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Desafio Profissional 6ª Série Bom Gestor Agropecuária

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Curso de Administração de Empresas
POLO: Faculdade Anhanguera de Taguatinga
ACADÊMICO: Anderson dos Santos Vieira – RA: 2861896945
TUTOR A DISTÂNCIA: Patrik Kelver Marçal Siqueira
DESAFIO PROFISSIONAL
Ceilândia - DF
Novembro 2017
�
ACADÊMICO: Anderson dos Santos Vieira – RA: 2861896945
TUTOR A DISTÂNCIA: Patrik Kelver Marçal Siqueira
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Administração do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária*, Administração da Produção e Operações, Administração de Recursos Humanos, Sistemas de Informações Gerenciais, Planejamento e Controle da Produção
*disciplina terá a nota da atividade avaliativa vinculada ao Desafio Nota Máxima
Ceilândia - DF
Novembro 2017
SUMÁRIO
5Introdução	�
81.	Ciclo produtivo da soja e do milho	�
102.	Programação da produção	�
133.	Principais funções dos trabalhadores rurais	�
164.	Sistemas para o agronegócio	�
174.1	Os elementos da Tecnologia da Informação	�
174.2	Informatização dos processos	�
204.3	Controle da Produção no agronegócio	�
215.	Informações financeiras	�
246.	Considerações finais	�
27Referências	�
�
�
TABELAS
2Tabela 1. Produção da Soja	�
2Tabela 2. Produção do Milho	�
2Tabela 3. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Soja	�
2Tabela 4. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Milho	�
2Tabela 5. Principais Funções e Habilidades	�
2Tabela 6. Demonstração de Resultado por Saca – Soja	�
2Tabela 7. Demonstração de Resultado por Saca – Milho	�
2Tabela 8. DRE Projetada	�
�
�
Introdução
Neste trabalho, iremos proporcionar informações aos diretores da Bom Gestor Agronegócio sobre a viabilidade de investir na safra de soja e milho na região sul do país, assim, ajudando-os nessa tarefa tão difícil que é avaliar um empreendimento rural. Sabemos que a safra de 2016/2017, no Brasil, deve alcançar o volume de 217 milhões de toneladas de grãos, esse deve ser o maior índice já registrado. Deste total, aproximadamente 108 milhões de toneladas devem ser de soja, de acordo com a Embrapa, em 2015/2016, foram colhidas 95,6 milhões de toneladas no Brasil, produzidos em uma área de 33,17 milhões de hectares, ou seja, produtividade de 2,882 toneladas por hectare. Quanto ao milho, 92 milhões de toneladas devem ser colhidas em 2016/2017, contra 82 milhões de toneladas em 2015/2016 (Portal Brasil), com uma produtividade de 4,90 toneladas por hectare em 2016 (Revista Globo Rural). O restante da produção, cerca de 17 milhões de toneladas, estão distribuídas entre arroz, trigo e feijão (Gazeta do Povo, 2017).
Mesmo enfrentando um cenário nacional recessivo, o agronegócio brasileiro está produzindo excelentes resultados. Neste contexto, a Bom Gestor Agropecuária, uma empresa rural, está planejando seu próximo ciclo produtivo (milho e soja). Ela possui 5.216 hectares (ha) que serão utilizados para essas culturas. 
A empresa possui diversas propriedades rurais, todas na região sul do país. Nesta região, a soja é geralmente plantada em setembro e colhida em fevereiro ou março, enquanto o milho (safrinha) é plantado em março e colhido em junho de cada ano. 
A empresa comercializa sua safra com diversos integradores, neste contexto, busca o melhor preço por saca (60 Kg), tanto para a soja, quanto para o milho. O preço médio da soja tem variado em torno de R$ 65,00 a saca, enquanto o milho tem sido comercializado em média por R$ 26,00 a saca. 
A produção de grãos envolve diversas etapas de plantio, controle e colheita. Diversos insumos como sementes, adubos, fertilizantes, herbicidas, inseticidas, dentre outros são utilizados. Além dos insumos é muito importante ter as máquinas (tratores e colheitadeiras), veículos (caminhões) e implementos agrícolas, disponíveis no momento correto, de acordo com o processo produtivo. Outro recurso muito importante são os colaboradores, que além de disponíveis quando necessário, ainda necessitam de capacitação adequada, conforme a máquina ou o veículo que deverão utilizar para a produção.
Neste bom momento do agronegócio no Brasil, os proprietários da Bom Gestor Agropecuária decidiram utilizar 4,500 hectares para as lavouras de soja e milho em 2017. Eles criaram uma boa perspectiva sobre a viabilidade desta atividade. A empresa possui uma infraestrutura adequada, e conta com alguns colaboradores e diversos parceiros aptos para a tarefa. Cabe salientar que diversas outras culturas poderiam ser implantadas, mas eles decidiram pela soja e pelo milho.
Assim, iremos analisar a rotação da soja e do milho, na área disponibilizada, e proporcionar aos diretores várias informações sobre esta atividade. É fundamental perceber que se trata de um negócio e para tal iremos deslumbrar o maior lucro possível.
Vamos analisar vários pontos em que ajudarão os diretores a tomarem a decisão de investir ou não na safra. A atividade rural é muito complexa, e existem várias variáveis que podem afetar a produção, como clima, doenças e pragas, mas com um bom planejamento que abrangerá ao todo o negócio, poderemos alcançar uma melhor produtividade e lucros tão esperados.
Um dos objetivos será analisar o ciclo produtivo da soja e do milho (safrinha) na região sul do país, onde iremos implantar nosso negócio, e elaboraremos um plano de produção, contemplando os períodos e atividades. Verificaremos o melhor período para semeadura, devido ao clima, que é um dos fatores chaves para a melhor produtividade no agronegócio. A empresa dispõe de máquinas, veículos e implementos agrícolas capazes de realizar as tarefas em 800 hectares por semana, a um custo de R$ 250,00 por hectares. Vamos analisar se conseguiremos semear as culturas no período certo com nossos maquinários, caso não conseguirmos, podemos contratar terceiros que poderão trabalhar, mas com um custo de R$ 500,00 por hectare por 800 hectares trabalhados por semana. Desta forma, iremos montar tabelas com os valores e custo da produção e definiremos o período certo para plantação e colheita.
Outro ponto fundamental em qualquer negócio é compreender os gastos com insumos, vamos elaborar uma estimativa sobre os insumos por hectare. Descreveremos os insumos importantes para a soja e para o milho, seu custo por hectare e consequentemente por saca produzida. Para calcularmos o custo por saca temos uma perspectiva de produção média de no mínimo 3,3 toneladas por hectare, ou seja, 55 sacas por hectare para soja, e 110 sacas por hectare para o milho, isso nos ajudará com nossos cálculos.
Além disso, com o uso da tecnologia, as atividades agrícolas têm mudado muito nos últimos anos, assim, iremos estudar quais funções necessárias para desempenhar os trabalhos rurais para cada cultura e as habilidades necessárias para tal. Iremos confeccionar um quadro para melhor compreensão, desta maneira, obtendo informações para uma melhor eficiência do negócio.
Iremos também identificar os elementos importantes de Tecnologia da Informação a serem utilizados, algo a cada dia mais presente nos vários ramos empresariais existentes. Analisaremos como a informatização dos processos trará vários benéficos para o agronegócio, assim, definiremos qual melhor sistema utilizar para isso. Compreenderemos melhor como o controle da produção pode ser fundamental e qual sistema utilizar, com isso, aumentaremos nossa produtividade e alcançaremos o objetivo final com o menor custo possível.
Ao final, construiremos nosso DRE (demonstrativo de resultados do exercício), demonstraremos se o negócio obteve lucro ou não, utilizando dados obtidos no desenvolver deste trabalho como os custos de insumos,mecanização, mão de obra direta e despesas. Com esta ferramenta chamada DRE, altamente importante nos negócios, nossos diretores poderão definir se irão investir ou não na safra de 2017.
Com todas essas informações que serão trabalhadas, esperamos ajudar a Bom Gestor Agropecuária a alcançar a tão desejada lucratividade. Sabemos que o ramo rural apresenta vários desafios, mas aqui tentaremos oferecer os conhecimentos necessários para que o negócio do campo seja mais rentável e eficiente. A cada ano que passa a demanda por alimentos só aumenta e o número de trabalhadores rurais diminui, então o agronegócio tem que se superar e acompanhar o ritmo tecnológico mundial cada vez mais atualizado, para assim, maximizar sua produção e acompanhar o crescimento mundial. Com esse desafio, esperamos melhorar não só o agronegócio, mas também melhorarmos a vida dos nossos produtores do campo, os tornando mais qualificados e produtivos, para assim alcançarem seus objetivos pessoais.
�
Ciclo produtivo da soja e do milho
Então, agora iremos analisar o ciclo produtivo da soja e do milho (safrinha), desde a semeadura até a colheita, e elaboraremos um plano de produção, assim, ajudaremos os diretores da empresa com esta importante informação.
Foi nos informados que a Bom Gestor Agropecuária possui máquinas, veículos e implementos agrícolas capazes de realizar as atividades em 800 hectares por semana, ao custo de R$ 250,00 por hectare. Também sabemos que caso haja a necessidade de contratação de terceiros (parceiros) para contemplar a operação, irá ter um custo de R$ 500,00 por hectare. Com essas informações iremos começar a nossa análise.
Bem, para começarmos devemos saber quando plantar a soja, qual melhor época para isso. Os agrônomos informam que a semeadura é um fator crucial para o rendimento da soja. Na região sul (Santa Catarina e Rio Grande do Sul), os melhores resultados são obtidos com a semeadura entre 15/10 a 15/11, pois é quando a temperatura e a radiação solar entram em elevação estimulando o desenvolvimento da planta. Segundo dados da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), para evitar a praga chamada “Ferrugem Asiática”, é importante que não haja plantas vivas antes de 16 de setembro. Com esse cuidado no período de semeadura, iremos alcançar maiores resultados com a soja. Então, usaremos o período de 15/10/2017 a 15/11/2017, quatro semanas, para plantarmos a soja.
Ao semear a soja, agora, a preocupação é quando podemos colhê-la, pois tempo custa dinheiro. Há uma grande variedade de sementes no mercado, como os proprietários da Bom Gestor Agropecuária desejam a maior lucratividade possível, iremos utilizar a soja precoce, ela leva 120 dias do plantio até a colheita, 20 dias a menos que o grão de ciclo normal. Lembrando que o potencial genético do grão precoce é o mesmo, o que irá fazer a diferença são as variedades do clima.
Para o milho (safrinha), os dados de semeadura e plantio são os mesmos da soja. Serão quatro semanas para a semeadura e 120 dias do plantio até a colheita. Aqui, também usaremos o grão precoce para uma melhor eficiência do processo.
Agora definiremos o ciclo produtivo, iremos começar com a semeadura de soja no dia 15/10/2017 e precisaremos terminar até o dia 15/11/2017, assim termos quatro semanas para o plantio da soja. A colheita da soja começara por volta do dia 15/02/2018, 120 dias após o plantio, ao colher a soja já iremos semear o milho, todo este processo o mais eficiente possível. O milho terá também 120 dias do plantio a colheita, então poderemos colhê-lo por volta do dia 15/06/2018. Após a colheita do milho (safrinha), estaremos em junho, início do inverno, e não poderemos mais cultivar nada, devido as geadas que ocorrem no sul do país. Todo este processo de plantio e colheita deverá obedecer ao cronograma, para obtermos a maximização dos resultados.
Como foi informado, teremos 4.500 hectares para cultivar, sabendo que a empresa pode realizar as atividades agrícolas em 800 hectares por semana, a um custo de R$ 250,00 por hectare, para efetuarmos o plantio em quatro semanas, só conseguiremos plantar 3.200 hectares. Desta forma, iremos precisar de serviços de terceiros para o plantio dos 1.300 hectares restantes, a um custo de R$ 500,00, para assim cumprirmos o cronograma.
Abaixo encontra-se duas tabelas, da soja e do milho, descrevendo a área do plantio, os custos que serão envolvidos no processo e o custo total por hectare.
Tabela 1. Produção da Soja
	Descrição
	Valores
	Área disponível para soja e milho
	4.500 ha
	Área com cultivação própria (capacidade produtiva multiplicado pela quantidade de semanas para plantar)
	3.200 ha
	Custo por hectare (produção própria)
	R$ 250,00 
	Custo total para produção própria (b x c)
	R$ 800.000,00 
	Área terceirizada (a-b)
	1.300 ha
	Custo por hectare (produção terceirizada)
	R$ 500,00 
	Custo total para produção terceirizada
	R$ 650.000,00
Tabela 2. Produção do Milho
	Descrição
	Valores
	Área disponível para soja e milho
	4.500 ha
	Área com cultivação própria (capacidade produtiva multiplicado pela quantidade de semanas para plantar)
	3.200 ha
	Custo por hectare (produção própria)
	R$ 250,00 
	Custo total para produção própria (i x j)
	R$ 800.000,00 
	Área terceirizada (h-i)
	1.300 ha
	Custo por hectare (produção terceirizada)
	R$ 500,00 
	Custo total para produção terceirizada (l x m)
	R$ 650.000,00 
Com os dados prescritos, verificamos que o custo próprio envolvido para o plantio da soja será de R$ 800.000,00, e que o custo com a produção terceirizada será de R$ 650.000,00, o que gerou um custo total de produção de soja de R$ 1.450.000,00 por 4.500 há, assim teremos o custo de R$ 322,22 por hectare de soja.
Para o milho também encontramos os mesmos valores que o da soja, R$ 800.000,00 de custo próprio, R$ 650.000,00 de custos com terceirizados, e um custo total de R$ 1.450.000,00, com o custo por hectare de R$ 322,22.
 Verificamos que com o apoio de terceiros aumentamos nossos custos. Mais somente assim conseguiremos cultivar todo o hectare disponível no tempo oferecido. Ao final, veremos se valerá a pena ou não. Contudo, com esses dados podemos em outra safra produzir tudo somente com maquinário próprio, por isso a importância da informação para futuras tomadas de decisão.
Programação da produção
Em um mundo altamente concorrido, globalizado e competitivo, as organizações se veem obrigadas a fazer a diferença no mercado, a gestão dos custos é um grande diferencial. Conhecer seus custos, ter um planejamento adequado e um bom controle de suas informações, fazem que muitas empresas se destaquem frente a alta concorrência e tenham um alto retorno nos negócios. 
Então, para obter maior lucratividade no ciclo de produção de soja e milho, precisamos conhecer nossos custos, para assim obtermos maior eficácia no negócio. Os custos estão presentes em qualquer empreendimento, a questão é, temos que saber gerencia-los e usa-los de forma estratégica para que compreendermos seus fatores dentro da organização. 
Um dos fatores que terão custos em nosso empreendimento são os insumos agrícolas, “insumo” é um substantivo masculino da área da economia e indústria, que significa cada um dos elementos essenciais para a produção de um determinado produto ou serviço. Nós teremos como insumos por exemplo: calcário, semente, fertilizantes, inseticidas etc. E existem outros fatores de custos como: mão de obra, mecanização, transporte, etc. Abaixo, na tabela 3 e 4, há uma descrição dos insumos fundamentais em nossa produção e seus gastos por hectare, e ao final seu custo total. 
Tabela 3. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Soja
	INSUMOS
	DESCRIÇÃO
	Nº
	UNIDADE
	UNID/HA
	R$/UNID
	R$/HA
	CALCÁRIO
	DOLOMITICO
	1
	TON
	1
	40,00
	40,00
	SEMENTE
	
	1
	KG
	65,00
	2,15
	139,75
	FERTLIZANTE
	02 20 20 +FTE
	1
	TN
	0,35
	1300,00
	455,00
	TRAT.SEMENTES
	FLUDIOXONIL
+
METALOXYL-M
	1LT
	0,13
	32,40
	4,21
	INOCULANTE
	RHIZOBIUN SSP
	1
	KG
	0,25
	26,00
	6,50
	TRAT.SEMENTES
	COB+MOLIB.
	1
	LT
	0,15
	57,29
	8,59
	HERBICIDA
	TRIFLURALINA
	1
	LT
	2,00
	8,70
	17,40
	HERBICIDA
	IMAZAQUIM
	1
	LT
	0,87
	26,62
	23,15
	FORMICIDA
	SULFLURAMIDA
	1
	KG
	0,5
	5,64
	2,82
	INSETICIDA
	CIPERMETRINA
	1
	LT
	0,10
	25,00
	2,50
	INSETICIDA
	METAMIDOFÓS
	1
	LT
	0,50
	12,00
	6,00
	FUNGICIDA
	AZOXISTROBINA+CIPROCONAZOL
	1
	LT
	0,30
	120,00
	36,0
	FUNGICIDA
	PIRACLOSTROBINA+EPOXICONAZOLE
	1
	LT
	0,50
	72,00
	36,00
	ESPALHANTE
	GOTAFIX
	2
	LT
	0,06
	5,38
	0,32
	TOTAL
	R$ 778,24
	CUSTO SC / 60 KG
	R$ 14,14
Produtividade de 55 sc/ha
Tabela 4. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Milho
	INSUMOS
	DESCRIÇÃO
	Nº
	UNIDADE
	UNID/HA
	R$/UNID
	R$/HA
	CALCÁRIO
	
	1
	TON
	1,00
	30,00
	30,00
	SEMENTE
	
	1
	KG
	20,5
	12,50
	256,25
	ADUBO -PLANTIO
	08-28-16+0,3%ZN
	1
	TN
	0,400
	1800,00
	720,00
	ADUBO-COBERT.
	20 00 20
	1
	KG
	0,300
	1400,00
	420,00
	INSETICIDA
	PIRETROIDE
	1
	LT
	0,15
	44,00
	6,60
	INSETICIDA
	LUFENURON
	2
	LT
	0,30
	48,89
	29,33
	FORMICIDA
	SULFLURAMIDA
	1
	KG
	0,50
	4,87
	2,43
	TRAT SEMENTE
	INSETICIDA
	1
	LT
	0,50
	70,00
	35,00
	HERBICIDA
	ATRAZINA
	1
	LT
	5,00
	9,40
	47,00
	ESPALHANTE
	NÃO IONICO
	2
	LT
	0,06
	5,17
	0,31
	TOTAL
	R$ 1546,92
	CUSTO SC/ 60KG
	R$ 14,06
Produtividade de 110 sc/ ha
Nós iremos usar o plantio convencional tanto para soja quanto para o milho. O plantio de forma convencional objetiva fornecer todos os tipos de condições demandados para que ocorra a germinação das sementes. O segredo está na boa preparação do solo, reduzindo principalmente o risco de plantas invasoras na plantação.
A estimativa para a produção de soja terá um custo total de insumos de R$ 778,24 por hectare, como esperamos uma produtividade de 55 sacas por hectare, o custo de insumo por saca será de R$ 14,14. Já sobre a produção do milho (safrinha), estima-se um custo total de insumos de R$ 1.546,92 por hectare, esperamos uma produtividade de 110 sacas de milho por hectare, assim, teremos o custo de R$ 14,06 por saca de milho.
A empresa Bom Gestor Agropecuária comercializa a saca de soja por R$ 65,00 e a saca de milho por R$ 26,00. Ao descobrirmos a estimativa de custo de insumos por saca da soja e do milho para 2017, vemos que o impacto dos custos de insumo no milho será bem maior do que a soja. Com estas informações detalhadas, deveremos trabalhar para podermos tirar o maior proveito possível da produção e alcançarmos a tão desejada lucratividade.
Principais funções dos trabalhadores rurais
Para obtermos a eficiência máxima, necessitamos de trabalhadores qualificados para o trabalho, tanto para o plantio da soja quanto para o do milho, mas não apenas para o plantio, mas também para uma diversidade de tarefas que envolvem o agronegócio. Ambos as culturas apresentam tarefas parecidas, e pequenos detalhes fazem a diferença quando se trata da qualificação do trabalhador. Também é importante para os trabalhadores conhecimentos no avanço tecnológico, que cada vez mais invade o ramo de agronegócio, com sistemas e maquinários cada vez mais automatizados. Iremos detalhar as principais funções que esperamos dos trabalhadores, para assim termos um conhecimento mais abrangente e mais específico da mão de obra que precisaremos para nossa safra.
Para a soja, nossa principal função é a de sojicultor, ou seja, o produtor da cultura de soja. Esse trabalhador é o que trabalha diretamente na terra e é o responsável por selecionar a área do plantio, preparação do solo, produção de mudas e sementes, realizam tratos culturais e beneficiam a colheita da soja, além de administrar e programar a produção. 
A formação, habilidades e experiência para o sojicultor é livre, sem exigência de escolaridade ou formação profissional. O desempenho pleno das atividades dessas ocupações requer cinco anos de experiência.
Já para nossa safrinha (milho), a principal função é a de produtor de milho, que é o trabalhador que lida diretamente com o solo. Eles plantam e colhem grãos, condicionam e fertilizam o solo, manejam plantas invasoras, pragas e doenças em lavoura. Comercializam e administram a produção e a qualidade do armazenamento dos grãos. Providenciam consultoria técnica, documentos legais e manutenção de benfeitoria, máquinas e implementos. Instalam infraestrutura de irrigação e drenagem e monitoram volume e distribuição de água.
As habilidades e formação também são livres, sem exigência de escolaridade ou formação profissional. As cooperativas de produtores ministram vários tipos de treinamentos a seus cooperados.
Para ambas as culturas, também necessitamos de funções e habilidades um pouco mais complexas e que são fundamentais para a eficiência do processo produtivo da safra, como os trabalhadores da mecanização agrícola, que são os tratoristas, operadores de colheitadeira, operadores de adubadeira, operadores de roçadeira, entre outros. Tais funções exigem um pouco mais de escolaridade de até a quarta série do ensino fundamental e algum curso qualificador na área de atuação. A empresa pode desenvolver treinamentos para agregar valor, treinando desde o mais simples produtor, para que o mesmo possa operar os maquinários e ferramentas cada vez mais tecnológicos. A empresa pode oferecer cursos profissionalizantes, para que os trabalhadores possam ter expectativas de crescimento na organização, desenvolvendo competências, para que se tornem mais produtivos, criativos e inovadores.
Existem outras funções mais especializadas como os gerentes e diretores de produção e operação, que administram e comercializam o produto, funções altamente importantes para nosso empreendimento. Essas funções também são altamente importantes para o sucesso de nossa safra de soja e milho.
O gerente de produção e operações agropecuárias define sistemas, elaboram planejamento operacional e assistem à direção da empresa. Gerenciam equipes, administram a produção e as operações, as atividades de segurança, higiene e saúde do trabalho. Participam de sistemas de gestão ambiental e de qualidade da produção, da promoção do desenvolvimento tecnológico e da interação com a comunidade.
As habilidades e formação do gerente exige pessoas com curso superior ou com cursos de administração da área. Quando recrutado diretamente para a função, normalmente é exigido entre quatro e cinco anos de experiência. A qualificação para o trabalho também pode ser obtida por vivência na área.
Agora o diretor de produção e operações da agropecuária dirigem as atividades de produção e operações da empresa como representantes dos proprietários ou acionistas, ou por conta própria, e para tanto, definem políticas de gestão da empresa, estabelecem planejamento estratégico, avaliam desempenho da produção, traçam estratégias comerciais, administram os recursos da empresa, participam de negociações e promovem pesquisa e desenvolvimento para a empresa.
Essa ocupação requer, no mínimo, o curso superior completo, predominantemente na área de agronomia, ou outra relacionada. É desejável que o titular da ocupação tenha experiência por período superior a cinco anos, quando recrutado externamente, o acesso a essa ocupação pode se dar, também, por intermédio de progressão na hierarquia, internamente à empresa, o que nos agregará muito mais valor e confiança dos colaboradores.
Não podemos esquecer que devido aos avanços tecnológicos e a alta concorrência seria fundamental um profissional na área de tecnologia da informação (TI) em nosso negócio. Este profissional utiliza o uso inteligente dos recursos da informática em prol do crescimento, desenvolvimento e perenidade da organização, ele usaria meios para integrar as operações da empresa, gerando agilidade e redução de custos operacionais. Este colaborador iria assessorar os demais funcionários nautilização da informática como meios de aumentar a eficiência da nossa safra, utilizando sistemas e softwares para isso. Atualmente, as empresas têm que se adaptar às novas tecnologias e a disponibilidade de recursos para investir nelas, este é o diferencial para o sucesso. Com toda nossa produção integrada e informatizada teremos a maximização de resultados e consequentemente maiores lucros em nossa safra.
A formação deste profissional de TI irá exigir curso superior ou curso técnico na área, além de experiência no ramo de agronegócio. O profissional terá que possuir habilidades como visão de negócios, gestão de projetos, relacionamento interpessoal, pensamento criativo, liderança, capacidade de questionamento, pensamento analítico e conhecimento técnico e intelectual. Abaixo encontra-se uma tabela com as funções mais importantes para nossas culturas de soja e milho e as principais habilidades que nossos profissionais deverão possuir.
Tabela 5. Principais Funções e Habilidades
	FUNÇÕES
	HABILIDADES
	Sojicultor
	Apenas experiência
	Produtor de milho
	Apenas experiência
	Trabalhadores da mecanização
	Quarta série do ensino fundamental e curso qualificador
	Gerente de Produção e Operações
	Curso superior ou outro curso na área Agrônoma
	Diretor de Produção e Operações
	Curso superior na área Agrônoma
	Profissional de TI
	Curso superior ou técnico na área Agrônoma
Vale lembrar que essas funções são algumas das principais para o nosso empreendimento, são funções indispensáveis para o nosso agronegócio, existem vários outros profissionais que não foram listados e que são fundamentais na produção da soja e do milho, como colaboradores da área de transporte, marketing, vendas, recursos humanos, contabilidade, entre outros. Todos os colaboradores são fundamentais para o nosso sucesso, e todos irão exigir que nossa empresa os qualifique para que eles possam otimizar os nossos processos, devemos sempre oferecer cursos e tecnologias para que nosso empreendimento possa causar um diferencial no mercado. Devemos muni as pessoas de informações para que aprendam novos conhecimentos, habilidade e destrezas, e assim obteremos nosso sucesso empresarial
Sistemas para o agronegócio
O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo ajuda as empresas a se tornarem mais competitivas, então devemos analisar os fatores para implantarmos um sistema de informação eficiente em nossa empresa, para que possamos alcançar uma melhor vantagem comercial, além de apoio a tomada de decisão, coordenação e controle do empreendimento. 
Em um mundo altamente competitivo, existe a incessante preocupação com os lucros e fidelização dos clientes, com a modernização do mundo a tecnologia da informação se tornou um grande parceiro das organizações para o alcance do diferencial empresarial.
Todas as empresas estão passando por um período de mudanças e reestruturação, buscando sempre se informar para atender os anseios da sociedade. Com esta revolução, a tecnologia não atingi somente os centros urbanos, mas está chegando ao meio rural. Existem várias tecnologias da informação que tornam a vida do produtor rural mais fácil no dia a dia. E o meio rural precisa desta ajuda, pois a idade rural do produtor está cada vez maior, devido aos seus filhos não terem interesse no campo, e o campo está cada vez mais exportando a cada ano, pois a demanda só tende a crescer. Por isso é fundamental o uso da tecnologia, tanto para diminuir os custos, quanto para a maximização dos resultados.
Os elementos da Tecnologia da Informação
Para implantarmos a tecnologia da informação, necessitamos possuir seus elementos fundamentais, sem eles não poderemos coletar, manipular, armazenar e processar dados em informação. São eles: hardware, software, banco de dados, redes de comunicação e pessoas. O hardware é a parte física do sistema computacional, é o nosso computador, notebook, celular, etc. O software é a parte lógica, a alma do sistema, são nossos aplicativos, sistemas operacionais, etc. O banco de dados é o conjunto de registros dispostos em estrutura regular que possibilita a reorganização destes registros e produz informação, pode ser os dados da última safra, dados das últimas previsões do tempo, o valor da safra nos últimos anos, etc. A rede de telecomunicações é o elemento responsável pela troca de dados e informação, pode ser a internet, rede local, intranet, extranet, etc. A pessoas são os usuários profissionais que usarão a tecnologia da informação, o gerente de produção, o operador das máquinas, o gestor de TI, o agrónomo, o produtor, etc. Tais elementos são cruciais para a implantação tecnologia na empresa e o sucesso da nossa safra.
Informatização dos processos
A informatização dos processos no agronegócio apresenta um grande potencial para os ganhos concretos, e traz inúmeros benefícios para os envolvidos quando bem estruturada. Mas o que é processo? Bem, processo é uma maneira de agir, ou um conjunto de medidas tomadas para atingir algum objetivo. Na plantação de soja e milho existem vários processos, os quais se informatizados trarão maior eficiência e lucratividade para o negócio. Um exemplo de processo é quando temos que comprar sementes para a semeadura, primeiro passo é saber quanto comprar? Depois saber qual fornecedor usar? Será que a semente e de boa qualidade? Quantos funcionários usar para plantar? Qual maquinário usar? Essas perguntas quando colocadas em práticas exige tempo, custo e aumento de erros, não seria bom ter um sistema que nos desse todas essas respostas automaticamente somente com a entrada de alguns dados? Este sistema se chama ERP, sigla de Enterprise Resource Planning.
O ERP é um modelo de gestão corporativo baseado num sistema de informação, com o objetivo de promover a integração entre os processos de negócios da organização e fornecer elementos para as decisões estratégicas. Ele permite a organização automatizar e integrar a maioria de seus processos, compartilhar dados e práticas em toda a empresa, além de acesso as informações em tempo real.
O ERP é um aperfeiçoamento do MRP mais o MRP-II, o MRP (Material Requeriments Planning) foi o primeiro sistema, desenvolvido na década de 1970, ele oferecia uma visão integrada dos bens, baseada nos recursos materiais e nos períodos de reabastecimento.
Nos anos 80, o MRP evoluiu para MRP-II (Manufacturing Resource Planning), que tomava como base, além dos bens, outros recursos essenciais à produção, tais como mão-de-obra, máquinas, etc. Nos anos 90, o MRP-II começou a cobrir áreas de engenharia, finanças, vendas, suprimentos, empreendimentos e recursos humanos, surgindo assim a denominação ERP.
Os sistemas ERP também chamados de sistemas integrados de gestão, agregam vários módulos que atendem necessidades de diversos departamentos ou processos, eles não atendem somente os setores produtivos, mas os serviços contábeis, planejamento e controle financeiro, administração de pessoal, contas a pagar e receber, dentre outros. O ERP representa a evolução na informatização da empresa, pois passamos a contar com um sistema integrado, no qual a informação flui de maneira organizada de um departamento e/ou processo para o outro.
O ERP pode nos ajudar em nossa rotina no agronegócio com vários benefícios e vantagens, de forma rápida, clara e eficiente. Veja abaixo alguns benefícios:
Controle das zonas e talhões da cultura;
Planejamento anual;
Previsão anual de custeio;
Cadastro de máquinas e equipamentos;
Controle de manutenção;
Controle de mecanização;
Controle dos tratos culturais;
Controle de estoque;
Processamento de salários automatizado;
 Reduz o número de papel;
 Precisão e controle sobre recebimentos e os saldos efetivos a receber ou a pagar aos produtores, cooperados ou arrendatários;
 Controle sobre tabelas de desconto e fórmulas personalizadas por tipos como umidade, impureza, avarias, quebras, processo de secagem, etc., aplicados por cultivo e safra para os acertosde estocagem;
 Permite análises de lotes por safra, variedade, produto, unidade produtora com acompanhamento de relatórios de vistoria, termos de conformidade e laudos de qualidade e rastreabilidade; e muito mais.
Como vimos, o ERP pode nos ajudar em vários processos em nosso negócio, ele nos ajuda a redução de custos, integração total no agronegócio, eliminação de controles manuais e detecção de erros internos. Com isso nos fará muito mais eficientes em nosso objetivo, além de otimizar quase todos os processos dentro da organização. No mercado existem vários softwares de ERP, um exemplo é o “AGROMOURA”, ideal para o nosso agronegócio, pois o mesmo é próprio para a produção do campo.
Com o uso do ERP a empresa agregará grande valor, fazendo um avanço em produtividade em um sistema de fluxo de informações dentro dela. Com isso verificamos a facilidade de como o sistema de modernização facilita a produção da empresa sem obter ociosidade entre a produção e outra como por exemplo em uma máquina e outra, possibilitando assim, a estrutura para a produção da sequência de intervalos da mesma. Desta forma, alcançamos a tão desejada eficiência na produção de soja e milho.
Controle da Produção no agronegócio
Atualmente, devido à grande concorrência, é primordial planejar, programar e controlar o que se produz para ser um empreendimento de sucesso. Sem essas etapas, o processo de produção se torna mais difícil e trabalhoso. Uma boa gestão é essencial para o crescimento e reconhecimento de uma empresa.
Neste pensamento, para nos tornamos um diferencial no agronegócio, precisamos de um sistema PCP (Planejamento e Controle da Produção), com este sistema aumentaríamos nossa eficiência e rendimento por meio da administração da produção.
Mas afinal, o que é o PCP? O PCP trata do gerenciamento das atividades da operação produtiva garantindo que estas ocorram de maneira eficaz e eficiente, e que satisfaçam continuamente à demanda dos consumidores. O PCP também trata da conciliação entre suprimento e demanda. As principais operações que gerencia são o planejamento e o controle.
Vamos falar sobre essas operações, o planejamento é a função que estabelece antecipadamente quais são os objetivos a serem atingidos e como alcança-los por meios da otimização e recursos de entrada, nele se faz as seguintes perguntas: como, quando e o que deve ser feito para cumprir as metas propostas. O controle é a função administrativa que visa medir e corrigir o desempenho para certificar que os projetos estão sendo realizados conforme o planejado e da melhor forma possível. Assim, o PCP atua sobre os meios de produção para melhorar a eficácia e cuidar das metas alcançadas, além de determinar as quantidades a serem produzidas e um melhor rendimento do fluxo de materiais e as etapas para a transformação dos insumos passo a passo.
Com o PCP atuaremos sobre os meios de produção com o propósito de aumentar a eficiência e cuidar para que os objetivos de produção sejam alcançados, a fim de aumentar a eficácia. Otimizaremos a utilização dos recursos da produção, atuando no planejamento e controle, garantindo o cumprimento dos prazos, e fornecendo informações para a melhoria contínua e as tomadas de decisões.
O sistema PCP nos ajudará a responder as seguintes perguntas: O que produzir? Quando produzir? Onde produzir? Como produzir? Quanto produzir? Com o que produzir? Com quem produzir? Quando o sistema nos responde estas perguntas nós ganhamos em tempo, aumentamos a produtividades, e alcançamos nosso objetivo final com o menor custo possível.
O PCP unirá várias áreas como a de máquinas e equipamentos, área de suprimentos e compras, recursos humanos, financeira, vendas, produção. Com isso ganharemos com um rápido fluxo de informações que aumentará a qualidade do produto, baixos custos de manutenção, aumento de vendas, melhor Lead Time com fornecedores, etc. 
Existem princípios os quais regem o PCP que nos dará maior controle da produção e teremos melhor conhecimento da programação. Ele define o objetivo de forma clara e como alcançaremos, nos permite certa flexibilidade e adaptação a situações que possam sofrer imprevistos, o controle contribui para um melhor alcance dos objetivos por meio da indicação de erros e falhas, o controle nos dará padrões bem definidos e teremos um controle melhor sobre situações excepcionais, ou seja, sobre desvios. Com tudo isso, iremos melhorar qualidade, sistema produtivo, teremos confiabilidade, velocidade, e minimização dos custos.
Por ser um sistema que nos ajudará a gerar mais lucros através do processo de produção, a superar crises e alavancar o negócio, o PCP será fundamental para nosso projeto. Como um componente de extrema importância para o funcionamento das atividades, devemos escolher com muito rigor. Ao final de sua implementação, esperamos alcançar a eficiência e eficácia na organização, assim teremos altos índices de produtividade e qualidade, redução nos índices de falhas e erros, menor custo de produção, facilidade em atingir metas e objetivos traçados, melhor fluxo de informações e uma maior satisfação do cliente.
Informações financeiras
Para melhorarmos o planejamento e finanças do nosso empreendimento, vamos utilizar o DRE (demonstrativo de resultados do exercício). Nós iremos reunir nossas informações financeiras sobre nossa safra. O DRE é um instrumento simples, lógico e ao mesmo tempo poderoso que temos disponível para qualquer empresa que esteja buscando por excelência na gestão empresarial.
Com o DRE, nós vamos detalhar cada passo que compõe o resultado líquido da organização em um exercício através do confronto das receitas, custos e despesas apuradas, gerando informações significativas para a tomada de decisão.
O DRE permite até mesmo gestores não financeiros interpretarem facilmente as informações e entenderem como está sendo composto nosso lucro líquido, e claro, como iremos maximizá-lo.
Abaixo se encontra nossa Demonstração de Resultados para cada cultura (soja e milho) e após o DRE projetado.
Tabela 6. Demonstração de Resultado por Saca – Soja
	Preço estimado de venda (em R$)
	R$ 65,00
	(-) Custos de Produção
	R$ 32,59
	Insumos
	R$ 14,14
	Mecanização (Máquinas próprias)
	R$ 5,85
	Mão de Obra Direta
	R$ 12,60
	(=) Lucro operacional projetado (por saca)
	R$ 32,41
Tabela 7. Demonstração de Resultado por Saca – Milho
	Preço estimado de venda (em R$)
	R$ 26,00
	(-) Custos de Produção
	R$ 23,28
	Insumos
	R$ 14,06
	Mecanização (Máquinas próprias)
	R$ 2,92
	Mão de Obra Direta
	R$ 6,30
	(=) Lucro operacional projetado (por saca)
	R$ 2,72
Tabela 8. DRE Projetada
	
	Soja
	Milho
	Total
	Produção (em sacas)
	247.500
	495.000
	742.500
	Receita bruta
	R$ 16.087.500,00
	R$ 12.870.000,00
	R$ 28.957.500,00
	(-) Impostos sobre vendas (10%)
	R$ 1.608.750,000
	R$ 1.287.000,00
	R$ 2.895.750,00
	(=) Receita Operacional Líquida
	R$ 14.478.750,00
	R$ 11.583.000,00
	R$ 26.061.750,00
	(-) Custos de produção
	R$ 8.066.025,00
	R$ 11.523.600,00
	R$ 19.589.625,00
	(=) Lucro operacional
	R$ 6.412.725,00
	R$ 59.400,00
	R$ 6.472.125,00
	(-) Despesas
	
	
	R$ 1.074.000,00
	Comerciais
	
	
	R$ 231.000,00
	Administrativas
	
	
	R$ 456.000,00
	Financeiras
	
	
	R$ 387.000,00
	(=) Lucro antes dos Impostos
	
	
	R$ 5.398.125,00
Ao final, no resultado do lucro antes dos impostos, após abatermos despesas comerciais, despesas administrativas e despesas financeiras ao valor total do lucro operacional, a safra de 2017 irá obter um lucro de R$ 5.398.125,00. Como obtemos um saldo positivo, verificamos que a safra trará um bom retorno para a Bom Gestor Agropecuária.
Com todos esses dados e demonstrações, esperamos facilitar a tomada de decisão dos proprietários em investir na safra de 2017. Assim demonstramos aos diretores as informações cruciais sobre o potencial de investir na soja e no milho, com o lucro tão esperado e almejado para o sucesso da empresa.Considerações finais
Ao desenvolvermos este trabalho, verificamos o quão complexo é um empreendimento na área do agronegócio. Vimos a dificuldade em que está incluso o trabalhador rural, que deve se planejar desde a semeadura da cultura até o processo de colheita, ao qual neste intervalo envolve vários elementos que se não cumpridos corretamente tende ao fracasso da safra e um ano totalmente perdido.
O agronegócio é algo que já está bem permeado na cultura do Brasil, com o país tendo uma crise econômica, o agronegócio ainda oferece boas oportunidades e parece que não há crise nesse meio econômico, onde só tende a crescer ano após ano devido a demanda de alimentos da população mundial. Assim, embarcando nessa oportunidade de negócio, esperamos ter ajudado os diretores da Bom Gestor Agropecuária na decisão de investir na safra de soja e milho, ao analisarmos a rotação para o ano de 2017, mostrando o potencial e sua lucratividade.
Apresentamos aqui, o ciclo produtivo da soja e do milho, verificamos qual melhor período para a semeadura da soja e do milho, deste modo, aprendemos que o clima é um fator crucial para o plantio, pois assim evitamos pragas e as geadas que ocorrem no sul do país e que destroem a plantação. Elaboramos um plano de produção para nossa safra com os 4.500 hectares disponíveis, vimos que não conseguiríamos semear no tempo certo e que precisaríamos de apoio de terceirizados. Ao verificar os custos envolvidos, aprendemos o valor da necessidade de um bom planejamento.
Auxiliamos com informações sobre a estimativa de consumo dos insumos, realizamos uma projeção sobre os impactos destes custos na produção. Descobrimos os custos de insumos envolvidos na produção por saca, informação altamente importante para a projeção de lucro da safra e futuras tomadas de decisões. Assim vimos como é importante possuir o conhecimento dos custos envolvidos na produção.
 Realizamos também um estudo sobre algumas das principais funções que necessitaremos em nossa produção de soja e milho. Mostrados a importância do trabalhador mais simples até o mais especializado em nosso agronegócio, e que ambos necessitam sempre estar evoluindo em relação ao conhecimento, devido a turbulência que é o ramo empresarial que sempre tem que estar atualizado em relação a informatização, isso se quisermos estar sempre à frente nos negócios. Apresentamos a importância do trabalhador em TI, e sua incrível contribuição na organização, sempre ajudando os colaboradores a integrar e otimizar os processos na empresa. Mais também aprendemos que a organização deve sempre investir nos seus colaboradores com o conhecimento e qualificação, para agregar valor e aumentar a eficiência e eficácia na empresa.
Vimos a importância dos sistemas no agronegócio, o qual nos tornará mais competitivos comercialmente. Mas para que possamos possuir sistemas, devemos conhecer os elementos da Tecnologia de Informação que estão envolvidos, assim podemos informatizar os processos e implantar sistemas como o ERP e o PCP, ambos aumentaram a produtividade, pois integram, agilizam, melhoram, os processos e as tomadas de decisão, além da diminuição dos custos.
Ao final, apresentamos informações financeiras da soja e do milho, realizamos o DRE, uma ferramenta altamente importante para os gestores e para a decisão dos diretores em investir na safra de 2017. Com cálculos referentes ao preço estimado em vendas, custos de produção que envolvem insumos, mecanização e mão de obra, encontramos o lucro operacional projetado por saca de soja e milho. Isso nos ajudou a confeccionar o DRE, fortalecendo nossos conhecimentos nesta ferramenta tão importante no ramo administrativo, onde nos mostrou que nossa produção alcançara o lucro tão esperado, sendo assim um ótimo investimento que trará retornos significativos e compensador. 
Deste modo, com todas essas informações, esperamos ter ajudado os diretores da Bom Gestor Agropecuária em tomar sua decisão de investir, ainda mais com o objetivo alcançado de obter o lucro desejado. Mas não podemos somente pensar em lucro, e sim pensar que todos os colaboradores que estão ganhando com este empreendimento, produtores, vendedores, clientes, não só os diretores. Devemos ultrapassar esta barreira que é as empresas focarem somente em lucros, mas pensarem no objetivo social, objetivo este cada vez mais importante em um mundo globalizado e que é um diferencial positivo para todas as organizações.
Com este estudo, aumentamos nossa gama de conhecimento, saindo um pouco do foco que é as empresas urbanas para um empreendimento rural. Vimos como é altamente importante um bom planejamento e informatização do agronegócio, pois se algum detalhe passar, podemos perder toda uma safra. O agronegócio deve sempre estar evoluindo, pois cada vez mais a humanidade necessitará de seus produtos, por causa da crescente escassez de alimentos.
Ao fim, aprimoramos nossos conhecimentos em administração e conhecemos um pouco das dificuldades do agronegócio. Aperfeiçoamos nossas competências e habilidades, conhecemos um outro mundo organizacional e apresentamos técnicas para seu aperfeiçoamento. O conhecimento aqui aprendido nos fortalece como futuros colaboradores e empreendedores. Esperamos assim, contribuir para a melhoria contínua das organizações, mas principalmente, a melhoria contínua do ser humano.
Referências
GLOBO Rural. Produtores começam a plantar soja em terra seca no oeste do Paraná. Disponível em:<http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2012/09/produtores-comecam-plantar-soja-em-terra-seca-no-oeste-do-parana.html>. Acesso em: 15 out. 2017.
COTRIJUI. Começa a semeadura da soja na região sul. Disponível em: <http://www.cotrijui.coop.br:8080/pg_noticias/noticias_n.jsp?id_noticia=912>. Acesso em: 15 out. 2017.
AGROBYTE. Quanto custa para produzir. Disponível em: < http://www.agrobyte.com.br/custo_de_producao.htm#SOJA>. Acesso em: 15 out. 2017.
FARMING. Período de semeadura e colheita de soja no Paraná é alterado. Disponível em: < http://sfagro.uol.com.br/adapar-portaria-soja/>. Acesso em: 16 out. 2017.
ADMINISTRADORES. A importância dos custos. Disponível em: < https://www.administradores.com.br/artigos/academico/a-importancia-dos-custos/79380/>. Acesso em: 16 out. 2017.
EMBRAPA. Tecnologias da informação aplicadas à agricultura estão na Cotrijal. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/2544313/tecnologias-da-informacao-aplicadas-a-agricultura-estao-na-cotrijal>. Acesso em: 17 out. 2017.
PORTAL do Agronegócio. A informação no Agronegócio. Disponível em: < http://www.portaldoagronegocio.com.br/artigo/a-informacao-no-agronegocio>. Acesso em: 17 out. 2017.
O GESTOR. Tecnologia da Informação: os 5 componentes da TI. Disponível em: <http://ogestor.eti.br/tecnologia-da-informacao-5-componentes-da-ti/>. Acesso em: 17 out. 2017.
UNISALESIANO. Como o ERP pode auxiliar no planejamento e controle de produção. Disponível em: < http://www.unisalesiano.edu.br/encontro2007/trabalho/aceitos/CC30414521897.pdf>. Acesso em: 18 out. 2017.
REAL CONSULTORIA. MRP e a origem do ERP/ O que é MRP, MRPII e ERP?. Disponível em: < http://www.realconsultoria.com.br/conteudolink.php?codigo=4>. Acesso em: 18 out. 2017.
NOMUS. Sistema PCP industrial: o que é, para que serve e quais são seus benefícios. Disponível em: < http://www.nomus.com.br/blog-industrial/2017/01/sistema-pcp-industrial-o-que-e-para-que-serve-e-quais-sao-seus-beneficios/>. Acesso em: 18 out. 2017.
CBO. Classificação Brasileira de Ocupação. Disponível em: < http://www.ocupacoes.com.br/>. Acesso em: 20 out. 2017.

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