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entendeu direito ou quer que desenhe - MEMORIAIS.pdf

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Memoriais 
Fundamento: artigos 403, § 3º, e 404, parágrafo único, ambos do CPP. 
Conceito: é a peça cabível ao término da instrução probatória, em substituição aos debates 
orais – encerrada a audiência, as partes manifestam-se oralmente, e, logo após, é proferida 
a sentença. No entanto, em hipóteses excepcionais, a manifestação pode ser feita por meio 
de memoriais (ou seja, por escrito, em petição endereçada ao juiz que proferirá a 
sentença). 
Prazo: 05 (cinco) dias. 
Como identificá-los: o problema dirá que já ocorreu a audiência de instrução e 
julgamento, mas não fará qualquer menção à sentença. Vejamos o enunciado a seguir, 
extraído do Exame de Ordem 2009.2: Na fase processual prevista no art. 402 do Código 
de Processo Penal, as partes nada requereram. Em manifestação escrita, o Ministério 
Público pugnou pela condenação do réu nos exatos termos da denúncia, tendo o réu, 
então, constituído advogado, o qual foi intimado, em 15/6/2009, segunda-feira, 
para apresentação da peça processual cabível. 
Dica: no rito do júri, é o momento para pedir a absolvição sumária prevista no artigo 415 
do CPP. Da sentença de absolvição sumária, cabe apelação – para a acusação, 
evidentemente. 
Importante: peça todos os benefícios possíveis para o caso de uma eventual condenação, 
como a fixação de pena no mínimo legal ou a sua substituição, ainda que a tese principal 
de defesa seja absolutória. Explico: na prova 2009.2, o CESPE trouxe diversos quesitos 
nesse sentido. Peque pelo excesso, mas não deixe de alegar tudo o que for favorável ao 
réu. 
Atenção: a ausência de memoriais gera nulidade absoluta do processo. Por esse motivo, o 
juiz não pode mandar desentranhá-los por terem sido oferecidos fora do prazo. 
Comentários: peça com imensas chances de cair. Como há uma infinidade de teses 
possíveis, pode ser a escolhida da FGV para o Exame de Ordem 2010.2.

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