de vício de legalidade. 
|B| Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito administrativo. 
(C) Nos atos administrativos discricionários, todos os requisitos são vinculados. 
(D) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja, uma 
presunção absoluta. 
AULA 06 - (OAB/FGV) Abílio, vendedor ambulante e camelô, comercializava os seus produtos em uma calçada 
no centro da cidade do Rio de Janeiro, mediante autorização expedida pela Prefeitura do Município do Rio de 
Janeiro. Em razão de obras no local, todos os ambulantes foram retirados e impedidos de comercializar seus 
produtos na calçada onde Abílio e seus companheiros vendiam seus produtos. Abílio, não conformado com a 
decisão da Administração Pública municipal, resolve ingressar com uma ação na Justiça, por meio da qual 
pretende uma indenização por danos morais e materiais, em virtude do período em que ficou sem seu 
trabalho, além do restabelecimento da autorização para que volte a vender seus produtos no mesmo local. 
Na qualidade de advogado de Abílio, identifique a natureza jurídica da autorização municipal e exponha, de 
forma fundamentada, se Abílio possui ou não direito às indenizações pelos danos morais e materiais, além do 
restabelecimento da autorização. 
R: A natureza jurídica da autorização municipal é precária e, consequentemente Abílio não possui direito á 
indenização pelos danos morais e materiais, nem mesmo do restabelecimento da autorização, pois a 
autorização precária isenta a Administração Pública de arcar com esses direitos. Tais autorizações possuem 
o caráter de PRECARIEDADE e, desta forma, podem ser, a qualquer tempo, cassadas pela autoridade 
pública, sem que possam os respectivos titulares arguir eventual direito adquirido, nos termos dos atos 
normativos regedores da espécie, que geralmente estipulam: A autorização do ambulante ou camelô é 
pessoale intransferível e concedida a título precário.
QUESTÃO OBJETIVA:(OAB/Exame Unificado - 2011.1) Um ministro de Estado, após o recebimento de parecer 
opinativo da consultoria jurídica do Ministério que chefia, baixou portaria demitindo determinado servidor 
público federal. Considerando essa situação hipotética e o conceito de ato administrativo, assinale a opção 
correta. 
(A) O ato opinativo, como o parecer da referida consultoria jurídica, por não produzir efeitos jurídicos 
imediatos, não é considerado ato administrativo propriamente dito. Dessa forma, será ato administrativo o 
ato decisório que o acolha ou rejeite, mas não o parecer, que é considerado ato da administração. 
(B) O ato de demissão é ilegal por ter sido proferido por autoridade incompetente, haja vista que a delegação 
de poderes, nessa hipótese, é vedada. 
(C) O motivo, na hipótese, é o parecer da consultoria jurídica do Ministério. 
(D) O ato de demissão do servidor não é passível de anulação pelo Poder Judiciário, visto que a valoração 
acerca da existência, ou não, da infração è tema que compete exclusivamente ao Poder Executivo. 
AULA 07 (OAB) Os atos administrativos ficam sujeitos à apreciação do Poder Judiciário, no que tange à sua 
legalidade, sendo defeso ao mesmo verificar a conveniência e a oportunidade dos atos discricionários da 
Administração P ública? (Trecho do acórdão proferido no processo 2001.02010156069/RJ 8ª Turma do TRF2ª 
Região- Remessa ex-oficio 263705). Acerca dos atos administrativos responda, justificadamente: 
a) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo de outro Poder? Por quê? 
R: Não. O Poder Judiciário somente pode anular o ato administrativo ilegal.
 
b) A Administração Pública pode revogar seus próprios atos, inclusive os vinculados? Fundamente indicando 
o princípio de direito administrativo. 
R: Sim. A revogação é o ato pelo qual a Administração Pública retira definitivamente um ato do 
ordenamento jurídico, mediante outro ato administrativo, ou seja, a Administração Pública, por razões de 
mérito – conveniência e oportunidade – retira o ato que não mais atende ao interesse público, podendo a 
revogação ser total (ab-rogação), ou parcial (derrogação). Verifica-se, pois, que esse instituto surgiu em 
obediência ao Princípio do Interesse Público, pois se um ato não está condizendo com este princípio, não 
há motivos para que ele continue existindo no ordenamento jurídico, não havendo um poder de escolha da 
Administração Pública em revogar referido ato, mas sim, um dever. 
c) Como se distinguem a anulação e a revogação dos atos administrativos, no que tange aos efeitos? 
R: A revogação não atinge os efeitos passados que foram produzidos pelo ato, tendo efeitos “ex nunc”, ou 
seja, produz efeitos a partir do presente. Na anulação terá efeitos retroativos à data da expedição do ato 
não permitindo a c onvalidação, sendo que a ação objetivando a nulidade absoluta do ato é imprescritível, 
podendo ser realizada a qualquer momento.
 
 AULA 07 - (OAB/Exame Unificado - 2011.2) O prefeito de um determinado município resolve, por decreto 
municipal, alterar unilateralmente as vias de transporte de ônibus municipais, modificando o que esta va 
previsto nos contratos de concessão pública de transportes municipais válidos por vinte anos. O objetivo do 
prefeito foi favorecer duas em presas concessionárias especificas com que m antém ligações políticas e 
familiares, ao lhe conceder os trajetos e linhas mais rentáveis. As demais três empresas concessionárias que 
também exploram os serviços de transporte de ônibus no município por meio de contratos de concessão 
sentem-se prejudicadas. Na qualidade advogado dessas últimas três empresas, qual deve ser a providência 
tomada? 
(A) Ingressar com ação judicial, com pedido para que os benefícios concedidos ás duas primeiras empresas 
também sejam extensivos às três empresas clientes. 
(B) Ingressar com ação judicial, com pedido de indenização em face do Município pelos prejuízos de ordem 
 
financeira causados. 
(C) Nenhuma medida merece ser tomada na hipótese tendo em vista que um dos poderes conferidos à 
Administração Pública nos contratos de concessão é a modificação unilateral das suas cláusulas. 
(D) Ingressar com ação judicial, com pedido de liminar, para que o Poder Judiciário exerça o controle do ato 
administrativo expedido pelo prefeito e decrete a sua nulidade ou suspensão imediata, já que eivado de 
vício e nulidade, por configurar ato fraudulento e atentatório aos princípios que regem a Administração Pública.
AULA 08 - (OAB/Exame Unificado - 2010.1) Com base nas modalidades de licitação previstas na Lei n° 
8.666/1993, julgue os itens abaixo. 
I - Leilão é a modalidade de licitação realizada entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis 
inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados. Não é cabível, 
entretanto, para bens semoventes e bens imóveis. 
lI - Concorrência é a modalidade de licitação que permite a participação de interessados que, na fase inicial 
de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para 
a execução de seu objeto. 
III - Convite é a modalidade de licitação entre, no mínimo, três interessados do ramo, escolhidos e convidados 
pela unidade administrativa, e da qual podem participar também aqueles que, mesmo não estando 
cadastrados, manifestem seu interesse com antecedência de até 48 horas da apresentação das propostas. 
IV - Tomada de preços é a modalidade de licitação realizada entre interessados devidamente cadastrados 
ou 
que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das 
propostas, observada a necessária qualificação. Estão certos apenas os itens 
(A) l e II. 
(B) l e III. 
(C) II e IV. 
(D) III e IV.
AULA 09 - (OAB / FGV) - O presidente de uma sociedade de economia mista estadual prestadora de serviço 
público, preocupado com o significativo aumento de demandas judiciais trabalhistas ajuizadas em face da 
entidade (duas mil), todas envolvendo idêntica tese jurídica e com argumentação de defesa já elaborada, 
decide co ntratar, por inexigibilidade de licitação, renomado escritório de advocacia para realizar o patrocínio 
judicial das causas. Nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Na qualidade de assessor jurídico da presidência da estatal, analise a viabilidade jurídica da contratação 
direta. 
R: A Administração Pública esta dispensada de contr atar por licitação do renomado escritório de advocacia 
para realizar o patrocínio judicial das causas do interesse público, pois o trabalho intelectual do 
profissional do Direito é de natureza PERSONALÍSSIMA, e, além do mais, a relação de c onfiança entre 
contratante e contratado legitimam o uso da di scricionariedade que l he foi conferida pela Lei 8.666/93 
para escolher o melhor profissional. 
b) Nas hipóteses de contratação direta, em sendo comprovado superfaturamento durante a execução 
contratual, é juridicamente possível responsabilizar solidariamente o agente público e o prestador do serviço 
pelo dano causado ao erário? 
R: Em tese, se comprovado o ato de improbidade administrativa, sim, poderá haver a condenação para 
ressarcir o erário dos valores que recebera, proibindo a Administração de contratar, com o Poder Público, o 
escritório de advocacia por cinco anos. 
AULA 09 (OAB/Exame Unificado - 2011.3) Sendo o contrato administrativo nulo, é correto afirmarque 
(A) seu reconhecimento não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado de boa-fé, por 
tudo o que este houver executado e por outros prejuízos comprovados. 
(B) a declaração de nulidade não opera retroativamente, obrigando o contratado a indenizar a Administração 
pelos danos por esta sofridos. 
(c) a declaração não opera retroativamente, respeitando o direito adquirido ao término do contrato, caso 
tenha o contratado iniciado sua execução. 
(D) que essa nulidade só produzirá efeitos se o contrato for de valor superior a 100 (cem) salários mínimos, 
caso o contratado tenha iniciado a sua execução.
AULA 10 - (OAB-CESPE) A Administração Pública decidiu alterar unilateralmente o contrato firmado com uma 
empreiteira para a construção de um hospital público, com vistas a incluir, na obra, a construção de uma 
unidade de terapia intensiva infantil. As alterações propostas representavam um acréscimo de 15% do valor 
inicial atualizado do contrato, tendo a administração assumido o compromisso de restabelecer, por 
aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial pactuado. Entretanto, a empreiteira contratada 
recusou-se a aceitar as alterações propostas, demonstrando desinteresse em permanecer desenvolvendo a 
obra. Em face dessa situação hipotética, pode-se dizer que a administração tem o direito de exigir que a 
empreiteira se submeta às alterações impostas? Diante da recusa da empresa que tipo de providência pode a 
administração adotar? Justifique as respostas. 
R: Pelo princípio da mutabilidade, a administração Pública pode exigir. E é dever da empresa aceitar, 
conforme o artigo 65, §1º e § 6º, da Lei 8.666/93. A lei prevê multa do artigo 87, caso a empresa 
descumpra. É preferível à Administração Pública multar e fazer valer o interesse público (artigo 70 e 71). 
No direito Administrativo a proteção é do Estado.
 
AULA 10 (OAB/Exame unificado-2010.1) Acerca do contrato administrativo assinale a opção correta. 
(A) Mediante acordo entre as partes, pode a supressão de um objeto contratado ser superior a 25% do 
valor atualizado do contrato. 
 
(B) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos que se fizerem nas 
obras, serviços, compras ou reforma de edifício, até o limite de 25% do valor inicial atualizado do contrato. 
(C) Em atenção ao princípio da supremacia do interesse público, a majoração dos encargos do contratado 
advinda de alteração unilateral do contrato não implica o restabelecimento do equilíbrio econômico-
financeiro inicial. 
(D) A responsabilidade do contratado pela reparação ou correção dos vícios encontrados no objeto 
contratado somente ocorrerá se houver previsão expressa nesse sentido no contrato firmado entre a 
administração pública e o fornecedor. 
AULA 11 (OAB-CESPE) Determinada prefeitura assinou, com um empreiteiro, contrato administrativo que 
visava à execução de uma obra de implantação de rede de saneamento em bairros da cidade. No curso da 
obra, ocorreram problemas que provocaram danos a diversas residências, por culpa exclusiva do empreiteiro, 
em razão da não adoção de providências e medidas previstas no contrato. Nessa situação, a responsabilidade 
pelo ressarcimento dos danos é apenas do contratado, ou o município também tem responsabilidade 
primária e solidária? Fundamente sua resposta. 
R: O ressarcimento dos danos será apenas do contratado O artigo 70, da Lei 8.666/93, determina que o 
“contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes 
de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a 
fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado”. Neste caso há isenção de responsabilidade da 
Administração Pública. 
 
AULA 11 (OAB/Exame unificado - 2010.2) Os motivos para rescisão determinada por ato unilateral e escrito 
da administração não incluem 
(A) Razão de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificada e determinada pela 
máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exarada no processo 
administrativo a que se refere o contrato. 
(B) A supressão, por parte da administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do 
valor inicial do contrato além do limite previsto em lei, 
(C) A lentidão do cumprimento de uma obra, em que a administração comprove a impossibilidade da 
conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados. 
(D) O atraso injustificado no início de obra, serviço ou fornecimento.
AULA 12 - (OAB-CESPE) O Município de General Severiano, impossibilitado de honrar com seus compromissos 
financeiros oriundos de um contrato administrativo, propõe pagar parte do contrato transferindo ao 
contratado imóvel público destinado à escola municipal. Instado a se manifestar nos autos, você, na 
qualidade de Procurador municipal, o pine a respeito dos seguintes questionamentos, de forma 
fundamentada e indicando os respectivos dispositivos legais: 
a) É possível ao Poder Público alienar bens imóveis desta natureza? 
R: Não. Os bens públicos de uso comum e uso especial são inalienáveis de forma relativa, justamente por 
estarem afetados a uma finalidade pública. 
b) Em sendo bem dominical, seria possível este tipo de negócio? Mediante o cumprimento de quais 
exigências legais? 
R: Sim, bens dominicais são alienáveis de forma condicionada, isto é, preenchidas algumas condições é 
possível alienar, ou seja, o bem deve estar desafetado de finalidade pública e, para a alienação dever-se-á 
observância ao artigo 17, da Lei 8.666/93. O dispositivo citado exige uma autorização legislativa. 
 
AULA 12 (OAB/Exame unificado-2010.1) O bem imóvel público de uso especial: 
(A) somente poderá ser hipotecado em ação de execução de sentença proposta contra o Estado; 
(B) poderá ser entregue pela Administração como dação em pagamento, desde que previamente 
desafetado da destinação originária, através de lei, passando à categoria de bem dominical; 
(C) poderá ser adquirido por usucapião extraordinário, devendo o cidadão comprovar o período de vinte anos 
de posse, na ação proposta para o reconhecimento de seu domínio; 
(D) poderá ser adquirido por usucapião especial, devendo o cidadão demonstrar a boa fé e a destinação 
específica do bem; 
(E) poderá ser penhorado para a satisfação de débito através da adjudicação do bem, por determinação 
judicial. 
AULA 13 (OAB) A Câmara Legislativa do Município de Glorioso promulgou Emenda à Lei Orgânica municipal 
incluindo entre as atribuições privativas da referida Casa Parlamentar a escolha e aprovação, por voto 
secreto, após arguição pública, dos presidentes de todas as entidades que integram a Administração Pública 
Indireta do Município. O Prefeito determina a arguição de inconstitucionalidade da Emenda. Analise a 
constitucionalidade do referido dispositivo legal, à luz dos princípios que regem a atuação da Administração 
Pública Indireta e do regime jurídico das estatais. 
R: A emenda á Lei orgânica é inconstitucional, pois desconsidera o artigo 173, § 1º, da CF, no qual 
determina que a lei estabeleça o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e 
de suas subsidiárias que explorem atividade econômic a de produção ou comercialização de bens ou de 
prestação de serviços. Portanto, a escolha e aprovação dos presidentes de todas as entidades que integram 
a Administração Pública Indireta do Município será determinada pelo estatuto jurídico de cada órgão. 
AULA 13 (FGV/ OAB/Exame unificado-2010.1) Não é uma característica comum às entidades da 
Administração Indireta: 
(A) criação e extinção por lei 
(B) controle interno pelo Poder Executivo. 
(C) desempenho de atividade de natureza econômica. 
(D) contratação de obras e serviços mediante licitação pública. 
(E) exigência de prévioconcurso público para ingresso de pessoal efetivo.
AULA 14 (OAB/-CESPE) Um indivíduo ingressou com ação de responsabilidade civil contra uma em presa 
pública que se dedica à exploração de atividade econômica, visando o ressarcimento de danos que lhe foram 
causados em virtude da má atuação da empresa. O autor alega que essa empresa, apesar de se constituir em 
pessoa jurídica de direito privado, é entidade integrante da administração pública, razão pela qual sua 
responsabilidade é o bjetiva, devendo a reparação ocorrer independentemente de ela ter agido com culpa ou 
dolo. Na situação apresentada, é procedente a pretensão do autor da ação? Justifique a sua resposta. 
R: Não é procedente, pois a r esponsabilidade objetiva do Estado decorre de atuação no exercício de função 
pública, mas com relação a empresa pública que se dedica à exploração de atividade econômica, não 
haverá a responsabilidade objetiva, podendo até haver a responsabilidade subjetiv a c aso o agente público 
atua com dolo ou culpa. 
ESSA É A MESMA QUESTÃO, MAS SÓ QUE DIFERENTE - Um indivíduo ajuizou com ação de responsabilidade 
civil contra uma empresa pública que se dedica à prestação de serviço público v isando ao ressarcimento de 
danos que lhe foram causados em virtude da má prestação do serviço. O autor alega que essa em presa, 
apesar de se constituir em pessoa jurídica de direito privado, é entidade integrante da administração pública 
e prestadora de serviço público, razão pela qual sua responsabilidade é objetiva, devendo a reparação 
 
ocorrer independentemente da prova da culpa ou dolo. Na situação apresentada pelo enunciado, analise as 
afirmativas a seguir: 
I. A responsabilidade será sempre objetiva, não importando se o responsável pela lesão for uma empresa 
pública prestadora de serviço público ou exploradora de atividade econômica. Errada. A responsab ilidade da 
empresa pública se rá objetiva quando prestadora d e serviços público se, su bjetiva, quando exploradora de a tividade 
econômica 
II. A responsabilidade civil objetiva somente se aplica às pessoas jurídicas de direito público que compõem a 
Administração Pública Direta e não às empresas públicas constituídas pelo regime de direito privado, ainda 
que sejam prestadoras de serviços públicos. Errada. A responsabilidade civil o bjetiva se aplica às pessoas jurídicas 
de direito públic o que compõem a Administração Pú blica Direita ou à Indireta e às e statais (empresas públicas e 
sociedade d e economia mista) que sejam prestad oras de serviços públicos. 
III. A responsabilidade civil objetiva depende da aferição de culpa do agente público que deu ensejo ao 
prejuízo causado pela pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público. Errada. A 
responsabilidade civil o bjetiva NÃO depende da aferição de culpa do agente público que de ensejo a o prejuízo causado 
pela pessoa jurídic a de direito privado prestadora de serviço p úblico 
IV. A responsabilidade civil objetiva do Estado se aplica tanto às pessoas jurídicas de direito público quanto às 
pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos. Correta. De fato, nos termos do a rt.37, §6º, 
CF/88, a responsabilidad e civil objetiva do Estado se aplica tanto às pessoas jurídicas de d ireito público q uanto às 
pessoas jurídicas de d ireito privado prestad oras de serviços públicos. 
V. As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus 
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa. Correta. Conforme o próprio art. 37,§6º, CF/88, verifica -se que as pessoas ju rídicas de direito 
privado prestadoras de serviç o público respond erão pelos danos que seus agentes, nessa qua lidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
Somente está correto o que se afirma em 
a) II, III, IV e V. 
b) II. 
c) I e III. 
d) IV e V. 
e) I, II, III e V. 
AULA 14 - (OAB / FGV-2010) No direito brasileiro, existem duas diferenças fundamentais entre as sociedades 
de economia mista e as empresas públicas. Assinale a alternativa que explicita essas diferenças. 
(A) composição do capital e forma jurídica 
(B) personalidade jurídica e forma de extinção. 
(C) forma jurídica e controle estatal 
(D) forma de criação e personalidade jurídica. 
(E) controle estatal e composição do capital.
AULA 15 - (OAB/CESPE) O Prefeito De Caxapó-mirim do Norte decidiu aprimorar o sistema de iluminação de 
vias públicas da cidade. Para isso, precisou abandonar o plano de construção do futuro e único Hospital 
Público, já que não haveria verba suficiente para desenvolver os dois projetos. Os moradores ficaram 
revoltados com a escolha do único trecho agraciado com os postes de iluminação: o trecho compreendia a 
saída da estrada principal da região e a estrada secundária que se dirigia exclusivamente à Fazenda do 
Prefeito, não beneficiando nenhum outro morador da localidade. Pergunta-se: 1) O administrador agiu 
corretamente? Explique. 
R: Não. Na construção da segunda obra ele agiu com abuso de poder, na modalidade desvio de poder 
 
(desvio de finalidade), no qual o interesse não foi público, e sim particular, violando flagrantemente vários 
princípios elementares do Direito Administrativo. Violou a supremacia do interesse público sobre o 
interesse privado, violou o princípio da impessoalidade, moralidade e legalidade. 
 2) Ele poderia paralisar uma obra em detrimento da outro hospital em outra região? Explique. 
R: Sim. Ele poderia, pois é decisão de governo fazer ou não obra pública. Há a possibilidade de entrar com 
uma ação popular se houver desperdício de dinheiro público, ou ação civil pública, alegando Direito difuso 
a saúde, mas a continuidade das obras sempre dependerá da decisão política de governo. 
3) O Poder Judiciário pode evitar a paralisação da primeira obra? Pode evitar a construção da segunda obra? 
R: Não. O poder judiciário não pode ev itar a paralização da primeira obra, pois é decisão discricionária do 
político. 
 QUESTÃO OBJETIVA- (OAB/FGV) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso). Marque a sequência correta: 
A) VERDADEIRO - os serviços uti universi são aqueles que a Administração presta sem ter usuários 
determinados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia; 
B) FALSO - os serviços industriais não produzem renda para quem os presta, são indivisíveis, geralmente 
cobrados por imposto; 
C) VERDADEIRO (deverão ser remunerados por taxa “tributo” ou tarifa “preço público”). -os serviços uti 
singuli são os que têm usuários determinados e utilização particular mensurável para cada destinatário, não 
podendo ser remunerados por imposto; 
D) FALSO os serviços uti universi são mantidos por imposto, taxa e preço público. Seria verdadeiro caso a 
afirmação dissesse que os serviços uti universi ou gerais: são os que a Administração presta para atender a 
coletividade no todo, como os de polícia, iluminação pública, calçamento. São os serviços indivisíveis, não 
mensuráveis e mantidos por imposto (não por ta xa/tarifa). 
(A) V V F F; 
(B) V F V V; 
(C) F F V F; 
X(D) V F V F. 
AULA 16 - (OAB / CESPE) Em 30/8/2010, Jairo trafegava de bicicleta por uma rua de Goiânia - GO, no sentido 
da via. Na pista da direita, quando foi atropelado por um ônibus de uma concessionária do serviço público de 
transporte urbano de passageiros, em razão de uma manobra brusca feita pelo motorista do co letivo. Jairo 
morreu na hora. A mãe do ciclista procurou escritório de advocacia, pretendendo responsabilizaro Estado 
pelo acidente que resultou na morte de seu filho. Em face dessa situação hipotética, discorra sobre a 
pretensão da mãe de Jairo, estabelecendo, com a devida fundamentação, as diferenças e (ou) semelhanças 
entre a respo nsabilidade civil do Estado nos casos de dano causado a usuários e a não usuários do serviço 
público. 
R: A pretensão da mãe de Jairo é decorrente da responsabilidade civil na esfera do Direito Público, pois é 
ônus do Estado arcar com danos patrimoniais ou morais que seus agentes ou concessionários cometam, 
seja decorrente de atos jurídicos, de atos ilícitos ou de omiss ão do Poder Público, atuando em seu nome, 
ou na qualidade de agentes públicos causem a bens dos particulares tutelados pelo Di reito. C onvém 
ressaltar que não se pode confundir a responsabilidade c ivil c om as responsabilidades penal e 
administrativa que será imputado ao motorista do coletivo e não ao Poder Público. 
QUESTÃO OBJETIVA DO PLANO DE AULA 16 - (OAB/FGV) Sobre a extinção da concessão de serviço público e 
à vista do disposto na Lei no 8.987/95, é correto afirmar: 
(A) a caducidade será declarada mediante decreto do poder concedente, independentemente de prévia 
 
indenização; CERTO 
(B) a encampação far-se-á mediante lei autorizada, independentemente de prévia indenização; ERRADO, Art. 
37, DA LEI 8.987/95 - Considera-se enc ampação a retomada do serviço p elo poder concedente durante o prazo da 
concessão, por mo tivo de interesse público, medi ante le i autorizativa específica e após prévio pagamento da 
indenização . 
(C) a caducidade será declarada mediante lei autorizativa, assegurada pela prévia indenização; ERRADO, Art. 
38, § 2º, DA LEI 8.987/95 - A declaração d a caducidade da concessão deve rá ser precedida da verificação da 
inadimplência da concessionária em processo administrativo , assegurado o direito de ampla defesa. 
(D) a anulação não se inclui entre as formas de extinção da concessão. ERRADO O ARTIGO 3 5, V, DA Lei 8987/95, 
determina que se extingue a concessão por -I - advento do termo co ntratual; II - enc ampação; III - caducidade; IV - 
rescisão; V – anu lação; VI - falência ou extinção da empresa concessionári a e falecim ento ou incapacidade do titular, no 
caso de em presa individual.

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