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Resumão AV1 e AV2 - Cuidar 3

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RESUMÃO AV1 e AV2 – SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR 3/TEÓRICO 
Autor: Edwallace A. Amorim – 19.11.2013 
 
1. SOBRE A SAE - Implantação: 
 Resolução COFEN Nº 358/2009 preconiza a assistência de enfermagem através do Processo de Enfermagem (PE). 
 
SAE - Etapas de acordo com sua realização: 
1) Investigação; 
2) Diagnóstico; 
3) Planejamento; 
4) Implementação; 
5) Avaliação. 
 
SAE - Vantagens da sua implementação: 
1) Respaldo científico; 
2) Segurança e direcionamento para as atividades realizadas; 
3) Maior credibilidade, competência e visibilidade aos enfermeiros; 
4) Maior autonomia e satisfação profissional. 
 
2. SOBRE REGISTRO DE ENFERMAGEM: 
Os registros de enfermagem realizados no prontuário dos pacientes se tornam um documento legal quando possuem 
assinatura do autor registro e não apresentam rasuras, emendas, borrão ou cancelamento. 
 
3. SOBRE EXAME DO ABDOME: 
Ordem das técnicas propedêuticas do exame físico do trato digestório: 
1) Inspeção: Pele, Umbigo, Contorno abdominal, Movimentos, Simetrias, Circulação Colateral. 
2) Ausculta: os ruídos hidroaéreos podem estar alterados na diarréia, na obstrução intestinal, no íleo paralítico e na 
peritonite. 
3) Percussão: Timpânico; Maciço. 
4) Palpação: Fígado. 
 
4. SOBRE SNG e SNE: 
SNG - Pode ser ABERTA e FECHADA: 
 ABERTA: Drenar líquidos ou ar intra-gástricos. 
 FECHADA: Coleta de secreção para exames. (Obs.: não se usa mais para alimentação). 
 
SNG - Indicações: 
 Usada para lavagem e descompressão gástrica; 
 Preparar para cirurgias; 
 Aliviar distensão abdominal através da drenagem de gases e secreções do estômago; 
 Controlar o sangramento gástrico; 
 Obter amostras de secreções para exames laboratoriais. 
 
SNE - Indicações: 
 Administrar líquidos e medicamentos; 
 Proporcionar nutrição por GAVAGEM/bomba de infusão; 
 Melhorar aporte nutricional de pacientes debilitados através de dietas especiais; 
 
SNE - Observações Importantes: 
 Para a sondagem/Dieta Nasoenteral pode utilizar Sonda Dobbhoff ou de Keoffed. 
 O efeito colateral mais comum da dieta enteral é a DIARREIA. 
 Acrescentar entre 10 e 15 cm após a medição inicial; 
 Para a certificação da SNE é necessário: 
 Introduzir de 10 a 20 ml de ar através da sonda e auscultar com estetoscópio, logo abaixo do apêndice 
xifóide (deve-se auscultar um ruído, indicando que a extremidade da sonda está no estômago e está pérvia); 
 Aspirar suco gástrico com seringa de 20 ml; 
 A realização de RaioX; 
 Guarda e identificar fio guia com nome completo do paciente, leito, data de nascimento. 
5. SOBRE (TNE) TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL 
 
Atribuições do Enfermeiro: 
1) Orientar o paciente, a família ou o responsável legal quanto à utilização e controle da TNE; 
2) Proceder ou assegurar a colocação da sonda oro/nasogástrica ou transpilórica (no duodeno); 
3) Assegurar a manutenção da via de administração; 
4) Receber a NE e assegurar a sua conservação até a completa administração; 
5) Proceder à inspeção visual da NE antes de sua administração; 
6) Avaliar e assegurar a administração da NE observando as informações contidas no rótulo, confrontando-as com a 
prescrição médica. 
 
Indicações: 
 Risco de desnutrição/anorexia; 
 TGI total ou parcialmente funcional (contra-indicação oral); 
 Lavagem ou drenagem gástrica; 
 Alimentação (Gavagem ou em Bomba de Infusão); 
 Administração de Medicamentos. 
 
Diferença de (NE) Nutrição Enteral – Dieta Sistema Aberto e Fechado: 
 Dieta Sistema ABERTO: manipulada, não estéril, validade de 4h após aberta e tem que ficar na geladeira. 
 Dieta Sistema FECHADO: industrializada, estéril, validade de 24h após aberta. 
 
Observação: Antes e após dieta por sonda, a mesma deve ser irrigada com agua filtrada (considerando o 
volume em ml prescrito) para garantir permeabilidade. 
 
Meios de administrar a (NE) Nutrição Enteral ou nutrientes no trato gastrointestinal: 
 Sonda Nasogástrica ou Nasoenteral, Gastrostomia e Jejunostomia. 
 
A (NP) Nutrição Parenteral pode ser administrada por linhas IV periféricas e centrais sendo que: 
 A (NPT) Nutrição Parenteral Total consiste em solução estéril que ontem todos os nutrientes básicos necessários 
ao paciente administrada por via (EV) endovenosa. Ela é utilizada para substituição da alimentação oral e enteral 
por períodos mais longos (acima de 7-10 dias). 
 
6. SOBRE CUIDADOS DE ENFERMAGEM: 
 
CUIDADOS - CONSTIPAÇÃO e FECALOMA: 
1) Promover reeducação do paciente quanto o ato de defecação; 
2) Orientar quanto a importância de obedecer o impulso da evacuação; 
3) Adquirir horário regular para eliminação intestinal; 
4) Favorecer ambiente tranquilo e de boa privacidade; 
5) Corrigir os hábitos dietéticos incluindo alimentos ricos em resíduos; 
6) Orientar quanto à ingestão de suco de ameixa ou limão pela manhã; 
7) Ingestão hídrica diária adequada; 
 
CUIDADOS - DIARREIA: 
1) Avaliar e monitorar a característica e padrão da diarréia; 
2) Determinar a gravidade da diarréia para ofertar tratamento adequado e prevenir desidratação; 
3) Manter a hidratação adequada e o equilíbrio eletrolítico; 
4) Ofertar dieta adequada/obstipante, pobre em fibras e gorduras. 
 
CUIDADOS - SONDA NASO/OUROGÁSTRICA 
1) Orientar paciente ou acompanhante quanto ao volume e tempo de infusão; 
2) Manter decúbito elevado e comunicar qualquer alteração; 
3) A sonda deverá ser testada sempre antes da administração da dieta; 
4) Após a administração da dieta, manter a sonda limpa e permeável; 
5) Sinais de asfixia como cianose, acesso de tosse e dispnéia são indicativos de que a sonda está sendo direcionada 
para o trato respiratório, neste caso, retirar a sonda imediatamente; 
6) Irritação: realizar a troca da SNG e alternar a alternar a narina utilizada. 
7) A higiene nasal e oral deverá ser rigorosa em paciente com SNG para evitar complicações como parotidites; 
8) Em caso de perda ou deslocamento da sonda em pacientes de pós-operatório de cirurgias de esôfago e 
estômago a sonda não pode ser repassada nem mesmo reintroduzida sem avaliação médica. 
Classificação: 
 Quanto à função: ABERTA ou FECHADA; 
 Quanto ao procedimento: 
NASO/OROGÁSTRICA ou NASOENTERAL; 
 Quanto ao material. 
 
CUIDADOS - SONDA NASOENTERAL: 
1) Em pacientes com suspeita de TCE, é recomendado a sondagem oral gástrica, sob suspeita de fratura de ossos da 
base do crânio. 
2) Em pacientes com suspeita de TRM, não elevar o decúbito. 
3) No sistema de SNE, deve ser obrigatoriamente realizado um RX após a passagem da sonda, antes de administrar 
qualquer tipo de medicação ou dieta. 
4) Deixar toalhas próximas é importante, pois durante a passagem da sonda, o paciente pode sentir náuseas por 
estimulação do nervo vago. Caso isso ocorra, interromper o procedimento temporariamente. Ocorrendo vômito, 
retirar a sonda e atender o paciente, retomando o procedimento mediante avaliação. 
5) Para facilitar a saída do fio guia, lubrificar a sonda internamente com 10 ml de água ou SF antes da passagem da 
sonda. 
6) Se houver resistência, girar a sonda e ver se ela avança. Se ainda houver resistência, retirar a sonda, deixar que o 
paciente descanse, lubrificar novamente a sonda e passar pela outra narina. 
7) Guardar o fio guia em uma embalagem limpa e mantê-la junto aos pertences do paciente, caso a sonda atual 
precise ser repassada. 
 
CUIDADOS - BALANÇO HÍDRICO: 
1) Observar e Anotar entrada e saída de Líquido: 
 Obter medidas diárias de peso. 
 Observar débito Urinário. 
 Observar característica da pele. 
 Realizar ausculta pulmonar. 
 Observar sinais vitais e associá-los ao equilíbrio hídrico. 
 Computar perdas insensíveis. 
 
CUIDADOS - CATETERISMO VESICAL: 
1) O Lavar as mãos antes e após o manuseio em qualquer parte do sistema; 
2) Limpar a pele em tornoda sonda com água e sabão pelo menos 2 vezes ao dia; 
3) Fixar a sonda para evitar tração contínua e trauma; 
4) Deixar o coletor em um nível mais baixo do que a bexiga para promover gravidade; 
5) Sempre trocar sonda e sistema coletor juntos; 
6) Manter SEMPRE o circuito fechado; 
7) Não permitir que a bolsa toque o chão; 
8) Quando transportar paciente pinçar a sonda para evitar refluxo de diurese. 
 
7. SOBRE EXAME DAS GENITÁLIAS: 
ANAMNESE: 
 FEMININO: ciclo menstrual, menopausa, sangramento, secreções, 
prurido, lesões verrugosas, ulceradas ou tumorais, dor, edema, alterações 
de pele, de sensibilidade e de volume. 
 MASCULINO: secreções, lesões verrugosas, ulceradas ou tumorais, 
pruridos, edema escrotal, dor, sensibilidade, alterações de pele, volume. 
 
COISAS IMPORTANTES - SIGNIFICADOS: 
 PRIAPISMO: é uma ereção persistente e frequentemente dolorosa, com duração maior que 4 horas. 
 HIDROCELE: é acúmulo de líquido em quantidades anormais dentro do escroto e envolvendo o testículo. 
 HIPOSPÁDIA (ventral/pênis) - EPISPÁDIA (dorsal/pênis): é o meato desposicionado. 
 CRIPTORQUIDISMO: Ausência de um ou os dois testículos do escroto devido a uma descida incompleta dos 
mesmos através dos canais inguinais. 
 VARICOCELE: Consiste na dilatação anormal das veias testiculares, principalmente após esforço físico. 
 
8. SOBRE EXAME DAS MAMAS: 
ETAPAS DO EXAME DAS MAMAS: 
1) Inspeção estática; 
2) Inspeção dinâmica; 
3) Palpação mamária; 
4) Palpação das axilas e região clavicular; 
5) Expressão mamária. 
 
Obs.: O exame das mamas deve ser feito uma semana após a menstruação e uma vez por mês. 
 
TIPOS DE SECREÇÃO: 
 SEROSA: líquido claro e fluido. 
 SEROSSANGUINOLENTA: líquido aquoso rosado. 
 PURULENTA: Líquido espesso, amarelado. 
 SITUAÇÃO NORMAL: colostro (líquido claro e turvo), 
Secreção láctea. 
 
ANATOMIA EXTERNA DA VULVA: 
1) Monte de Vênus; 
2) Prepúcio do Clitóris (Capuz); 
3) Clitóris; 
4) Grandes Lábios; 
5) Pequenos Lábios; 
6) Abertura da Uretra; 
7) Abertura da Vagina; 
8) Orifícios das Glândulas de Bartholin; 
 
2) Fazer controle hídrico. 
3) Monitorar sinais clínicos de retenção 
hídrica: 
 Estertores e creptantes. 
 Ascite: medir circunferência. 
 
9. SOBRE APARELHO URINÁRIO: 
 
FATORES DE RISCO: 
1) Diabete; 
2) Doença renal policística; 
3) Cálculo renal; 
4) Doenças cardíacas; 
5) Uso de medicamentos. 
 
OBSERVAR PRESENÇA DE ALTERAÇÕES NA ELIMINAÇÃO URINÁRIA: 
 ANÚRIA: supressão da secreção urinária. 
 OLIGÚRIA: diminuição da quantidade de urina excretada. 
 POLIÚRIA: secreção muito abundante de urina. 
 POLACIÚRIA: frequência exagerada das micções 
 NICTÚRIA: incontinência noturna nas urinas. 
 ENURESE: incontinência urinária. 
 URGÊNCIA URINÁRIA: 
 HEMATÚRIA: eliminação ou presença de sangue na urina. 
 PIÚRIA: emissão de urina purulenta. 
 DISÚRIA: evacuação lenta e dolorosa das urinas. 
 
FISIOLOGIA RENAL/FUNÇÃO: separar do sangue as substâncias nocivas e de eliminá-las sob a forma de urina. 
O sangue chega aos rins através da artéria renal -> néfrons -> filtragem do sangue -> sangue purificado -> capilares -> 
veia renal. 
 
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH): 
 Produzido pelo hipotálamo; 
 Diminui a quantidade de urina, aumentando a reabsorção de água e a concentração de urina; 
 Hormônio de “retenção de água”. 
 
HORMÔNIO ALDOSTERONA: Produzido na supra-renal tem a função de aumentar a reabsorção ativa de sódio nos 
túbulos renais, possibilitando maior retenção de água no organismo. 
 Sintetizado córtex das glândulas supra-renais; 
 Controle de reabsorção de sal; 
 Hormônio de “retenção de sal e água”. 
 
10. SOBRE BALANÇO HÍDRICO: 
CONSIDERAR: 
 Ingestão de todo líquido ingerido/infundido. 
 Medir e anotar todo líquido oferecido ao paciente; 
 Anotar a quantidade de infusões parenterais. 
 Eliminação de qualquer perda liquida; 
 Medir e anotar os líquidos eliminados correspondentes a: diurese, vômitos, diarréia, drenagens. 
 
BH = POSITIVO: Volume de líquidos ganhos > que a perda ou (PERDA < ENTRADA) 
BH = NEGATIVO: Volume de líquidos eliminados > que o administrado ou (PERDA > ENTRADA) 
 
11. SOBRE COLOSTOMIA: 
HIGIENIZAÇÃO E TROCA: 
 A higienização do estoma deve ser feita com agua morna e a troca da de 2 peças deve ser feita entre 3-7 dias. 
 
12. SOBRE SONDAGEM VESICAL: 
O cateterismo vesical consiste na introdução de um cateter estéril na bexiga através de técnica asséptica e esta 
pode ser de dois tipos: Alivio e Demora 
 Se houver retenção urinaria deve-se primeiramente irrigar o períneo com água morna. Caso não funcione, 
realizar cateterismo vesical de alivio. 
 Estimular a diurese espontânea, caso não funcione realizar cateterismo vesical de alivio. 
 No cateterismo vesical de demora, se a bolsa de drenagem tiver que ficar acima do nível do paciente, o equipo 
deverá ser pinçado para evitar fluxo retrógrado. 
 
FUNÇÃO DOS RINS: 
 Regulação do volume sanguíneo; 
 Regulação da pressão arterial; 
 Regulação do pH do sangue (pH=7,4); 
 Excreção de resíduos e substâncias estranhas. 
 
13. SOBRE (ECG) ESCALA DE COMA DE GLASGOW: 
É uma escala utilizada para avaliar o nível de consciência naqueles pacientes que não estão sob 
o uso de sedativos. Pontuação: 
 A pontuação do ECG varia de 3 a 15. 
 A pontuação 15 indica preservação de tronco cerebral e córtex. 
 A pontuação de 3 a 8 indica coma. 
 A pontuação 3 indica paciente aperceptivo ou arreativo (sugestiva de morte encefálica). 
 
14. SOBRE EXAME FÍSICO - NEUROLÓGICO: 
NEUROLOGICO - AVALIAÇÃO DO ESTADO MENTAL (PONTUAÇÃO DO MINE-EXAME): 
 De 27 a 30 = pontuação normal 
 Abaixo de 23 = anormal 
 
O EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO COMPREENDE: 
 Avaliação do nível de consciência; 
 Avaliação pupilar; 
 Avaliação da função motora; 
 Avaliação da função sensitiva; 
 Avaliação da função cerebelar; 
 Avaliação dos nervos cranianos. 
 
OBS.: AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA RESPECTIVAMENTE DEVE SER: 
 Estimulo verbal, tátil e doloroso. 
 
15. SOBRE SINAIS E DOENÇAS: 
 SINAL DE KERNING: Sinal pesquisado em caso de suspeita de meningite que é pesquisado colocando-se o 
paciente em decúbito dorsal, flexionando a coxa sobre a bacia, em ângulo reto, e, depois, realizando extensão da 
perna sobre a coxa, observando-se resistência, limitação e dor com a manobra. 
 SINAL DE BRUDZINSKI: Sinal que evidencia comprometimento neurológico apresentado ao realizar a flexão da 
nuca, o cliente, involuntariamente, realiza a flexão das pernas e da coxa e ainda, emite expressão facial de dor. 
 SINAL DE ROMBERG: Testa o equilíbrio: em pé com os pés juntos e as mãos ao longo do corpo, primeiramente 
de olhos abertos e depois fechados de 20 a 30 segundos. 
 SINAL DE LASÈGUE: Dor na face posterior do membro inferior, provocada pela flexão da coxa sobre a bacia, 
sendo a perna mantida em extensão pela mão do examinador; é característica da ciática, mas observa-se 
também nas meningites. 
 SINAL DE GIORDANO: Deve ser realizado com paciente sentado e o examinador na sua lateral visualizando todo 
o dorso do paciente. Com a mão fechada ou com a borda ulnar da mão deferir leves golpes na região lombar do 
paciente na altura renal. Se a manobra evidenciar sinal de dor o Giordano é (+) positivo. Caso contrario é (-) 
caracterizado negativo. Exame realizado em pacientes sugestivos a doenças renais. 
 DOENÇA DE PARKINSON: Paciente apresenta face de boneca, marcha em que o doente anda como um bloco 
enrijecido, sem o movimento automático dos braços, e com a cabeça inclinada para frente. 
 DOENÇA MENÍNGEA E TÉTANO PODE CAUSAR: 
 EMPROSTÓTONO OU POSIÇÃO DE GATILHO: postura que lembra a posição do feto na cavidade uterina. 
(Doença meníngea e tétano) 
 OPSTÓTONO:Tensão para trás. Contratura muscular lombar. 
 
16. SOBRE AVALIAÇÃO PUPILAR: 
O diâmetro da pupila varia de 1 a 9 mm, sendo considerada uma variação normal de 2 a 6 mm, com um diâmetro 
médio em torno de 3,5 mm. 
 PUPILAS ISOCÓRICAS: igualdade pupilar 
 PUPILAS ANISOCÓRICAS: desigualdade pupilar. 
 PUPILAS MIÓTICAS (MIOSE): estão diminuídas. 
 PUPILAS MIDRIÁTICAS (MIDRÍASE): estão dilatadas. 
 PUPILAS FOTORREAGENTES: reagem á luz (diminuem de tamanho). 
 PUPILAS NÃO REAGENTES: não regem na presença da luz. 
 
 
 
 
17. SIGNIFICADOS IMPORTANTES - GERAL: 
 PRIAPISMO: é uma ereção persistente e frequentemente dolorosa, com duração maior que 4 horas. 
 HIDROCELE: é acúmulo de líquido em quantidades anormais dentro do escroto e envolvendo o testículo. 
 HIPOSPÁDIA (ventral/pênis) - EPISPÁDIA (dorsal/pênis): é o meato desposicionado. 
 CRIPTORQUIDISMO: Ausência de um ou os dois testículos do escroto devido a uma descida incompleta dos mesmos através dos canais 
inguinais. 
 VARICOCELE: consiste na dilatação anormal das veias testiculares, principalmente após esforço físico. 
 ANÚRIA: supressão da secreção urinária. ( < que 100ml/dia) Ex.: 35ml em 24h. 
 OLIGÚRIA: diminuição da quantidade de urina excretada. ( < que 400ml/dia) 
 POLIÚRIA: secreção muito abundante de urina ( > que 2.500ml/dia) 
 POLACIÚRIA: frequência exagerada das micções e baixo volume da urina. 
 NICTÚRIA: incontinência noturna nas urinas. 
 ENURESE: incontinência urinária. 
 URGÊNCIA OU INCONTINECIA URINÁRIA: incontinência urinária sem controle do esfíncter uretral. 
 HEMATÚRIA: eliminação ou presença de sangue na urina. 
 PIÚRIA: emissão de urina purulenta. 
 DISÚRIA: evacuação lenta e dolorosa das urinas. 
 DISFAGIA: dificuldade na deglutição. 
 PIROSE OU AZIA: sensação de queimação ou ardência que pode ser acompanhada de dor e que sobe por trás do esterno e se irradia para a 
garganta. 
 DISPEPSIA: sensação de dor, desconforto ou plenitude epigástrica, acompanhado por eructações, náuseas ou pirose. 
 ESTOMATITE: qualquer processo inflamatório que acometa a cavidade oral e orofaringe; 
 HERPÉTICA AGUDA: vesículas pequenas e claras em erupção únicas ou múltiplas, precedida de dor de garganta, cefaléia, náuseas, vômitos e 
mal estar geral em torno de uma semana. 
 FECALOMA: impactação de fezes. 
 EDEMA: aumento de volume extravascular. 
 DESIDRATAÇÃO: diminuição do volume de líquidos corporais além das perdas fisiológicas. 
 HIPONATREMIA: diminuição do sódio plasmático. 
 HIPERNATREMIA: aumento do sódio plasmático. 
 HIPOVOLEMIA: diminuição do volume intravascular: vômito, diarréia, sudorese. 
 PARESIA: é a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros. 
 PLEGIA: ausência ou a abolição da força muscular. 
 PARESTESIA: dormência ou formigamento, alteração da sensibilidade, desordem nervosa, com sensações anormais. 
 DISLALIA: distúrbio da fala que se caracteriza pela dificuldade de articulação de palavras. 
 DISARTRIA: má coordenação dos músculos da fala. 
 DISLEXIA: compromete a capacidade de aprender a ler e escrever e de compreender um texto. 
 MIOCLONIA: contração brusca e involuntária de um ou mais músculos. 
 ANALGESIA: ausência de sensação de dor. 
 HEMIPLEGIA: (hemi=metade, plegia=paralisia) é a paralisia de metade sagital (esquerda ou direita) do corpo. 
 ANESTESIA: Ausência de sensibilidade (tátil). 
 HIPOALGESIA: diminuição da sensibilidade à dor. 
 HIPERALGESIA: aumento da sensibilidade à dor. 
 HIPOESTESIA: Diminuição de sensibilidade. 
 HIPERESTESIA: Aumento da sensibilidade. 
 AGNOSIA: dificuldade ou incapacidade de reconhecimentos. 
 SOMATOAGNOSIAS: incapacidade de reconhecimento do próprio corpo em relação ao espaço. 
 PROSOPOAGNOSIA: incapacidade de reconhecimento da fisionomia alheia. 
 AUTOPROSOPOAGNOSIA: incapacidade de reconhecimento da própria fisionomia 
 AFASIA: deteriorização da linguagem. 
 AFASIA MOTORA: conhecida como afasia de broca – dificuldade de se expressar pela fala, mas entende o que é dito pela outra pessoa. 
 AFASIA RECEPTIVA: conhecida como Wernick – dificuldade de compreensão da linguagem. 
 AFASIA GLOBAL: envolve a afasia motora e receptiva. 
 AFASIA DE CONDUÇÃO: repetição de palavras. 
 AFASIA AMNÉSIA: incapacidade de nomear objetos. 
 APRAXIA: alteração da atividade gestual. 
 APRAXIA CONSTRUTIVA: incapacidade de gestos organizados construtivos como desenhar. 
 APRAXIA IDEOMOTORA: incapacidade de gestos simples e ordenados. 
 APRAXIA IDEATÓRIA: incapacidade de organizar gestos simples. 
 APRAXIA DE VESTIR: incapacidade de vestir-se ou despir-se. 
 CONSCIENTE: orientado, acordado, alerta, interações sociais. 
 LETÁRGICO: sonolento, pensamento lento e confusão. 
 OBNUBILADO: dorme maior parte do tempo: confusão, conversa monossílaba. 
 ESTUPOR ou TORPOROSO: espontaneamente inconsciente, responde ao estímulo álgico. 
 COMA: comportamento inconsciente, sem interação consigo e com o ambiente. 
 ESTADO CONFUSIONAL AGUDO: turvação consciência, alucinações, discurso incoerente. 
 DISMETRIA: incapacidade de atingir um alvo com precisão. 
 HIPOSMIA: redução da olfação. 
 ANOSMIA: ausência da olfação. 
 HEMIANOPSIA: ausência da visão em metade do campo visual de cada olho. 
 AMAUROSE: perda total da visão do lado lesado. 
 
 
 
18. REGIÕES DO ABDOME: 
 
 
1. HIPOCÔNDRIO DIREITO 
2. EPIGÁSTRIO 
3. HIPOCÔNDRIO ESQUERDO 
4. FLANCO DIREITO 
5. MESOGÁSTRIO 
6. FLANCO ESQUERDO 
7. FOSSA ILÍACA DIREITA 
8. HIPOGÁSTRIO 
9. FOSSA ILÍACA ESQUERDA 
1. QUADRANTE SUPERIOR DIREITO 
2. QUADRANTE SUPERIOR ESQUERDO 
3. QUADRANTE INFERIOR DIREITO 
4. QUADRANTE INFERIOR ESQUERDO 
1 2 
3 4

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