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* * Esterilização Profa. Márcia Pedrini Engenharia Bioquímica (DEQ0328) (Capítulo 3 - Livro Biotecnol. Industrial s * * Esterilização para processos fermentativos Esterilizar um equipamento significa eliminar todas as formas de vida de seu interior ou superfície. Esterilização Porquê??? Em alguns processos biotecnológicos industriais, a eliminação parcial da população microbiana dos equipamentos é suficiente para garantir a qualidade que se deseja no produto. * * Esterilização para processos fermentativos Fermentação alcoólica; Produção de vinagre/ácido acético; Ácido láctico; Antibióticos E outros Processos que ocorre a produção de inibidores de crescimento O teor de inibidor impede + ou – o crescimento microbiano; * * Esterilização para processos fermentativos Na indústria de laticínios, os processos de pasteurização destroem a maior parte, mas não todos micro-organismos; Sais, açúcares em altas concentrações, condimentos, preservantes químicos,... Aplicação de métodos de desinfecção que garantem assepsia adequada ou controle pelas condições que se impõem. * * Esterilização para processos fermentativos Métodos de esterilização Calor seco Calor úmido Radiações UV Radiações ionizantes Ultrassons Físicos Hipoclorito Fenóis Formaldeído Óxido de etileno Ozônio Dióxido de enxofre Químicos * * Esterilização para processos fermentativos Reatores bioquímicos e tubulações Equipamentos destinados ao processamento de produtos de fermentação Meios de cultura Calor úmido (vapor saturado) Calor úmido Calor úmido, filtração em membranas * * Esterilização para processos fermentativos Modo de ação dos agentes esterilizantes Calor úmido Tempera-tura elevada Alto grau de umidade Desnaturação irreversível das proteínas Proteínas e carboidratos sofrem alterações sob tratamento de calor Caramelização e geram produtos tóxicos; * * Esterilização para processos fermentativos Modo de ação dos agentes esterilizantes Calor seco Transferência de calor lenta; Diminuição do nível de hidratação celular; Oxidação dos constituintes químicos Confere certa proteção para proteínas, mas se houver baixo conteúdo de água na célula pode haver coagulação das proteínas também... * * Esterilização para processos fermentativos Modo de ação dos agentes esterilizantes Radiação UV Ação esterilizante na região do espectro de 220 a 300nm -> região abiótica Ligações cruzadas entre pirimidicas adjacentes na mesma fita de DNA, principalmente entre os resíduos de timina -> perda da integridade do DNA O efeito letal é proporcional à dose de radiação aplicada * * Esterilização para processos fermentativos Modo de ação dos agentes esterilizantes Radiação UV RNA também pode sofre ação da UV -> inativação pH, estado fisiológico da célula (> atividade na fase log) e constituição genética influenciam a sensibilidade microbiana a UV * * Esterilização para processos fermentativos Modo de ação dos agentes esterilizantes Radiação ionizante Principais: alfa, beta, gama, raios X, raios catódicos, prótons, nêutrons e elétrons de alta energia; Principal alvo: DNA Morte celular resulta da formação de uma cadeia de ionização em uma porção significativa do DNA. A sensibilidade dos diferentes organismos varia com o volume de DNA; * * Esterilização para processos fermentativos Modo de ação dos agentes esterilizantes Óxido de etileno (EtO) É um gás inodoro, sem cor, inflamável e explosivo. Éter cíclico que mata as células, agindo com agente alquilante. Proteínas desnaturação * * Esterilização para processos fermentativos Modo de ação dos agentes esterilizantes Óxido de etileno (EtO) Vantagens: Esteriliza materiais sem danificá-los; É utilizado para materiais termossensíveis; É um gás altamente penetrante, com grande capacidade de difusão e solubilidade; * * Esterilização para processos fermentativos Modo de ação dos agentes esterilizantes Gluteraldeído Age na superfície das células interações glutaraldeído-proteínas; Interação aumenta com a elevação do pH; Reage principalmente com grupos amina livres das proteínas da camada peptideoglicana das bactérias interferência no transporte de aminoácidos de baixo peso molecular * * Esterilização para processos fermentativos Modo de ação dos agentes esterilizantes Membranas Filtrantes * * Esterilização de reatores por calor úmido Agente de uso mais frequente é o calor úmido (vapor saturado); Obtido em caldeiras e distribuídos por dutos de aço galvanizado ou aço inoxidável, isolados termicamente; Com altas temperaturas e pressões o vapor é considerado estéril – Pode-se usar filtração em cartuchos esterilizantes imediatamente antes da entrada do vapor no processo; * * Esterilização de reatores por calor úmido Esterilização de reatores vazios -> Injeção de vapor no interior e expulsão do ar presente; -> Fechar reator e injetar vapor até T e P adequadas (121 °C e 1 atm); -> 40 minutos a 1 hora – novas injeções só para manter T e P; * * Esterilização de reatores por calor úmido Esterilização de reatores vazios -> Fechar a entrada de vapor e injetar ar esterilizado para evitar que o resfriamento e a condensação do vapor presente no interior gere vácuo -> danos ao equipamentos ou promover entrada de ar externo contaminado por fissuras em soldas, vazamentos em válvulas etc. -> Após resfriamento e estabilização da pressão interna, o meio de cultura esterilizado externamente pode ser carregado. * * Esterilização de reatores por calor úmido Esterilização de reatores com meio de cultura -> Durante o processo deve ser fornecida uma agitação mínima ao meio de cultura; Requer 3 etapas: 1 – Circula-se vapor pela serpentina ou camisa até que o meio atinja 96 a 97°C, sendo que a cabeça do tanque deve receber vapor fluente para expulsar o ar do interior; Vapor fluente também deve ser usado para esterilizar válvulas, filtros e tubulações de entrada e saída do reator; * * Esterilização de reatores por calor úmido Esterilização de reatores com meio de cultura Requer 3 etapas: 2- Injetar vapor diretamente no meio de cultura até 100°C Fechar reator e injetar vapor até T e P adequadas (121°C e 1 atm) e corta-se a injeção direta de vapor controlando através da serpentina; 20 a 40 minutos – DEPENDE! * * Esterilização de reatores por calor úmido Esterilização de reatores com meio de cultura Requer 3 etapas: 3- Para o resfriamento, circular água fria nas serpentinas até 100°C -> injetar ar esterilizado para evitar formação de vácuo pela condensação do vapor; A 85°C, abrir a válvula de exaustão de gases; * * Esterilização de reatores por calor úmido Esterilização de reatores com meio de cultura Tempo de esterilização: Se reator é usado sempre com o mesmo microrganismo, se estiver em bom estado (perfeitamente limpo e sem fissuras, sem vazamentos em válvulas ou conexões de sensores) – 20 a 40 minutos a 121°C e 1 atm; Se for um reator multipropósito, utilizado com bactérias ou fungos formadores de esporos altamente resistentes ao calor – assepsia química antes da esterilização a vapor – pode ser até acima de 60 minutos a 121°C; * * Esterilização de reatores por calor úmido Esterilização de reatores com meio de cultura Etapa crítica: Aquecimento do meio de cultura até 96 ou 97°C * * Esterilização de reatores por calor úmido Esterilização de reatores com meio de cultura Reatores com esterilização programável Automatizado – função de esterilização em software de controle Esterilização em autoclaves Reatores pequenos de até 30L Erlenmeyers com meio de cultura – 15-30 minutos Reatores – 40 minutos a 1 hora -> centro demora a atingir a temperatura adequada * * Esterilização de reatores por calor úmido Esterilização de reatores com meio de cultura * * Esterilização de reatores por calor úmido Etapa de resfriamento - Inicia-se com o desligamento do aquecimento ou fechamento da entrada de vapor. - Somente abrir a autoclave após a temperatura chegar próxima do ambiente, já que uma despressurização brusca pode provocar danos aos sensores colocados no interior dos reatores, como sondas de pH e do oxigênio dissolvido; * * Esterilização de reatores por calor úmido - Linha de exaustão de gases com filtro esterilizante adequado: Evitar tanto a contaminação do reator por micro-organismos do ambiente como a contaminação do ambiente por micro-organismos e aerossóis originados no reator; - Linhas de inoculação, amostragem e esgotamento devem também ser esterilizadas pela passagem de vapor saturado
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