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Objetivos de aprendizagem Ao final do curso o participante deverá ser capaz de: • Compreender o funcionamento de redes ip’s; • Configurar um roteador e redirecionar portas para aplicativos CFTV e VOIP; • Configurar uma rede WiFi; • Dimensionamento de um rack (Plano de Face). Conteúdo Topologia de rede • Barramento • Anel • Estrela • Híbrida Portas TCP/UDP IP-Internet Protocol • Estrutura • Classes de endereços IP • Notação CIDR • Classificação Switch • Tipos de switch • VLAN PoE • Passivo e ativo Meios de acesso a internet • Acesso xDSL • Acesso por Cable Modem • Acesso Óptico Classificação dos cabos de rede REDE Uma rede é um conjunto de dispositivos ligados que podem trocar informações entre si, além de compartilhar recursos e aplicativos. Internet Roteador Switch Modem ADSL PC02 NOTEBOOK PC01 IMPRESSORA AP SERVIDOR TABLET DVR Componentes de uma Rede - Placas de rede, NIC (Network Interface Card) - Cabos (UTP, cabo coaxial, fibras ópticas, etc.) - Switch, Hub, Roteadores, Gatway, etc. - Redes sem fio (AP, enlaces PTP, etc) Classificação de Redes As redes de computadores podem ser classificadas em duas formas: • Pela dispersão geográfica • Pelo seu tipo de topologia de interconexão Em relação a dispersão geográfica podemos classifica-las como: LAN, CAN, MAN, WAN, entre outros TAMANHOS DE REDES •LAN (Local Area Network, ou Rede Local). É uma rede onde seu tamanho se limita a apenas uma pequena região física; •CAN (Campus Area Network, ou rede campus). Uma rede que abrange uma área mais ampla, onde pode-se conter vários prédios dentro de um espaço continuos ligados em rede; •MAN (Metropolitan Area Network, ou rede metropolitana). A MAN é uma rede onde temos por exemplo, uma rede farmácia, em uma cidade, onde todas acessam uma base de dados comum; •WAN (Wide Area Network, ou rede de longa distância). Uma WAN integra equipamentos em diversas localizações geográficas, envolvendo diversos países e continentes como a Internet; LAN - Local Area Network Switch PC02 NOTEBOOK PC01 IMPRESSORA AP SERVIDOR TABLET Internet Roteador SwitchModem ADSL PC02 NOTEBOOK PC01 IMPRESSORA SERVIDOR DVRPC01 NOTEBOOK Roteador Switch WAN – WIDE AREA NETWORK REDE DE LONGA DISTÂNCIA WOM 5000MiMo SwitchPC02 PC01 PC03 WOM 5000MiMo SwitchPC02 PC01 PC03 WOM 500MiMo SERVIDOR PC02 PC01 PC03 Switch WOM 5000MiMo LOJA 01 LOJA 02 LOJA 03 MAN - Metropolitan Area Network. TOPOLOGIA DE REDE A topologia de rede é o canal no qual o meio de rede está conectado aos computadores e outros componentes de uma rede de computadores. BARRAMENTO ANEL ESTRELA HÍBRIDA BARRAMENTO Todos os dispositivos são ligados no mesmo cabo PC02PC01 PC03 ANEL Na topologia em anel, os dispositivos são conectados em série, formando um circuito fechado (anel). PC04 PC06 PC02 PC01 PC05 PC03 ESTRELA A mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza cabos de par trançado e um concentrador como ponto central da rede Switch PC02 NOTEBOOK PC01 IMPRESSORA AP SERVIDOR TABLET HÍBRIDA É a topologia mais utilizada em grandes redes. Assim, adequa-se a topologia de rede em função do ambiente, compensando os custos, expansibilidade, flexibilidade e funcionalidade de cada segmento de rede. São as que utilizam mais de uma topologia ao mesmo tempo, podendo existir várias configurações que podemos criar utilizando uma variação de outras topologias. Switch PC02PC01 Switch PC02PC01 WDM (Wavelength Division Multiplexing). Esta tecnologia consiste em juntar numa mesma fibra vários sinais de luz, de cores (comprimentos de onda) diferentes, cada um gerado por um laser separado. IP – INTERNET PROTOCOL É um número que seu computador (ou roteador) recebe quando se conecta à Internet. É através desse número que seu computador é identificado e pode enviar e receber dados. 192.168.0.2 186.192.90.5 ESTRUTURA •O endereço IP, na versão 4 (IPv4), é um número de 32 bits escrito com quatro octetos representados no formato decimal (exemplo: 128.6.4.7); •Para facilitar o roteamento os endereços são divididos em 2 partes: –O endereço da rede que identifica toda a rede/subrede: o endereço de todos os nós de uma subrede começam com a mesma sequência; –O endereço do host que identifica uma ligação a uma máquina em particular ou uma interface desta rede. CLASSES ENDEREÇOS IP •O endereço IP foi dividido em estruturas de tamanho fixo chamados de “classes de endereço”; •Os endereços e classes são os seguintes: Classe A: 1.0.0.1 até 126.255.255.253; Máscara de sub-rede: 255.0.0.0 (126 REDES / 16.777.214 HOSTS) Classe B: 128.0.0.1 até 191.255.255.254; Máscara de sub-rede: 255.255.0.0 (16.382 REDES / 65.534 HOSTS) Classe C: 192.0.0.1 até 223.255.255.254; Máscara de sub-rede 255.255.255.0 (2.097.150 REDES / 254 HOSTS) Endereço IP - 192.168.0.2 Mascara de Sub-rede -255.255.255.0 Gateway padrão – 192.168.0.1 Endereço IP – 10.0.0.2 Mascara de Sub-rede -255.0.0.0 Gateway padrão – 10.0.0.1 Endereço IP – 191.168.0.2 Mascara de Sub-rede -255.255.0.0 Gateway padrão – 191.168.0.1 Notação CIDR (Classless Inter-Domain Routing) Classe A: Máscara de sub-rede 255.0.0.0 Notação CIDR = 8 (8 bits) - 256 endereços 11111111.00000000.00000000.00000000 8 bits 8 bits 8 bits 8 bits Classe B: Máscara de sub-rede 255.255.0.0 Notação CIDR= 16 (16 bits) – 65.536 endereços 11111111.11111111.00000000.00000000 8 bits 8 bits 8 bits 8 bits Classe C: Máscara de sub-rede 255.255.255.0 Notação CIDR= 24 (24 bits) – 16.777.216 11111111.11111111.11111111.00000000 8 bits 8 bits 8 bits 8 bits CLASSIFICAÇÃO •IP dinâmico: pode mudar a cada inicialização do PC ou durante seu uso; •IP estático(fixo): nunca muda, independente do momento que o PC ligar ou estiver ligado; •IP verdadeiro(publico): usado para se ter acesso a web; •IP falso(privado): usado dentro de uma LAN e não dá acesso a internet; Classe Bits iniciais Início Fim Máscara de Subrede padrão Notação CIDR A 0 1.0.0.1 126.255.255.253 255.0.0.0 /8 B 10 128.0.0.1 191.255.255.254 255.255.0.0 /16 C 110 192.0.0.1 223.255.255.254 255.255.255.0 /24 Resumo -Unicast -Multicast -Broadcast Unicast: Comunicação na qual um quadro é enviado de um host e endereçado a um destino específico. Na transmissão unicast, há apenas um remetente e um receptor. A transmissão unicast é a forma predominante de transmissão em redes locais e na Internet. Entre os exemplos de protocolos que usam transmissões unicast estão HTTP, SMTP e FTP. Multicast: Comunicação na qual um quadro é enviado para um grupo específico de dispositivos ou clientes. Os clientes da transmissão multicast devem ser membros de um grupo multicast lógico para receber as informações. Um exemplo de transmissão multicast é a transmissão de vídeo e de voz associada a uma reunião de negócios colaborativa, com base em rede. Broadcast: Comunicação na qual um quadro é enviado de um endereço para todos os outros endereços. Nesse caso, há apenas um remetente, mas as informações são enviadas para todos os receptores conectados. A transmissão de broadcast é essencial durante o envio da mesma mensagem para todos os dispositivos na rede local. Um exemplo de transmissão de broadcast é o DHCP. Um cliente envia um pacote UDP em broadcast (destinadoa todas as máquinas) com uma requisição DHCP (para a porta 67). Os servidores DHCP que capturarem este pacote irão responder para a porta 68 do Host solicitante com um pacote com configurações onde constará, pelo menos, um endereço IP, uma máscara de rede e outros dados opcionais, como o gateway, servidores de DNS, etc... PORTAS TCP / UDP Transmission Control Protocol User Datagram Protocol PORTAS •Referência da localização de uma aplicação ou processo em cada máquina identificando aquela aplicação para a camada de transporte dessa forma fornecendo uma conexão completa entre aplicações de computadores diferentes. Existem portas UDP e TCP; •Exemplos: 80(WEB), 110(POP3), 25(SMTP) –Imagine o acesso a um site na internet. A aplicação cliente é o navegador e a aplicação servidora é o servidor web que abriga este site. Quando digitamos, http://www.globo.com onde http é o protocolo, faze-se referência a porta 80 do servidor web e na máquina cria-se uma outra porta que identifica o navegador referente ao endereço IP do site. CARACTERÍSTICAS TCP •Fornece serviço de entrega de dados orientado a conexão de maneira confiável e full-duplex. •Há garantia de que os dados enviados foram recebidos. •O processo de conexão é conhecido como Three-Way-Handshake: –A origem inicia a conexão enviando um pacote SYN que contém o número da porta que ele planeja usar e o número de sequência inicial. –O destino reconhece com um ACK que consiste do SYN de origem +1. –A origem reconhece o ACK com o número SYN do destino +1. CARACTERÍSTICAS TCP •A cada pacote é atribuído um número sequencial e uma confirmação de recebimento é usada para certificar que o destino recebeu o pacote. •Se a origem não receber essa confirmação, os dados são retransmitidos. Se os pacotes chegarem fora de ordem ao destino, o destino então reordena os pacotes e recria o dado original; •O TCP adiciona aos pacotes também informações de porta das aplicações origem e destino. Em suma, um pacote TCP contém: –Número da porta TCP origem e destino; –Um número sequencial; –Um verificador para garantir que a informação é enviada sem erro; –Um número de reconhecimento que informa a origem que o pacote foi recebido; UDP •Fornece serviço de entrega de dados não orientado a conexão e logo de forma não confiável; •Não há garantia de que os dados foram realmente recebidos; •Não há estabelecimento de conexão como no TCP; •Os dados são enviados e não há qualquer tentativa de verificar se o destino realmente os recebeu, nem se houve algum erro que impediu a recepção dos mesmos, logo não existe re-transmissão dos dados; •Mais adequado para transmissão de pequenas quantidades de dados em que a garantia de entrega não é uma necessidade. Exemplo: aplicativos que transmitem usando broadcast e multicast tais como uma vídeoconferência; •A grande vantagem do UDP é a velocidade. HTTP = 80 / TCP HTTPS = 443 / TCP FTP = 21 / TCP SSH = 22 / TCP,UDP SMTP = 25 / TCP,UDP SKYPE = 81 / TCP POP3 = 110 / TCP SQL = 118 / TCP,UDP IMAP4 = 143 / TCP,UDP RDP = 3389 / TCP SIP = 5060 / TCP,UDP VNC = 5900 / TCP DVR = 37777 / TCP DHCP = 67 /UDP DHCP DYNAMIC HOST CONFIGURATION PROTOCOL •Permite que os hosts da rede recebam a configuração de IP automaticamente; •No pacote enviado pelo servidor DHCP está contido: endereço IP, mascara de rede, gateway e servidores DNS. DNS (Domain Name System) •Sistema de gerenciamento de nomes em hierarquia e distribuído visando resolver nomes de domínios em endereços de rede IP. •Ele traduz nomes para os endereços IP e endereços IP para nomes e permitindo a localização de hosts em um domínio determinado; •Através dele, os nomes de hosts ficam guardados em um banco de dados e podem ser distribuído entre vários servidores, diminuindo a carga em qualquer servidor administrador de nomeação de domínios. DNS – ROOT SERVERS •Existem 13 servidores DNS raiz no mundo todo: 10 nos EUA, 1 na Ásia e 2 na Europa. Para Aumentar a base instalada destes servidores, foram criadas réplicas localizadas por todo o mundo; •Eles são gerenciados por várias organizações: –Instituições públicas e acadêmicas : 6 servidores; –Companhias comerciais: 3 servidores; –Instituições governamentais: 3 servidores; FUNCIONAMENTO DNS HTTP://www.globo.com = HTTP://186.192.90.5 FTP (FILE TRANSPORT PROTOCOL) •Forma rápida e versátil de transferir arquivos na Internet; •O termo pode referir-se tanto ao protocolo quanto ao programa que implementa este protocolo; •A transferência de arquivos se dá entre um cliente que é quem solicita a conexão para a transferência de dados e um servidor que é aquele quem recebe a solicitação de transferência. Em alguns casos, o servidor exige um login e senha; FIREWALL Firewall é um software ou um hardware que verifica informações provenientes da Internet ou de uma rede, e as bloqueia ou permite que elas cheguem ao seu computador, dependendo das configurações do firewall. Firewall como hardware Os firewalls em forma de hardware são equipamentos específicos para este fim e são mais comumente usados em aplicações empresariais. A vantagem de usar equipamentos desse tipo é que o hardware é dedicado em vez de compartilhar recursos com outros aplicativos. NAT - Network address translation NAT, Network Address Translation, também conhecido como masquerading é uma técnica que consiste em reescrever, utilizando-se de uma tabela hash, os endereços IP de origem de um pacote que passam por um router ou firewall de maneira que um computador de uma rede interna tenha acesso ao exterior ou Rede Mundial de Computadores. O que é um modem em modo bridge Bridge significa ponte. Quando um modem ou access point está configurado em modo bridge, significa que os pacotes recebidos são diretamente enviados ao computador em que ele está conectado. Não é feito nenhum controle de rota, pois há apenas 1 rota para os dados, apenas 1 caminho. Logo, um equipamento em modo bridge apenas recebe a informação de um lado e entrega do outro, fazendo apenas as conversões de padrão necessárias. Exemplos: O modem em modo bridge recebe dados pela linha telefônica, converte em outro padrão e envia através do cabo de rede para o roteador. Quando um modem não está em modo bridge, é comum dizer que o modem está “roteado”. Modem em modo Bridge permite ligar o roteador à internet de forma transparente. SWITCH TIPOS DE SWITCH’S Existem dois tipos básicos de switches que podem ser usados em redes locais de computadores: os gerenciáveis e os não- gerenciáveis. Enquanto os switches não-gerenciáveis são dispositivos indicados para o uso em redes pequenas no lugar dos hubs, os switches gerenciáveis oferecem um conjunto de características avançadas com maiores funcionalidades, sendo imprescindíveis em redes de maior porte. O que é um endereço MAC Os endereços MAC (Media Access Control) são responsáveis pelo controle de acesso a um rede Ethernet. Toda placa feita para comunicação em rede, recebe um endereço MAC, esse endereço é atribuído individualmente de forma física, via gravação direta no chip de memória ROM da placa, por isso que o MAC é um endereço físico, ele não é atribuído com auxilio de um software. Toda placa feita para comunicação em rede, recebe um endereço MAC, esse endereço é atribuído individualmente de forma física, via gravação direta no chip de memória ROM da placa, por isso que o MAC é um endereço físico, ele não é atribuído com auxilio de um software. Um endereço MAC é composto por 48 bits em algarismos hexadecimais (de 0 a F), sendo que 24 desses 48 bits, representam o código de controle que cada fabricante recebeda IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos), esse código de controle também é conhecido como OUI e esta presente nos 6 primeiros dígitos de um endereço MAC. Veja o endereço MAC abaixo: 00-1A-3F-4E-75-25 Os dígitos em azul é o OUI, no exemplo acima o fabricante da placa com esse endereço MAC é a Intelbras. Quando um equipamento de rede e conectado a uma das portas do switch, este aprende o endereço MAC do dispositivo e cria uma associação entre o endereço MAC e o numero da porta, criando uma entrada na tabela de encaminhamento (Tabela de endereços MAC). Esta tabela e a base para que o switch possa encaminhar os pacotes rapidamente, entre o endereço de origem e destino, diminuindo o trafego em broadcast. Content Addressable Memory Table •Quantidade de portas 8 - RJ45 10/100 Mbps com autonegociação •Auto MDI/MDI-X Detecção automática do padrão do cabo (normal/crossover) •Cabeamento Suportado 10BASE-T - Cabo UTP categoria 3,4 e 5 (máximo 100 m) EIA/TIA-568 100Ω STP 100BASE-TX - Cabo UTP categoria 5, 5e (máximo 100 m) EIA/TIA-568 100Ω STP •Método de Transferência Armazena e envia (store and forward) •Tamanho da tabela de endereços MAC 1K •Backplane 1,6 Gbps •Buffer de memória 448 Kbits •QoS Priorização IEEE802.1p; Duas filas de prioridade por porta •PoE passivo Somente a Porta 1: pinos 4,5 (+); pinos 7,8 (-); Utilizado para ligar o switch através do cabo de rede SF 800 - Q+Switch 8 portas Fast Ethernet Auto MDI/MDI-X ou Autocrossing. O auto MDIX é a funcionalidade que permite ao equipamento descobrir qual o tipo de cabo (cross ou reto) conectado e automaticamente configurar sua interface para aceitá-lo. Store-and-forward O comutador recebe e armazena os dados até possuir completamente o pacote em um buffer de entrada. Após, efetua verificação por erros cíclicos e outros, passa o pacote para o buffer de saída e retransmite o pacote para o outro comutador ou o terminal. Caso ele encontre algum erro, descarta o pacote. Backplane 1,6 Gbps 100Mbps x 2 = 200Mbps (Full Duplex) 200Mbps x 8 = 1600Mbps (8 portas) QoS O switch Intelbras SF 800 Q+ implementa o modo de QoS baseado em Tag. O QoS baseado em Tag decide a prioridade do trafego de acordo com as Tags (rotulos) de prioridade adicionadas aos pacotes, seguindo o padrão IEEE802.1p Priority Queueing (prioridade de enfileiramento). O padrao IEEE802.1p é utilizado para priorizar os pacotes durante seu encaminhamento em um segmento de rede (subrede). Quando a taxa de trafego entrante em um equipamento de rede é superior a taxa de trafego sainte do mesmo, ocorre um congestionamento na rede. Durante estas condições, os pacotes selecionados com maior prioridade recebem tratamento preferencial e são entregues antes dos pacotes com menor prioridade. O IEEE802.1p define 8 níveis de prioridade de trafego, através de uma Tag (rotulo) de 3 bits que é transmitida no rotulo de VLAN (VLAN Tag) IEEE802.1Q do frame Ethernet. O rotulo de VLAN e descrito na figura seguinte: Para que o QoS por Tag seja implantado, os dispositivos conectados as portas do switch Intelbras devem possuir suporte a marcação (Tag) de prioridade no rotulo de VLAN 802.1Q do frame Ethernet, para que estes frames sejam analisados, classificados, priorizados e enfileirados de acordo com sua marcação de prioridade. Os 8 níveis de prioridade definidos pelo IEEE802.1p são exibidos na tabela seguinte, ordenados da menor prioridade (Best Effort) para maior prioridade (Network Critical): Prioridade Binário Decimal Descrição 000 0 Best Effort (Deafult) Melhor esforço 001 1 Background Segundo plano 010 2 Spare Reserva 011 3 Excellent Effort Máximo esforço 100 4 Controlled Load Carga controlada 101 5 Interactive Multimedia Vídeo 110 6 Interactive Voice Voz 111 7 Network Critical Gerenciamento de rede Prioridade IEEE802.1p O switch SF 800 Q+ possui duas filas de trafego para os 8 niveis de prioridades definidos pelo IEEE802.1p, divididas em: ≫≫ Níveis 0 a 3: prioridade baixa. ≫≫ Níveis 4 a 7: prioridade alta. VLAN Uma rede local virtual, normalmente denominada de VLAN, é uma rede logicamente independente. Várias VLANs podem co-existir em um mesmo comutador (switch), de forma a dividir uma rede local (física) em mais de uma rede (virtual), criando domínios de broadcast separados. SF 800 VLAN - Switch 8 portas Fast Ethernet com VLAN Fixa VLAN FIXA As portas 2 a 8 somente podem se comunicar com a porta 1 A VLAN fixa é utilizada para dividir os dispositivos da rede em grupos, aumentando o número de domínios de broadcast, melhorando a eficiência da rede. O SF 800 VLAN faz o isolamento do tráfego entre as portas LAN2 à LAN8 utilizando VLAN baseada em portas, sendo que a porta LAN1 serve como Uplink e terá como destino o provedor de serviço. Em resumo, a porta LAN1 se comunica com todas as outras portas (LAN2 à LAN8) e todo o tráfego gerado entre as portas (LAN2 à LAN8) é bloqueado. SG 1002 MR Portas 10/100/1000 Mbps: 8 portas 10/100/1000 Mbps para conectar dispositivos com velocidade de 10 Mbps, 100 Mbps ou 1000 Mbps. Cada porta possui 2 LEDs correspondente. Portas SFP: 2 portas Mini-Gbic para conectar modulos SFP 1000 Mbps. Cada porta possui 1 LED correspondente. Porta Console: 1 porta RJ45 para conectar com a porta serial de um computador para o gerenciamento e monitoramento do switch. Espelhar portas Esta função permite o encaminhamento de copias de pacotes de uma ou mais portas (porta espelhada) para uma porta definida como porta espelho. Geralmente o espelhamento de portas e utilizado para realizar diagnósticos e analise de pacotes, a fim de monitorar e solucionar problemas na rede. Agregação de link LAG (Link Aggregation Group) é a função de agregação de links. Esta função permite a utilização de múltiplas portas para o aumento da velocidade do link além dos limites nominais de uma única porta, introduz controle de falhas e redundância para a conexão a outro dispositivo que disponha do mesmo recurso. Spanning tree STP (Spanning Tree Protocol), pertence a norma IEEE802.1d e assegura que haja somente um caminho logico entre todos os destinos na camada de enlace em uma rede local, fazendo o bloqueio intencional dos caminhos redundantes que poderiam causar um loop. Uma porta e considerada bloqueada quando o trafego da rede e impedido de entrar ou deixar aquela porta. O padrão IEEE 802.3af descreve a tecnologia Power over Ethernet - PoE que permite transmissão de energia elétrica juntamente com os dados para um dispositivo remoto, através do cabo de par trançado padrão em uma rede Ethernet. Power Over Ethernet De acordo com o padrão (802.3af), dois dos quatro pares do cabo de par trançado padrão são usados para transmitir energia elétrica com tensão de 48v e corrente de até 400mA, usando o próprio cabo de rede Ethernet para enviar o sinal elétrico para dispositivos do outro lado do cabo, eliminando a necessidade de usar uma fonte de alimentação separada. O que, depois de calculado todas as perdas, resulta em um fornecimento de energia de até 12.95w. Esta suficiente para alimentar pontos de acesso e até um notebook de baixo consumo. Tipo 1 Tipo 2 High Power Padrão IEEE 802.3 af 802.3 at 802.3 at Ano de publicação 2003 2009 2009 Categoria mínima do cabo Categoria 3 Categoria 5e Categoria 5e Resistência enlace [ohms] < 20 < 12,5 2 x < 12,5 Potência fornecida pelo PSE 15,4 w 30 w 60 w Potência consumida pelo PD 13 w 25,5 w 51 w Tensão nominal de saída no PSE 48 v 53 v 53 v Faixa de tensão de saída no PSE 44 a 57 v 50 a 57 v 50 a 57 v Corrente máxima por enlace 350 mA 600 mA 2 x 600 mA Quantidade de enlaces 1 1 2 Quantidade de pares 2 2 4 Temperatura ambiental máxima 60 °C 50 °C Restrição por feixe de cabo — < 5 kWA potência de 25,5 W pelo cabo da rede é suficiente para alimentar câmeras de vídeo, telefones IP, transmissores wireless, sensores e outros, mas câmeras PTZ e monitores precisam de mais energia. Parâmetros PoE O cabo de rede possui 4 pares trançados de fios de cobre, normalmente com bitola entre 23 AWG (diâmetro de 0,573 mm) e 24 AWG (diâmetro de 0,511 mm). A resistência à corrente contínua de um par, com seus condutores em paralelo, fica abaixo de 5 ohms para 100 metros de cabo, ou seja, abaixo de 10 ohms para o enlace completo, o que satisfaz a condição da tabela (< 12,5 ohms). Há três métodos básicos para levar a corrente elétrica de alimentação do PSE ao PD: A. Usando os pares reserva (que não transmitem dados) B. Usando os mesmos pares que transmitem os dados (Phantom Power) C. Usando os quatro pares A figura ilustra o método A, onde a corrente circula pelos pares 4-5 e 7-8 e os dados circulam pelos pares 1-2 e 3-6. A figura ilustra o método B, onde a corrente e os dados circulam pelos pares 1-2 e 3-6. Este método é conhecido como “Alimentação Fantasma” (Phantom Power”) muito usado em áudio, para levar alimentação até o microfone. A alimentação sai pelo tap central do transformador de linha do PSE, segue pelos dois condutores do par correspondente e sai pelo tap central do transformador de linha do PD. A figura ilustra o método C, onde a corrente circula por todos os pares do cabo, inclusive os pares 1-2 e 3-6 que também carregam os dados. Este método é utilizado para transmitir mais energia, já que aproveita todos os pares (High Power). A operação PoE incorpora um protocolo de inicialização, normalmente executado por ships especiais instalados na eletrônica do PSE e do PD, que permite ao PSE descobrir quanta energia o PD precisa. Há basicamente três fases: •Descobrimento: o dispositivo PD apresenta uma resistência entre 23.75 e 26.25 kΩ, o PSE varia a tensão na linha (entre 2,8 e 10 v) e entende que há um dispositivo PoE na outra extremidade. No caso especial de 51 W a resistência será de 12,5 kΩ. •Classificação: o PSE coloca uma tensão na linha e mede a corrente, cujo valor define a classe do dispositivo PD. •Operação: O PSE fornece a alimentação solicitada, conforme fase anterior, e o PD inicia sua operação normal. Injetor PoE passivo Injetor PoE ativo Configurar um Redirecionamento de Porta em um Roteador O redirecionamento de portas abre certas portas em sua rede doméstica ou empresarial, geralmente bloqueadas pelo roteador ou modem, para a Internet. Abrir portas específicas pode permitir que jogos, servidores, aplicativos de CFTV e outros aplicativos passem pela segurança do seu roteador que de outra forma não permite conexões a estas portas. Descobrir o endereço do gateway da rede Interface gráfica placa de rede Para abrir o “Executar”, você pode simplesmente pressionar as teclas “Windows” + “R”. Tela do prompt de comando Digitar o comando “ipconfig” ipconfig /all Entre o endereço de IP do seu roteador na barra de endereços de um navegador da Internet. http://routerpasswords.com/ Usuário: admin Senha: senha em branco Usuário: admin Senha: admin Usuário: admin Senha: 1234 Usuário: Admin Senha: Admin Usuário: Admin Senha: senha em branco Usuário: usuário em branco Senha: senha em branco Usuário: admin Senha: password Usuário: admin Senha: motorola Usuário: admin Senha: admin Usuário: admin Senha: 1234 Usuário: Admin Senha: Admin Usuário: Admin Senha: senha em branco Usuário: usuário em branco Senha: senha em branco Usuário: admin Senha: password Senha padrão do modem adsl ZTE ZXDSL 831 Usuário: ZXDSL (TUDO MAIUSCULO) Senha: ZXDSL (TUDO MAIUSCULO) Senha padrao do modem adsl SpeedTouch™510v5/v6 Usuário: Administrator Senha: “deixar em branco” GVT Usuário: admin Senha: gvt12345 Encontre a seção de Redirecionamento de Portas Os nomes mais comuns são: NAT Configurações Avançadas (Advanced Settings) Redirecionamento de Portas (Port Forwarding) Aplicativos (Applications) Jogos (Gaming) Servidores Virtuais (Virtual Servers)
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