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Medidas de frequência de doença 2

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Indicadores de Saúde
Bruno Medrado Araújo
Pesquisador Docente em Saúde Pública
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Epidemiologia é o estudo da distribuição e dos determinantes de eventos relacionados à saúde em populações específicas e sua aplicação para o controle de problemas de saúde
A epidemiologia ocupa-se da frequência e padrão de eventos de saúde numa população. 
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	São parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades considerando a mesma época ou a mesma coletividade em diversos períodos de tempo.
Indicadores de Saúde
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Indicadores de Saúde
Frequência 
Quantificação por meio de medidas
Padrão
Tempo         Quando?
Lugar            Onde?
Pessoa          Quem?  
 
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Medidas de frequência
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Frequência absoluta:
Casos de AIDS Araguaína 2006 = 7
Casos de AIDS Wanderlândia 2006 = 1
Frequência relativa: proporções, coeficiente ou taxa e razão.
Coef. Prev. AIDS Araguaína 2006 = 7/130.105 x 100.000 = 5,38
Coef. Prev. AIDS Wanderlândia 2006 = 1/11.022 x 100.000 = 9,07 
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Expressão de Frequências
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PROPORÇÃO é a relação entre duas frequências da mesma unidade.
No numerador são registradas as frequências absolutas de eventos que constituem subconjunto daquelas que são registradas no denominador.
 Proporção =__n__x100
				 N 
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Expressão de Frequências
Mortalidade Proporcional
 Proporção de casos
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COEFICIENTE OU TAXA é uma relação entre dois valores numéricos, que expressa a velocidade ou a intensidade, com o que um fenômeno varia, por unidade de uma segunda variável.
São comumente utilizadas para medir o risco de ocorrência de um problema de saúde, como o adoecer e a morte, em relação a determinada população suscetível, por unidade de tempo
Coeficiente = __n__K onde: 
 P
n = nº de ocorrências de um determinado evento (doença ou morte).
P = nº de pessoas expostas ao risco de apresentar o determinado evento.
K = Constante, potencia de 10n,
Risco: probabilidade de um indivíduo adoecer durante um intervalo de tempo determinado
 
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Expressão de Frequências
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Coeficiente ou Taxa
	Por que multiplica-se o resultado por um número múltiplo de 10
	
A escolha da base do coeficiente permite expressar o resultado como um número inteiro.
 100
 1.000
 10.000
100.000
Coeficiente de Prevalência da AIDS Araguaína 2006 = 7/130.105 x 100.000 = 5,38
Coeficiente de Prevalência da AIDS Araguaína 2006 = 7/130.105 x 10.000 = 0,54
Coeficiente de Prevalência da AIDS Araguaína 2006 = 7/130.105 x 1000 = 0,05
Coeficiente de Prevalência da AIDS Araguaína 2006 = 7/130.105 x 100 = 0,00
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Coeficiente ou Taxa
Coeficiente de Mortalidade Geral
Coeficiente de Mortalidade Infantil
Coeficiente de Mortalidade por causas
Coeficiente de Incidência
Coeficiente de Prevalência
Coeficiente de Letalidade
Coeficiente de Mortalidade Materna
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Expressão de Frequências
RAZÃO – quociente entre duas medidas relacionadas entre si; (o denominador não inclui o numerador, são duas entidades separadas e distintas).
Razão de Sexos
Proporção =_n1_x100
 n2
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Expressão de Frequências
Índices: Trata-se de medidas multidimensionais; integra diferentes aspectos de uma determinada situação de saúde.
 Podem ser construídas de duas maneiras:
 	
Divisão de duas ou mais dimensões (elementos de natureza distinta quantitativos ou qualitativos) 
 IMC = peso / altura2    25,0  - 29,9 kg/m2 – sobrepeso
 ≥ 30,0 kg/m2 – obesidade
Pontuação (score - escala de pontos) 
 APGAR
 
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	Quando o objetivo for comparar frequências de ocorrência de problemas de saúde entre duas populações ao longo de um mesmo período, e/ou em uma mesma população em momentos distintos, são tradicionalmente: 
 
 
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Expressão de Frequências
Proporções, Coeficientes ou Taxas e Razões
Procuram sintetizar 
 
de natureza variada
Sociais, Econômicos, Ambientais, Biológicos... 
Sobre o estado de saúde de uma população
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Os indicadores se referem a populações dinâmicas, definidas segundo:
 
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Indicadores de Saúde
Espaço
Tempo
Ex. Município;
 Estado;
 País.
Semana;
Mês;
Ano.
 Neste contexto, o número de pessoas expostas ao risco de adoecer,ou morrer, varia ao longo do tempo, pois nascimentos, mortes e migrações, ocorrem em diferentes momentos.
Acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades considerando a MESMA ÉPOCA ou a MESMA COLETIVIDADE em diversos períodos de tempo.
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Qualquer que seja a medida de frequência utilizada, ela deve ser necessariamente referidas às dimensões do tempo, do espaço e da população.
Coef. Prev. AIDS Araguaína 2006 = 7/130.105 x 100.000 = 5,38
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Indicadores de Saúde
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Taxa de prevalência da leishmaniose visceral do Estado Tocantins, por ano.
Fonte: Datasus
Taxa por cem mil habitantes
Gráf1
		
Leish
		D.2.5 Taxa de incidência da leishmaniose visceral
		Taxa de incidência por Unidade da Federação
		Período:2005
		Unidade da Federação		Taxa_de_incidência
		Am		0.03
		Ro		3.07
		Pa		6.23
		To		13.17
		Ma		9.14
		Pi		10.11
		Ce		4.74
		RN		1.57
		Pb		0.81
		Pe		1.03
		Al		1.92
		Se		2.19
		Ba		3.25
		MG		2.55
		ES		0.12
		RJ		0.01
		SP		0.4
		Pr		0.03
		RG		0.01
		MS		8.83
		MG		0.71
		Go		0.23
		DF		0.39
		Total		1.89
		
		
		Tocantins
				1995		4.77
				1996		6.58
				1997		8.98
				1998		5.24
				1999		16.3
				2000		15.73
				2001		10.05
				2002		15.24
				2003		19.18
				2004		11.81
				2005		13.17
Leish
		0
		0
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		0
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		0
Gráf2
		4.77
		6.58
		8.98
		5.24
		16.3
		15.73
		10.05
		15.24
		19.18
		11.81
		13.17
Leish
		D.2.5 Taxa de incidência da leishmaniose visceral
		Taxa de incidência por Unidade da Federação
		Período:2005
		Unidade da Federação		Taxa_de_incidência
		Am		0.03
		Ro		3.07
		Pa		6.23
		To		13.17
		Ma		9.14
		Pi		10.11
		Ce		4.74
		RN		1.57
		Pb		0.81
		Pe		1.03
		Al		1.92
		Se		2.19
		Ba		3.25
		MG		2.55
		ES		0.12
		RJ		0.01
		SP		0.4
		Pr		0.03
		RG		0.01
		MS		8.83
		MG		0.71
		Go		0.23
		DF		0.39
		Total		1.89
		
		
		Tocantins
				1995		4.77
				1996		6.58
				1997		8.98
				1998		5.24
				1999		16.3
				2000		15.73
				2001		10.05
				2002		15.24
				2003		19.18
				2004		11.81
				2005		13.17
Leish
		
		
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Taxa de prevalência da leishmaniose visceral por Unidade da Federação, Brasil 2005.
Fonte: Datasus
Taxa por cem mil habitantes
Gráf1
		0.03
		3.07
		6.23
		13.17
		9.14
		10.11
		4.74
		1.57
		0.81
		1.03
		1.92
		2.19
		3.25
		2.55
		0.12
		0.01
		0.4
		0.03
		0.01
		8.83
		0.71
		0.23
		0.39
Leish
		D.2.5 Taxa de incidência da leishmaniose visceral
		Taxa de incidência por Unidade da Federação
		Período:2005
		Unidade da Federação		Taxa_de_incidência
Am		0.03
		Ro		3.07
		Pa		6.23
		To		13.17
		Ma		9.14
		Pi		10.11
		Ce		4.74
		RN		1.57
		Pb		0.81
		Pe		1.03
		Al		1.92
		Se		2.19
		Ba		3.25
		MG		2.55
		ES		0.12
		RJ		0.01
		SP		0.4
		Pr		0.03
		RG		0.01
		MS		8.83
		MG		0.71
		Go		0.23
		DF		0.39
		Total		1.89
Leish
		
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Subconjuntos da morbimortalidade
 
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Indicadores Epidemiológicos
 Mortalidade = O/P
 Incidência (e prevalência) de doença = D/P
 Incidência (e prevalência) de infecção = I/P
 Patogenicidade = D/I
 Virulência = G/D
 Letalidade = O/D
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Medidas de Frequência de Doenças
Bruno Medrado Araújo
Pesquisador Docente em Saúde Pública
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Morbidade Mortalidade
 MORBIDADE - Termo usado para designar o conjunto de casos de uma dada doença ou a soma de agravos a saúde que atingem um grupo de indivíduos, em um dado intervalo de tempo e lugar específico.
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Morbidade
Quantificar ou medir a frequência com que os problemas de saúde ocorrem em populações é um dos objetivos da epidemiologia.
Conceitos epidemiológicos para
medir frequência de doença
Prevalência
Incidência
Expressa o número de casos existentes de uma doença, em dado momento
Expressa a frequência com que surgem novos casos de uma doença, num intervalo de tempo.
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Incidência
É a frequência de casos novos de uma determinada doença, ou problema de saúde, oriundo de uma população sob risco de adoecimento, ao longo de um determinado período de tempo.
Casos novos, ou incidentes, são aqueles indivíduos não doentes no início do período de observação e, portanto, sob risco de adoecimento, que no seu decorrer, acabam por adoecer
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Incidência
Casos novos ou incidentes
Para que possam ser detectados, é necessário que cada indivíduo seja observado em, no mínimo, duas ocasiões
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Incidência
Casos novos ou incidentes
	A definição de caso novo, ou incidente, baseia-se na presença de evidências de natureza clínica, laboratorial ou epidemiológica, segundo critérios predefinidos, de acordo com o objetivo do estudo ou atividade em questão
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Numerador: Quem são os casos?
 Definição de caso Leishmaniose Visceral
	Caso humano suspeito – todo indivíduo proveniente de área com ocorrência de transmissão, com febre e esplenomegalia, ou todo indivíduo de área sem ocorrência de transmissão, com febre e esplenomegalia, desde que descartados os diagnósticos diferenciais mais freqüentes na região.
	Caso humano confirmado:
	- Critério clínico-laboratorial – a confirmação dos casos clinicamente suspeitos deverá preencher, no mínimo, um dos seguintes critérios:
		- encontro do parasito nos exames parasitológicos direto e/ou cultura;
		-imunofluorescência reativa com título de 1:80 ou mais, desde que excluídos outros diagnósticos diferenciais.
	- Critério clínico-epidemiológico – paciente de área com transmissão de leishmaniose visceral, com suspeita clínica sem confirmação laboratorial mas com resposta favorável ao teste terapêutico.
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Incidência
Operacionalmente a taxa de incidência é definida como a razão entre o número de casos novos de uma doença que ocorre em uma coletividade, em um intervalo de tempo determinado, e a população exposta ao risco de adquirir a referida doença no mesmo período, multiplicado o resultado por potência de 10 (geralmente 100.000), que é a base referencial da população.
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Incidência
		
 Número de casos novos de determinada doença
CI = ______________________________________________x 100.000 
			população sob risco
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Taxa de Ataque
Nos casos de doenças ou agravos de natureza aguda que coloca em risco toda a população ou parte dela em um período limitado a incidência recebe a denominação de Taxa de ataque.
As taxas de ataque são expressas geralmente em percentagem
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Denominador: Quem é a população ?
É importante conhecer bem a população de onde derivam os casos para calcular corretamente as taxas;
Em estudos com grandes populações, a existência de dados demográficos confiáveis é fundamental;
Todos os indicadores de saúde do país são profundamente dependentes de dados sobre a população;
O denominador de uma taxa de incidência deve conter apenas os indivíduos sob risco para o evento em questão.
 Exemplo: Incidência de câncer de colo do útero
 Denominador: população do sexo feminino
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Incidência
As definições de casos são, vias de regra, passíveis de erro de classificação, que podem interferir na validade das estimativas de frequência de doença.
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Epidemia e endemia
Epidemia – é uma alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde-doença de uma população, caracterizada por uma elevação progressiva crescente, inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando e reiterando valores acima do limiar epidêmico preestabelecido.
Endemia – a ocorrência coletiva de uma determinada doença que, no decorrer de um largo período histórico, acomete sistematicamente grupos distribuídos em espaço delimitado e caracterizado, mantém sua incidência constante, permitidas as flutuações de valores tais como as sazonais.
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Epidemia
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Epidemia
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Abrangência das epidemias
Surto epidêmico – Ocorrência pode estar restrita a um grupo ocasional de pessoas, ou a um coletivo de população permanente como um colégio, quartel, edifício de apartamento, e até mesmo um bairro.
Pandemia – ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações.
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Classificação das Epidemias
Epidemia explosiva: aquela que apresenta uma rápida progressão até atingir a incidência máxima num curto espaço de tempo.
Intoxicação decorrente da ingestão de água, leite ou alimentos contaminados.
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Classificação das Epidemias
Epidemia lenta: Velocidade lenta para atingir a incidência máxima
Agentes que apresentam baixa resistência ao meio
População resistente e imune
Período de incubação lento 
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Classificação das Epidemias
Epidemia propagada: O critério é a transmissão de hospedeiro para hospedeiro. A doença é difundida de pessoa para pessoa por via respiratória, anal, oral, genital ou por vetores.
Epidemia por fonte comum: O critério diferenciador é a inexistência de um mecanismo de transmissão de hospedeiro para hospedeiro. A transmissão ocorre a partir de uma fonte comum.
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Classificação das Epidemias
Epidemia por fonte pontual: o critério para a classificação é a extensão do intervalo de tempo durante a qual a população afetada esteve em contato com uma fonte singular disseminadora da doença. A exposição se dá em um curto intervalo de tempo e cessa, não se tornando a se repetir. Ex. exposição a gases tóxicos, a radiação ionizantes...
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Classificação das Epidemias
Epidemia por fonte persistente: A fonte tem existência dilatada, e a exposição a população prolonga-se por um largo lapso de tempo.
Contaminação de água acidentalmente por rede de esgoto
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Tipos de variabilidade
Distribuição cronológica conforme variação cíclica;
Distribuição cronológica conforme variação sazonal;
Distribuição cronológica conforme tendência;
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Tipos de variabilidade
Variação cíclica: Um dado padrão de variação é repetido de intervalo a intervalo. Os ciclos podem ser semanais, mensais ou anuais
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Tipos de variabilidade
Variação sazonal: é a ocorrência do máximo e do mínimo dos casos sempre em torno de um determinado tempo marcado. 
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Tendência
Estável 
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Tendência
Crescente
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Tendência
Decrescente
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Prevalência
Descreve a força com que subsistem as doenças nas coletividades.
A prevalência assemelha-se a uma fotografia, na qual se registra a fração de indivíduos doentes
naquele instante no tempo.
Para se medir a prevalência, os indivíduos componentes de uma amostra são observados uma única vez.
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Prevalência
A prevalência de uma doença é determinada pela incidência, duração e pelos movimentos migratórios.
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Óbitos
Curas
Doentes que emigram
Prevalência
Número de casos
Doentes novos
Doentes que imigram
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Prevalência
É definida operacionalmente como a relação entre o número de casos conhecidos de uma dada doença e a população exposta, multiplicado o resultado por potência de 10 (geralmente 100.000), que é a base referencial da população
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Prevalência
 Número de casos existentes de determinada doença
P = ______________________________________________x 100.000 
			população sob risco
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INCIDÊNCIA é geralmente utilizada em doenças agudas adquiridas, PREVALÊNCIA para estados, condições ou atributos.
INCIDÊNCIA é mais importante quando se pensa na etiologia da desordem, PREVALÊNCIA quando se pensa na sobrecarga social da desordem incluindo os custos e os recursos consumidos como um resultado da desordem.
INCIDÊNCIA sempre requer uma duração, PREVALÊNCIA este pode ou não ser um requisito. .
Na INCIDÊNCIA, a unidade de análise é o evento, na PREVALÊNCIA, é a pessoa. Assim, a incidência poderá exceder a 100%.
PREVALÊNCIA nunca excederá aos 100%.
USOS DAS TAXAS DE INCIDÊNCIA E DE PREVALÊNCIA
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INCIDÊNCIA requer geralmente, inicialmente, um intervalo livre da doença antes que o contato inicie, porque a incidência é medida entre aqueles expostos aos riscos da doença.. 
Verificar no início do período se todos estão livre da situação a ser investigada e portanto, exposto ao risco
Verificar o aparecimento da situação objeto da investigação
Verificar a presença da situação objeto da investigação
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Aumento da incidência;
Imigração de casos;
Melhora dos recursos diagnóstico;
Prolongamento da vida do paciente, sem cura;
Queda da incidência;
Emigração de casos;
Menor tempo de cura;
PREVALÊNCIA
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Letalidade 
A letalidade mede a severidade de uma doença e é definida como a proporção de mortes dentre aqueles doentes por uma causa específica em um certo período de tempo.
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