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IDPP - Gabarito da AD2

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação a Distância 2 – AD2 
Período - 2015/2º 
Disciplina: Instituições de Direito Público e Privado 
Coordenador: Prof. Afranio Faustino de Paula Filho 
 
GABARITO 
 
Data-limite para entrega: 19/10/2015 (23:55h) 
Conteúdo: Aulas 8 a 11 
Total de Pontos: 100 (Cem) 
 
Após estudar as aulas 8 a 11 desta disciplina, escreva um texto on-line, respondendo 
às questões que se seguem: 
 
1. Elabore um quadro comparativo onde fiquem evidentes as diferenças entre as autarquias, as 
empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações públicas, no que diz res-
peito: 
 À criação de cada uma; 
 A forma em que cada uma é criada; 
 A personalidade jurídica de cada uma; e 
 O tipo de atividade que cada uma desempenha. 
 (25 pontos a questão) 
 
Expectativa de Resposta: 
 
 
 AUTARQUIA EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE 
ECONOMIA MISTA 
FUNDAÇÃO 
CRIAÇÃO 
Lei específica (inciso 
XIX, do art. 37, da 
Constituição Federal). 
Não precisa de regis-
tro. O nascimento da 
personalidade jurídica 
da autarquia surge 
com a própria lei 
instituidora. 
Autorização legislati-
va. Necessita de 
registro, que é feito 
no registro civil públi-
co competente, qual 
seja o registro civil 
das pessoas jurídicas 
(quando se tratar de 
sociedade civil) ou a 
junta comercial 
(quando se tratar de 
sociedade comercial). 
Autorização legislati-
va. Necessita de 
registro que é feito na 
junta comercial por-
que a forma obrigató-
ria adotada é a de 
sociedade anônima, 
que é uma sociedade 
comercial. 
Autorização legislati-
va. Sendo uma funda-
ção, o registro é feito 
no registro civil de 
pessoas jurídicas, não 
se lhes aplicando as 
demais disposições do 
código civil que digam 
respeito às fundações. 
FORMA Entidade estatal. A 
autarquia é, em si 
mesma, uma forma 
de constituição de 
uma pessoa jurídica. 
Qualquer tipo de 
sociedade, civil ou 
comercial. 
Somente a de socie-
dade anônima. 
Somente a de funda-
ção instituída de 
acordo com o modelo 
estabelecido pelo 
Decreto-lei nº 200/67. 
PERSONALIDADE 
JURÍDICA 
de direito público. de direito privado. de direito privado. de direito privado. 
ATIVIDADES Executa atividades 
típicas da administra-
ção pública (ativida-
des administrativas e 
não lucrativas), que 
requeiram ser descen-
tralizadas para o seu 
melhor funcionamen-
to. 
Explora atividade 
econômica e, portan-
to, lucrativa, que o 
poder público seja 
levado a exercer por 
contingência adminis-
trativa. 
Explora atividade 
econômica. 
Executa atividades 
não lucrativas e que 
não exijam a execu-
ção por órgãos ou 
entidades de direito 
público, mas que 
sejam do interesse 
coletivo e, portanto, 
mereçam o amparo 
estatal. São atividades 
de caráter social, de 
pesquisa, técnicas, 
científicas, etc. 
 
2. Como pode exercer-se o poder constituinte? Explique sua resposta. (25 pontos) 
 
Expectativa de Resposta: 
 
Pode exercer-se por: 
a. assembléia constituinte: reunião dos representantes do povo; 
b. aclamação: manifestação unânime através da qual os membros compo-
nentes de um determinado órgão aprovam uma proposição (bastante incomum em 
nosso país); 
c. referendum constituinte: instrumento de consulta popular, que no Brasil 
se dá por votação semelhante à escolha de representantes em época de eleição; 
d. aprovação dos estados-membros, nos Estados federais. Esse aspecto tem 
a ver com o sistema de governo. Os senadores, indiretamente, representam os 
seus estados respectivos; logo, há uma participação indireta dos interesses dos es-
tados federados; 
e. revolução: revolta generalizada que derruba o poder instituído, como nas 
Revoluções Francesa, Americana, Cubana etc., e que normalmente gera uma nova 
constituição. 
 
3. Discorra livremente sobre o princípio da moralidade, enfatizando: seu conceito; sua transmu-
tação em probidade administrativa; a sua influência na configuração da noção de nepotismo; 
e as consequências da prática de atos de improbidade. (25 pontos) 
 
Expectativa de Resposta: 
 
O princípio da moralidade diz respeito tanto à moral administrativa – imposta ao 
agente público para a sua conduta interna, segundo as exigências da instituição a que 
serve – quanto à moral comum, imposta ao homem para sua conduta externa, que acaba 
por se refletir na administração pública. No que diz respeito à conduta pública do admi-
nistrador, o princípio da moralidade transmuta-se no princípio da PROBIDADE ADMINIS-
TRATIVA. Portanto, o princípio da moralidade administrativa é infringido por aquele ad-
ministrador que, para atuar, tenha sido levado por objetivos imorais ou desonestos (a já 
citada moral comum). Nesse sentido, podemos levantar a hipótese de um deputado que 
nomeie, independentemente de comprovação de capacitação técnica, seis familiares para 
exercer uma função pública (o famoso nepotismo). À luz desse princípio, seria válido o ato 
de nomeação? É claro que não. Dessa forma, ao exercer o controle jurisdicional, o Poder 
Judiciário não deve se restringir ao exame estrito da legalidade do ato administrativo, 
mas sim entender por legalidade não só a conformação do ato com a lei, como também 
com a moral administrativa e com o interesse coletivo (in Revista de Direito Administrati-
vo, 89-134). 
PROBIDADE ADMINISTRATIVA: É a norma que rege a conduta do administrador público 
como elemento subjetivo do serviço público. Sua violação caracteriza improbidade admi-
nistrativa. Nos termos do Art. 37, §4º da atual Constituição Federal, a improbidade admi-
nistrativa tem, como formas de sanção, “a suspensão dos direitos políticos, a perda da 
função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário (nota: aos cofres 
públicos), na forma e na gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”. 
Ou seja: o administrador público cujos atos caracterizem improbidade pode, além de so-
frer as sanções relativas a seu cargo, responder perante a Justiça como um cidadão co-
mum. 
 
4. A doutrina jurídica tem sustentado uma classificação para os direitos humanos, baseada na 
ordem histórica e cronológica em que estes direitos passaram a ser constitucionalmente reco-
nhecidos. Assim, os direitos são agrupados em gerações, eras ou dimensões, sendo reconhe-
cidas três delas, correspondentes ao lema da Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade e 
Fraternidade): os direitos de primeira geração que correspondem aos direitos e garantias indi-
viduais e políticos clássicos (também conhecidos como liberdades públicas); os direitos de 2ª 
geração, também chamados de metaindividuais, coletivos ou difusos, que compreendem os 
direitos sociais; e os direitos de 3ª geração que são os chamados direitos de solidariedade ou 
fraternidade. 
 O tema, no entanto, tem sofrido novas abordagens que revelam novas tendências 
que sugerem já termos hoje novas gerações de direitos. Assim, com base no texto disponível 
em http://jus.com.br/revista/texto/13261/a-afirmacao-historica-dos-direitos-fundamentais/print, intitu-
lado “A afirmação Histórica dos Direitos Fundamentais”, de autoria de Ney Stani Morais Mara-
nhão, faça um breve comentário de, no máximo 15 linhas, sobre a questão das dimensões ou 
gerações de direitos. 
 
Expectativa de Resposta: 
 
 O aluno deverá discorrer sobre os aspectos do texto que julgou mais importan-
tes, dentro do número de linhas estabelecido, enfatizando a existência de duas novas ge-
rações de direitos: os de quarta e quinta gerações. 
 
Boa atividade! 
 
Em caso de dúvida, procure preferencialmente o seu tutor presencial, 
pois a correção da ADé de responsabilidade dele(a) 
 
As regras das ADs estão discriminadas no Guia da Disciplina

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