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Plexo Braquial SNC Encéfalo Medula espinhal Cérebro Cerebelo Tronco encefálico Mesencéfalo Ponte Bulbo SNP Nervos Gânglios Espinhais Cranianos Particularidades SNP • Os nervos são quase totalmente desprovidos de sensibilidade. Ao serem estimulados ao longo de seu trajeto, a sensação dolorosa é sentida não no ponto estimulado, mas no território sensitivo que ele inerva.estimulado, mas no território sensitivo que ele inerva. • Os nervos podem se bifurcar ou anastomosar. • A nutrição do axônio é feita por feixes vasculares localizadas no endoneuro. Tecido conjuntivo que reveste os axonios • Epineuro: envolve todo nervo; Tecido de suporte e proteção • Epineuro: envolve todo nervo; • Perineuro: envolve os feixes de fibras nervosas; • Endoneuro: envolve cada fibra nervosa. Nervos espinhais 31 pares de nervos espinhais - 8 cervicais - 12 torácicos- 12 torácicos - 5 lombares - 5 sacrais - 5 coccígeos • 1° par de nervo emerge entre o occípito e o atlas (por isso que na região cervical existem 8 pares de nervos)pares de nervos) A função dos nervos é conduzir, através de suas fibras, os impulsos nervosos do SNC para a periferia (impulsos eferentes) e da periferia para o SNC(impulsos eferentes) e da periferia para o SNC (impulsos aferentes). (Machado, 2005) Formação do Nervo Espinhal Formação do Nervo Espinhal Fusão de duas raízes (ventral + dorsal) Raiz ventral = fibras motoras (eferentes) Raiz dorsal = fibras sensitivas (aferentes) NERVO ESPINHAL = MISTO Sensitivo e motor Os nervos espinhais são formados pela fusão de duas raízes, ventral e dorsal conectados ao segmento medular. A raiz ventral é motora e a dorsal é sensitiva. Por essa razão todo nervo dorsal é sensitiva. Por essa razão todo nervo espinhal é misto, ou seja, com fibras sensitivas e motoras. Gânglios Corpos celulares estão situados no gânglio sensitivo da raiz dorsal que se apresenta comosensitivo da raiz dorsal que se apresenta como uma porção dilatada da própria raiz. • Depois de formado o nervo, ele se divide em dois ramos um ventral e outro dorsal; • Os ramos ventrais do nervo formam os plexos • Os ramos ventrais do nervo formam os plexos e os ramos dorsais são considerados ramos livres não formam plexos (inervam a musculatura do dorso). De um modo geral os nervos alcançam o seu destino pelo caminho mais curto, e é devido ao ramo dorsal ser mais curto e o ventral mais longo,é que os ramos ventrais formam os longo,é que os ramos ventrais formam os plexos inervando os membros pois eles estão mais distantes que o tronco. Os ramos ventrais dos nervos se anastomosam, intercruzam e trocam fibras resultando na intercruzam e trocam fibras resultando na formação dos plexos. Plexo braquial Responsável pela inervação dos MMSS � Constituído pelo entrelaçamento de fibras nervosas provenientes dos ramos ventrais dos nervos espinhais C5, C6, C7, C8, e T1; �Eventualmente pode haver contribuição de C4 a T12. C5 C6 C7 T1 Ramos ventrais A união dos ramos ventrais formam os troncos (superior, médio e inferior).(superior, médio e inferior). S M I Estes ramos emergem no pescoço entre os músculos escalenos anterior e médio.músculos escalenos anterior e médio. Raízes do plexo Ramos colaterais que tem origem nas raízes. • A raiz C5 emite o N. escapular dorsal que inerva – rombóides maior e menor; • As raízes C5, C6 e C7 contribuem para formar o N. torácico longo que inerva – serrátil anterior;anterior; • A raiz de T1 emite o N. intercostal , que corre junto a primeira costela e inerva os músculos intercostais. Obs: o plexo braquial não é responsável somente pela inervação do membro superior: músculos do pescoço e inervação do membro superior: músculos do pescoço e peitorais também são inervados por colaterais que nele têm origem. Troncos do Plexo Braquial A fusão das raízes do plexo forma seus troncos: - superior - médio - superior • Tronco superior: união das raízes C5-C6 • Tronco médio: continuação da raíz de C7• Tronco médio: continuação da raíz de C7 • Tronco inferior: união das raízes C8 e T1 Nervos colaterais que originam do tronco superiordo tronco superior � N. subclávio � N. supraescapular.( inerva os músculos supraspinhal e infraspinhal). Fascículos (cordões) do plexo braquial braquial Cada um dos troncos do plexo braquial dividi-se em partes anterior e posterior.em partes anterior e posterior. • As fibras nervosas dos troncos do plexo que passam para o grupo anterior vão inervar estruturas anteriores e, portanto flexoras do membro superior; • Aquelas que se incorporam ao grupo posterior destinam-se a inervação de estruturas posteriores e, portanto, extensoras do membro superior. As partes posteriores dos três troncos reúnem- se para formar o fascículo posterior, deste modo, este fascículo contém fibras sensitivas e motoras de todas as raízes do plexo e inervam motoras de todas as raízes do plexo e inervam a pele, músculos e demais tecidos da metade posterior ou extensora do membro superior; • As partes anteriores dos troncos superior e médio, com fibras de C5, C6 e C7, unem-se para constituir o fascículo lateral; • Fascículo medial é formado apenas pela parte anterior do tronco inferior, com fibras de C8 e T1. anterior do tronco inferior, com fibras de C8 e T1. Obs: estes dois últimos fascículos possuem juntos fibras sensitivas e motoras de todas as raízes do plexo para pele, músculos e outros tecidos da metade anterior ou flexora do membro superior. Os três fascículos do plexo braquial recebem sua denominação em virtude de sua relação com a artéria axilar, isto é, os fascículos posterior, artéria axilar, isto é, os fascículos posterior, medial e lateral situam-se, respectivamente posterior, medial ou lateralmente aquele vaso. Estes fascículos vão originar os ramos terminais do plexo braquial, mas antes disso originam do plexo braquial, mas antes disso originam alguns ramos colaterais. Ramos colaterais e terminais do fascículo lateralfascículo lateral - N. peitoral lateral que inerva o musc. Peitoral maior; - Raíz lateral do N.mediano;- Raíz lateral do N.mediano; - N. músculo cutâneo – inerva córacobraquial, braquial e bíceps braquial. Ramos colaterais e terminais do fascículo posteriorfascículo posterior - N. subescapulares superior e inferior (músculos subescapular e redondo maior); - N. toracodorsal (musc. Grande dorsal); - N. axilar (deltóide e redondo menor) - N. radial (musculatura extensora do braço e antebraço). Nervo Radial Músculo Teste de função Tríceps Extensão cotovelo Ancôneo Extensão cotovelo Braquiorradial Flexão de antebraço com antebraço em posição neutra Extensor radial longo e curto do carpo Extensão punho com desvio radial Supinador Supinação do antebraço Extensor comum dos dedos e extensor do dedo mínimo Extensão das metacarpofalangeanas dedo mínimo Extensor ulnar do carpo Extensão punho com desvio ulnar Abdutor longo do polegar Abdução radial do polegar Extensor longo do polegar Extensão da interfalangeana do polegar Extensor curto do polegar Extensão da metacarpofalangeana do polegar Extensor do indicador Extensão da metacarpofalangeana do indicador com os demais dedos fletidos Ramos colaterais e terminais do fascículo medialfascículo medial - N. peitoral medial (peitoral maior e menor); - Raiz medial do N. mediano; - N. cutâneo medial do braço Sensibilidadeda pele da - N. cutâneo medial do antebraço - N. ulnar da pele da região medial do braço e ante braço. Obs: dos nervos terminais do plexo braquial, o mediano é formado pela fusão de duas raízes, mediano é formado pela fusão de duas raízes, medial e lateral, fornecidas respectivamente pelos fascículos medial e lateral. Nervo mediano Face ântero-lateral do antebraço incluindo os 3 primeiros dedos e metade lateral do os 3 primeiros dedos e metade lateral do quarto.(região tenar). Músculo Teste de Função Pronador redondo Pronação do antebraço Flexor radial do carpo Flexão do punho com desvio radial Palmar longo Fazer formato de taça com a mão Flexor superficial dos dedos Flexão interfalangeanas proximais Oponente do polegar Oposição polegar em direção dedo mínimo Abdutor curto do polegar Abdução polegar (sentido perpendicular a mão) Flexor curto do polegar (cabeça lateral) Flexão da metacarpofalangeana polegar Lumbricais (1º e 2º) Estende as interfalangeanas dos dedos indicador e médio estando as metacarpofalangeanas em flexão Músculos inervados pelo ramo interósseo anterior do nervo mediano Músculo Teste de função Flexor profundo dos dedos (porção Flexão intefalangeanas distais dos dedos Flexor profundo dos dedos (porção destinada aos dedos indicador e médio) Flexão intefalangeanas distais dos dedos indicador e médio Flexor longo do polegar Flexão da falange distal do polegar Pronador quadrado Pronação do antebraço N. Ulnar Face ântero-medial de antebraço e região hipotenar. região hipotenar. Músculo Teste de Função Flexor ulnar do carpo Flexão do punho com desvio ulnar Flexor profundo dos dedos (porção destinada 4º e 5º dedos. Flexão das falanges distais dos dedos 4º e 5º Abdutor do dedo mínimo Abdução do dedo mínimo Oponente do dedo mínimo Oposição dedo mínimo em direção polegar Interósseos palmares (1º, 2º e 3º) Desvio ulnar do dedo indicador e desvio Interósseos palmares (1º, 2º e 3º) Desvio ulnar do dedo indicador e desvio radial dedos anular e mínimo Interósseos dorsai (1º,2º,3º e 4º) Desvio radial indicador e médio/ desvio ulnar dedos médio e anular Lumbricais (3º e 4º) Extensão interfalangeanas dos dedos anular e mínimo com as metacarpofalangeanas em flexão Adutor do polegar Adução do polegar Flexor curto do polegar (cabeça medial) Flexão da metacarpofalangeana do polegar Nervos Cutâneos Nervo axilar Emite um nervo cutâneo lateral superior do braço, para a pele que recobre o músculo deltóide.deltóide. Nervo radial Emite três ramos cutâneos: cutâneo lateral inferior do braço, cutâneo posterior do braço inferior do braço, cutâneo posterior do braço nervo cutâneo posterior do antebraço e nervo radial superficial. N. musculocutâneo N. cutâneo lateral do antebraço – pele da região ânterolateral do antebraço.região ânterolateral do antebraço. Inervação N. cutâneo lateral do antebraço N. mediano Fibras sensitivas: - Metade lateral da palma;- Metade lateral da palma; - Face palmar dos dedos I,II , III e metade do IV; - Face dorsal das falanges médias e distais dos dedos II, III e metade lateral do IV; Inervação Cutânea N. Mediano Ulnar • Ramo Cutâneo Palmar – região hipotenar; • Ramo cutâneo dorsal – divide-se em ramos que vão inervar a face dorsal da mão. Inervação Cutânea N. Ulnar Nervos colaterais Origens nervos Nervos Raiz anterior C5 -Escapular dorsal - Torácico longo Tronco superior - Supraescapular - Subclávio- Subclávio Fascículo medial Peitoral medial Fascículo lateral Peitoral lateral Fascículo posterior -Toracodorsal -Subescapular superior -Subescapular inferior Nervos Terminais Origens Nervos Nervos Fascículo lateral -n. musculocutâneo -Raiz lateral mediano-Raiz lateral mediano Fascículo posterior -N. axilar -N. radial Fascículo medial -Raiz medial n. mediano -N. Ulnar -N. cutâneo medial do braço -N. cutâneo lateral do antebraço Aplicabilidade clínica Dermátomo • Território cutâneo inervado por fibras de uma única raíz dorsal de um nervo espinhal; • Exemplo: dermátomo de C7 (área cutânea inervada por fibras que pertencem à raiz dorsal do 7° nervo cervical. Lesão Raiz nervosa (radiculopatia) Nervo espinhal (neuropatia) Plexo braquial Lesão raiz nervosa • Uma lesão na raiz dorsal do nervo espinhal C7, produzirá pelo menos diminuição da produzirá pelo menos diminuição da sensibilidade no dermátomo de C7. Lesão nervo radial • Nervo radial emite pelo menos 4 nervos cutâneos; • N. radial possui fibras C5, C6, C7 e C8.• N. radial possui fibras C5, C6, C7 e C8. • É fácil deduzir que o vasto território sensitivo inervado pelos seus diversos nervos cutâneos compreende vários dermátomos. • Assim uma lesão que atinge o nervo radial, além dos distúrbios motores (paralisia dos músculos que ele inerva), provocará também uma diminuição da sensibilidade em diversos dermátomos.dermátomos. • É isto que pode permitir ao médico distinguir entre a lesão de um nervo e a lesão de uma raiz nervosa.
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