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AULA 5 vícios no CDC

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Distinção dos vícios 
Incolumidade físico-psíquica
(vício atinge a vida, saúde, 
segurança do consumidor) 
Vício de qualidade por insegurança
Terminologia: Acidente de consumo, fato ou defeito 
do produto
Incolumidade econômica (Proteção 
do patrimônio do consumidor)
Vício de qualidade por inadequação
Terminologia: Incidente de consumo, vício do 
produto
Vícios do 
produto/serviço 
Vício do produto Vício de qualidade
Vício de quantidade
Vícios de serviço
VÍCIO DO PRODUTO/SERVIÇO NO CDC 
VÍCIO DE QUALIDADE
Formas 
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Art. 18 § 6° São impróprios ao uso e consumo: I - os produtos cujos prazos de
validade estejam vencidos; II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados,
avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou,
ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição
ou apresentação; III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao
fim a que se destinam.
Disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem
publicitária. (Basta disparidade)
Diminuem o valor ( Ex. Riscos na lataria)
Formas de vício 
conforme a 
constatação
Vício de fácil constatação
Vício aparente (relatividade, conforme consumidor)
Vícios ocultos Só aparecem algum ou muito tempo depois (Ex. computador que não
admite instalação de programa)
Conhecimento do vício pelo 
consumidor
Ponta de estoque – saldos, prevalece a boa-fé do consumidor
Desconhecimento do 
vício pelo fornecedor É irrelevante
Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por
inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.
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Art. 18. [...] § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha: I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas
condições de uso; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de
eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço.
Alternativas
Substituição: Mesma espécie, modelo, inclusive cor
Restituição (Crítica)
Abatimento proporcional do preço
Perdas e danos Para todos os casos: Substituição, restituição abatimento
Danos patrimoniais e morais
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[...] CONSUMIDOR. APARELHO CELULAR. VÍCIO DE QUALIDADE DO PRODUTO. DEFEITO. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO. Visíveis os transtornos sofridos pelo demandante, a aflição, o
desequilíbrio em seu bem-estar, ao não dispor do aparelho adquirido. Tal sofrimento se constituiu em agressão à sua
dignidade. (TJRS. Apelação Cível Nº 70044828325, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Túlio de
Oliveira Martins, Julgado em 15/12/2011)
VÍCIO DO PRODUTO. MÁQUINA DE LAVAR. DEMORA DEMASIADA PARA CONSERTO. DESCASO COM O CONSUMIDOR.
DANO MORAL CARACTERIZADO. DEVOLUÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. MANUTENÇÃO DO VALOR FIXADO PELA
SENTENÇA. [...]. Valor da indenização (R$ 2.000,00)
Prazo para o 
fornecedor 
sanar o vício
30 dias Atenção: Possibilidade de redução para 7 dias ou ampliação até 180 dias 
Não incidência do prazo 
( exercício do direito 
diretamente)
Quando a substituição das partes viciadas puder comprometer a
qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se
tratar de produto essencial.
Quando se tratar de vício de quantidade
Quando se tratar de disparidade com a publicidade
Recontagem Não é possível quando já houver “um” conserto conta-se os dias
restantes.
Direito à indenização pelo prazo
Responsabilidade pelo vício 
de qualidade –
responsabilidade solidária
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis 
respondem solidariamente pelos vícios de qualidade
VÍCIO DE QUANTIDADE
Configuração Art. 19. [...]sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo
líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de
mensagem publicitária.
Direitos do consumidor por 
vício de quantidade
Art. 19. [...] Podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: i - o
abatimento proporcional do preço; ii - complementação do peso ou medida; iii
- a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os
aludidos vícios; iv - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente
atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.
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Art. 19. [...] Podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: i - o abatimento
proporcional do preço; ii - complementação do peso ou medida; iii - a substituição do produto por
outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios; iv - a restituição imediata da
quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.
Alternativas do 
consumidor
Abatimento proporcional do preço
Complementação do peso ou medida
Substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os
aludidos vícios
Restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada
Perdas e danos (todos os casos)
Prazo para o fornecedor (vício de qualidade) Não há prazo de 30 dias, assim sendo o consumidor pode exercer
seu direito imediatamente
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Solidária entre os fornecedores (Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de
quantidade do produto [...])
Exceção: pesagem 
e medição 
(responde 
somente o 
comerciante)
19 § 2° O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a
medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais
18 § 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o
consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu
produtor.
VÍCIOS DE SERVIÇOS
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o Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo
ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes
da oferta ou mensagem publicitária
Art. 20. § 2° São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles
se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade.
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 Alternativas 
do 
consumidor
Reexecução dos serviços, sem
custo adicional e quando
cabível
reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros
devidamente capacitados, por conta e risco do
fornecedor
A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de
eventuais perdas e danos
O abatimento proporcional do preço
Perdas e danos (todos os casos)
Responsabilidade pelo vício do serviço Conforme a doutrina é solidária entre os vários prestadores
PRAZO PARA RECLAMAR PELO VÍCIO DO PRODUTO/SERVIÇO
Prazo Produtos não duráveis trinta dias
Produtos não duráveis noventa dias
Início da contagem 
dos prazos
Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do
término da execução dos serviços
Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar
evidenciado o defeito.
AquisiçãoVício de aparente ou de fácil constatação: 
contagem da entrega efetiva
Vício oculto: a partir do momento que ficar evidenciado o 
defeito (dentro da vida útil do produto, mesmo que após 
os 30 ou 90 dias)
Causas obstativas do prazo (20 § 2°)
Efeito Controvérsia se suspensivas ou interruptivas. Prof. Interruptivas
Causas I - a reclamação comprovadamente formulada pelo
consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a
resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida
de forma inequívoca;
Reclamação via e-mail / SAC: anotar dia
hora, pessoa, número do protocolo
(obrigatoriedade de gravação por, 90
dias)
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento. (Inclusive procedimento preliminar de
investigação).
Prazos e garantia legal
Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.
Concomitância de 
garantias
STJ: prazo decadencial (lei) começa a correr após o contratual! (contratual + CDC)
Doutrina: Garantia contratual não cobre todos os defeitos e não confere mesmos direitos
(Leonardo Bessa)
Garantia estendida
Após a legal, garantia comprada pelo consumidor. Utilidade ?
TJRS: Ementa: [...] AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DEFEITO EM
NOTEBOOK. VÍCIO DO PRODUTO. ART. 18, CAPUT, E §1º, DO CDC. PRAZO DA GARANTIA
CONTRATUAL EXPIRADO. RESOLUÇÃO A PARTIR DA GARANTIA LEGAL PREVISTA NO CÓDIGO
DE DEFESA DO CONSUMIDOR. – [...] VÍCIO DO PRODUTO - RESPONSABILIDADE CIVIL
OBJETIVA DO FORNECEDOR DO PRODUTO. [...]. Tratando-se de relação de consumo, a
demandada, não solucionou a questão de acordo com as hipóteses do art. 18, §1º, do CDC,
muito embora o consumidor tenha reclamado do vício do produto no prazo de 90 (noventa)
dias contados do surgimento do problema no notebook. Expiração da garantia contratual
que não afeta a garantia legal prevista no Código de Defesa do Consumidor. (Apelação Cível
Nº 70044521417, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leonel Pires
Ohlweiler, Julgado em 19/10/2011).

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