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Relatório imuno correto (1) (1)

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
	
 RELATÓRIO
 Hematopoese
 SÃO PAULO
 2017
Nailda dos Santos Oliveira 2217113392; Rita de Cássia Dias 2217102239; Sheila Alves da Costa 2216204690; Thais Verônica dos Santos Silva 2217107417; Thamires Moraes Silva 2217112428.
 RELATÓRIO
 Orientadora: Prof. Mônica Jesus
 SÃO PAULO
 2017
 INTRODUÇÃO
O relatório tem como objetivo fazer com que os conhecimentos de hematopoese sejam aprimorados. E, a intenção era que com a análise de células sanguíneas no laboratório fosse clara, e com laminas de perfeito estado.
O trabalho segue estruturado da seguinte forma: objetivo, matérias e métodos, resultados, discussão, conclusão e por fim as referências. Tratando sobre a hematopoese, leucócitos, hemácias, plaquetas, plasma, maturação de linfócitos T e B, seleção positiva e negativa e seleção clonal.
OBJETIVO
Ter primeiro contato com amostras de sangue fresco (método muito simples, que constitui na observação ao microscópio de células, pequenos organismos vivos ou fragmentos de tecidos vivos). Realizar a técnica do esfregaço sanguíneo para identificar os seguintes componentes do sangue humano: linfócitos, neutrófilos, monócitos, basófilos e eosinófilos.
Materiais e métodos
Lâminas, microscópio e óleo de imersão.
Conforme a orientação da professora, para começar a análise seria necessário colher amostras de sangue humano e colocá-las em tubos de ensaios tampados. Porém essa parte não foi realizada na aula, as amostras foram colhidas por outras pessoas, e já estavam prontas em lâminas para serem utilizadas, e infelizmente não estavam de ótima qualidade.
Realizando as pesquisas, descobrimos importantes detalhes para a realização de um esfregaço confiável
O esfregaço satisfatório deve ser fino e regular, de margens livres para se ter boa distribuição das células, dessa forma apresentará cabeça, corpo, e cauda.
O ângulo da lâmina extensora em relação a que foi pipetada o sangue deve ser de 45º para que haja uma melhor distribuição sanguínea
Os segundos que são citados para mergulhar uma lâmina no fixador e nos corantes devem ser rigorosamente respeitados para que não estrague os componentes do sangue.
resultados
Resultados da análise não foram satisfatórios, pois não conseguimos observar com muita nitidez, porém com dificuldade conseguimos identificar basófilos, devido à sua pequena porcentagem no sangue, também com dificuldade observamos eosinófilos, monócitos, linfócitos e neutrófilos. A maior dificuldade com a análise proposta foi a falta de prática e de lâminas de qualidade. O que influenciou um pouco em nosso aprendizado. Aprendemos que, para realizar um esfregaço satisfatório é preciso de precisão em todas as etapas do experimento e a falta de experiência no manuseio dos utensílios prejudicou a visualização de algumas lâminas. O auxílio da professora foi de fundamental importância para a realização da visualização, ela guiou todos os passos da análise. Mesmo sem a realização de etapas por etapas, pois as lâminas já estavam prontas, ela nos conduziu como se estivéssemos coletado amostras de sangue e feito o esfregaço para análise. E infelizmente não conseguimos observar todo o conteúdo pesquisado neste relatório.
discussão
Hematopoese (também conhecida por hematopoiese, hemopoese), é o processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos figurados do sangue (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) a partir de um precursor celular comum indiferenciado conhecido como célula hematopoiética pluripotente, célula tronco ou stem-cell. As células tronco, que nos adultos encontra-se na medula óssea, são responsáveis por formar todas as células e derivados celulares que circulam no sangue.
Fonte: http://sangueparavida.blogspot.com.br/2013/12/hematopoese.html?m=1
Nas primeiras semanas de gestação (aproximadamente 19º dia), o saco vitelínico é o principal local de hematopoiese, de seis semanas até seis a sete meses de vida fetal, o fígado e o baço são os principais órgãos envolvidos e continuam a produzir os elementos figurados do sangue até cerca de duas semanas após o nascimento.
A medula óssea dos ossos chatos é o local mais importante a partir de seis meses a sete meses de vida. Durante a infância e vida adulta, é a única fonte de novos elementos figurados. As células em desenvolvimento estão situadas fora dos seios da medula óssea, enquanto as maduras são liberadas nos espaços sinusais e na micro circulação medular e, a partir daí, na circulação geral.
No período da lactação, toda a medula óssea é hematopoiética, mas durante a infância há substituição progressiva da medula por gordura nos ossos longos, de modo que a medula hematopoiética nos adultos é confinada ao esqueleto central e ás extremidades próximas ao fêmur e ao úmero. Mesmo nessas regiões hematopoiéticas, aproximadamente 50% da medula é de gordura. A medula óssea gordurosa é capaz de reverter para hematopoiese e, em muitas doenças também há expansão da mesma nos ossos longos. Além disso o fígado e o baço podem retomar seu papel hematopoiético fetal (hematopoese extra medular).
A hematopoiese é função do tecido hematopoiético, que a porta a celularidade e o microambiente tissular necessários para gerar os diferentes constituintes do sangue. No adulto, o tecido hematopoiético forma parte da medula óssea (medula vermelha) e, é o local onde ocorre a hematopoiese normal.
O local onde ocorre a hematopoiese varia durante a ontogênese (processo evolutivo acerca das alterações biológicas sofridas pelo indivíduo, desde o seu nascimento até seu desenvolvimento final; ontogenia). Assim observamos três fases sequenciais de locais hematopoiéticos:
Fase mesoblástica: fase inicial, no pedúnculo do tronco e saco vitelino. Ambas estruturas tem poucos mm de longitude, ocorre na 2ª semana embrionária.
Fase hepática: na 6ª semana de vida embrionária.
Fase mielóide: o baço e a medula óssea fetal. O tecido hematopoético é o formador dos elementos figurados do sangue. 
Órgãos hematopoiéticos:
São os órgãos que produzem no processo da hematopoiese os elementos do sangue (leucócitos, hemácias e plaquetas).
Esses órgãos são: medula óssea, linfonodos (gânglios linfáticos), baço e fígado. 
LEUCÓCITOS: 
Os leucócitos ou glóbulos brancos são células nucleadas produzidas na medula óssea e encontradas no sangue, com formato esférico, tamanho e volume superior ás hemácias. 
Sua função é proteger o organismo, de maneiro imunitária, contra agentes patológicos causadores de doenças, utilizando para isso a produção de anticorpos.
Essa ação pode ser percebida através do aumento do tamanho de gânglios, sobretudo os localizados logo abaixo da pele, que revela a existência de infecções. O leucócito não é como as células normais do corpo; age como um organismo vivo independente e unicelular, com capacidade de locomoção e de capturar microrganismos por conta própria. Em uma pessoa sadia o número oscila entre 5 e 11 mil leucócitos por ml de sangue, já em uma situação de resposta a processos infecciosos esta quantidade pode triplicar para poder atacar com eficácia os microrganismos invasores. A secreção amarelada (pus) que aparece em lesões nos tecidos, tem em sua composição uma grande massa de leucócitos juntamente a outros resíduos. Isso acontece porque os leucócitos deixam a circulação sanguínea em direção ao tecido conjuntivo, que acompanha os capilares atraídos por quimiotaxia até as substâncias químicas liberadas pelos microrganismos. Essefenômeno é conhecido como diapedese.
Os leucócitos são classificados de acordo com a granulosidade do citoplasma e a quantidade de lóbulos nucleares. Sendo assim, são divididos em dois grupos, granulócitos e agranulócitos.
Os granulócitos apresentam grânulos específicos em seu citoplasma e são classificados em três tipos conforme a afinidade dos grânulos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Já os agranulócitos podem ser: monócitos e linfócitos.
NEUTRÓFILOS:
São os mais numerosos. Cerca de 55 a 65% do total de leucócitos. As células mais jovens são conhecidas por “neutrófilos em bastonete”, devido ao núcleo não segmentado em forma de bastonetes. Já os neutrófilos mais velhos possuem o núcleo segmentado em lobos, em número que varia de dois a cinco, sendo denominados “neutrófilos segmentados”. Os neutrófilos são móveis e fagocitários. Sã a primeira linha de defesa do organismo. Já que são atraídos pela quimiotaxia até os microrganismos patogênicos, os destruindo-os.
Fonte: http://www.emaze.com/@AFRZCOQW
EOSINÓFILOS: 
Com núcleo bilobado e com o citoplasma preenchido por muitos grânulos róseos, móveis e fagocitários, atuam nos organismos envolvidos em reações alérgicas. A alta ou baixa concentração de eosinófilos será prejudicial à saúde.
Fonte: http://www.emaze.com/@AFRZCOQW
BASÓFILOS:
Normalmente em pequeno número, cerca de 0,5% do total de leucócitos, possuem um núcleo em forma de “S”. Os basófilos são móveis e fagocitários, possuem uma função desconhecida, que acredita-se ser a liberação da heparina no sangue, uma espécie de coagulante. Isso supostamente estaria ligado a processos alérgicos e inflamatórios.
Fonte: http://www.emaze.com/@AFRZCOQW
LINFÓCITOS:
Possuem um núcleo regular e que ocupa quase todo o volume da célula. Ativamente móveis, circulam sempre através do sangue pelos linfonodos, baço e tecido conjuntivo. Sua função é garantir imunidade aos organismos. Os linfócitos são classificados em “T” e “B”. Os linfócitos T possuem um ciclo de vida maior, podendo chegar a anos, formando na medula óssea e migrando posteriormente até o timo. Os linfócitos B vivem menos, algumas semanas, e também são formados na medula óssea. E, quando estimulados migram para o tecido conjuntivo, convertendo-se em plasmócitos produtores de anticorpos. Os linfócitos são responsáveis pelas respostas de base celulares, relacionadas à rejeição de enxertos. Alguns linfócitos, em contato com um antígeno, passam a fazer parte das células de memória imunológica.
Fonte: http://www.emaze.com/@AFRZCOQW
MONÓCITOS:
Células grandes com núcleo na forma de rim ou ferradura. Ativamente móveis, os monócitos saem da circulação sanguínea para chegar ao tecido conjuntivo, tornando-se macrófagos. São ativos na fagocitose de microrganismos patogênicos.
Fonte: http://www.emaze.com/@AFRZCOQW
HEMÁCIAS 
As hemácias, também chamadas de Eritrócitos e Glóbulos Vermelhos, são células circulares responsáveis pelo transporte de oxigênio pelo nosso corpo. Essas células apresentam a características anucleadas quando maduras. Após perderem seu núcleo, elas adquirem um formato bicôncavo, apresentando na porção central apenas uma camada fina, sem diâmetro é de aproximadamente sete micrometros, mas podem aumentar de tamanho em PH sanguíneo baixo.
Em uma mulher a concentração de Hemácias é de aproximadamente 4.700,000 por milímetro cubico, já em homens é de 5.400,000 esses valores podem variar e muitas vezes estão relacionadas com exercícios físicos e o estado emocional. O processo de produção de hemácias denominado Eritropoiese ocorre na medula óssea vermelha e é regulado pela Eritropoetina, um hormônio produzido nos rins em indivíduos adultos. A Hipóxia (baixa concentração de oxigênio) é uma grande estimuladora da produção desse hormônio. Em grandes altitudes por exemplo, a Eritropoetina é produzida em grande quantidade iniciando assim um aumento na produção de Hemácias. A Hemoglobina, proteína que da cor no sangue e atua no transporte do oxigênio, é encontrada dentro das hemácias e é sintetizada durante a Eritropoiese. No homem a principal hemoglobina encontrada é a Hemoglobina A, que é composta por duas cadeias Alfa e duas cadeias chamadas de Beta. As hemácias são células que vivem em média 120 dias depois disso são destruídas principalmente no baço. Esse órgão tem forma oval e está localizado na porção superior esquerda do abdome abaixo do diafragma e atrás das costelas inferiores. Quando ocorrem decréscimo na síntese de Hemácias, aumento na sua taxa de destruição produção de hemácias diferentes, perda de sangue ou ainda uma redução na produção de Hemoglobina temos as anemias. Dentre os principais tipos de anemias podemos citar: A anemia falciforme, a anemia ferropriva e talassemias.
PLAQUETAS
Uma plaqueta sanguínea ou Trombócito é um fragmento coroplasmatico anucleado, presente no sangue que é formado na medula óssea. A sua principal função é a formação de coágulos, participando, portanto, do processo de coagulação sanguínea. Uma pessoa normal tem entre 150.000 e 400.000 plaquetas por milímetro cubico de sangue. Sua diminuição ou disfunção pode levar a sangramentos, assim com o seu aumento pode aumentar o risco de Trombose, Trombocitopenia (ou Plaquetopenia) é a diminuição do número de plaquetas no sangue Trombocitose (ou plaquetose) é o número aumentado de plaquetas no sangue.
Estruturas: Os trombóticos também são conhecidos por produzir Trombina. As plaquetas são fragmentos de Megacariócitos (células da medula óssea). São anucleadas, isto é, desprovida de núcleo (assim como as hemácias), medem de 1,5 a 3,0 micrometros de diâmetro e circulam no sangue com o formato de disco achatado quando não estão estimuladas. Quando estimuladas, as plaquetas podem atuar na coagulação sanguínea das formas físicas (quando sua estrutura celular interage fisicamente com algumas fibras para fim de diminuição da hemorragia) e química (quando a liberação de fatores de coagulação, por exemplo). Ela é responsável pela coagulação do sangue. 
As plaquetas contem RNA, mitocôndria, um sistema canicular e vários tipos de grânulos, lisossomas (contendo ácido hidrólico), corpos densos (contendo ADP, ATP, Serotonina, histamina e cálcio) e Alfa Grânulo (contendo fibrinogênio, fator V, vitronectina, trombospondina e fator de Von Willebrand).
Fonte: https://pt.slideshare.net/mariareginaazevedo/hemostasia-27544655
Produção: Plaquetas são fragmentos celulares citoplasmáticas oriundo de células chamadas Megacariócitos. Os Megacariócitos maduros, expostos a trombopoietina, estimulam a biogênese de membranas internas celulares denominados Sistema de demarcação de membranas (SDM) que resultam na produção e liberação de plaquetas na corrente sanguínea. Porém, ainda não há um consenso com relação ao mecanismo pelo qual esse fenômeno ocorre. Nesse sentido, podemos citar três: fragmentação citoplasmática, brotamento e formação de pró-plaquetas.
Fragmentação Citoplasmática: No modelo de fragmentação, a biogênese de organelas para a formação de plaquetas se mantém restrita ao citoplasma, gerando um aumento exacerbado de volume. Assim, as plaquetas são formadas dentro desse complexo acúmulo de proteínas e membranas até atingir-se um limite onde há liberação massiva dessas plaquetas.
Brotamento: A formação de plaquetas através de projeções com formato de brotos em Megacariócitos (brotamento) ainda é questionada, visto que a formação dessas projeções é observada, mas não se encontrou nenhuma estrutura sub-celular nelas. Acredita-se que ao formar o broto, essa estrutura se destaca do megacariócito entra na corrente sanguínea na forma de plaqueta funcional.
Formação de pró-plaquetas: A formação de plaquetas por projeções em megacariócitos é muito semelhante a formação de pseudópodes. Durante a processo essas projeções, denominadas pró-plaquetas formado a partir de projeções de micro túbulos. Parte da membrana plasmática é projetada formando um compartimento citoplasmático que adquire estruturas subcelulares intermediarias as plaquetas aos megacariócitosaté o momento de maturação. Depois disso, a extremidade da pró-plaqueta se destaca e ela entra na corrente sanguínea. 
PLASMA
O plasma sanguíneo é componente liquido do sangue no qual células sanguíneas encontram-se suspensas. Apresentam coloração amarelada e corresponde a aproximadamente 55% do volume sanguíneo total.
Fonte: http://breezygallardo1.blogspot.com.br/
 No plasma sanguíneo são encontradas diversas substancias como: água (92%), proteínas (fibrinogênio, albumina e globulina) sódio (71%), gases, nutrientes, excretas, hormônios e enzimas. Este componente líquido também pode servir como reserva de proteínas do corpo. Também desempenha um papel importante na manutenção da pressão osmótica intravascular, mantendo os Eletrólitos em equilíbrio, além de proteger o organismo contra infecções e outros distúrbios do sangue. 
Ocorre um livre intercâmbio de vários componentes do plasma com o líquido intersticial, por meio dos poros presentes na membrana capilar. Habitualmente, em decorrência da dimensão das proteínas plasmáticas, estas não transpõem a membrana capilar, conservando-se no plasma. No entanto, outras moléculas dissolvidas no plasma e as moléculas de água presentes no mesmo, se difundem livremente. Esta saída de água do plasma por meio dos capilares é regulada pela pressão coloido osmótica, bem como pelo estado de permeabilidade das membranas, sendo que a albumina representa uma das principais responsáveis pela manutenção dessa pressão.
Uma das técnicas mais simples para separar a parte líquida do sangue (plasma) da parte sólida, é através da centrifugação. O soro, obtido por meio da coagulação sanguínea, corresponde ao plasma sanguíneo sem os fatores de coagulação, como, por exemplo, a fibrina. Esta porção do sangue tipicamente é utilizada em testes sorológicos que visam pesquisas a presença de determinados anticorpos.
Realiza-se a coleta do plasma para posterior utilização em transfusão de sangue. Geralmente é armazenado como plasma fresco congelado, que pode ser guardado adequadamente por um determinado período após sua coleta. Neste, são encontrados todos os fatores de coagulação e proteínas observados em uma amostra original de sangue. Utiliza-se este componente no tratamento de coagulopatias de sobre doses de warfarina, doenças hepáticas, coagulopatia dilucional e púrpura trombocitopênica trombótica.
Fonte: http://breezygallardo1.blogspot.com.br/	
MATURAÇÃO DE LINFÓCITOS T e B
Os linfócitos T e B originam-Se de um precursor comum derivado da medula óssea que se compromete com a linhagem linfocitária. A maturação das células B prossegue na medula óssea, enquanto os progenitores das células T migram para o timo onde completam a sua maturação. A maturação Inicial caracteriza-se por proliferação celular induzida por citocina principalmente a IL-7, levando a uma expansão do número de linfócitos que acabaram de se comprometer com a linhagem individuais.
Os sinais extracelulares induzem a ativação de fatores de transcrição que estimulam a expressão de genes específicos de linhagem e abrem locigênicos de receptores de antígenos específicos do nível de acessibilidade da cromatina. 
O desenvolvimento das células B e T envolve o rearranjo somático de segmentos gênicos dos receptores de antígenos e a expressão inicial da proteína MU da cadeia pesada das IgS nos precursores das células B e moléculas beta do TCR nos precursores das células T. A expressão inicial dos pré-receptores de antígenos são essenciais para a sobrevida, a expansão e a maturação dos linfócitos em desenvolvimento, bem como para os processos de seleção que levam a um repertório diverso de especificidades antigênicas úteis.
Fonte: https://pt.slideshare.net/labimuno/linfcitos-b
Fonte:https://pt.slideshare.net/rwportela1/linfcitos-t-tcr-receptores-e-maturao
A diversidade de repertório de anticorpos e de TCR é gerada pelas associações combinatórias de múltiplos genes, V, D e J da linhagem germinativa, enquanto diversidade juncional é gerada pela adição ou remoção aleatória de nucleotídeos dos locais de recombinação. 
A maturação das células T no timo progride em estágios que se distinguem pelo padrão de expressão dos genes de receptores de antígenos, pelas moléculas dos co receptores CD4 eCD8 e pela sua localização no timo. Os primeiros imigrantes da linhagem T para o timo, denominadas timocitos, ocupam inicialmente a porção externa do córtex, onde sofrem proliferação, rearranjo dos genes TCR e expressão das moléculas CD3, TCR, CD4 eCD9, na superfície. A medida que as células amadurecem, migram do córtex para a medula.
No estágio de células pré T, os timócitos permanecem duplo-negativos. 
Os processos de seleção impulsiona a maturação dos timócitos duplo-positivos que expressam TCR e formatam o repertório de células T para a restrição pelo MHC próprio e auto tolerância. 
A seleção positiva dos timocitos CD4 CD8 TCR exige o reconhecimento de complexos de peptídeos MHC com baixa afinidade nas células de morte programada a medida que os timocitos TCR amadurecem, eles migram para a medula e transformam em células ou CD4 ou CD8.
A seleção negativa dos timócitos duplo positivos ocorre quando essas células reconhecem com a alta afinidade antígenos presentes no timo. Esses processos é responsável pela tolerância a muitos antígenos próprios. Os timócitos da medula óssea continuam sendo selecionados de modo negativo, e as células que não sofrem seleção clonal. Adquirem a capacidade se diferenciar em células ou CD4 ouCD8 virgens, e finalmente, migram para os tecidos periféricos. 
As respostas células T são iniciadas por sinais gerados pelo reconhecimento dos complexos peptídicos MHC na superfície de uma APC e através de sinais fornecidos ao mesmo tempo por coo estimuladores mais bem definidos são os membros da família B7, que são reconhecidos pelos receptores da família CD28 expressados nas células T. A expressão dos coo estimuladores B7 nas APC’s é elevada pelo encontro com os micro-organismo, fornecendo um mecanismo capaz de gerar respostas ideais contra patógenos. Alguns membros da família CD28 inibem as respostas das células T e o resultado do reconhecimento. 
Fonte: https://pt.slideshare.net/labimuno/receptores-linfcitos
SELEÇÃO CLONAL
A seleção clonal diz que o sistema imune apresenta uma memória evolutiva, ou seja, que é passada de geração para geração desde a origem do ser humano.
Em outras palavras a hipótese da seleção clonal estabelece que a linhagem germinativa codifica muitos receptores de antígenos diferentes uma para cada determinante antigênico para o qual um indivíduo será capaz de montar uma resposta imune. O antígeno seleciona aqueles clones de células que tem o receptor apropriado. Os quatro princípios básicos da hipótese da seleção clonal são: 
Cada linfócito carrega um único tipo de receptor com uma especificidade única. 
A interação entre uma molécula estranha e um receptor de linfócito capaz de se ligar à está molécula com alta afinidade leva a ativação do linfócito. 
As células efetoras diferenciadas de um linfócito ativado irá carregar receptores de especificidade idêntica àquela da célula parental da qual o linfócito foi derivado.
Linfócito carregando receptores para moléculas próprias são deletados nos estágios iniciais do desenvolvimento da célula linfoide e então portanto ausentes no repertório de linfócitos maduros.
A hipótese da seleção clonal é geralmente aceita nos dias de hoje como a hipótese correta que explica como o sistema imune adaptativo opera. Ela explica muitas das características da resposta imune.
A especificidade da resposta; 
O sinal necessário para a ativação da resposta (i.e, antígeno);
O período de incubação da resposta imune adaptativa (tempo necessário para ativar as células e para expandir os clones de células);
Discriminação do próprio/ não próprio. 
Conclusão
A partir da análise foi possível perceber que é preciso de técnica e prática para que o esfregaço seja satisfatório, e que os corantes são de fundamental importânciapara a visualização dos leucócitos. E mesmo observando alguns neutrófilos não foi possível chegar no objetivo da aula que era a perfeita visualização dos mesmos.
Referencias
Livro Fundamentos em hematologia, 6ª edição pág. 2-5 A.V. Hoffbran/ P.A.H. Moss Editora, Artmed 2013.
Livro Manual de hematologia propedêutica e clínica 4ª edição pág. 6-9 Therezinha f. Loreuci. Editora Guanabara 2006.
Apostila de hematologia. Prof. Archangelo P. Fernander, Prof.ª Alessandra Barone
www.profbio.com.br>hemato1_01

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