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Unidade 2 Vírus e Fungos Microbiologia

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26/08/2017 
1 
UNIDADE II: 
Vírus e fungos 
Profa. Dra. Deborah Moura Rebouças 
MICROBIOLOGIA 
VÍRUS 
2 
26/08/2017 
2 
Características gerais dos vírus 
•Contêm um único tipo de ácido nucleico, DNA ou RNA. 
 
•Contêm um envoltório proteico (às vezes recoberto por um 
envelope de lipídeos, proteínas e carboidratos) que envolve o 
ácido nucleico. 
 
•Multiplicam-se no interior de células vivas (hospedeiras) 
utilizando a maquinaria de síntese celular: são parasitas 
intracelulares obrigatórios. 
 
•Induzem a síntese de estruturas especializadas na transferência 
do ácido nucleico viral para outras células. 
3 
Vírus X Bactérias 
4 
26/08/2017 
3 
Tamanho dos vírus 
•O tamanho viral é determinado com o auxílio da microscopia 
eletrônica. 
 
•Vírus diferentes variam consideravelmente em tamanho. 
 
•Apesar de a maioria deles ser um pouco menor que as 
bactérias, alguns dos maiores vírus (como o vírus da vaccínia) 
são praticamente do mesmo tamanho de algumas bactérias 
pequenas. 
5 
Tamanho dos vírus 
6 
26/08/2017 
4 
Estrutura viral 
ÁCIDO NUCLEICO 
 
•Os vírus podem possuir tanto DNA como RNA, mas nunca 
ambos. 
•O ácido nucleico dos vírus pode ser: 
•DNA de fita dupla 
•DNA de fita simples 
•RNA de fita dupla 
•RNA de fita simples 
•O ácido nucleico pode ser linear, circular ou segmentado 
7 
Estrutura viral 
CAPSÍDEO 
 
•Envoltório proteico que protege o ácido nucleico 
•Constitui a maior parte da massa viral 
•Subunidades proteicas que compõem o capsídeo: capsômeros 
8 
26/08/2017 
5 
Estrutura viral 
ENVELOPE 
 
•Em alguns vírus, o capsídeo é coberto por um envelope, que normalmente 
consiste em uma combinação de lipídeos, proteínas e carboidratos. 
 
•Dependendo do vírus, os envelopes podem ou não apresentar espículas, 
constituídas por complexos carboidrato-proteína que se projetam da superfície 
do envelope, servindo para ligar o vírus à superfície da célula hospedeira. 
9 
Morfologia geral 
Vírus helicoidais 
 
Vírus poliédricos 
 
Vírus envelopados 
 
Vírus complexos 
 
10 
26/08/2017 
6 
Morfologia geral 
Vírus helicoidais 
•Lembram bastões longos, que podem ser rígidos ou flexíveis. 
•O genoma viral está no interior de um capsídeo cilíndrico e oco 
com estrutura helicoidal. 
•Exemplos: vírus da raiva e vírus da febre hemorrágica. 
11 
Morfologia geral 
Vírus poliédricos 
•Muitos vírus animais, vegetais e bacterianos são poliédricos. 
•O capsídeo da maioria dos vírus poliédricos tem a forma de um icosaedro, um 
poliedro regular com 20 faces triangulares e 12 vértices. 
•Os capsômeros de cada face formam um triângulo equilátero. 
•Exemplos: adenovírus e poliovírus. 
 
12 
26/08/2017 
7 
Morfologia geral 
Vírus envelopados 
•O capsídeo de alguns vírus é coberto por um envelope. 
•Os vírus envelopados são relativamente esféricos. 
•Exemplos: vírus helicoidais envelopados (vírus influenza) ou vírus 
poliédricos envelopados (herpesvírus). 
13 
Morfologia geral 
Vírus complexos 
 
•Vírus bacterianos, que possuem 
estruturas complicadas. 
 
•Exemplo: bacteriófago 
 
•Alguns bacteriófagos possuem 
capsídeos com estruturas adicionais 
aderidas: capsídeo (cabeça) poliédrico 
e bainha helicoidal. 
 
•A cabeça contém o genoma viral. 
14 
26/08/2017 
8 
Taxonomia dos vírus 
•O Comitê Internacional de Taxonomia Viral (CITV) agrupa os 
vírus em famílias com base: 
(1) no tipo de ácido nucleico viral 
(2) na estratégia de replicação 
(3) na morfologia 
 
•O sufixo virus é usado para os gêneros 
•O sufixo viridae é usado para as famílias 
•O sufixo ales é usado para as ordens 
 
•Exemplo: Família Herpesviridae, gênero Simplexvirus, espécie 
vírus do herpes humano, subespécie HHV-1, HHV-2. 
 
15 
16 
26/08/2017 
9 
17 
18 
26/08/2017 
10 
19 
Isolamento, cultivo e identificação de 
vírus 
•O fato de os vírus não poderem se multiplicar fora de uma célula 
viva complica a detecção, a quantificação e a identificação. 
 
•Os vírus não se multiplicam em meios de cultura quimicamente 
sintéticos, devendo estar obrigatoriamente associados a células vivas. 
 
•Os vírus cujos hospedeiros são as células bacterianas (bacteriófagos) 
multiplicam-se mais facilmente em culturas bacterianas. 
 
•Por isso, a maior parte do conhecimento sobre a multiplicação viral 
provém do estudo dos bacteriófagos. 
20 
26/08/2017 
11 
O cultivo de bacteriófagos em 
laboratório 
•Os bacteriófagos podem se 
multiplicar tanto em culturas 
bacterianas em meio líquido 
em suspensão quanto em meio 
sólido. 
 
•O meio sólido torna possível 
o uso do método da contagem 
da placa de lise para a 
detecção e a quantificação das 
partículas virais. 
 
21 
O cultivo de bacteriófagos em 
laboratório 
•Uma amostra de bacteriófagos é 
misturada com as bactérias em ágar 
fundido. 
 
•O ágar contendo a mistura de 
bacteriófagos e bactérias é então 
colocado em uma placa de Petri 
contendo uma camada de meio de 
cultura com ágar mais duro. 
 
•A mistura vírus-bactéria se 
solidifica formando uma camada 
com a espessura aproximada de uma 
célula bacteriana. 
22 
26/08/2017 
12 
O cultivo de bacteriófagos em 
laboratório 
•Cada vírus infecta uma bactéria, se 
multiplica e libera centenas de novos 
vírus que infectarão as bactérias 
adjacentes que, por sua vez, produzirão 
novos vírus. 
 
•Após vários ciclos de multiplicação 
viral, todas as bactérias localizadas nas 
proximidades da infecção inicial são 
destruídas. 
 
•Isso leva à produção de um determinado 
número de zonas claras, ou placas de 
lise, que são visíveis na monocamada de 
células bacterianas que crescem na 
superfície do ágar. 
23 
O cultivo de bacteriófagos em 
laboratório 
•Enquanto as placas são formadas, as 
bactérias de outras regiões da placa de 
Petri e que não foram infectadas 
continuam se proliferando rapidamente e 
produzem áreas de turbidez. 
 
•Cada placa corresponde, teoricamente, a 
uma única partícula viral da suspensão 
original. 
 
•Dessa forma, a concentração das 
suspensões virais, medida pelo número 
de placas formadas, em geral é dada em 
unidades formadoras de placas 
(UFPs). 
24 
26/08/2017 
13 
O cultivo de vírus animais em 
laboratório 
EM ANIMAIS VIVOS 
•Alguns vírus só podem ser cultivados em animais como camundongos, coelhos 
e cobaias. 
•A maioria dos estudos para avaliar a resposta imune contra infecções virais 
também é realizada em animais infectados. 
•Após ser inoculado com o espécime clínico, o animal é observado quanto ao 
aparecimento de sinais de doença ou é sacrificado para que seus tecidos possam 
ser analisados à procura de partículas virais. 
25 
O cultivo de vírus animais em 
laboratório 
EM OVOS EMBRIONADOS 
•É uma forma de hospedeiro conveniente e 
não dispendiosa para cultivo de vírus 
animais. 
•Uma perfuração é feita na casca do ovo 
embrionado, e uma suspensão viral ou uma 
suspensão de tecido suspeito de conter vírus 
é injetada no fluido presente no interior do 
ovo. 
•A multiplicação viral se manifesta pela 
morte do embrião, por danos às células 
embrionárias ou pela formação de lesões 
típicas nas membranas. 
•Método ainda usado na produção de vírus 
para algumas vacinas. 
26 
26/08/2017 
14 
O cultivo de vírus animais em 
laboratório 
EM CULTURAS DE CÉLULAS 
•Consistem em células que se dividem em meio de cultura em laboratório.•Os cultivos constituem coleções mais homogêneas de células e podem ser 
propagados e manipulados da mesma forma que as culturas bacterianas. 
27 
O cultivo de vírus animais em 
laboratório 
EM CULTURAS DE CÉLULAS 
•A obtenção de uma linhagem celular é iniciada com o tratamento enzimático de fragmentos do tecido 
animal para separação das células. 
• As células isoladas são suspensas em meio de cultura. 
•As células normais tendem a aderir ao recipiente e se reproduzem formando uma monocamada. 
•A infecção viral dessa monocamada muitas vezes causa a sua destruição à medida que os vírus se 
multiplicam. 
28 
26/08/2017 
15 
O cultivo de vírus animais em 
laboratório 
EM CULTURAS DE CÉLULAS 
•Essa destruição celular é denominada efeito citopático (ECP). 
• O ECP pode ser detectado e quantificado da mesma forma que as placas de 
lise produzidas por bacteriófagos em monocamadas de bactéria, sendo informado 
como UFP/mL. 
29 
O cultivo de vírus animais em 
laboratório 
EM CULTURAS DE CÉLULAS 
 
•Os vírus podem se multiplicar em: 
 
•Células de linhagem primária: derivadas de fragmentos de 
tecidos, tendem a morrer após poucas gerações. 
 
•Células de linhagem contínua: são utilizadas na multiplicação 
rotineira de vírus em laboratório. São células transformadas (ou 
cancerígenas), que podem ser mantidas por um número indefinido 
de gerações, sendo às vezes chamadas de linhagens imortais. 
30 
26/08/2017 
16 
Identificação viral 
•A identificação de um isolado viral não é tarefa fácil. 
 
•Os vírus só podem ser vistos com o auxílio de um microscópio eletrônico. 
 
•Os métodos sorológicos, como o Western blotting, são os métodos de 
identificação mais comumente utilizados, em que o vírus é detectado e 
identificado por sua reação com anticorpos. 
 
•Os virologistas podem identificar e caracterizar os vírus por métodos 
moleculares modernos, como o uso de poliformismos de tamanho de fragmentos 
de restrição (RFLPs, de restriction fragment length polymorphisms) e da reação 
em cadeia da polimerase (PCR, de polymerase chain reaction). 
31 
Multiplicação de bacteriófagos 
Os bacteriófagos podem se multiplicar por dois mecanismos alternativos: 
 
CICLO LÍTICO: 
•Termina com a lise e a morte da célula hospedeira 
•Ocorre em bacteriófagos T-pares (grandes, complexos e não envelopados) 
•4 fases: adsorção, penetração, biossíntese, maturação e liberação 
 
CICLO LISOGÊNICO: 
•A célula hospedeira permanece viva 
•Ocorre em bacteriófagos lambda (λ) 
•O fago permanece latente (inativo) 
•As células bacterianas hospedeiras são conhecidas como células lisogênicas 
32 
26/08/2017 
17 
Multiplicação de bacteriófagos 
CICLO LÍTICO: 
 
•ADSORÇÃO  o fago adere à célula hospedeira. 
 
•PENETRAÇÃO  o DNA do fago é injetado na célula hospedeira. Para isso, a cauda do 
bacteriófago libera uma enzima, a lisozima, que destrói uma porção da parede celular bacteriana. 
 
•BIOSSÍNTESE  o DNA do fago direciona a síntese de componentes virais pela célula 
hospedeira. Esse período da multiplicação viral, no qual vírions completos e infectivos ainda não 
estão formados, é denominado período de eclipse. A síntese proteica do hospedeiro é interrompida. 
 
•MATURAÇÃO  Os componentes virais são montados espontaneamente, formando novas 
partículas virais. 
 
•LIBERAÇÃO  a célula hospedeira sofre lise através da lisozima, liberando os novos 
bacteriófagos produzidos. Os fagos liberados infectam outras células suscetíveis vizinhas, e o ciclo 
de multiplicação viral é repetido dentro dessas células. 
33 
Multiplicação 
de 
bacteriófagos 
34 
CICLO LÍTICO 
26/08/2017 
18 
Multiplicação de bacteriófagos 
CICLO LISOGÊNICO: 
 
•Após a penetração em uma célula de E. coli, o DNA do fago, originalmente linear, forma um círculo. 
 
•Esse círculo pode se multiplicar e ser transcrito, levando à produção de novos fagos e à lise celular 
(ciclo lítico). 
 
•Alternativamente, o círculo pode se recombinar com o DNA bacteriano circular e se tornar parte dele 
(ciclo lisogênico). 
 
•O DNA do fago inserido na célula passa a ser chamado de profago. 
 
•Sempre que a maquinaria celular replicar o cromossomo bacteriano, o DNA do profago também será 
replicado. 
 
•O profago permanece latente na progênie celular. Entretanto, um evento espontâneo raro ou mesmo a 
ação da luz UV ou de determinadas substâncias químicas pode levar à excisão do DNA do profago e ao 
início do ciclo lítico. 
35 
Multiplicação de bacteriófagos 
36 
CICLO LISOGÊNICO 
26/08/2017 
19 
Multiplicação de vírus animais 
•A multiplicação dos vírus animais segue o padrão básico da multiplicação dos 
bacteriófagos, mas com várias diferenças. 
 
•Os vírus animais diferem dos fagos no seu mecanismo de penetração dentro da célula 
hospedeira. 
 
•Além disso, uma vez dentro da célula, a síntese e a montagem de novos componentes 
virais são ligeiramente diferentes, em parte devido às diferenças entre as células 
procarióticas e eucarióticas. 
 
•Os vírus animais possuem determinados tipos de enzimas que não são encontrados nos 
fagos. 
 
•Finalmente, os vírus animais e os fagos diferem quanto aos mecanismos de maturação e 
liberação e quanto aos efeitos de sua multiplicação na célula hospedeira. 
 
•Existem diferenças entre os vírus de DNA e RNA com relação aos processos de 
biossíntese. 37 
Multiplicação de vírus animais 
38 
26/08/2017 
20 
Multiplicação de vírus animais 
39 
Replicação de 
um vírus animal 
contendo DNA 
 
Multiplicação 
de vírus 
animais 
40 
Replicação de 
um vírus animal 
contendo RNA 
26/08/2017 
21 
 
Multiplicação 
de vírus 
animais 
41 
Replicação de 
um retrovírus 
animal 
•Esses vírus contêm uma 
enzima, a transcriptase 
reversa, que utiliza o RNA 
viral como molde para a 
•síntese de um DNA de fita 
dupla complementar. 
•Essa enzima também 
•degrada o RNA viral original. 
O DNA 
•viral é então integrado ao 
cromossomo da célula 
hospedeira como 
•um provírus. 
Vírus e câncer 
•Os oncogenes, quando ativados, transformam células normais em células 
cancerosas. 
 
•Os vírus capazes de produzir tumores são denominados vírus 
oncogênicos. 
 
•Muitos vírus de DNA e retrovírus são oncogênicos. 
 
•O material genético dos vírus oncogênicos integra-se no genoma da célula 
hospedeira. 
 
•As células transformadas perdem a inibição por contato, possuem 
antígenos virais específicos (TSTA e antígeno T), exibem anormalidades 
cromossômicas e podem, ainda, produzir tumores quando injetadas em 
animais suscetíveis. 
42 
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22 
Vírus e câncer 
Vírus de DNA oncogênicos 
 
•Os vírus oncogênicos são encontrados entre as famílias Adenoviridae, 
Herpesviridae, Poxviridae e Papovaviridae. 
 
•O vírus EB, um herpesvírus, causa linfoma de Burkitt e carcinoma 
nasofaríngeo. O Hepadnavirus causa câncer hepático. 
 
Vírus de RNA oncogênicos 
 
•Entre os vírus de RNA, somente os retrovírus parecem ser oncogênicos. 
 
•HTLV-1 e HTLV-2 têm sido associados com leucemia e linfoma em seres 
humanos. 
43 
Infecções virais 
Infecções virais latentes 
 
•Uma infecção viral latente 
é aquela em que o vírus 
permanece dentro da célula 
hospedeira por longos 
períodos, sem produzir uma 
infecção. 
 
•Os exemplos são o herpes 
labial e o herpes zoster. 
 
44 
Infecções virais persistentes ou crônicas 
 
•As infecções virais persistentes são 
processos patológicos que se estendem 
por um longo período, sendo geralmente 
fatais. 
 
•As infecções viraispersistentes são 
causadas por vírus convencionais; os 
vírus se acumulam por um longo período. 
 
•Por exemplo, o vírus do sarampo é 
responsável por uma forma rara de 
panencefalite subaguda esclerosante, 
vários anos após causar o sarampo. 
26/08/2017 
23 
Infecções virais 
45 
Prions 
•Os prions são proteínas infecciosas descobertas na 
década de 1980. 
 
•Todas as doenças causadas por prions, como a CJD e a 
doença da vaca louca, envolvem a degeneração do tecido 
cerebral. 
 
•As doenças causadas por prions são resultantes de uma 
proteína alterada; a causa da alteração pode ser uma 
mutação no gene da PrPC ou o contato da proteína 
normal com a proteína alterada (PrPSc). 
46 
26/08/2017 
24 
Vírus de plantas e viroides 
•Os vírus de plantas entram nas 
plantas hospedeiras através de 
lesões ou com parasitas invasivos 
como os insetos. 
 
•Alguns vírus de plantas podem se 
multiplicar em células de insetos 
(vetores). 
 
•Os viroides são fragmentos de 
RNA infecciosos causadores de 
algumas doenças em plantas, 
como o viroide do tubérculo 
afilado da batata. 
47 
FUNGOS 
48 
26/08/2017 
25 
Características dos fungos 
•As colônias dos fungos são descritas como 
estruturas vegetativas porque são compostas de 
células envolvidas no catabolismo e no crescimento. 
 
•Fungos filamentosos e fungos carnosos 
 
•Leveduras 
 
•Fungos Dimórficos 
 
 49 
Características dos fungos 
•Fungos filamentosos e fungos carnosos 
 
•O talo (corpo) de um fungo filamentoso ou de um fungo carnoso 
consiste em filamentos longos de células conectadas; esses filamentos 
são denominados hifas, que podem crescer até imensas proporções. 
 
•Hifas septadas  Na maioria dos fungos filamentosos, as hifas 
contêm paredes cruzadas denominadas septos, que dividem as hifas 
em distintas unidades celulares uninucleadas (um único núcleo). 
 
•Hifas cenocíticas  Em algumas poucas classes de fungos, as hifas 
não contêm septos e se apresentam como células longas e contínuas 
com muitos núcleos. 
 
 50 
26/08/2017 
26 
Características dos fungos 
•Fungos filamentosos e fungos carnosos 
 
 
 
51 
Características dos fungos 
•Fungos filamentosos e fungos carnosos 
 
•Hifa vegetativa  A porção de uma hifa que obtém nutriente. 
 
•Hifa reprodutiva ou aérea  a porção envolvida com a 
reprodução. Projeta-se acima da superfície sobre a qual o 
fungo está crescendo e frequentemente sustenta os esporos 
reprodutivos. 
 
•Micélio  Quando as condições ambientais são favoráveis, as 
hifas crescem formando uma massa filamentosa chamada de 
micélio, que é visível a olho nu. 
 
52 
26/08/2017 
27 
Características dos fungos 
53 
•Fungos filamentosos e fungos carnosos 
 
 
 
Características dos fungos 
•Leveduras 
 
•As leveduras são fungos unicelulares, não filamentosos, 
tipicamente esféricos ou ovais. 
 
•Da mesma forma que os fungos filamentosos, as 
leveduras são amplamente distribuídas na natureza: com 
frequência são encontradas como um pó branco cobrindo 
frutas e folhas. 
 
•As leveduras de brotamento, como as Saccharomyces, 
dividem-se formando células desiguais. 
54 
26/08/2017 
28 
Características dos fungos 
•Leveduras 
 
•No brotamento, a célula parental 
forma uma protuberância (broto) na 
sua superfície externa. 
 
•À medida que o broto se alonga, o 
núcleo da célula parental se divide, e 
um dos núcleos migra para o broto. 
 
•O material da parede celular é 
então sintetizado entre o broto e a 
célula parental, e o broto acaba se 
separando. 
 
55 
Características dos fungos 
•Leveduras 
 
•Uma célula de levedura pode produzir mais de 24 células-
filhas por brotamento. Algumas leveduras produzem 
brotos que não se separam uns dos outros; esses brotos 
formam uma pequena cadeia de células denominada 
pseudo-hifa, como em Candida albicans. 
 
•As leveduras de fissão, como Schizosaccharomyces, 
dividem-se produzindo duas novas células iguais. Durante 
a fissão binária, as células parentais se alongam, seus 
núcleos se dividem, e duas células-filhas são produzidas. 
56 
26/08/2017 
29 
Características dos fungos 
•Fungos Dimórficos 
 
•Alguns fungos, mais notadamente as espécies patogênicas, exibem 
dimorfismo – duas formas de crescimento. 
 
•Tais fungos podem crescer tanto na forma de fungos filamentosos 
quanto na forma de levedura. 
 
•A forma de fungo filamentoso produz hifas aéreas e vegetativas; a 
forma de levedura se reproduz por brotamento. 
 
•O dimorfismo nos fungos patogênicos é dependente de temperatura: 
a 37°C, o fungo apresenta forma de levedura; a 25°C, de fungo 
filamentoso. 
57 
Características dos fungos 
•Fungos Dimórficos 
 
 
 
58 
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30 
Ciclo de vida 
ESPOROS ASSEXUAIS: 
 
•Esporangiósporos: formado no interior de um 
esporângio, ou bolsa, na extremidade de uma hifa. O 
esporângio pode conter centenas de esporangiósporos. 
 
•Conidiósporos (conídios): um esporo unicelular ou 
multicelular que não é armazenado em uma bolsa. São 
produzidos em cadeias na extremidade do conidióforo. 
 
59 
Ciclo de vida 
ESPOROS SEXUAIS: 
•Geralmente são produzidos em resposta a circunstâncias especiais, 
muitas vezes durante mudanças ambientais. 
 
•Etapas: 
 
•1. Plasmogamia:Um núcleo haploide de uma célula doadora (+) 
penetra no citoplasma da célula receptora (–). 
 
•2. Cariogamia: Os núcleos (+) e (–) se fundem para formar um 
núcleo zigoto diploide. 
 
•3. Meiose: O núcleo diploide origina um núcleo haploide, esporos 
sexuais, dos quais alguns podem serrecombinantes genéticos. 
60 
26/08/2017 
31 
Ciclo de vida 
61 
Ciclo de vida 
62 
26/08/2017 
32 
Ciclo de vida 
63 
Ciclo de vida 
64 
26/08/2017 
33 
Fungos de importância médica 
•Zigomicetos  possuem hifas cenocíticas e produzem 
esporangiósporos e zigósporos. 
 
•Ascomicetos  possuem hifas septadas e produzem 
ascósporos e frequentemente conidiósporos. 
 
•Basidiomicetos  possuem hifas septadas e produzem 
basidiósporos; alguns produzem conidiósporos. 
 
•Teleomórficos  produzem esporos sexuais e assexuais. 
 
•Anamórficos produzem somente esporos assexuais. 
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Fungos de importância médica 
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Doenças causadas por fungos 
•Micoses sistêmicas  são infecções fúngicas quem afetam 
muitos tecidos e órgãos. 
 
•Micoses subcutâneas  são infecções fúngicas que 
ocorrem abaixo da pele. 
 
•Micoses cutâneas  afetam tecidos contendo queratina, 
como cabelo, unhas e pele. 
 
•Micoses superficiais  são localizadas nos fios de cabelo 
e nas células superficiais da pele. 
67 
Referência utilizada 
68 
TORTORA, GERARD J.; FUNKE, BERDELL R.; CASE, CHRISTINE L. 
Microbiologia. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 
 
Capítulo 13: Vírus, Viroides e Prions 
Capítulo 12: Eucariotos: Fungos, Algas, Protozoários e Helmintos 
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Obrigada 
pela 
atenção! 
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