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Blaine Kitchenware Inc: Estrutura de Capital

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Marcelo Pereira Araújo
Fundamentos da Mat. Financeira e Estatística Aplicada,
 Tutor: Prof. Antônio Alexandre Lima
Fortaleza
2017
Estudo de Caso: 
Blaine Kitchenware Inc: Estrutura de Capital
Fundamentos da Mat. Financeira e Estatística Aplicada
REFERÊNCIA: HEILPRIN, Joel L.; Luehrman, Timothy A. Blaine Kitchenware, Inc: Capital Structure. Harvard Bussines School, 4013-P02, 8 de outubro de 2009.
O estudo de caso conta a história da companhia Blaine Kitchenware Inc, e seu CEO Victor Dubinski, que tem como grande desafio, tomar uma grande decisão, de recompra de ações da BKI, devido a sua alta liquidez.
A BKI é uma empresa de médio porte, produtora de pequenos eletrodomésticos, usados principalmente em cozinhas residenciais. A empresa possuía uma política de capital aberto, porém ainda bem conversadora, pois a maior parte de suas ações pertencia a descendentes de uma mesma família.
A Blaine possuía cerca de 10% do mercado de US$ 2,3 bilhões de pequenos eletrodomésticos para cozinha nos EUA. No período de 2003 a 2006 o setor relatou um modesto crescimento de 2% nas vendas unitárias anuais, a concorrência de importados baratos e os preços agressivos dos hipermercados limitavam o crescimento do volume de vendas do setor a apenas 3,5% anuais no mesmo período. A empresa havia começado a sua expansão para mercados externos, porém em até 2006, 65% de sua receita advinha de vendas executadas dentro dos EUA.
O mercado onde estava inserido a BKI era composto por 3 principais segmentos de setor de pequenos eletrodomésticos, sendo eles os utensílios para preparo de comida, para cozinhar e o de preparo de bebidas, a Blaine possuía a maior parte de sua receita gerada a partir dos dois primeiros segmentos, sua participação para a terceira era é de apenas 2%. Seus produtos eram vendidos no varejo e com preços iguais ou superiores a concorrência, porém sua imagem era bem vista pelos seus clientes. 
Victor Dubinski CEO da empresa, era bisneto de um de seus fundadores, sob a liderança dele, a BKI operava praticamente igual a antes, porém com três grandes diferenças significativas, a primeira era que a empresa havia finalizado sua oferta pública inicial, o que deu liquidez a alguns acionistas, a segunda a partir de 1990 a BKI transferiu gradualmente sua produção ao exterior e por último a BKI tinha adotado uma estratégia com foco em aumentar e complementar sua oferta de produtos pela aquisição de pequenos fabricantes de bebidas.
Sobre suas finanças, a BKI obteve no ano de 2006, um lucro de US$ 53,6 milhões de uma receita de US$ 342 milhões. Sua margem EBITDA era de quase 22% e estava entre as mais fortes dentro do grupo de concorrentes, o setor como um todo enfrentava grande pressão de produtos importados e com isso boa parte das empresas do ramo, resolveram diminuir seus preços de venda, a BKI pegou caminho contrário a isso e nos últimos anos havia perdido participação de alguns de seus produtos no mercado, além de sofrer com o crescimento de suas receitas orgânicas. Apesar da lucratividade boa, o retorno aos acionistas havia ficado pouco abaixo da média e atrás de seus concorrentes, seu lucro por ação havia caído significativamente desde 2004, devido parcialmente a diluição nas aquisições.
Por ser uma empresa de política financeira conservadora, a BKI por apenas duas vezes na sua história havia pego recursos financeiros de terceiros emprestado acima de suas necessidades correntes de capital de giro.
No fim de 2006, o Balanço Patrimonial da BKI era o mais forte do setor, estava livre de dívidas e possuía US$ 231 milhões em saldo positivo, mas ainda abaixo dos US$ 286 milhões de dois anos anteriores, com essa alta liquidez, o CFO junto a Victor tomara a decisão de rescindir um contrato de crédito rotativo reserva, feito para eventuais necessidades, pois para estes as comissões pagas para esse fim, era um desperdício de dinheiro.
Em 2007, a BKI planejava continuar sua política de manutenção de preços, frente a concorrência, porém era estimado que nenhuma aquisição seria feita durante esse período.
Dubinski refletia sobre a possibilidade de recompra das ações da Blaine, mas isso só poderia ser feito a partir da consideração em conjunto com todas as políticas financeiras da BKI. Dubinski avaliava também se esse era o momento certo, visto que não estava longe da BKI atingir seu pico de todos os tempos, mesmo com desempenhos abaixo dos concorrentes.
Assim Dubisnki, possuía uma grande tomada de decisão, pois por um lado, alguns membros da família que faziam parte do C.A, viam a recompra como algo bom, pois assim, conservariam suas ações, aumentando seu percentual de controle da empresa, dando ao Conselho por exemplo, maior flexibilidade para definir os futuros dividendos por ação, pois todos sabiam que a recente tendência do índice payout da BKI não era nada sustentável.
Por outro lado, uma recompra das ações poderia ser impopular, pois forcaria a BKI a desistir de suas reservas de caixa e ou descontinuar suas atividades de compras, ou ainda pior a empresa poderia necessitar de um outro empréstimo e pela terceira vez na sua história estaria sujeita a pagar altos juros.

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