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Trabalho de Emoção

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CAMILA CARVALHO FACCHINI D301748
CAROLAYNE INGRID DE CARVALHO N220DD4
KAREN CRISTINA DE ALMEIDA NUNES D297090
LILIANE GONÇALVES DE OLIVEIRA D38HAH8
TAINARA GALLI D4107G5
EMOÇÃO NA FASE INFANTIL 
SOROCABA
 2017
CAMILA CARVALHO FACCHINI D301748
CAROLAYNE INGRID DE CARVALHO N220DD4
KAREN CRISTINA DE ALMEIDA NUNES D297090
LILIANE GONÇALVES DE OLIVEIRA D38HAH8
TAINARA GALLI D4107G5
	
EMOÇÃO NA FASE INFANTIL
Trabalho de graduação de curso apresentado à universidade UNIP como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação em Psicologia. 
 Orientadora: Prof. Francine Della Torre Camargo Pinho
SOROCABA
2017
“É nas coisas simples e anônimas
 que se encontram 
os maiores tesouros da emoção.”
Augusto Cury
Sumário
Introdução...............................................................................................05
2. Emoção e suas teorias.............................................................................06
3. Emoção na fase infantil............................................................................08
4. Experiência Psicológica............................................................................10
5. Conclusão.................................................................................................14
6. Referências..............................................................................................15
Introdução
	Como sabemos quando estamos emocionados? Essa definição pode parecer obvia, uma vez que a palavra emoção é dita com frequência por todos. Seriam então as sensações e os movimentos que nosso corpo produz que definem quando nos emocionamos? Ou então quando reagimos a estímulos do ambiente? Apesar de muitos não saberem ao certo definir corretamente do que se tratam as emoções, todas já a sentiram, uma vez que os seres humanos vivem constantemente em situações de amor, ódio, tristeza, raiva e alegria. 
	A emoção para a ciência é um estado mental e fisiológico, que está ligado a diversos sentimentos, pensamentos e modo de agir, de maneira que também pode se expressar pelas vias fisiológicas, trazendo até modificações comportamentais. 
Emoção e suas teorias
Dentro da perspectiva evolucionista, Darwin, em 1872, foi uma das primeiras fontes de informação sobre a emoção. Ele dizia que as reações de medo, choro, dor, ansiedade, alegria, dentre outras, tinham origens em relação a sua utilidade biológica. Para ele, as reações de fuga ou luta, por exemplo, tinham a função de salvar a vida de muitos animais na história da evolução, ou seja, sentir emoção estava relacionado à sobrevivência dos indivíduos. 
	A emoção e o sentimento são processos que se relacionam, todavia, são diferentes entre si. Segundo Antonio Damásio, (neurologista que já estudou muito sobre o cérebro e suas emoções humanas), o que distingue essencialmente o sentimento da emoção é que, enquanto o sentimento é orientado para o interior, a emoção é eminentemente exterior, de modo que o indivíduo experimenta a emoção, surgindo um efeito interno, o sentimento. “Os sentimentos são gerados por emoções e sentir emoções significa ter sentimentos”.
	Damásio classificava a emoção em três estágios. A emoção primária, que surge durante a infância, e envolvem um elevado fluxo de energia, podendo existir sem termos de consciência, caso sejam inatas. É nesse tipo que se enquadra o medo, a alegria, a tristeza, a raiva, a surpresa e a aversão. A emoção secundaria depende de uma aprendizagem, portanto, de interações sociais, como a vergonha, o ciúme e o orgulho. Já a emoção de fundo é causada por um esforço físico intenso, pelo remoer de uma decisão difícil ou por conta da ansiedade, como por exemplo, o bem-estar, o mal-estar, a calma e a tensão. 
	Todavia, uma das teorias de mais impacto em relação a emoção chama-se Teoria de James-Lange, que foi elaborada em 1884. Para esses dois pesquisadores, que compartilhavam de uma mesma ideia, a emoção é algo constituído por uma sequência de acontecimentos, que ocorrem a partir de um estimulo e termina com a ocorrência de uma experiência emocional consciente. Nessa teoria, ficou famosa a seguinte questão: Fugimos porque sentimos medo, ou sentimos medo porque fugimos? James acreditada que a resposta “fugimos, porque sentimos medo”, estava incorreta, e defendia o contrário, “sentimos medo, porque fugimos”. Segundo ele, são as reações fisiológicas que nos provocam os sentimentos e as emoções. 
Um outro exemplo é o fato de sentirmo-nos tristes porque choramos, e não ao contrário. Os sistemas sensórios reagem às alterações evocadas pelo encéfalo, e essa sensação que então constituem a emoção.
A teoria de James-Lange, apesar de ter se tornado muito conhecida, foi logo contestada. Cannon e Bard, em 1929, começaram a realizar um estudo utilizando lesões cerebrais, onde o objetivo era definir quais áreas do cérebro eram necessárias para a expressão da raiva. Eles propunham que a experiência emocional poderia ocorrer independente de uma expressão, destacando que não era o encéfalo o local de entrada sensorial, e sim o tálamo. 
	Cannon, ao praticar cirurgia em animais, acabou percebendo que um corte transversal da medula espinhal elimina qualquer sensação abaixo do nível do corte, mas não as emoções. Por esse motivo, para ele não havia correlação entre a experiência emocional e o estado fisiológico.
O livro Inteligência Emocional, de Daniel Goleman, releva aspectos do cérebro emocional e de como, muitas vezes, nossa emoção domina a razão, levando-nos a impulsos, aonde cada emoção desempenha uma função especifica. 
“A família Chauceny viajava num trem da Amtrak que caiu num rio, depois que uma barcaça bateu e abalou as estruturas de uma ponte ferroviária, na região dos pântanos da Louisiana. Quando a água começou a invadir o trem, o casal, pensando na filha, fez o que pode para salvar Andrea; conseguiram entrega-la, através de uma das janelas, para a equipe de resgate. E morreram, quando o vagão afundou. Visto da perspectiva dos biólogos evolucionistas, esse auto sacrifício dos pais está a serviço do “sucesso reprodutivo” na transmissão dos genes a futuras gerações. Mas da perspectiva de um pai que, num momento de desespero, toma uma decisão como essa, trata-se simplesmente de amor. ” (Goleman, 1995, pág.17)
Emoção na fase infantil
Um período de desenvolvimento no qual ocorrem constantes mudanças rápidas e importantes para o crescimento é a infância, fase que exige da criança o descobrimento do mundo a sua volta e movimentos de exploração. O conhecimento emocional, portanto, é extremamente importante e fundamental para o ajustamento da criança, favorecendo a construção das suas relações sociais, sucesso escolar e autoconfiança. As diferentes emoções favorecem a adaptação do ser humano na fase infantil. O medo na infância ajuda a regular as ações impulsivas; a vergonha facilita o ajustamento social; o prazer promove o estabelecimento das relações interpessoais; a culpa promove o sentido de responsabilidade e expressão do comportamento empático; a raiva permite mobilizar estratégias de conforto. No entanto, há também casos de inadaptação, como perturbação do comportamento, onde ocorre um comprometimento do desenvolvimento normal da criança.
 	“Trabalhar as emoções desde cedo é fundamental. É o reconhecimento das emoções que irá nos auxiliar a compreendê-las, lidar melhor com as situações e o com aquilo que sentimos, solucionar conflitos com mais facilidade e com menos sofrimento. É o início do processo de inteligência emocional, que favorece também o aprendizado. Muitas vezes uma criança chora para conseguir o que quer, por exemplo, exatamente porque não sabe compreender e descrever as suas emoções, não sabe expressá-las da forma mais eficaz, então dispõe da reação que conhece e que acredita ser a única possível:chorar. Isso explica também diversos comportamentos, como: uma criança que passa por um processo de luto ou de conflitos em casa e passa a se comportar de maneira agitada e agressiva por não compreender o que está sentindo e não saber lidar com esses novos sentimentos. Reconhecer as emoções é importante também por proporcionar o desenvolvimento da “empatia” nas crianças, que é, em linhas gerais, a capacidade de compreender e se colocar no lugar do outro. Quando a criança aprende a nomear e a reconhecer as emoções, sabe identifica-las não somente em si, mas também nos outros. Este é o primeiro passo então para desenvolver as habilidades emocionais e a empatia. ” Ane Caroline Janiro – Psicóloga Clínica .
A criança vive em um estado de desequilíbrio continuo, pois se encontra em um período de instabilidade em razão de seu crescimento. Isso explica porque, muitas vezes, nessa fase se passa rapidamente do choro ao riso com uma grande rapidez, sem motivo aparente. Entretanto, a criança não se dispõe de compreensão suficiente para se orientar quando sofre um choque de emoção, diferente do adulto, que logo procura restabelecer um equilíbrio. 
É importante ressaltar que não se deve interpretar e analisar a criança de forma como se fosse um adulto de pequeno porte. Ela é imatura, incompleta, portanto a sua fisiologia emocional ainda carece de anos de experimentos até criar o seu próprio repertorio psicocognitivo. Sendo assim, é fundamental que os adultos compreendam que nesse estágio e importante ter paciência e dar atenção, condições que irão permitir amparar os excessos de distúrbios emocionais, antes que eles se fixem na personalidade infantil de forma negativa. 
Experiência psicológica 
	Realizamos uma experiência com três crianças entre 5 e 6 anos, onde construímos uma caixa de sentimentos. Dentro da caixa haviam fotos, e a partir delas, as crianças nos diziam qual emoção tal foto transmitia. 
As crianças nessa faixa etária ainda não sabem diferenciar corretamente uma emoção da outra, e as emoções básicas, como alegria, tristeza, raiva e medo, são associadas a sua vida e experiência pessoal.
 
Nome dos entrevistados
Entrevistado 1: Felipe Ravi Pereira Almeida
Entrevistado 2: Leticia Isis Santos Silva
Entrevistado 3: Gabrielly Gonçalves Paes
	A primeira figura causou um impacto semelhante nas três crianças. Todas disseram que a foto transmitia felicidade, e que as crianças da foto pareciam estar alegres pois estavam brincando.
	A segunda figura, no entanto, já casou diferentes tipos de respostas. Apesar de todos os entrevistados relatarem que a foto expressava raiva, Felipe disse que a foto o lembrava de quando seu pai gritava com ele, e que, quando isso acontecia, ele sentia tristeza.
	A terceira figura transmitiu felicidade para todas as crianças, pois perceberam que as pessoas da foto estavam felizes se alimentanto.
A quarta figura, apesar de passar a emoção de tristeza em todas as crianças, nos chamou atenção pois, cada uma, ao seu modo, relatou essa tristeza com algo relacionado aos pais, como por exemplo, os pais terem abandonado a criança, ou então te-la deixada chateada. 
	A quinta figura acabou confundindo um pouco a emoção das crianças entrevistadas, de modo no qual apenas Letícia conseguiu identificar que a criança da foto passava por uma situação de pobreza e fome, relatando que isso fazia seu coração se encher tristeza, pois se lembrava de quando foi em uma viagem na qual se deparou com pessoas que moravam na rua. As demais disseram que a foto transmitia raiva, pela expressão do menino. 
	Portanto, a experiência com as crianças foi de grande aprendizado e enriquecimento, pois, apesar de toda a ingenuidade e confusão diante das emoções, elas nos mostram que estão na fase de aprendizado, e se interessam pela situação de cada foto. Todas as crianças acabaram relacionando as fotos com emoções já vividas em suas vidas e com momentos que já vivenciaram, relatando de forma bonita e simples o que cada uma das figuras a fizeram sentir.
Conclusão
Assim sendo, concluímos que as emoções são princípios básicos de nossa vivencia e só nos enxergarmos de verdade e profundamente quando entendemos o que cada uma delas nos faz sentir.
As emoções nos fazem ver o mundo de maneira mais bela, e apesar de muitas delas nos causarem certa dor, é a partir delas que enxergamos o mundo e criamos novos sentimentos dentro de nós.
	As crianças, com sua inocência, demonstram que, desde muito pequenas, sentem diversas emoções e, apesar de não consegui-las muitas vezes expressa-las, estão ali, no brilho dos olhos e na expressão do sorriso.
Referências

Outros materiais