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O poder é o exercício humano de suas capacidades de domínio. O ser humano usa de suas atribuições de autoridade para promover o domínio sobre os outros. Não poucas vezes, esse domínio acontece por meio da violência. Não é por acaso que estamos vivendo uma época de tremenda insegurança pública. Há duas formas fundamentais do exercício da capacidade de dominação e, quando essas duas formas, conhecimento e propriedade, unem-se em torno de um poder único, as relações de poder se complexificam. O resultado são os poderes totalitários, representados outrora pelo Nazismo, Fascismo , e mais tarde na Guerra Fria, através dos Estados Unidos e a ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Hoje, o Estado Totalitário chama-se, tomando uso de maneira lacônica das respeitadas palavras de Max Weber, Mão Invisível do Mercado. Aquela mão que você não vê, mas que está lá sobre o Estado, sobre as instituições, sobre as religiões, sobre as culturas, sobre a mídia, sobre a ética, sobre as ciências, sobre as instituições médicas, sobre as forças de segurança, sobre os recursos naturais, violentando os seres humanos e a natureza a fim de que eles aceitem definitivamente as regras do Capital. Considere tais reflexões e julgue os itens abaixo e assinale o único correto:
		
	
	A palavra e o silêncio, apesar de exercerem poder sobre o ser humano não são consideradas como instrumento do exercício da capacidade de domínio.
	 
	As duas formas de poder fundamentais são a posse e a política.
	
	A estrutura social é a base principal da forma de poder político na sociedade.
	
	As tragédias naturais e a morte devem ser consideradas formas do exercício do poder.
	
	Os sistemas políticos e religiosos não podem ser considerados instrumentos de poder sobre as pessoas.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201707681280)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Leia a reportagem abaixo e assinale a alternativa adequada, do ponto de vista antropológico. Campanha denuncia casos de discriminação e xenofobia na Universidade de Coimbra "'Mas você é brasileira!' Quando recusei uma investida sexual". A foto faz parte de uma campanha de denúncias de casos de discriminação e xenofobia surgidas durante as eleições para a Associação Acadêmica de Coimbra, da Universidade de Coimbra, em Portugal, em novembro de 2013. A chapa Lista R - AAC, composta por estudantes portugueses e brasileiros, que tinha como principal bandeira a luta contra discriminações dentro e fora da Universidade de Coimbra. "O objetivo era fazer com que as pessoas, ao lerem os cartazes, se dessem conta do quanto alguns comentários, que às vezes não passam de brincadeiras, são ofensivos e refletem o quanto os preconceitos estão enraizados na cultura", informou a chapa Divulgação/Lista R - ACC. (Disponível em: < http://noticias.uol.com.br/album/2014/01/30/campanha-denuncia-casos-de-discriminacao-e-xenofobia-na-universidade-de-coimbra.htm#fotoNav=8>. Acesso em: 20 abr 2015.).
		
	
	O português que disse à brasileira que ela era brasileira, na verdade, estava brincando, porque ela era americana.
	
	O cartaz está coerente, do ponto de vista antropológico, por se tratar de uma brasileira em busca de atividades sexuais dentro da universidade
	
	Casos de xenofobia são importantes como processos integradores de culturas diversas.
	 
	Casos de xenofobia, como este do cartaz, mostram os preconceitos culturais velados, em forma de brincadeiras.
	
	O equívoco da brasileira do cartaz foi ter levado a sério uma brincadeira, como a que é feita para receber os calouros nas universidades.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201707605290)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	A construção do direito frente à diversidade das comunidades morais: Em novembro de 2002, 41 mulheres indígenas, representantes de povos dispersos pelo extenso território brasileiro, reuniram-se em Brasília, durante uma semana, para participar de uma Oficina de Capacitação e Discussão sobre Direitos Humanos, Gênero e Políticas Públicas. Fui incumbida, pela Fundação Nacional do Índio (Funai), de preparar uma cartilha, que serviria de base para a discussão, com os conceitos básicos relativos a gênero e direitos humanos, bem como de lhes explicar, durante a oficina, as categorias centrais do pensamento teórico ocidental sobre ambos os temas, para mais tarde recolher descrições dos problemas que as participantes indígenas e suas comunidades enfrentavam e relatar suas aspirações na forma de políticas públicas de seu interesse. O informe final, com uma proposta de ações afirmativas voltadas para mulheres indígenas, destinava-se ao registro das demandas ali apresentadas (Segato 2002). Um dos momentos mais ricos e complexos da discussão de conceitos ocorreu quando uma das participantes, a advogada indígena Lúcia Fernanda Belfort ¿ kaigang, perguntou sobre a possibilidade de se considerar o costume tradicional de um povo originário equivalente à lei, ou seja, sobre a possibilidade de se considerar o direito "tradicional", o costume, equivalente ao direito em seu sentido moderno e passível de substituição dentro da comunidade. Esta é, sem dúvida, uma grande pergunta, que encontra as respostas mais diversas na literatura sobre o tema. (Rita Laura Segato é professora do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília e pesquisadora do CNPq) As conexões do direito com a Antropologia são evidentes, visto que: (Assinale a alternativa correta)
		
	 
	O ser humano constitui objeto central dessas duas áreas do conhecimento, motivo pelo qual temas como igualdade e diferença são, ao mesmo tempo, jurídicos e antropológicos.
	
	O ser humano constitui objeto central apenas de uma área dessas duas áreas do conhecimento, o Direito, motivo pelo qual temas como igualdade e diferença são, exclusivamente, jurídicos.
	
	O ser humano constitui objeto central apenas de uma dessas duas áreas do conhecimento, a Antropologia, motivo pelo qual temas como igualdade e diferença são, exclusivamente, antropológicos.
	
	O ser humano não constitui objeto central de nenhuma dessas duas áreas do conhecimento, motivo pelo qual temas como igualdade e diferença não são, pela sua complexidade, nem jurídicos e nem antropológicos.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201707013662)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	"Aos inimigos, a lei!" O velho ditado popular brasileiro "aos inimigos a lei, aos amigos tudo!"- é revelador de uma lógica que informa que aos adversários basta o tratamento generalizante e impessoal da lei, a eles aplicada sem nenhuma distinção e consideração, isto é, sem atenuantes. Mas, para os amigos, tudo, inclusive a possibilidade de tornar a lei irracional, por não se aplicar evidentemente a eles. No sistema social brasileiro, então, a lei universalizante e igualitária é utilizada frequentemente para servir como elemento fundamental de sujeição e de diferenciação política e social. Em outras palavras, as leis só se aplicam aos cidadãos comuns, anônimos e nunca aos "poderosos". Porém, nos últimos anos, isso tem mudado de forma radical. (...) Quantas CPIs e investigações de notórios homens públicos! Para aqueles que achavam que tudo está como sempre esteve e sempre deveria estar... ondas arrastam retrógrados pensamentos e comportamentos, trazendo brisa nova para a nossa sociedade. (Roberto Da Matta, O Globo, 14/02/2006). "
Marque a alternativa correta no que se refere à análise do texto acima:
		
	 
	O texto se refere à forma de exercer o poder na sociedade brasileira que é aquela que Max Weber identifica como tradicional, baseada na pessoalidade das relações sociais.
	
	O texto se refere à forma de exercer o poder na sociedade brasileira que é aquela que Max Weber identifica como racional-legal, baseada na pessoalidade das relações sociais.
	
	O autor diz que a dominação legal não pode se instituir no Brasil por causa da força das tradições culturais e da forma de poder personalizado.
	
	O texto se refere à forma de exercero poder na sociedade brasileira que é aquela que Max Weber identifica como tradicional, baseada na impessoalidade das relações sociais.
	
	A forma de dominação de que o texto fala pode ser identificada como sendo a carismática já que as pessoas seguem um líder pela força de atração de seu carisma pessoal.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201707014495)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Leia a notícia abaixo:
"Criacionismo ganha fôlego contra Darwin em escolas dos EUA (Pascal Barolier, da France Presse, em Washington - EUA) 
 A teoria da origem das espécies de Charles Darwin, raramente contestada pelos cientistas, tem sido duramente atacada pela direita religiosa norte-americana, que deseja introduzir no ensino o criacionismo, ideia de uma inteligência superior na origem do mundo. A teoria de Darwin, segundo a qual homem e alguns primatas têm um ancestral comum, é questionada pelos membros mais religiosos dos conselhos escolares locais, como o da pequena cidade de Dover, Pensilvânia, onde os professores de biologia têm que ensinar aos alunos de 14 anos que existe uma força criadora superior. A decisão adotada em outubro foi até agora o maior avanço da corrente "criacionista", que defende a teoria de que os animais e plantas foram criados isoladamente, espécie por espécie. No seio deste grupo, uma tendência de aparência mais progressista aceita a ideia de uma evolução, atribuindo-a, entretanto, a uma força inteligente. "Em 2004, houve vários problemas assinalados no ensino da teoria da evolução em 24 Estados, mas felizmente nenhuma das leis antievolucionismos apresentadas em cinco Estados foi aprovada", declarou Eugenie Scott, diretora do Centro Nacional para a Educação Científica, com base em Oakland, na Califórnia." (Retirado de www.folhaonline.com.br) -
Analise as afirmativas abaixo: 
I - A discussão entre cientistas e religiosos sobre a explicação da origem das coisas surge no momento em que a ciência, detentora das explicações racionais desde a origem do homem, se vê frente ao caráter técnico e indubitável da religião.
II - A religião vê suas explicações sendo comprometidas com o avanço da ciência. Por isso, formou cientistas para explicar que a teoria criacionista é muito mais científica do que a explicação darwinista.
III - A explicação darwinista, apesar de científica, fundamenta seus estudos em preceitos religiosos do século II a.C.
IV - A explicação criacionista está estritamente vinculada à influência da fé e o afastamento da ciência enquanto explicação viável.
Assinale a opção que contempla as afirmativas corretas:
		
	 
	Apenas IV está correta
	
	I e II estão corretas
	
	Apenas III e IV estão corretas
	
	apenas II está correta
	
	Apenas I está correta

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