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EXERCÍCIOS E INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE 1 Instalações Prediais Hidráulicas: VIDEOAULA 3 TEMAS DESTA AULA EXERCÍCIOS SOBRE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE 3. DIMENSIONAMENTO DE AQUECEDORES 2 EXERCÍCIOS: DIMENSIONAMENTO INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA EXERCÍCIOS Determinar o diâmetro mínimo do ramal predial de edificação cujo consumo diário (CD) é 12000 Litros. SOLUÇÃO: Usando as fórmulas da aula anterior e adotando velocidade (V) de fornecimento pela concessionária 0,6 m/s < V < 1,0 m/s , na hipótese mais desfavorável V= 0,6 m/s , vem: 3 EXERCÍCIOS: DIMENSIONAMENTO INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA 1º passo: Determinar a vazão mínima Q min Q min= 12000 Litros / 86400 segundos = 0,1388888.. .L/s ≅ 0,1389 L/s 2º passo: Transformar a vazão L/s em m3 /s , sabendo que 1000 Litros = 1 m3 0,1389 L/s = 0,000 1389 m3 /s 3º passo: Calcular o diâmetro mínimo sem usar a fórmula da seção transversal Dmin= [ (4 x 0,0001389) / (3,1416 x 0,6) ] 1/2 = [0,000294754… ] 1/2 m Dmin = 0,0171684...m 4º passo: transformar o diâmetro em metros para milímetros Dmin = 0,0171684... m ≅ 017,1684 mm ⟹ Dmin = 20 mm 4 EXERCÍCIOS: DIMENSIONAMENTO INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA EXERCÍCIOS 2) Determinar o diâmetro mínimo do ramal que abastece os sub-ramais de um banheiro com os seguintes aparelhos: chuveiro; bacia sanitária com caixa acoplada; ducha higiênica e lavatório. CH VS DH LV Coluna de alimentação A B C D E 5 EXERCÍCIOS: DIMENSIONAMENTO INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA SOLUÇÃO: Usando o critério do Consumo Máximo PROVÁVEL, pelo MÉTODO DO SOMATÓRIO DOS PESOS 1º passo: Consultar o peso e vazão de cada peça na tabela dos PESOS DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO Chuveiro (A – B) – vazão: 0,20 L/s ; peso relativo: 0,4 Bacia sanitária c/cx. acoplada (B - C) – vazão: 0,15 L/s ; peso relativo: 0,30 Ducha higiênica (C - D)– vazão: 0,10 L/s; peso relativo: 0,1 Lavatório (D - E) – vazão: 0,15 L/s ; peso relativo: 0,3 6 EXERCÍCIOS: DIMENSIONAMENTO INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA 2º passo: Elaborar uma tabela com os trechos do ramal, partindo do trecho mais distante da coluna de alimentação, com os pesos de cada peça, o peso acumulado até a coluna de alimentação e os diâmetros de cada trecho retirados do NORMOGRAMA DE PESOS, VAZÕES E DIÂMETROS Trecho Peso Peso Acumulado Diâmetro DN (mm) E –D(LV) 0,3 0,3 20 D– C (DH) 0,1 0,4 20 C –B(BS) 0,3 0,7 20 B– A (CH) 0,4 1,1 20 7 EXERCÍCIOS: DIMENSIONAMENTO INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA ATENÇÃO !! No Método do Somatório dos Pesos não fazemos a soma acumulada das vazões. A Vazão é calculada por Velocidade verificada por , sendo D em metros Obs: 20 mm/1000 = 0,02 m No exercício: Q = 0,3 (1.1)1/2 = 0,31464…≅ 0,315 L/s V = 14 (0,02)1/2 = 1,9798... ≅ 2 m/s < 3 m/s 8 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE : conjunto de equipamentos; fontes energéticas e materiais que garantem a obtenção de água quente para higiene e serviços. Com a utilização de aquecedores solares e a gás, as instalações de água quente se tornaram indispensáveis nas novas edificações. Tubos e conexões precisam resistir a temperaturas que podem chegar a 1000 . Norma NBR 7198 /1993 – Partes integrantes (6 páginas) 1 - Objetivo; 2 - Documentos complementares; 3 - Definições; 4- Condições gerais; 5- Condições específicas e 6- Inspeção 9 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE OBJETIVOS Garantir o fornecimento de forma contínua, em quantidade suficiente e temperatura controlável, com segurança aos usuários , com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários e das tubulações Preservar a potabilidade da água Proporcionar o nível de conforto adequado aos usuários Racionalizar o consumo de energia Parte 6 da NBR 15575/2013 : Edificações Habitacionais –Desempenho Requisitos relativos à temperatura da água quente na saída dos pontos de utilização. 10 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE MATERIAIS : TUBULAÇÕES E PEÇAS USUAIS COBRE (classe E) - Custo elevado, vida útil bastante longa, muito resistente à corrosão e à pressão. Instalação feita com soldagem a quente - estanho e maçarico, a tubulação deve ser revestida com material isolante térmico. CPVC (Policloreto de vinila clorado) - Termoplástico semelhante ao PVC com maior percentual de cloro. Vida útil longa, custo menor, baixa condutividade térmica, baixo coeficiente de dilatação. Instalação: juntas e conexões executadas com soldagem a frio – adesivo plástico de secagem rápida. Até 20m de extensão, dispensa isolamento térmico. 11 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE PPR (Polipropileno copolímero Randon tipo 3) – Semelhante ao CPVC, porém resiste a temperaturas mais altas. Baixo custo, leve, boa resistência química e mecânica. Dispensa o uso de materiais isolantes, as emendas são soldadas por termofusão exigindo equipamentos específicos com um ponto de energia elétrica. A tubulação se torna um condutor contínuo e mais estanque. PEX (Polietileno reticulado) – Tubulação flexível (como eletrodutos) com condução de água quente ponto a ponto, partem de um módulo distribuidor (manifold) diretamente para os pontos de consumo, reduzindo o número de conexões. Uniões feitas com encaixes, conexões e ferramentas próprias dos tubos PEX 12 PB (Polibutileno) – Tubulação flexível e com poucas conexões e muito simples. Não resiste a alta temperatura, logo, não é indicado para sistemas de aquecimento solar, em que a água não pode ser controlada por termostato, nem em sistemas de recirculação com funcionamento contínuo. Obs.: materiais recentes não estão previstos na Norma NBR 7198 , porém, o item 5.7.10 diz que : “Quando o tipo de componente não for normalizado pela ABNT, o projetista a seu critério, pode especifica-lo desde que obedeça a especificação de qualidade baseadas em normas internacionais, regionais, estrangeiras, ou a especificações internas de fabricantes, compatíveis com essa norma, até que sejam elaboradas as normas brasileiras correspondentes " AÇO GALVANIZADO – Em desuso, corroem com o tempo e criam incrustações. INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE 13 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE SISTEMAS DE AQUECIMENTO - AQUECEDORES : INDIVIDUAL - aquece uma única peça. Exemplos: chuveiro e torneira elétrica CENTRAL PRIVADO - aquece várias peças em uma única unidade. Exemplos: aquecedor de acumulação (Boiler) e aquecedor de passagem. CENTRAL COLETIVO – aquece várias peças de muitas unidades, , com especial atenção para a obrigatoriedade da instalação de medidores individuais. Exemplo: aquecedor de acumulação para hotéis. 14 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE FONTES DE AQUECIMENTO Energia elétrica – sistema mais simples e custo mais caro. Calor proveniente da queima de GLP (gás liquefeito de petróleo) ou queima do gás natural – mais barato no consumo mas a queima do gás tem que ser em local com ventilação permanente, o que pode complicar a condução da água até os pontos de utilização. Combustão de óleo diesel em caldeiras – emissão de CO2 Queima de madeira ou carvão – idem, totalmente insustentável!! Aquecimento solar – adequado às condições brasileiras, uso cada vez mais frequente. 15 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE AQUECIMENTO SOLAR Regulado por NBR 10185 para desempenho térmico; NBR 10184 para verificação e NBR 12269 para sua instalação. Vantagens: Economia de energia elétrica ( em média 35% ); Fácil manutenção; Fonte de energia inesgotável; Sustentabilidade ambiental 16 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE Desvantagens: Comprometimento de sua eficiência em períodos longos de dias nublados, sendo necessário um sistema misto; Investimento inicial ainda mais alto que os aquecedores convencionais Observações quanto à instalação: Localização e posicionamento das placas sempre direcionadas para o Norte, exceto os estados do Amapá, Roraima e Amazonas., com desvio máximo de 300 a Nordeste ou Noroeste. Placas com inclinação, em relação à horizontal, ângulo = latitude do local + 50 a 100 ( média 350 ) 18 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE RESRVATÓRIOS DE ÁGUA QUENTE MATERIAIS: Aço inoxidável recheado com espuma de poliuretado; Alumínio recheado de espuma de poliuretano ou Termofixos, para temperaturas até 70°C Quando alimentado por gravidade, o aquecedor deve ter o seu nível superior abaixo do nível inferior da derivação no reservatório de água fria. Devido às pressões internas, os reservatórios são dotados de válvulas de escape e respiros. 19 DIMENSIONAMENTO DE AQUECEDORES INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS Qual a população a ser abastecida por água quente? Quais as peças de utilização a serem abastecidos por água quente: chuveiro, ducha higiênica, lavatório, pia de cozinha, tanque? Haverá banheira(s) de hidromassagem? Em caso afirmativo, qual o volume da(s) banheira(s) ? No caso de aquecedores de passagem, calcular a vazão necessária do aquecedor 20 EXERCÍCIO SOBRE INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE EXERCÍCIO 1: Dimensionar o aquecedor de passagem a gás para alimentar 1 lavatório e 1 chuveiro de cada um dos dois banheiros de uma residência. Solução: Consultando a tabela de vazão dos aparelhos, vem: Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão (L/min) 2 Lavatórios Misturador 2x9= 18 2 Chuveiros Misturador 2x12 =24 21 EXERCÍCIO SOBRE INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE Vazão total ( Q t ) = 42 L/min A água quente é misturada com a água fria, então, só é necessário metada da vazão calculada Q nec = 42/2 = 21 L/min Adota-se um aquecedor de passagem a gás com vazão de 20 L/min No caso de aquecedores de acumulação calcula-se o volume do consumo de água quente. 22 SAIBA MAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOTELHO, M. H. C. ; RIBEIRO JR, G. A. Instalações Hidráulicas Prediais. São Paulo: Editora Edighard Blucher, 2006. CARVALHO JR, Roberto de. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. São Paulo: Blucher; 2014. CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: Editora Livros técnicos, 2006. 23 Obrigada! Até a próxima aula 24
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