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A sociedade para Durkheim, Marx e Weber

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21/5/2014 Aprendendo Sociologia: A sociedade para Durkheim, Marx e Weber
http://sociologiacec.blogspot.com.br/2011/04/sociedade-para-durkheim-marx-e-weber.html 1/2
A sociedade para Durkheim, Marx e Weber
Sociedade para Durkheim
Para Durkheim o homem é coagido a seguir normas, os chamados fatos sociais (regras
exteriores ao indivíduo que controlam sua ação perante a sociedade). O fato social é a
coeção da socieadade no indivíduo, o homem é coagido a seguir normas sociais que
desde seu nascimento lhes são expostas e que ele não tem poder para modificar.
Durkheim propunha a sociologia estudar esses fatos que controlam o meio social (leis,
religiões, costumes e etc).
A sociedade é que controla as ações individuais, o individuo aprende a seguir normas que
lhe são exteriores (não foram criadas por ele), mas é autônomo em suas escolhas, porém
elas estão dentro das possibilidades que a sociedade impõe, pois caso ele saia desses
limites impostos será punido socialmente, sendo assim há uma elevação do coletivo
sobre o individual, o homem nada mais é do que um ser condicionado pelas regras da
sociedade com uma pseudo-liberdade de escolhas.
Durkheim então propõe uma saida da sociedade mecânica em que a individualidade é
anulada para uma sociedade organicista, em que se baseando em modelos biológicos as
pessoas realizariam funções específicas, cada qual com seu papel no grande sistema da
sociedade. A moral para Durkheim é o principal fato social, ela é positiva já que
condiciona as pessoas a se manterem em sociedade e não dispersas como aconteceria
caso o individualismo sobrepusesse o coletivo. Em alguns momentos a moral deixa de
funcionar corretamente, então deve se condicionar uma nova moral que seria aceita
voluntariamente pelas pessoas quando observassem que a antiga não mais mantia a
sociedade estruturada e funcional.
Sociedade para Marx
Para Marx a sociedade não tenderia a buscar a funcionalidade perfeita como para
Durkheim, para ele a sociedade se mantinha por ideologias controladas pelos que
possuem o controle dos meios de produção. A sociedade é heterogenea, pois possue
classes sociais que se estabelecem em diferentes locais nos meios de produção para
atender o coletivo.
A sociedade valoriza o acúmulo de bens materiais e não o bem-estar da sociedade, a
qualidade de vida dos que não controlam os bens de produção são inferiores aos que
controlam. Os proletários apenas ganhavam de salário o necessário para se viver e os
capitalistas acumulavam capital, o capital se tornou um símbolo de poder, de prestígio
em relação aos bens de produção e portanto de superioridade na qualidade de vida. A
produção deixou de visar o bem da sociedade para montar esferas de poder controladas
pelos capitalistas em detrenimento do operário.
A exploração do proletário se daria pela mais-valia, o valor de troca usado pelo operário
não condiziria com o salário que recebia, o que ele produzia era superior ao que recebia,
sendo o trabalho extra a produzir o lucro do capitalista, sendo assim os próprios
proletários é que mantinham o poder do capitalista que detinha a “maquina” de produção.
O proletário deveria se conscientizar da ideologia dominante, a do capitalista, que
organiza o operário em benefício do sistema capitalista, essa ideologia naturaliza a
posição de quem detem o poder sobre os meios de produção, fazendo com que o
operário se aliene em relação ao que ele mesmo produz. Com a consciência da
dominação, o proletário conseguiria se organizar e fazer a revolução social, em que a
classe operária transformaria a realidade.
Como foi visto a ideologia seria como uma coeção, mesmo que diferente da que propõe
Durkheim, do externo sobre o individuo e que tenta lapidá-lo para manter o sistema
vingente, porém o sistema vingente apenas beneficia os detentores do meio de produção
e na perspectiva de Marx, tem como se modificar essa realidade social.
21/5/2014 Aprendendo Sociologia: A sociedade para Durkheim, Marx e Weber
http://sociologiacec.blogspot.com.br/2011/04/sociedade-para-durkheim-marx-e-weber.html 2/2
Sociedade para Weber
Em seus estudos, Weber estudou o surgimento e o desenvolvimento dos domínios que
os homens impõem ou se submetem. Para ele existem três tipos de dominações por
uma violência considerada legítima, são elas: domínio tradicional, carismático e racional-
legal.
O domínio tradiconal se dá através do costume, aquele domínio já esta naturalizada em
uma cultura e portanto legitimado, acontece na imagem do principe e sacerdote-rei, ele
não foi escolhido terrenamente, é uma revelação do divino para o homem, é um domínio
sacralizado.
Olhando para as obras de Marx na visão de Weber o proletário se subjulgaria ao
capitalista porque conseguia um ganho material, o salário, ele era recompensado mesmo
que de maneira precária (esse seria o valor racional com relação aos valores, o dinheiro é
importante na sociedade capitalista, portanto tê-lo mesmo que pouco é fundamental
socialmente).
O domínio carismático é quando uma figura representada como herói consegue submeter
os outros que o admiram, acontece por exemplo, no sacerdote que consegue o carisma
dos fieis ou no líder militar que é o senhor das armas, que lutou bravamente em uma
guerra e que tem total apoio do povo, por um sentimento de patriotismo, o líder
carismatico controla os outros pelas sensibilidades que causa. A sensação de proteção
que tal líder pode conceber atrai as pessoas a sua volta.
O domínio racional com relação aos fins acontece na organização da burocracia, que visa
organizar as transações econômicas para que ocorram de maneira mais eficiente. Por
conta da organização as pessoas se submetem já que legitimamente uma organização
possui normas e diretrizes de funcionamento, se o modelo for eficiente ele vai resistir as
mudanças, os fins dessa organização vão ser previsiveis e dar uma sensação de
segurança fazendo cada vez mais as pessoas se organizarem em sua volta.
Publicado em História, Livre

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