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Trabalho de psicofarmacologia av1

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Curso: Psicologia 
Disciplina: Psicofarmacologia 
Aluno (a):________________________________________________________________ 
Professor : Fábio Sanches 
Questionário AV1
“Sempre vejo anunciados cursos de oratória. 
Nunca vi anunciado curso de escutatória. 
Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir”. - Rubem Alves
 1) “A utilização de psicofármacos ou medicamentos psicotrópicos tem crescido mundialmente nas últimas décadas. A busca por soluções imediatas de problemas que interferem no cotidiano das pessoas é outro fator que contribui para tornar o tratamento medicamentoso como a aparente alternativa mais “eficaz” na resolução de conflitos diários, em contraponto com os desafios de um tratamento psicológico, prolongado e “doloroso”. (O uso de medicamentos psicotrópicos na contemporaneidade e as formas de subjetivação presentes no imaginário popular referentes à figura do psicólogo. Jociane Parecy, Lisandra Antunes de Oliveira Unoesc & Ciência – ACHS, Joaçaba, v. 1, n. 2, p. 183-190, jul./dez. 2010). De acordo com o fragmento acima, exponha as principais características do uso contemporâneo dos psicoativos na relação de tratamento do paciente. 
São drogas psicoativas são aquelas que alteram o comportamento, humor e cognição; isso significa que essas drogas agem preferencialmente nos neurônios, afetando o Sistema Nervoso Central;
Uma intervenção no corpo, para uma retomada do equilibro neurológico; 
Uma procura de um caminho fácil para o preenchimento do vazio interior - causa de ansiedade exasperante - que tomou conta das pessoas neste início de século. Apregoa-se a falácia de que, para cada sofrimento, físico ou mental, existe um “remedinho milagroso”. Então, como uma forma do alívio dos sintomas físicos e neurológicos, as pessoas recorrem aos medicamentos psicotrópicos.
2) Existem inúmeras classificações para drogas psicotrópicas, dentre elas a classificação de Chaloult possui maior simplicidade e praticidade no uso clínico e são chamadas de Drogas Toxicomanógenas – drogas depressoras, drogas estimulantes e drogas perturbadoras. Caracterize cada uma das substâncias abaixo partindo dessa classificação quanto sua definição e distinção clínica. 
a) Maconha 
A maconha, cujo nome científico é Cannabis sativa, é uma das drogas mais usadas no Brasil, por ser barata e de fácil acesso nos grandes centros urbanos. O modo mais utilizado para usá-la é fumando enrolado em um papel, ou então utilizando um cachimbo. O que traz os efeitos é uma substância muito poderosa chamada tetrahidrocanabinol (THC), que varia de quantidade, dependendo da forma como a maconha é produzida ou fumada.
Efeitos 
Os efeitos, logo após fumar o cigarro de maconha, são (podem ser diferentes dependendo da quantidade de THC):
euforia, sonolência, sentimento de felicidade;
risos espontâneos, sem motivo algum;
perda de noção do tempo, espaço, etc;
perda de coordenação motora, equilíbrio, fala, etc;
aceleramento do coração (taquicardia);
perda temporária de inteligência;
fome, olhos vermelhos, e outras características.
O tempo do efeito depende do modo como a maconha é utilizada. Se for fumada, o THC vai rapidamente para o cérebro, e o efeito dura aproximadamente 5 horas. Se for ingerido, o efeito demora pra vir (cerca de 1 hora) mas dura aproximadamente 12 horas.
Quando a quantidade de THC for mais alta, podem-se somar os efeitos:
alucinações, ilusões;
ansiedade, angústia, pânico;
impotência sexual.
b) Anfetaminas
As anfetaminas são um grupo de substâncias químicas sintéticas, ou seja, não são produtos naturais, mas sim fabricadas em laboratório. Consideradas drogas estimulantes, que estimulam o sistema nervoso central aumentando a atenção e a excitação geral, elas se assemelham estruturalmente aos neurotransmissores, dopamina, serotonina, adrenalina e noradrenalina, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar no organismo.
As anfetaminas ainda são usadas legalmente em prescrições médicas para tratamento da narcolepsia (distúrbio crônico do sono que causa sonolência excessiva durante o dia) e da hiperatividade infantil (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). No cérebro, as anfetaminas entram nos terminais dos axônios (ou fibra nervosa, que conduz impulsos elétricos desde o corpo celular até outros locais mais distantes) e tomam lugar da dopamina, da serotonina, adrenalina e da noradrenalina, que então escoam do terminal e interagem com seus receptores, causando prazer e bem-estar. Elas são muito solúveis em gordura e com o uso repetido acumulam-se no cérebro e em células de gordura. Quanto mais rápida uma dose de anfetamina é transportada, mais alto é o nível alcançado e maior é a euforia. As adaptações das células acontecem com o uso repetido das anfetaminas e a tolerância se desenvolve rapidamente (com o usuário precisando de doses cada vez maiores para produzir o efeito desejado), além de serem responsáveis pelos sintomas de retirada da droga, como sono excessivo, aumento de apetite e comportamento depressivo.
c) Artane – triexifenidil
Triexifenid é um fármaco anticolinérgico comercializado como Artane (cloridrato de triexifenidil) indicado como adjuvante no tratamento de todas as formas de parkinsonismo. Segundo informações do fabricante Apsen e bula elaborada pelo MedicinaNet e outros, o Artane (cloridrato de triexifenidil) exerce um efeito inibitório direto sobre o Sistema Nervoso Parassimpático. Também possui efeito relaxante na musculatura lisa, exercido tanto diretamente, sobre o próprio tecido muscular, como indiretamente, através de um efeito inibitório sobre o Sistema Parassimpático. Suas propriedades terapêuticas são similares às da atropina, embora os efeitos colaterais indesejáveis sejam, geralmente, menos frequentes e graves do que com esta substância.
O uso de anticolinérgicos como substancia psicoativa (de modificação da psique) em geral, tanto de origem vegetal como os sintetizados em laboratório, atuam principalmente produzindo delírios e alucinações que dependem da personalidade do indivíduo e de sua condição, distinguindo-se porém das substancias classificadas impropriamente como alucinógenos por sua capacidade induzir perda da consciência e amnésia temporária por ação no sistema nervoso central. Observe-se que as bulas do medicamento (op cit.) referem-se a manifestações psiquiátricas tipo delirium, alucinações e paranóia, com a ressalva, que todas elas podem ocorrer com qualquer medicamento semelhante à atropina, foram raramente relatados com Artane (cloridrato de triexifenidil) mas considera que efeitos colaterais potenciais associados ao uso de qualquer medicamento semelhante à atropina incluem também as disfunções cognitivas, confusão e prejuízo da memória.
d) Crack 
Crack é uma droga ilícita, ou seja, uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central. O crack é um subproduto da pasta da cocaína, droga extraída por meio de processos químicos, das folhas da coca (Erythroxylum coca), uma planta originária da América do Sul.
Os efeitos do crack são basicamente os mesmos da cocaína: sensação de poder, excitação, hiperatividade, insônia, intensa euforia e prazer. A falta de apetite comum nos usuários de cocaína é intensificada nos usuários de crack. Um dependente de crack pode perder entre 8 e 10 kg em um único mês.  
Por ser inalado, os crack chega rapidamente ao cérebro, por isso seus efeitos são sentidos quase imediatamente - em 10 a 15 segundos - no entanto, tais efeitos duram em média 5 minutos, o que leva o usuário a usar o crack muitas vezes em curtos períodos de tempo, tornando-se dependente. Daí o grande poder de causar dependência do crack. Após tornar-se dependente, sem a droga o usuário entra em depressão e sente um grande cansaço, além de sentir a “fissura”, que é a compulsão para usar a droga, que no caso do crack é avassaladora. O uso contínuo de grandes quantidades de crack leva o usuário a tornar-se extremamente agressivo, chegando a ficar paranóico, daí a gíria “nóia”,como referência ao usuário de crack. Problemas mentais sérios, problemas respiratórios, derrames e infartos são as consequências mais comuns do uso do crack.
e) Cocaína 
Cocaína, benzoilmetilecgonina ou éster do ácido benzoico é um alcaloide usado como droga, derivada do arbusto Erythroxylum coca, com efeitos anestésicos e cujo uso contínuo pode causar outros efeitos indesejados, como dependência, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos. A produção da droga é realizada através de extração, utilizando como solventes álcalis, ácido sulfúrico, querosene e outros.
Efeitos a curto prazo
A cocaína causa uma euforia intensa e rápida, seguida imediatamente pelo oposto — depressão intensa, pressão alta e fissura por mais droga. As pessoas que a usam não comem nem dormem adequadamente. Elas podem experimentar taquicardia, espasmos musculares e convulsões. A droga pode fazer com que as pessoas se sintam paranoicas1, furiosas, hostis e ansiosas — mesmo quando não estão no barato.
Independente do aumento da quantidade ou frequência do uso, a cocaína aumenta o risco de o usuário ter um ataque cardíaco, derrame cerebral, convulsões ou insuficiência respiratória, sendo que qualquer um destes pode resultar em morte súbita.
Efeito a longo prazo
O uso diário por longo tempo causa perda de sono e de apetite. Uma pessoa pode se tornar psicótica e experimentar alucinações.
Como a cocaína interfere na maneira como o cérebro processa os elementos químicos, uma pessoa precisa de cada vez mais da droga para se sentir “normal”. As pessoas que se tornam dependentes de cocaína (assim como na maioria das outras drogas) perdem o interesse pelas outras áreas da vida.
Reduzir a quantidade da droga causa uma depressão tão severa que a pessoa faz praticamente de tudo para conseguir a droga — até mesmo cometer assassinato.
E se não conseguir a cocaína, a depressão pode ficar tão intensa a ponto de levar o dependente químico a se matar.
f) Álcool 
Álcool é uma classe de compostos orgânicos que possuem, na sua estrutura, um ou mais grupos de hidroxilas ("-OH") ligados a carbonos saturados. Entre esses compostos, temos como exemplo o etanol, comumente utilizado como combustível, esterilizante e solvente. É o componente principal das bebidas alcoólicas.
O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central que causa desinibição e euforia quando ingerido na forma de bebidas alcoólicas pelos seres humanos. Em doses mais altas, o álcool é prejudicial a saúde, podendo causar estupor e até coma. 
Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos: um de estímulo e outro de depressão. No primeiro período, o usuário se torna eufórico e desinibido. No segundo momento, ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. 
Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer a síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões.
A ingestão de álcool está fortemente associada a manifestação de violência, comportamentos impulsivos e agressivos. A impulsividade humana é relacionada com a ação inibitória do neurotransmissor GABA e o álcool é um modulador alostérico positivo do receptor GABA-A. Assim, o álcool pode aumentar a impulsividade e reduzir o controle das funções executivas, isto é o controle top-down, sobre os comportamentos sociais.
g) Benzodiazepínicos
Os benzodiazepínicos atuam como sedativos (desaceleram as funções do corpo).
São drogas psicotrópicas que atuam sobre o sistema nervoso central. Ou seja, a sua ação não se limita apenas ao relaxamento e sedação, mas são também anticonvulsivas, amnésicas e relaxantes musculares.
Aumentam o efeito de uma substância química cerebral chamada GABA (ácido gama- aminobutírico).
GABA é um inibidor cerebral produzido no cerebelo, nos gânglios basais e em muitas áreas da medula espinhal. A sua função é relaxar e reduzir a atividade dos neurônios.
Os benzodiazepínicos são utilizados para o tratamento de transtorno do pânico, ansiedade generalizada, insônia, abstinência alcoólica, epilepsia, perturbações afetivas, para aliviar a dor cirúrgica, e até mesmo para ajudar na desintoxicação de certas drogas.
Além disso, como revelaram várias pesquisas, especialmente o estudo realizado na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade São Jorge, Zaragoza (Espanha), os benzodiazepínicos são prescritos com mais frequência nas casas de repouso. Um dado relevante que faz com que os especialistas se perguntem ‘se os benefícios clínicos desses medicamentos superam os seus efeitos adversos’.
h) Inalantes 
O termo “inalantes” refere-se aos vapores de substâncias tóxicas que são inaladas para se ter um “barato” rápido. Há mais de mil produtos para uso doméstico e outros produtos comuns que podem ser usados de forma abusiva como inalantes, destes os mais usados são: graxa de sapatos, cola de sapateiro, tolueno, gasolina, fluído de isqueiro, óxido nitroso ou “branquinho” (corretivo líquido), tinta em spray, produtos de limpeza, nitrito de amila, lança-perfume, aromatizadores de vestuários e o tíner ou outros solventes de tinta.
A maior parte destes produzem efeitos semelhantes aos anestésicos, deixando as funções do corpo lentas. Depois de um barato inicial e da ocorrência de perda da inibição, a pessoa fica sonolenta, tem tonturas, dor de estômago e agitação.
Os produtos químicos são absorvidos rapidamente pelos pulmões, vão para a corrente sanguínea e chegam rapidamente ao cérebro e a outros órgãos, causando às vezes dano físico e mental irreversível.
Efeitos a curto prazo
A maioria dos inalantes atuam diretamente sobre o sistema nervoso para produzir efeitos de alteração da mente. Dentro de segundos, o usuário experimenta intoxicação e outros efeitos semelhantes aos do álcool. Há diversos efeitos que podem ser experimentados durante ou pouco depois do uso, incluindo:
Fala arrastada ou enrolada
Aparência de bêbado, vertigens ou tonturas
Falta de coordenação motora
Alucinações e delusões
Hostilidade
Apatia
Falta de discernimento
Inconsciência
Fortes dores de cabeça
Erupções ao redor do nariz e da boca
A inalação contínua destes produtos químicos pode induzir a batimentos cardíacos irregulares e rápidos e conduzir a uma insuficiência cardíaca e à morte em questão de minutos.
A morte por asfixia pode ocorrer quando se substitui o oxigênio pelo produto químico primeiramente nos pulmões e depois no sistema nervoso central causando insuficiência respiratória.
Efeitos a longo prazo experimentados pelos usuários:
Debilidade muscular
Desorientação
Falta de coordenação motora
Irritabilidade
Depressão
Danos sérios, e às vezes irreversíveis, no coração, fígado, rins, pulmões e cérebro
Deterioração da memória, diminuição da inteligência
Perda da audição
Danos na medula óssea
Morte por insuficiência cardíaca ou por asfixia (perda de oxigênio)
O uso crônico de inalantes tem sido associado a uma série de problemas de saúde sérios. Cheirar cola e tíner provoca problemas nos rins. Cheirar tolueno e outros solventes causa danos no fígado. O uso de inalantes também causa deterioração da memória e diminuição da inteligência.
3) Para se compreender as ações das drogas sobre o cérebro, o impacto das doenças sobre o SNC e para interpretarmos as consequências comportamentais dos psicofármacos, deve-se dominar a linguagem da neurotransmissão química. 
Conforme essa afirmação, podemos afirmar que: 
I - O impulso nervoso é, na verdade, uma onda de despolarização propagada, causada pela passagem rápida de sódio do exterior para o interior da célula, com consequente diminuição da eletronegatividade da face interna da membrana. 
II- Neurotransmissores são sintetizados em várias partes da célula nervosa e armazenam-se em vesículas localizadas nos terminais sinápticos, de onde são liberados mediante impulso adequado.
III- Existem fibras nervosas em que se verifica predomínio de determinado neurotransmissor e que, por isso, constituem alguns sistemas específicos do SNC. 
IV - NEUROFÁRMACOS interferem no processo de síntese,armazenamento, recaptação intraneuronal e intravesicular, biotransformação e liberação de neurotransmissores. 
V - Drogas de ação central ou psicotrópicas podem influenciar de modo seletivo ou generalizado determinadas funções cerebrais. 
a) VVVFF 
b) VFVFV 
c) VVVFV 
d) VVVVV - correta
e) FFVVV 
4) As bases da psicofarmacologia, com base na neurobiologia, estão relacionadas com fatores anatomofisiológicos que direcionam atividades psíquicas recorrentes da ativação e inativação de regiões do SNC e a sua relação com os neurotransmissores presentes. O tratamento e suas adequações podem estar associados às seguintes afirmativas: 
1. As enfermidades mentais ocorrem por alterações em um ou vários sistemas de neurotransmissores. 
2. Uma mesmo enfermidade pode ser ocasionada por alterações em diferentes neurotransmissores. 
3. Um só neurotransmissor pode estar associado em diferentes enfermidades. 
a) VVF 
b) FFV 
c) FVF 
d) VFV 
e) VVV

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