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MAPA MENTAL CRIME CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA + TIPOS PENAIS

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A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
 
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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
No Código Penal atual não existe uma definição de crime, então a doutrina desenvolveu alguns conceitos. 
Existem três tipos de forma de conceituar o crime, segundo Mirabete e Fernando Capez, que são o conceito 
formal, material e analítico, onde veremos agora a definição de cada um deles. 
O conceito formal é aquele que segue o que a lei diz, sendo assim o legislador define uma conduta como 
crime, já existira o crime por si só, sem entrar em sua essência, em seu conteúdo, em sua matéria. 
Já o conceito material procura explicar o que é o crime, sob vários outros aspectos que chegam a envolver 
outras ciências extrajurídicas, como por exemplo, a Sociologia, a Filosofia, a Psicologia etc. 
Esse conceito procura uma definição de crime indagando a razão que levou o legislador a prever a punição 
dos autores de certos fatos e não de outros, fazendo assim uma análise mais profunda para definir o que é 
crime e não apenas ao aspecto externo do crime. 
Manzini define o crime, sob o aspecto material, como se delito for à ação ou omissão, imputável a uma 
pessoa, lesiva ou perigosa a interesse penalmente protegido, constituída de determinados elementos e 
eventualmente integrada por certas condições, ou acompanhadas de determinadas circunstâncias previstas 
em lei. 
Mirabete diz que as referências nessas definições de crime, sob o aspecto material, a “valores ou interesses 
do corpo social”, “condições de existência, de conservação e de desenvolvimento da sociedade” e “norma de 
cultura” apresentam problemas. 
Manoel Pedro Pimentel afirma que resta ainda dificuldade em fixar o critério, segundo o qual o legislador 
consideraria conduta à norma de cultura. Por esse motivo não foi criado um conceito material inatacável de 
crime. 
O conceito analítico diz que o crime é a “ação típica, antijurídica e culpável”. 
Segundo Battaglini crime é “o fato humano descrito no tipo legal e cometido com culpa, ao qual é aplicável 
a pena”. 
Basileu Garcia já define crime como a “ação humana, antijurídica, típica, culpável e punível”. 
Mesmo a punibilidade sendo a “possibilidade de aplicar-se a pena”, ele não é elemento do crime. 
Segundo Hungria “um fato pode ser típico, antijurídico, culpado e ameaçado de pena, isto é, criminoso e, no 
entanto, anormalmente deixar de acarretar a efetiva imposição da pena”. 
O conceito mais usado é o que diz que crime é a “ação típica, antijurídica e culpável”, sendo utilizada tanto 
pelos autores que seguem a teoria causalista, como pelos que seguem a teoria finalista da ação. 
A culpabilidade para a teoria causalista consiste no vínculo subjetivo que liga a ação ao resultado, ou seja, 
no dolo, ou na culpa em sentido estrito por imprudência, negligência ou imperícia. 
Na teoria finalista a conduta ou ação é uma atividade que sempre tem uma finalidade. 
O conceito analítico abrange o dolo e a culpa em sentido estrito, sendo assim, o crime existe em si mesmo, 
por um fato típico e antijurídico, e a culpabilidade significa reprovabilidade ou censurabilidade de conduta. 
O crime tem os requisitos genéricos e os requisitos específicos. Os requisitos genéricos são a tipicidade e a 
antijuricidade, e os específicos são as circunstâncias elementares, que estão descritos no artigo 30 do CP, 
exemplo é o verbo que descreve a conduta, o objeto material, os sujeitos ativo e passivo, etc. 
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DOS CRIMES 
· CRIME COMUM – crime que não exige qualidade alguma do sujeito, pode ser praticado por qualquer 
pessoa – ex.: homicídio. 
· CRIME PRÓPRIO – crime que exige uma qualidade especial do sujeito, ou seja, só pode ser praticado 
por alguém específico – ex.: infanticídio (só a mãe pode praticar), peculato (só o funcionário público pode 
praticar). 
· CRIME DE MÃO PRÓPRIA – crime que não admite co-autoria ou participação – ex.: falso testemunho. 
· CRIME DE DANO – aquele que se consuma ou exige efetiva lesão ao bem jurídico tutelado – ex.: expor 
alguém a doença venérea. (artigos 130 q 136, crimes de perigo). 
· CRIME DE PERIGO – se consuma com a simples exposição do bem ao perigo. ABSTRATO – descreve 
uma conduta e presume que o agente, ao realizá-la, expõe. 
 
 
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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
· CRIME MATERIAL – Só se consuma se houver RESULTADO. A lei prevê uma conduta e um resultado 
e exige o resultado para fins de consumação. 
· CRIME FORMAL – Também chamado de consumação antecipada, ou seja, basta conduta para que haja 
consumação. Conduta e resultado, mas dispensa o resultado. Ex.: Art.140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a 
dignidade ou o decoro. 
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo 
alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: 
Conduta – FRAUDAR 
Resultado – OBTER VANTAGEM 
A regra é que os crimes são MATERIAIS e alguns são FORMAIS. 
· IDENTIFICAR OS DOLOS 
Mesmo dolo – apenas um crime 
Dolos diferentes – crimes diferentes. 
· CONCURSO DE AGENTES 
Quando mais de uma pessoa pratica o crime. Todos os concorrentes vão responder pelo crime. 
· CRIMES VAGOS – crimes em que o sujeito passivo é uma universalidade, uma coletividade destituída de 
personalidade jurídica, ou seja, não há vitimas especificas. ex.: família. 
· CRIME INSTANTÂNEO – a consumação se dá em um determinado momento. Fez, acabou! – ex.: 
homicídio, furto. 
· CRIME PERMANENTE – aquele em que a consumação se protrai (alonga, estica, arrasta, prolonga) no 
tempo. Fez, passam se dias, meses e ainda está fazendo. – ex.: seqüestro, maus tratos. 
· CRIME INSTANTÂNEO DE EFEITOS PERMANENTES (é irreversível) – as conseqüências se 
prolongam independente da vontade do agente. ex.: homicídio – a vida nunca volta, é irreversível. 
Furto não é crime instantâneo com efeito permanente, pois se trata de patrimônio e patrimônio sempre é 
substituível. Se não pelo mesmo objeto, por outro de igual valor. 
· CRIME ÀPRAZO – aquele em que a consumação depende de um lapso temporal para se concretizar. – 
ex.: o sequestro, até o 14º dia é sequestro simples, a partir do 15º dia é sequestro qualificado, logo, crime a 
prazo. 
Ex.: Art. 148, CP - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado: 
§ 1º - A pena é de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos: 
III - se a privação da liberdade dura mais de 15 (quinze) dias; 
· CRIME COMISSIVO – comete-se mediante ação. 
· CRIME OMISSIVO (puro ou próprio) – comete-se mediante omissão. 
· CRIME COMISSIVO POR OMISSÃO (omissivo impróprio) – não pratica ações que levarão ao 
desejo/fim, através de omissões. Ex.: não dar remédios que fazem com que o doente mantenha a vida. Após 
algum tempo, essa omissão levara à morte. 
Omissivo próprio não admite tentativas (como tentar prestar socorro? Ou faz, ou não faz) já o 
omissivo impróprio admite tentativa (tentar matar através de omissões, porem não conseguir). 
· CRIME UNISSUBJETIVO – se existe a possibilidade de ser praticado por apenas uma pessoa, é 
unissubjetivo, ainda que tenha sido praticado por mais pessoas. 
· CRIME PLURISSUBJETIVO – é impossível ser praticado por apenas uma pessoa, exige que mais de 
um o pratique para que possa existir. Ex.: quadrilha precisa de, no mínimo 4 pessoas. 
Homicídio qualificado ou simples praticado em atividade típica de grupo de extermínio é considerado 
hediondo ainda que praticado por apenas uma pessoa. 
· CRIME SIMPLES – comporta apenas um crime no tipo penal. Ex.: FURTO = SUBTRAÇÃO. 
· CRIME COMPLEXO – aquele que é a reunião de mais de um crime em um único tipo penal. Ex.: 
ROUBO = SUBTRAÇÃO + VIOLÊNCIA. 
Consumação do crime complexo – pela regra, considera-se consumado um crime complexo quando houver 
consumação dos elementos que o compõem. 
· CRIME MONOOFENSIVO – atinge apenas um bem jurídico. Ex.: furto, atinge o patrimônio. 
 
 
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· CRIME PLURIOFENSIVO – atinge mais de um bem jurídico. Ex.: roubo, atinge o patrimônio + 
integridade física + integridade psicológica. 
A maioria dos crimes são pluriofensivos. 
· CRIME DE FORMA LIVRE – admite vários meios de execução . Ex.: Homicídio, pode ser a facadas, a 
pancadas, tiro, sufocamento... 
· CRIME DE FORMA VINCULADA – admite apenas um meio de execução. Ex.: curandeirismo: 
Curandeirismo 
Art. 284 - Exercer o curandeirismo: 
I - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância; 
II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio; 
III - fazendo diagnósticos: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 
· CRIME PRINCIPAL – tem existência autônoma. 
· CRIME ACESSÓRIO – depende da existência de outro crime. Ex.: receptação, favorecimento pessoal. 
Receptação - Art. 180- Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, 
coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte 
Favorecimento pessoal - Art. 346 - Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em 
poder de terceiro por determinação judicial ou convenção: 
 
· CRIME UNISSUBSISTENTE – aqueles em que a conduta é unívoca. Exterioriza-se por um único ato. 
Ex.: injúria, desacato – não cabe tentativa, ou comete o crime, ou não comete. 
· CRIME PLURISSUBSISTENTE – a conduta é fracionável. Exterioriza-se por vários atos. Ex.: 
homicídio – admite tentativa. 
Não é plausível fundamentar a inadmissibilidade de tentativa de um crime por ser classificado como formal. 
· CRIME INDEPENDENTE – não depende de outro crime. Ex.: roubo, furto, homicídio. 
· CRIME CONEXO – aquele interligado a uma outra infração penal. 
. CRIME TELEOLÓGICO – quando a finalidade é assegurar a execução de outro crime. Ex.: matar o 
vigia em um dia para facilitar o furto no dia seguinte; 
. CRIME CONSEQUENCIAL – a infração é praticada para assegurar a ocultação de um outro crime. Ex.: 
o vigia reconhece o ladrão, este volta e mata aquele para que não seja denunciado; 
. CRIME OCASIONAL – praticado pela facilidade sugerida por um outro crime. Ex.: no meio de um 
arrastão, uma pessoa que não faz parte da gangue aproveita a “oportunidade” para furtar alguma coisa que 
tenha gostado. 
· CRIME A DISTÂNCIA – conduta e resultado ocorrem em países diferentes. 
· CRIME PLURILOCAL – conduta e resultado em comarcas diferentes. 
· CRIME EM TRÂNSITO – parte da conduta ou resultado desenrola-se em um determinado pais sem que 
o bem jurídico de seus cidadãos seja atingido. Ex.: uma carta sai da Argentina, contendo xingamentos, com 
destino ao Japão. No trajeto, essa carta faz escala no Brasil. Ao passar pela Brasil, a carta não atingiu bem 
jurídico de nenhum dos brasileiros. 
 
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