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AÇÃO PENAL

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais. 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
 
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Ação penal é a atividade que impulsiona a jurisdição penal, sendo ela pública. A jurisdição em atividade 
também é ação, ação judiciária. A ação penal se materializa no processo penal. 
Está escrito no artigo 5º, XXXV, da Constituição da República Federativa do Brasil: "A lei não excluirá da 
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito". Por este dispositivo, a Constituição garante o acesso 
à Justiça de todos aqueles que se sentirem lesados, ou prejudicados, por condutas praticadas por outros ou 
pelo próprio Estado. Também se incluem, aqui, os acusados de crime, pois têm o direito de se defender. O 
acesso à justiça é garantido a todos, portanto. 
 
Quando um juiz decide, exerce poder em atividade denominada jurisdição. Exercendo a jurisdição, o juiz 
declara direito, satisfaz direito declarado ou assegura o direito. O juiz decide um conflito que pode ser penal 
ou não. O conflito não penal que chega ao Poder Judiciário é aquele que foi resolvido amigavelmente. O 
conflito penal não pode ser resolvido amigavelmente. O processo é sempre necessário. O conflito penal surge 
quando praticada conduta humana que a lei define como crime e para a qual prevê uma pena: é conflito entre 
o dever de punir e o interesse de liberdade do autor da conduta. 
 
A pena não pode ser aplicada espontaneamente. O Estado precisa submeter o conflito penal ao Poder Judiciário 
para que, por meio do processo, em que serão apurados os fatos considerados criminosos, o juiz decida se 
houve crime e se a pessoa acusada deve ser punida. O processo só nasce por meio da ação, que o impulsiona, 
que lhe dá vida. 
 
A ação penal, assim, é o direito ou o poder-dever de provocar o Poder Judiciário para que decida o conflito 
nascido com a prática de conduta definida em lei como crime. Fala-se em direito e em poder-dever porque a 
ação pode ser promovida pelo ofendido, pessoa física ou jurídica atingida pelo crime ou pelo Ministério 
Público, na maioria das vezes. Quando a ação penal é promovida pelo Ministério Público não o é no exercício 
de um direito, mas no exercício de atividade obrigatória: o Ministério Público não tem vontade e não pode 
escolher entre promover a ação ou não. Praticado crime, o membro do Ministério Público deve fazer tudo para 
que seu autor seja julgado. 
 
As ações penais são, ainda, privadas ou públicas. O ofendido pode propor a ação penal quando a lei penal 
dispuser que a ação é privada, ou que o processo se inicia por meio de queixa. O Ministério Público deve 
propor a ação penal sempre que a lei não dispuser que é privativa do ofendido. Na verdade, as ações penais 
são sempre públicas. A iniciativa é que pode ser do ofendido, quando a lei considerar que cabe a ele decidir 
sobre a conveniência de submeter o conflito a julgamento. O ofendido pode, ainda, propor ação penal 
subsidiária da pública, quando o representante do Ministério Público se omitir, for negligente. É o que está no 
artigo 5º, inciso LIX, da Constituição: "Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for 
intentada no prazo legal". 
 
Entre as ações penais públicas propriamente ditas, há as condicionadas e as incondicionadas. As últimas são 
promovidas pelo Ministério Público sempre que apurados crime e seu autor. As ações condicionadas são 
movidas pelo Ministério Público sempre que apurados crime e seu autor e depois de manifestação de vontade 
do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça. A manifestação de vontade do ofendido para que o 
aparato administrativo se movimente em direção à condenação ou absolvição chama-se representação. A 
representação é exigida pela lei em alguns casos específicos, como, por exemplo, no crime de ameaça. A 
requisição do Ministro da Justiça é prevista para hipóteses também raras, envolvendo ofensas a Chefes do 
Estado em que a conveniência política da ação penal deve ser avaliada. 
 
Em síntese: as ações penais são de conhecimento ou de execução. E classificam-se, também, em públicas ou 
privadas. As primeiras são condicionadas ou incondicionadas. As últimas são privadas ou subsidiárias da 
pública. É importante que, quando a infração penal for considerada de menor potencial ofensivo, há 
possibilidade de transação penal, assunto tratado no tópico correspondente. 
Exemplos de crimes perseguidos por ação pública: roubo, corrupção, sequestro. 
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Exemplo de crime perseguido por ação pública condicionada: ameaça 
Exemplo de crime perseguido por ação privada: todos os crimes contra a honra (calúnia, injúria, difamação - 
Capítulo V do Código Penal), exceto em lesão corporal provocada por violência injuriosa (art. 145). 
 
EXERCÍCIOS 
 
1 - Quanto à titularidade da ação, é incorreto afirmar que: 
a) o titular da ação penal pública condicionada à representação é a vítima ou o seu representante legal. 
b) o titular da ação penal pública incondicionada é o Ministério Público. 
c) o titular da ação penal privada é a vítima ou o seu representante legal. 
d) uma vez inerte o Ministério Público, a vítima ou o seu representante legal terá legitimidade para ajuizar a 
ação penal privada subsidiária da pública. 
 
2 - A representação é: 
a) irretratável após oferecida a denúncia pelo Ministério Público. 
b) retratável a qualquer tempo. 
c) irretratável após recebida a denúncia pelo Juiz. 
d) irretratável a qualquer tempo. 
 
3 - O prazo para o oferecimento da denúncia é: 
a) de 5 dias para réu preso e 10 dias para réu solto. 
b) de 15 dias para réu preso e 30 dias para réu solto. 
c) contado do dia em que o Ministério Público recebeu o Inquérito Policial. 
d) do dia em que a Autoridade Policial lavrou o relatório, finalizando o Inquérito Policial. 
 
4 - Na ação penal pública condicionada à representação: 
a) se, na hipótese de coautoria, a vítima oferecer representação somente em relação a um dos criminosos, 
haverá renúncia em relação a ele, que se estenderá ao outro. 
b) ao ser oferecida a representação, a titularidade da ação, que antes era da vítima, passa a ser do Ministério 
Público. 
c) a representação será irretratável. 
d) Nenhuma alternativa está correta. 
 
5 - O prazo de 6 meses para o oferecimento da representação é contado: 
a) do dia em que foi praticada a ação ou omissão. 
b) do dia em que a vítima soube quem é o autor do delito. 
c) do dia em que se consumou o delito. 
d) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
 
6 - A inobservância do prazo para o oferecimento da denúncia, pelo Ministério Público, na ação penal 
pública incondicionada: 
 
I) autoriza a propositura da ação penal privada subsidiária da pública; 
II) acarreta a perempção; 
III) pode acarretar a perda de vencimentos do Promotor. 
 
a) Apenas a afirmativa I é falsa. 
b) As afirmativas II e III são falsas. 
c) Apenas a afirmativa III é falsa. 
d) Todas as alternativas são falsas. 
 
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7 - Assinale a incorreta. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á 
perempta a ação penal: 
a) quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva 
estar presente. 
b) quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir 
no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo. 
c) quando, sendo o querelante pessoa jurídica, se extinguir sem deixar sucessor. 
d) quando, iniciada a ação, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 60 (sessenta) 
dias seguidos. 
 
8 - Assinale a correta. 
a) A representação vincula o Ministério Público a oferecer a denúncia 
b) A requisição vincula o Ministério Público a oferecer a denúncia. 
c) A queixa-crime vincula o Ministério Público a oferecer a denúncia. 
d) Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
 
9 - Na ação penal privada, o Ministério Público: 
a) não poderá aditar a queixa e nem intervir nos atos subsequentes do processo. 
b) não poderá aditar a queixa, mas poderá intervir nos atos subsequentes do processo. 
c) poderá aditar a queixa, mas não intervir nos atos subsequentes do processo. 
d) poderá aditar a queixa e intervir nos atos subsequentes do processo. 
 
10 - Na ação penal privada, o Ministério Público poderá aditar a queixa oferecida pelo ofendido: 
a) apenas se esta apresentar vícios formais. 
b) para incluir novo réu ao processo. 
c) para pedir a absolvição do réu. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
 
11 - Em regra, o prazo para o oferecimento da representação é: 
a) decadencial de 3 meses. 
b) prescricional de 6 meses. 
c) decadencial de 6 meses. 
d) prescricional de 3 meses. 
 
12 - Morrendo a vítima, o direito de representação: 
a) se extingue. 
b) somente poderá ser exercido pelo cônjuge da vítima. 
c) somente poderá ser exercido pelos ascendentes ou descendentes da vítima. 
d) poderá ser exercido pelo cônjuge, ascendentes, descendentes ou irmãos da vítima. 
 
13 - A representação: 
a) exige forma especial, devendo ser escrita. 
b) não exige forma especial, podendo ser escrita ou oral. 
c) não exige forma especial, podendo ser escrita ou oral, mas se feita oralmente necessita ser reduzida a termo. 
d) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
 
14 - Nos crimes de ação pública condicionada, o inquérito policial somente será iniciado: 
a) mediante queixa-crime. 
b) mediante representação do ofendido. 
c) de ofício pela autoridade policial. 
d) Nenhuma alternativa está correta. 
 
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15 - O prazo para o oferecimento da representação é decadencial, portanto: 
a) não se suspende, não se interrompe e não se prorroga. 
b) se suspende, se interrompe e se prorroga. 
c) não se suspende, não se interrompe, mas se prorroga. 
d) não se suspende, mas se interrompe e se prorroga. 
 
16 - A representação poderá ser recebida: 
a) somente pela autoridade policial. 
b) somente pelo Ministério Público. 
c) somente pelo juiz. 
d) pela autoridade policial, pelo Ministério Público ou pelo juiz. 
 
17 - Na ação pública condicionada à representação, o juiz: 
a) deve, após o recebimento da representação, remeter este instrumento à autoridade policial, para que instaure 
o inquérito. 
b) não deve tomar nenhuma providência, em razão de não ser titular da consequente ação penal. 
c) pode requisitar inquérito policial, desde que o faça no prazo de seis meses, contados do dia da ocorrência. 
d) pode requisitar de ofício a instauração de inquérito policial. 
 
18 - Na ação penal pública incondicionada, o processo se inicia: 
a) com o oferecimento da denúncia.b) com o recebimento da denúncia. 
c) com a citação válida do réu. 
d) com o interrogatório do réu. 
 
19 - Na ação penal pública condicionada, a representação da vítima: 
a) pode ser suprida pelo testemunho de pessoa que assistiu ao crime. 
b) maior de 18 anos pode ser suprida pela representação oferecida pelo seu representante legal. 
c) é condição de procedibilidade. 
d) menor de 18 anos é válida se provado que sua vontade é contrária a de seu representante legal. 
 
20 - A denúncia: 
a) poderá ser escrita ou verbal. 
b) vincula o juiz quanto a classificação dada ao fato criminoso. 
c) deve descrever o fato criminoso para que o réu possa se defender. 
d) Nenhuma alternativa está correta. 
 
21 - (OAB-RJ/ 32.2007) São princípios que regem a ação penal de iniciativa privada: 
(A) Obrigatoriedade, indisponibilidade e divisibilidade. 
(B) Oportunidade, indisponibilidade e divisibilidade. 
(C) Obrigatoriedade, disponibilidade e indivisibilidade. 
(D) Oportunidade, disponibilidade e indivisibilidade. 
 
22 - Os princípios da ação penal pública são: 
(A) obrigatoriedade, indisponibilidade, oficialidade, indivisibilidade e intranscendência. 
(B) obrigatoriedade, disponibilidade, oficialidade, indivisibilidade e intranscendência. 
(C) oportunidade, disponibilidade, oficialidade, indivisibilidade e transcendência. 
(D) oportunidade, disponibilidade, iniciativa da parte, indivisibilidade e transcendência. 
(E) oportunidade, indisponibilidade, iniciativa da parte, individualidade e intranscendência. 
 
 
 
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GABARITO: 
 
1 - A. 
O titular da ação penal pública condicionada à representação é o Ministério Público, e não a vítima ou seu 
representante legal. A representação da vítima ou do seu representante legal é condição especial de 
procedibilidade da ação penal, sem a qual o Ministério Público não está autorizado a iniciar a ação. 
2 - A. 
Antes do oferecimento da denúncia a representação é retratável, porém, após o seu oferecimento, a mesma se 
torna irretratável.Conforme estabelece o art.25 do CPP: "A representação será irretratável, depois de oferecida 
a denúncia." 
3 - C. 
Determina o art. 46, do CPP: "O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 (cinco) 
dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 
(quinze) dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à 
autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber 
novamente os autos." 
4 - A. 
Em razão do princípio da indivisibilidade da ação, se a vítima renunciar em relação a um dos autores, a mesma 
se estenderá ao outro. 
Assim como versa o artigo 49, do CPP: "A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos 
autores do crime, a todos se estenderá." 
5 - B. 
Estabelece o art. 38, CPP: "Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no 
direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em 
que vier a saber quem é o autor do crime, (...)." 
6 - B. 
Dispõe o art. 29, do CPP: "Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada 
no prazo legal." 
Embora o art. 801, do CPP, estabeleça que: "Findos os respectivos prazos, os juízes e os órgãos do Ministério 
Público, responsáveis pelo retardamento, perderão tantos dias de vencimentos quantos forem os excedidos. 
Na contagem do tempo de serviço, para o efeito de promoção e aposentadoria, a perda será do dobro dos dias 
excedidos.", na prática, tal dispositivo não é aplicado, por ser inconstitucional, haja vista que a Constituição 
Federal garante aos magistrados e aos membros do Ministério Público irredutibilidade de vencimentos. 
7 - D. 
Segundo o art. 60, CPP: "Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a 
ação penal:I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 
(trinta) dias seguidos." 
8 - D. 
A representação e a requisição não vinculam o Ministério Público a oferecer a denúncia, pois são condições 
especiais de procedibilidade da ação penal pública condicionada. Havendo queixa-crime, não há que se falar 
em denúncia, pois a queixa-crime é a peça inicial da ação penal privada, assim como a denúncia o é na ação 
penal pública. 
9 - D. 
Estabelece o art. 45, do CPP: "A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser 
aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo." 
10 - A. 
O Ministério Público pode aditar a queixa oferecida pelo ofendido apenas para corrigir vícios formais. Não 
poderá, entretanto, aditá-la para incluir novo réu ao processo. Nesse caso poderá querer que o querelante se 
pronuncie a respeito de determinado agente, como fiscalizador do princípio da indivisibilidade. 
11 - C. 
Determina o art. 38, do CPP: "Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá 
no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia 
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em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o 
oferecimento da denúncia." 
12 - D. 
Segundo o art. 24, § 1º, do CPP: "No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão 
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão." O companheiro 
também poderá exercer tal direito. 
13 - C. 
A representação pode ser feita oralmente ou por escrito, quando deverá ser reduzida a termo (Art. 39, §1º, 
CPP)."Art. 39 CPP. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com 
poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à 
autoridade policial. 
§1°.A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de 
seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente o 
órgão do Ministério Público, quando a este houver sido dirigida." 
14 - B. 
Necessária a representação do ofendido, conforme versa o artigo art. 24, do CPP: "Nos crimes de ação pública, 
esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição 
do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo." 
15 - A. 
O prazo decadencial não se suspende, não se interrompe e não se prorroga. 
É o decurso do prazosem que o titular da queixa ou representação exerça tais direitos. É causa extintiva da 
punibilidade, conforme estabelece o art. 107, do CP, e art. 38, do CPP. 
16 - D. 
De acordo com o art. 39, caput, do CPP: "O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por 
procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério 
Público, ou à autoridade policial." 
17 - A. Conforme o art 39, §4º, do CPP: "A representação, quando feita ao juiz ou perante este reduzida a 
termo, será remetida à autoridade policial para que esta proceda a inquérito." 
18 - B. 
Segundo o pronunciamento do STJ e do STF, o processo inicia-se com o recebimento da denúncia. 
Importante destacar que há divergência doutrinária no que se refere ao início da ação penal, sendo favoráveis 
ao oferecimento da denúncia como termo inicial da ação Mirabete (Código de Processo Penal Interpretado, 
2001, p. 169), Guilherme de Souza Nucci (Código de Processo Penal Comentado, 2002, p. 99) e Tourinho 
Filho (Código de Processo Penal Comentado, 1999, p. 75). 
19 - C. 
A representação da vítima nos processos de ação penal pública condicionada é condição de procedibilidade, 
sem ela, o Ministério Público não pode oferecer denúncia. A representação é exercida pelo representante da 
vítima, quando esta for menor de 18 anos. Colidindo suas vontades, o juiz nomeará um curador especial. De 
acordo com o Código Civil, o direito de representação passa a ser exclusivo da vítima a partir dos 18 anos de 
idade. 
20 - C. 
A denúncia deve descrever o fato criminoso para que o réu possa sustentar sua defesa, conforme prevê o artigo 
41, do CPP:"A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, 
a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, 
quando necessário, o rol das testemunhas." 
 
 
 
 
 
 
 
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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais. 
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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
21 - D. 
A ação penal privada é regida pelos três princípios acima. Pelo princípio da oportunidade, o ofendido pode 
analisar a conveniência quanto ao início da ação penal, ou seja, se oferece queixa ou não contra o autor da 
infração. Quanto ao princípio da disponibilidade, uma vez iniciada a ação penal, poderá ocorrer a desistência 
dela. O querelante sua queixa, mas posteriormente desiste do processo. Por fim, o princípio da indivisibilidade 
impõe o oferecimento da queixa contra todos os envolvidos na infração. O querelante não pode optar por 
processar um e não fazê-lo contra o outro. Caso renuncie com relação a algum dos autores da infração, este 
beneficiará os demais agentes. Apenas esse princípio é comum à ação pública, ressaltando que na pública não 
se cogita de renúncia. Gabarito oficial: “d”. 
 
22 - A. 
A ação penal pública é obrigatória, um a vez que, preenchidos os requisitos legais para o oferecimento da 
denúncia (prova da materialidade e indícios suficientes de autoria), a ação penal deverá ser iniciada. Portanto, 
obrigatoriedade. 
Por expressa disposição do art. 42 do CPP, tem-se que o MP não poderá desistir da ação 
penal. Indisponibilidade. 
Os órgãos responsáveis pela persecução penal, seja pela propositura da ação penal, que cabe ao MP (art. 129, 
I, CF), seja pelo prosseguimento da ação penal, atribuído ao Judiciário (art. 5º, LIII, CF), pertencem ao Estado 
e detêm parcela da Soberania. Eis a oficialidade. 
Ao MP não cabe escolher a quem processar. Deve, assim, iniciar a ação penal pública contra todos os 
envolvidos, segundo o princípio da indivisibilidade. 
A ação Penal, por expressa disposição constitucional (art. 5ª, XLC, CF), deverá ser proposta somente contra 
aquele que praticou o ilícito penal. Di-lo o princípio da intranscendência. 
Resposta correta: A 
 
 
http://www.direitonet.com.br/testes/exibir/253/Acao-Penal-I

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