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Classificação das Sentenças

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PHRONESIS: Revista do Curso de Direito da FEAD • no 7 • Janeiro/Dezembro de 2011 129
Classificações das sentenças
Tereza Cristina Sorice Baracho Thibau1
Rafaela Cabral Ferreira2
Resumo: Este artigo foi desenvolvido com a intenção de realizar estudo e análise 
das formas pelas quais a doutrina Processual Civil classifica as sentenças judiciais. Ini-
cialmente, em razão da forte influência do Direito Processual italiano, os doutrinadores 
pátrios consideravam três tipos de classificações para as sentenças. Mais adiante, juristas 
brasileiros, acompanhando a ideia de Pontes de Miranda, defenderam a existência de mais 
dois tipos, considerando cinco os tipos de sentenças no Processo Civil. Dessa forma, atu-
almente os estudiosos do Direito Processual se dividem entre os adeptos da Teoria Triná-
ria e os defensores da Teoria Quinária. Diante disso, objetiva o presente artigo a concluir, 
por meio da análise dos argumentos apresentados pelas teorias doutrinárias, quantos tipos 
de sentenças devem ser admitidos no Direito Processual Civil. Ressalta-se que a definição 
das espécies de sentenças no Direito Processual brasileiro é importante para que haja o 
correto relacionamento entre a decisão judicial e os outros institutos processuais, como, 
por exemplo, os recursos cabíveis em face das sentenças proferidas.
Palavras-chave: Sentenças. Classificações. Efeitos. Teoria trinária. Teoria quinária.
Abstract: This article was developed with the intention of studying and analyzing the 
ways in which the Civil Procedure doctrine classifies court sentences. Initially, due to the 
strong influence of Italian Procedural Law, the patriotic scholars considered three types of 
sentences classification. Later, brazilian jurists, following the idea of Pontes de Miranda, 
defended the existence of two more types, considering five types of sentences in Civil 
Procedure. Thus, the current procedural law scholars are divided between followers of the 
Ternary Theory and defenders of Quinary Theory. Therefore, this article aims to conclu-
de, through analyzing the arguments presented by the doctrinal theories, how many types 
of sentences should be admitted to the Civil Procedural Law. It should be noted that the 
definition of sentences classification in brazilian Procedural Law is significant for there 
to be a proper relationship between judicial ruling and the other procedural institutes, for 
example, the reasonable resources in the face of the given sentences.
Keywords: Sentence. Classifications. Effects. Ternary theory. Quinary theory.
1 Graduada em Pedagogia com habilitação em Orientação Educacional e Habilitação em Supervisão pela 
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestre e Doutora em Direito pela UFMG. Professora 
Adjunta da Faculdade de Direito da UFMG. Subcoordenadora do Programa de Pós-Graduação da 
FDUFMG. Vice-diretora da Divisão de Assistência Judiciária da FDUFMG.
2 Graduada em Direito pela UFMG. Advogada atuante nas áreas de Direito Civil, Comercial e Processual 
Civil.
130 PHRONESIS: Revista do Curso de Direito da FEAD • no 7 • Janeiro/Dezembro de 2011
1. Introdução
Inicialmente, cumpre esclarecer que as sentenças podem ser classificadas pela doutrina 
Processual Civil brasileira a partir de vários critérios. Conforme adotado pela maior parte 
dos juristas, o critério mais adequado para classificar as sentenças judiciais é aquele que se 
refere à natureza de seu conteúdo.
Dessa forma, a partir do conteúdo da sentença, é possível ordenar os tipos de decisões 
judiciais. 
Os estudiosos do Direito Processual Civil estão divididos quanto ao entendimento desse 
tema, entre a Teoria Trinária, que admite três tipos de sentenças: declaratória, constitutiva 
e condenatória, e a Teoria Quinária, que aceita cinco tipos de sentenças: além das três já 
mencionadas, a executiva lato sensu e a mandamental.
Diante disso, importante se torna a análise dos fundamentos de cada uma das teorias 
mencionadas, partindo-se do estudo do conceito de sentença, seu conteúdo e efeitos, para 
ao final chegar-se a uma conclusão acerca da corrente mais adequada para classificação das 
sentenças no âmbito do Direito Processual Civil moderno.
2. Conceito de sentença cível
Conforme se verifica no §1° do artigo 162 do Código de Processo Civil de 1973 
(CPC/73), pode-se conceituar sentença como o ato do juiz que enseja alguma das hipóteses 
dispostas nos artigos 267 e 269 do CPC/733. Sendo assim, na sistemática processual vigente, 
o conceito de sentença está definido legalmente como o termo final do processo.
3 Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: 
I – quando o juiz indeferir a petição inicial;
II – quando ficar parado durante mais de um ano por negligência das partes;
III – quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais 
de trinta dias;
IV – quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular 
do processo;
V – quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;
VI – quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade 
das partes e o interesse processual;
VII – pela convenção de arbitragem;
VIII – quando o autor desistir da ação;
IX – quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;
X – quando ocorrer confusão entre autor e réu;
XI – nos demais casos prescritos neste Código.
Art. 269. Haverá resolução de mérito: 
I – quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor; 
II – quando o réu reconhecer a procedência do pedido; 
III – quando as partes transigirem; 
IV – quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; 
V – quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação.
PHRONESIS: Revista do Curso de Direito da FEAD • no 7 • Janeiro/Dezembro de 2011 131
Nesse sentido, vale citar a posição de Humberto Theodoro Júnior (2008, p. 590): 
“sentença, segundo o Código, é a decisão do juiz singular que põe termo ao processo 
(art.162).”
Ademais, seguindo o mesmo entendimento, Daniel Amorim Assumpção Neves (2011, 
p. 489) também esclarece que o conceito de sentença está disposto no CPC.
A sentença foi conceituada pelo legislador de 1973 como o ato que põe fim ao processo, 
incluindo-se, nessa conceituação, tanto as sentenças que resolvem o mérito da demanda 
(definitivas) como aquelas que apenas encerram o processo, sem manifestação sobre o 
mérito (terminativas).
Mesmo admitindo que haja controvérsia na doutrina sobre a validade desse conceito 
legal, tendo em vista que o processo poderá não se acabar com a sentença de primeiro 
grau, entende-se que o melhor conceito para sentença é, conforme dispõe o art. 162 do 
CPC/73, a decisão implicada por alguma das hipóteses previstas nos artigos 267 e 269 do 
Código de Processo Civil de 1973. 
3. Conteúdo e efeitos da sentença cível
Primeiramente, cumpre diferenciar o conceito de conteúdo e o conceito de efeitos de 
uma sentença. Conforme dizeres de Fredie Didier Júnior (2009), o conteúdo da sentença 
tem relação com as normas de Direito aplicadas ao caso concreto pelo judiciário. Por ou-
tro lado, os efeitos da sentença são as consequências da decisão proferida pelo juiz. Júnior 
(2009, p. 354-355) disserta:
Não se confundem o conteúdo e os efeitos de uma sentença. [...] O conteúdo compreen-
de a norma jurídica individualizada estabelecida pelo magistrado, seja para certificar o 
direito a uma prestação (fazer, não fazer ou dar coisa), seja para reconhecer um Direito 
potestativo, seja ainda para tão-somente declarar algo. Efeito é a repercussão que a de-
terminação dessa norma jurídica individualizada pode gerar e que vincula, de regra, as 
partes do processo. [...]
Uma importante consequência da distinção entre o conteúdo e os efeitos da sentença, 
aqui tomada em sentido amplo,é o fato de que a coisa julgada material atinge a norma 
jurídica individualizada estabelecida pelo magistrado (isto é, o conteúdo da sentença) e 
não os seus efeitos.
Dessa forma, considerando a diferenciação feita acima, verifica-se que a doutrina do Di-
reito pode admitir a classificação da sentença, tendo como critério diferenciador o conteúdo 
ou os efeitos da sentença.
A maior parte da doutrina prefere adotar o critério do conteúdo das decisões, para a clas-
sificação das sentenças. Essa ordenação verifica, do ponto de vista singular da composição 
de um litígio, quais são as espécies de sentenças admitidas no nosso ordenamento jurídico.
Partindo-se da premissa de que o critério adotado para a classificação das sentenças é o 
seu conteúdo, as reconhecidas diferenças nas formas de efetivação das três espécies de 
sentença são irrelevantes para fins de classificação.4
4 NEVES, 2011, P. 493-494.
132 PHRONESIS: Revista do Curso de Direito da FEAD • no 7 • Janeiro/Dezembro de 2011
Prefere Alexandre Freitas Câmara (2006, p. 448-449) “falar [...] em classificação das 
sentenças quanto ao seu conteúdo e não quanto aos seus efeitos”.
Da mesma forma, para Luiz Rodrigues Wambier (2008, p. 551):
o critério utilizado para que se classifiquem as sentenças desse modo é o referente ao 
tipo de tutela jurisdicional que é veiculada pelo pedido. Então, o pedido que houver, no 
bojo da ação, é que irá determinar de que tipo de sentença se trata.
Seguindo esse raciocínio, entende Humberto Theodoro Júnior (2008, p. 590) que:
a classificação realmente importante das sentenças (considerando tanto a decisão do juiz 
singular como o acórdão dos tribunais) é a que leva em conta a natureza do bem jurídico 
visado pelo julgamento, ou seja, a espécie de tutela jurisdicional concedida à parte.
Outro ponto importante levantado pela doutrina refere-se ao fato de que a classifica-
ção das sentenças somente faz sentido nas decisões definitivas, com resolução do mérito, 
nas quais haja decisão de procedência do pedido do autor. Isso porque as sentenças termi-
nativas que não apreciam o objeto da lide, bem como as que rejeitam o pedido do autor, 
serão decisões consideradas meramente declaratórias. Nesse sentido, seguem as explica-
ções de Alexandre Freitas Câmara (2006, p. 448) e Cândido Rangel Dinamarco (2005, p. 
205), respectivamente:
Note-se, porém, que esta é uma classificação das sentenças de procedência do pedido, 
uma vez que a sentença que rejeita o pedido do autor (dita “sentença de improcedência” 
ou “de rejeição”) será, sempre, meramente declaratória da inexistência do Direito afir-
mado pelo autor.
Os graus dessa natural vocação à efetividade variam de acordo com as diferentes es-
pécies de sentenças de mérito, em razão da natureza dos diferentes efeitos de que são 
portadoras e, portanto, dos modos diversos como atuam sobre a vida dos litigantes.
E esse é, também, o entendimento de Fredie Didier Júnior (2009, p. 357):
restringe-se a classificação às decisões de procedência, porque as decisões de im-
procedência têm normalmente conteúdo declaratório, o que retira a utilidade de que se 
submetam a uma classificação.
Diante disso, verifica-se que as sentenças de mérito, isto é, aquelas que examinam 
e decidem a matéria na qual se fundamenta o pedido, desde que sejam de acolhimento 
do pedido do demandante, devem ser classificadas de acordo com o critério de seu 
conteúdo. 
Mesmo para os autores que admitem a classificação das sentenças a partir dos efeitos 
dessas decisões, as espécies classificatórias de sentenças são as mesmas apresentadas pe-
los doutrinadores que adotam o conteúdo como critério de classificação.
4. Classificações das sentenças
Conforme demonstrado, a doutrina processualista civil se divide acerca da definição 
de critérios a serem utilizados para classificação das sentenças cíveis. Assim, o entendi-
mento majoritário entre os doutrinadores processualistas é de que as sentenças devem ser 
classificadas a partir do seu conteúdo.
PHRONESIS: Revista do Curso de Direito da FEAD • no 7 • Janeiro/Dezembro de 2011 133
Isso quer dizer que a classificação de uma determinada decisão judicial será definida 
de acordo com o tipo de tutela jurisdicional buscada pelo autor e acolhida pelo juiz. E 
não poderia ser de outra forma, já que a sentença proferida pelo juiz deve guardar estreita 
relação com o pedido formulado pelo autor, sobretudo em obediência ao Princípio da 
Adstrição do juiz ao pedido da parte (art. 128 e 469 do CPC/73)5.
Sendo assim, a sentença proferida pelo judiciário traz características relacionadas ao 
pedido do autor, que permitem classificá-las em espécies diferenciadas de decisões.
Dessa forma, a partir do conteúdo das sentenças, elas podem ser classificadas, de 
acordo com a Teoria Trinária, em três espécies e, segundo a Teoria Quinária, em cinco 
espécies. 
4.1. Teoria trinária
A Teoria Trinária, originada do Direito italiano, tem como representante o jurista En-
rico Tulio Liebman e seu mestre Giuseppe Chiovenda. Para esses, as sentenças podem ser 
classificadas em três espécies: declaratórias, constitutivas e condenatórias.
Para os adeptos dessa teoria, as sentenças podem ser declaratórias quando trazem 
declarações; podem ser constitutivas, quando criam, modificam ou extinguem relações 
jurídicas; ou mesmo podem ser condenatórias, quando comportam condenações.
Essa classificação foi adotada pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Minas 
Gerais, Elpídio Donizette, que entende o seguinte: “as sentenças que têm a mesma nature-
za da ação em que são proferidas podem ser condenatórias, declaratórias e constitutivas”.
Além disso, Alexandre Freitas Câmara (2006, p. 448-449) também adepto dessa cor-
rente, afirma:
A sentença definitiva (isto é, a sentença que contém a resolução do mérito, aquela que dá 
uma definição ao objeto do processo) se classifica em três espécies, segundo o seu con-
teúdo. [...] Assim sendo, distinguem-se, quanto ao conteúdo das sentenças definitivas, 
três espécies: meramente declaratórias, constitutivas e condenatórias.
E ainda, seguindo a Teoria Trinária para a classificação das sentenças, Daniel Amorim 
Assumpção Neves (2011, p. 493) esclarece:
Trata-se da Teoria Ternária (trinária) da sentença, defendida por substanciosa corrente 
doutrinária que segue as lições de Liebman. Contrapõe-se a essa tradicional corrente 
doutrinária a Teoria Quinária (quíntupla) da sentença, defendida por doutrinadores que 
seguem as lições de Pontes de Miranda, fundada no entendimento de que, além das três 
espécies de sentença descritas pela Teoria Ternária, existem ainda as sentenças executi-
vas lato sensu e as sentenças mandamentais, o que resultaria num total de cinco espécies 
de sentença.
5 Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer questões não 
suscitadas, a cujo respeito a Lei exige a iniciativa da parte.
 Art. 460. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como 
condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
134 PHRONESIS: Revista do Curso de Direito da FEAD • no 7 • Janeiro/Dezembro de 2011
Entendo ser mais adequado a Teoria Ternária por que concordo com a doutrina que não 
distingue diferenças no conteúdo de sentenças condenatórias, executivas lato sensu e 
mandamentais. Em todas elas, há a imputação de cumprimento de uma prestação ao 
réu, havendo diferença entre elas somente na forma de satisfação dessa prestação, o que 
naturalmente não faz parte do conteúdo do ato decisório, mas sim de seus efeitos.
Ademais, é também adepto dessa corrente Humberto Theodoro Júnior. Sobre isso, 
Júnior (2008, p. 590) relata:
Classificam-se, portanto, as sentenças em: a) sentenças condenatórias; b) sentenças 
constitutivas; c) sentenças declaratórias.[...] Assim, de par com a tradicional classifica-
ção das sentenças em condenatórias, declaratórias e constitutivas, existem também as 
sentenças homologatórias, que são aquelas de mera verificação de legitimidade de ato 
das partes para alcançar a autocomposição do litígio.
E outro não é o entendimento de Alvim Arruda (2003, p. 652):
Por outro prisma, classificam-se as ações tendo em vista basicamente os efeitos proces-
suais especialmente visados pelo autor, quando propôs a demanda. Está, nesta classi-
ficação, portanto, relevantemente considerado o critério da simetria ou congruência, a 
que já nos referimos, dado que, sendo a sentença de recebimento total da ação, produzir-
se-ão, precisamente, aqueles efeitos colimados pelo autor. Segundo esse critério, são as 
sentenças declaratórias, constitutivas e condenatórias (precipuamente no processo de 
conhecimento), em função do tipo de ação proposta.
Corroborando com a maior parte da doutrina processualista, Vicente Greco Filho 
(2003, p. 245-246) também concorda com a classificação das sentenças em três espécies.
De acordo com o pedido formulado pelo autor, as sentenças podem ser meramente decla-
ratórias, constitutivas e condenatórias. Pontes de Miranda viu, também, a possibilidade 
de existirem sentenças mandamentais e executivas, sendo que a doutrina tradicional as 
classifica entre as três categorias anteriores. [...] A declaração, a constituição ou a con-
denação são os efeitos primários da sentença, também chamados de efeitos principais.
Conforme se verificou, a maior parte dos doutrinadores do Direito Processual Civil 
adota a Teoria Trinária para classificar as sentenças, pela qual são admitidas apenas três 
espécies de sentenças.
Contudo, o entendimento acerca da classificação das sentenças não é pacífico, uma 
vez que existem autores que defendem a existência de cinco espécies de sentenças no pro-
cesso civil brasileiro, cujas ideias serão objeto de reflexão do próximo item deste artigo.
Com a entrada em vigor das Leis nº 8.952/1994 e nº 10.444/02, e posteriormente da 
Lei nº 11.232/05, no ordenamento jurídico brasileiro e a concretização do sincretismo 
processual, esperou-se que fosse consagrada a Teoria Trinária para pacificação do enten-
dimento doutrinário acerca da classificação das sentenças.
Isso porque, conforme explicitado pelo jurista Fredie Didier Júnior (2009, p. 357), os 
dois tipos de sentença trazidos pela Teoria Quinária poderiam ser considerados apenas 
subespécies das sentenças condenatórias.
Com a edição da Lei nº 11.232/2005, essa discussão perdeu um pouco a sua razão de 
ser. [...] Perdeu o sentido, pois, distinguir as sentenças condenatórias das mandamentais 
e das executivas. O critério distintivo era exatamente a necessidade ou não de um novo 
processo para a efetivação da decisão judicial: a sentença condenatória deveria ser exe-
cutada ex-intervalo, em outro processo, a sentença mandamental/executiva poderia ser 
executada sine intervalo, ou seja, no mesmo processo em que foi proferida.
PHRONESIS: Revista do Curso de Direito da FEAD • no 7 • Janeiro/Dezembro de 2011 135
O conceito de sentença condenatória é jurídico-positivo, e não lógico-jurídico: de-
pende, pois, do exame do Direito positivo. Se antes a execução ex intervalo era a 
regra, agora a regra é a execução sine intervalo. Muda-se a técnica de execução, mas 
permanece sempre a mesma realidade: somente sentenças de prestação dão ensejo à 
atividade executiva. Como não há mais distinção da técnica executiva, todas podem, 
sem problema, ser chamadas de condenatórias.
É a partir dessa argumentação que Júnior (2009, p. 357) reforça a sua opção pela 
Teoria Trinária para classificação das sentenças cíveis:
É nesse sentido que dividimos as decisões de procedência entre as sentenças de 
prestação (que podem ser chamadas de condenatórias), as constitutivas e as decla-
ratórias.
Contudo, não obstante a adesão da maioria dos doutrinadores processualista pela 
Teoria Trinária, mesmo após o advento do sincretismo processual, há ainda estudio-
sos do Direito que classificam as sentenças por meio das cinco espécies de sentenças 
trazidas pela Teoria Quinária, conforme será analisado a seguir. 
4.2. Teoria quinária
Na década de 1970, a Teoria Quinária foi apresentada pelo alagoano Pontes de 
Miranda, em Tratado das ações, com o objetivo de romper com a Teoria Clássica do 
Processo Civil que classifica as sentenças em apenas três espécies.
Nesse sentido, Luciano Vianna Araújo (2010, p. 332) esclarece que “no Tratado 
das Ações, Pontes de Miranda classifica, com todos os pormenores, as ações em cinco 
espécies [...]”.
Ademais, a classificação proposta pela Teoria Quinária fundamenta as sentenças 
proferidas nos procedimentos especiais de jurisdição contenciosa. Isso por que uma 
das características apresentada nesses casos é a delimitação das sentenças condenató-
rias, dentre as executivas lato sensu e as mandamentais.
Assim, nos dizeres de Humberto Theodoro Júnior, os procedimentos especiais de 
jurisdição contenciosa não podem ser considerados apenas como um desdobramento 
do processo de conhecimento, sobretudo por que as suas sentenças comportam não 
só acertamento de um direito, mas também força judicial. Para Humberto Theodoro 
Júnior, esses são casos de “acertamento com preponderante função executiva”.
Nesse sentido, as sentenças proferidas nos procedimentos especiais de jurisdição 
contenciosa seriam qualificadas como executivas lato sensu. Assim, para a classifica-
ção das sentenças proferidas nas ações de procedimentos especiais, devem-se consi-
derar os argumentos da Teoria Quinária.
Conforme dizeres de Luiz Rodrigues Wambier (2008, p. 551), segundo a Teoria 
Quinária, as sentenças podem ser classificadas em declaratórias, constitutivas, conde-
natórias, mandamentais e executivas lato sensu.
Há forte tendência doutrinária no sentido de incluir, ao lado das três espécies já 
referidas, utilizadas pela chamada classificação tradicional, mais duas espécies de 
sentenças: as sentenças mandamentais e as executivas.
136 PHRONESIS: Revista do Curso de Direito da FEAD • no 7 • Janeiro/Dezembro de 2011
Os dois primeiros tipos admitidos (declaratórias e constitutivas) têm o mesmo concei-
to já trazido pela Teoria Trinária. Já os outros três tipos englobados na Teoria Quinária são 
espécies de sentenças de prestação, efetivadas cada uma de uma forma.
A Teoria Quinária diferencia a sentença condenatória, a mandamental e a executiva 
lato sensu, sob o ponto de vista do cumprimento de cada uma delas. A primeira, sentença 
condenatória, deverá ser cumprida posteriormente pelo réu. A segunda e a terceira deve-
rão ser cumpridas imediatamente, sendo a diferença definida pela voluntariedade do réu, 
presente apenas na sentença mandamental. Assim, a partir desse prisma, o cumprimento 
da sentença executiva lato sensu seria possível apenas em razão da força estatal.
Dessa forma, Nagib Slaibi Filho (2010, p. 245), adepto da teoria para classificação da 
sentença trazida por Pontes de Miranda, afirma que:
Dentro da classificação ternária, usualmente adotada em nossa doutrina, as ações de 
conhecimento dividem-se em ações declarativas, constitutivas e condenatórias. Influen-
ciada por Pontes de Miranda, há a parcela minoritária que prefere utilizar a classificação 
quinária (ações declarativas, constitutivas, condenatórias, mandamentais e executivas), 
e nela procurar resguardar todos os efeitos sentenciais nesta obra; por razões inclusive 
de exposição, adotaremos tal classificação.
Além disso, Luiz Guilherme Marinoni (2007, p. 414) também concorda com a classi-
ficação da Teoria Quinária.
Na época da formação do processo civil, as sentenças eram apenas três – declaratória, 
constitutiva e condenatória – por que assim bastava ao Estado Liberal e exigiam os 
seus valores. Com o passar do tempo, e o surgimentode novos direitos, passaram a ser 
necessárias novas técnicas para a tutela dos direitos, quando apareceram as sentenças 
mandamental e executiva, delineadas com base nas expressões normativas constantes 
dos arts. 84 do CDC e 461 do CPC.
E mais: 
a diferença teórica entre a execução direta e indireta, já frisada pela doutrina italiana 
clássica, não pode ser ignorada quando as sentenças são classificadas a partir dos meios 
executivos. A forma de atuação de tais sentenças é completamente distinta. A execução 
indireta, segundo o seu próprio nome indica, é incapaz de, diretamente, permitir a tutela 
do Direito. Ela atua sobre a vontade do demandado para constrangê-lo a adimplir a sen-
tença, de modo que a tutela do Direito, em última análise, dependerá da vontade do réu. 
Por sua vez, a execução direta, também conforme faz sentir a nomenclatura, viabiliza a 
tutela do Direito diretamente, sem se importar com a vontade do demandado. Ao lado 
disso, em termos de valores, é substancialmente diversa a atuação judicial mediante 
execução direta e a que se dá por meio de execução indireta. Ainda que ambas sejam 
resultado da quebra de garantia de liberdade que se pensava outorgar, por intermédio do 
Princípio da Tipicidade, é certo que a atuação estatal sobre a vontade do cidadão tem 
sensível diferença em relação à atividade do Estado, que prescinde de tal forma de inter-
venção. Tanto é verdade que a grande preocupação do Direito Liberal Clássico sempre 
esteve ligada à incoercibilidade da vontade. [...] Mas a tradição terminológica, impor-
tante para a boa circulação e compreensão dos conceitos, fez com que mantivéssemos 
as expressões condenatória, mandamental e executiva, já que com isso não perdemos 
os conteúdos e os significados que estão por detrás de cada um desses signos, conforme 
antes explicitado. (MARINONI, 2007, p. 420.)
PHRONESIS: Revista do Curso de Direito da FEAD • no 7 • Janeiro/Dezembro de 2011 137
Seguindo o mesmo posicionamento, Manuel Galdino de Paixão Júnior (2002, p. 312) 
também registra em sua obra a adoção pela classificação quinária das sentenças:
Existe nos hábitos forenses costume já definitivamente instalado, também, em sede dou-
trinária, consistente em se classificarem os processos (embora se utilize a palavra ação), 
tomando-se por ponto de referência a eficácia imediata do julgamento de procedência. 
Fala-se, assim, de ação declaratória, ação condenatória, ação constitutiva, ação man-
damental e ação executiva, definindo-se cada uma das classes pela natureza do efeito 
imediato do julgamento procedente. Toda decisão se fundamenta numa base de decla-
ratividade. Quer-se dizer: quando se condena, se está reconhecendo, declarando um 
direito, com fundamento no qual se impõe a condenação. 
Apesar de toda a argumentação supra em favor da teoria construída por Pontes de 
Miranda, para grande parte da doutrina, a Teoria Quinária propõe cinco tipos de sentenças 
em razão somente da mistura de elementos díspares, quais sejam o conteúdo e a eficácia 
da sentença.
Nesse sentido, os esclarecimentos de Luciano Vianna Araújo (2010, p. 335) nos tra-
zem descrença em relação à Teoria Quinária, sobretudo porque ela se funda em elementos 
dessemelhantes:
A maior crítica da doutrina em relação à Teoria Quinária decorre do fato de que Pon-
tes de Miranda, na aludida classificação, ora utilizaria elementos típicos do conteúdo 
(declaração, constituição e condenação) ora empregaria elementos característicos da 
eficácia (executiva e mandamental).
Seguindo essa ideia, Pontes de Miranda teria focado seus estudos na eficácia das sen-
tenças para tentar explicar a classificação a partir do critério do conteúdo das sentenças. 
Conforme comentário de Paulo Afonso de Souza Sant’anna, esse entendimento é com-
partilhado pela maior parte dos doutrinadores: “não há dúvida de que o maior mérito de 
Pontes de Miranda é a sua doutrina sobre a eficácia das sentenças.”
Humberto Theodoro Júnior (2010, p. 329) explicou de maneira cristalina que os dife-
rentes efeitos das sentenças condenatórias sejam mandamentais ou executivas lato sensu, 
não têm o condão de aumentar a classificação das sentenças para cinco espécies, posto 
que a categorização se refere ao conteúdo das sentenças.
O que varia, entre estas diversas sentenças, é apenas a técnica de praticar os atos poste-
riores à condenação, que ora exigem atos de sub-roração mais complexos, ora se con-
tentam com mandados executivos de expedição e cumprimento imediatos. Como essa 
técnica executiva atua depois da sentença, não pode, evidentemente, alterar a natureza 
do seu conteúdo.
Dessa forma, mesmo admitindo a existência das sentenças chamadas executivas e 
mandamentais, Humberto Theodoro Júnior (2010, p. 329) adverte que não se pode consi-
derá-las “como espécies que devam figurar dentro da tradicional classificação em função 
do conteúdo das sentenças”.
Por fim, acompanhando outros autores, Humberto Theodoro Júnior (2010, p. 329) 
reconhece que a grande contribuição de Pontes de Miranda, não obstante tenha falhado 
na inovação da classificação das sentenças, está “na distinção entre a ação de Direito Pro-
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cessual e a ação de Direito Material, ou seja, entre o direito à prestação jurisdicional e o 
direito à tutela jurisdicional [...]”.
Logo, pode-se afirmar que a Teoria Quinária falhou por ter acrescentado os efeitos 
da sentença condenatória como espécies que poderiam ser incluídas na classificação que 
considera o conteúdo das sentenças.
Ademais, verifica-se que embora os argumentos dos processualistas adeptos da Teo-
ria Quinária sejam bastante coerentes, a existência de cinco tipos de sentenças perdeu o 
sentido, com o advento do sincretismo processual, introduzido primeiramente pela Lei nº 
8.952/1994, nas obrigações de fazer e não fazer, depois pela Lei nº 10.444/2002 para as 
obrigações de dar coisa e finalmente pela Lei nº 11.232, no ano de 2005, também para as 
obrigações de pagar a quantia certa. 
5. Conclusões
Conforme o estudo doutrinário desenvolvido, verificou-se que a classificação das 
sentenças segue critérios determinados pelos estudiosos do Direito Processual Civil. A 
maioria dos autores entende que o critério mais adequado para classificar as sentenças é 
aquele que tem como foco o seu conteúdo, ilustrado pela tutela jurídica buscada pela parte 
e concedida pelo judiciário. 
Dessa forma, a partir da comparação entre os argumentos apontados pelos doutrinado-
res adeptos da Teoria Trinária e as explicações dos adeptos da Teoria Quinária, sobretudo 
após a consolidação do sincretismo processual pela Lei nº 11.232/2005, verifica-se ser 
mais acertada a classificação das sentenças em apenas três tipos.
Entende-se que os dois tipos diferenciados de sentença trazidos pela Teoria Quinária 
nada mais são do que subespécies da própria sentença condenatória, ou mesmo diferentes 
efeitos da sentença condenatória. 
Isso por que, considerando o critério de classificação das sentenças, não se pode ad-
mitir diferença no conteúdo das sentenças condenatórias, mandamentais e executivas lato 
sensu. Até porque, quando a parte aciona o judiciário para obter tutela sobre a prestação 
pretendida, a decisão judicial sempre se caracteriza pelo caráter condenatório.
Além disso, não seria adequado subdividir as sentenças condenatórias somente em ra-
zão de seus efeitos, diferentes formas de realização e cumprimento dessas decisões. Ora, 
as sentenças condenatórias, aqui englobadas à mandamental e à executiva lato sensu, são 
todas decisões que ordenam o cumprimento de prestação.
Diante disso, conclui-se que o entendimento mais adequado para se consagrar no 
Direito Processual Civil vigente é a prevalência da Teoria Trinária, a qual comporta a clas-
sificação das sentenças judiciais em três espécies, quaissejam declaratórias, constitutivas 
e condenatórias.
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