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CABEAMENTO EIA/TIA-568B LARGURA DE BANDA OBSERVAÇÕES Categoria 1 1 MHz Não reconhecidas pela EIA/TIACategoria 2 4 MHz Categoria 3 16 MHz Categoria 4 20 MHz Categoria 5 100 MHz Categoria 5E 100 MHz Categoria 6 250 MHz Categoria 6A 500 MHz Categoria 7 600 MHz Não definida oficialmente pela TIA Classificação segundo a EIA/TIA-568B (Edição Vigente) As principais características das categorias são as seguintes: Categoria 1: Utilizado em instalações telefônicas, porém inadequado para transmissão de dados. Categoria 2: Outro tipo de cabo obsoleto. Permite transmissão de dados a até 2.5Mbit/s e era usado nas antigas redes Arcnet. Categoria 3: Cabo de par trançado sem blindagem muito usado em redes na década de 90. A principal diferença do cabo de categoria 3 para os obsoletos cabos de categoria 1 e 2 é o entrançamento dos pares. Enquanto nos cabos 1 e 2 não existe um padrão definido, os cabos de categoria 3 (assim como seus subsequentes) possuem pelo menos 24 tranças por metro e por isso são muito mais resistentes a ruídos externos. Cada par de cabos tem um número diferente de tranças por metro, o que atenua as interferências entre os pares de cabos. Categoria 4: Cabos com uma qualidade um pouco melhor que os cabos de categoria 3. Este tipo de cabo foi muito usado em redes Token Ring de 16Mbit/s. Em teoria podem ser usados também em redes ethernet de 100Mbit/s, mas na prática isso é incomum, pois não são viáveis e deixaram de ser produzidos. Categoria 5: A grande vantagem desta categoria de cabo sobre as anteriores é a taxa de transferência: eles podem ser usados tanto em redes de 100Mbit/s, quanto em redes de 1Gbit/s. Categoria 5e: Os cabos de categoria 5e são os mais comuns atualmente, com uma qualidade um pouco superior aos de categoria 5. Eles oferecem uma taxa de atenuação de sinal mais baixa o que auxilia nos cabos mais longos, principalmente próximo dos 90 metros máximos permitidos pela norma. Categoria 6: Utiliza cabos de 4 pares, semelhantes aos cabos de categoria 5 e 5e. É uma opção de alta performance para um sistema estruturado, permitindo suporte para aplicações como voz tradicional (telefone analógico ou digital), VoIP, Ethernet (10 Base-T), Fast Ethernet (100 Base-TX) e Gigabit Ethernet a 4 pares (1000 Base-T), com melhor performance em relação à Categoria 5e. Permite ainda suporte para aplicações a 10Gbit/s sem investimentos adicionais na infra-estrutura. Categoria 6A: Permite uma maior banda passante devido à espessa camada de proteção de reveste o cabo em seu exterior, diminuindo a interferência com outros cabos, além da convencional cruzeta incluída na construção dos cabos Categoria 6 que aumenta a distância entre os 4 pares trançados no interior do cabo. Categoria 7: Esta categoria de cabos ainda não foi definida oficialmente, mas também utilizam 4 pares de fios, porém com conectores mais sofisticados, o que torna esta uma solução mais cara. Tanto a frequência máxima suportada, quanto a atenuação de sinal são melhores que nos cabos categoria 6. Tipos de Cabos Metálicos • UTP- Unshielded Twisted Pair; • FTP - Foiled Twisted Pair; • STP - Shielded Twisted Pair. UTP- Unshielded Twisted Pair 4 Pares 25 Pares FTP-Foiled Twisted Pair Foiled Cat. 5e Cat. 6 STP - Shielded Twisted Pair Blindagem Individual 2 Pares Blindagem Geral Capa Externa Espaçador Par Binado Cat-5e Cat-6 Há uma grande diferença na binagem (torcimento) por polegada da Categoria 5e em relação à Cat 6. 40% 60% Cat ¾ polegadas 1 polegadas 1 ½ polegadas 2 polegadas 5e 5 7 7 11 17 26 24 43 6 3 5 6 8 15 18 20 30 6Atfp 2 3 3 4 6 10 10 17 Taxa de ocupação Características de Flamabilidade Os cabos metálicos podem ser classificados quanto a sua retardância a chama, como segue: CMX = Instalações residenciais com pouca concentração de cabos e nem fluxo de ar forçado. A área descoberta não deve ser superior a 3m (instalações residenciais). CM = Aplicação genérica para instalações horizontais em instalações com alta ocupação, em locais com fluxo de ar forçado. CMR (riser) = Indicados para instalações verticais em “shafts” prediais ou instalações que ultrapassem mais de um andar, em locais sem fluxo de ar forçado. CMP (plenum) = Para aplicação horizontal em locais (fechados, confinados) com ou sem fluxo de ar forçado. Um sistema de cabeamento estruturado compõem-se de 6 subsistemas, cada qual tendo suas próprias especificações de instalação, desempenho e teste. Os subsistemas estão especificados abaixo: 1.Cabeamento Horizontal (Horizontal Cabling); 2.Área de Trabalho (Work Area); 3.Cabeamento Vertical (Back Bone); 4.Armário de Telecomunicações (Telecommunications Closet); 5.Sala de Equipamento (Equipments Room); 6.Entrada de Facilidades (Entrance Facilities). Composição de um Sistema de Cabeamento Estruturado Cabeamento Horizontal (Horizontal Cabling) É a parte do sistema de cabeamento estrutura que contém a maior quantidade de cabos instalados, estende-se da tomada de telecomunicação instalada na área de trabalho até o armário de telecomunicação. É chamado de horizontal devido aos cabos correrem no piso, suspensos ou não, em dutos ou canaletas. Área de Trabalho (Work Area) Área de trabalho, também chamada no inglês de work area, é o local onde o usuário começa à interagir com o sistema de cabeamento estruturado, é neste local que estão situados seus equipamentos de trabalho, estes equipamentos podem ser: •Computador; •Telefone; •Sistemas de armazenagem de informações; •Sistema de impressão; •Sistema de videoconferência; •Sistema de controle. Cabos Verticais (BackBone Cabling) A função básica dos cabos verticais ou backbone cabling é interligar todos os armários de telecomunicação instalados nos andares de um edifício comercial (backbone cabling) ou vários edifícios comerciais (campus backbone), onde também serão interligadas as facilidades de entrada (entrance facilities). A topologia adotada para os Cabos Verticais é a Estrela. Os principais fatores a serem considerados quando de dimensionamento dos cabos verticais são: •Quantidade de área de trabalho; •Quantidade de armários de telecomunicações instalados; •Tipos de serviços disponíveis; •Integração de rede Wireless; •Nível de desempenho desejado. Armário de Telecomunicação (Telecommunication Closet) Quando instalamos todos os cabos do cabeamento horizontal, fazemos sua instalação em cada área de trabalho e na outra ponta, no hardware de conexão escolhido. Este hardware de conexão deve ser protegido contra o manuseio indevido por parte de pessoas não autorizadas, para que isto não aconteça, instalamos todos os hardwares de conexão, suas armações, racks, e outros equipamentos em uma sala destinada para esta função locada em cada andar, esta sala é chamada de armário de telecomunicação (telecommunication closet). Um armário de telecomunicações deve ser instalado levando-se em conta algumas premissas: •Quantidade de áreas de trabalho; •Disponibilidade de espaço no andar; •Instalação física. Sala de Equipamentos (Equipments Room) A sala de equipamentos é o espaço reservado dentro do edifício ou área atendida onde esta instalado o distribuidor principal de telecomunicações, que irá providenciar a interconexão entre os cabos do armário de telecomunicações, backbone cabling ou campus backbone, com os equipamentos de rede, servidores e os equipamentos de voz (PABX). Existem algumas regras que devem ser seguidas quando da instalação da sala de equipamentos: •Área maior ou igual a 14m2 ; •Instala-lo fisicamente à um mínimo de 3m de qualquer fonte de interferência eletromagnética, como cabinas de força, máquinas de Raio X, elevadores,sistemas irradiantes; •Instalar tomadas elétricas a cada 1,5m; •Instalar uma iluminação com um mínimo de 540 Luz/m2 ; •Deve ser instalado longe de infiltração de águas fluviais, esgotos e outros afluentes. Facilidades de Entrada (Entrance facilities) As facilidades de entrada estão relacionadas com os serviços que estarão disponíveis para o cliente, estes serviços podem ser de: •Dados; •Voz; •Sistema de Segurança; •Redes Corporativas; •Outros serviços. INTER-CONNECT Conexão do equipamento Patch panel 1 Tomada - outlet Cabeamento horizontal Equipamento ativo Switch CROSS-CONNECT Conexão do equipamento Cabeamento horizontal Patch panels Blocos 110 IDC Equipamento ativo Switch Patch panel 1 Tomada - outlet Patch panel 2 Cordões de manobras Plano de face (Bay face) Elaborar o desenho da disposição dos equipamentos no rack Painel de fechamento Switch Bandeja de sobra de cordões PPS1 A1 P3 – PT 001-016 Guia de cabos horizontal fechado 1U Regua de tomadas 8 pos 9U Guia de cabos horizontal fechado 1U DIO AT 001 – A1 P3 4545 44 43 41 40 42 39 38 37 36 35 34 33 32 31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 45 44 43 41 40 42 39 38 37 36 35 34 33 32 31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 FURUKAWACAT 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 FURUKAWACAT 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 FURUKAWACAT 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 FURUKAWA FURUKAWA DIO A270 Painel de fechamento FURUKAWA Bandeja de sobra de cordões – 1U AT 001 A1 P2 PPS 01 A1 P2 – PT 001-024 PPS 02 A1 P2 – PT 025-048 PPS 03 A1 P2 – PT 049-056 FURUKAWA FURUKAWA FURUKAWA SWITCH 01 SWITCH 02 SWITCH 03 Guia de cabos fechado horizontal 1U Guia de cabos fechado horizontal 1U Guia de cabos fechado horizontal 1U Guia de cabos fechado horizontal 1U Guia de cabos fechado horizontal 1U Guia de cabos fechado horizontal 1U Régua de tomadas 8 pos Régua de tomadas 8 pos •Racks de Parede: 3U = 163 mm •5U = 252 mm •7U = 341 mm •8U = 385 mm •9U = 430 mm •10U = 474 mm •12U = 563 mm •16U = 741 mm •Rack de Piso: 12 U = 648 mm •16 U = 828 mm •20 U = 1006 mm •24 U = 1184 mm •28 U = 1362 mm •32 U = 1540 mm •36 U = 1718 mm •40 U = 1896 mm •44 U = 2074 mm •48 U = 2252 mm Elaborar um plano de face para um backbone com: • 2 switchs 24 portas cada • 40 pontos de telecomunicações • 1 Régua de tomadas com 6 posições 3U de sobra Identificar todos os pontos no patch panel
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