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ENDOMARKETING AULA 2 – A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DO ENDOMARKETING – 04102017

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ENDOMARKETING
AULA 2 – A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DO ENDOMARKETING – 04/10/2017
Introdução
“Hoje, podemos perceber que, desde o modo de administrar voltado para a produção e produto, até as formas modernas de gestão, compatíveis com os interesses do cliente externo e da sociedade, é possível estabelecer uma ponte com as formas de administrar que leva em consideração o cliente interno”.
Podemos dizer que o Endomarketing sempre existiu, mesmo que de forma intuitiva. O conceito já estava impregnado nas empresas com lideranças de vanguarda. Podemos constatar isto através do exemplo de algumas empresas mais eficientes que adotaram condutas compatíveis com o conceito, objetivo e função do Endomarketing, mesmo sem o seu conhecimento.
Desde a década de 20, em que a General Elétrica - GE realizou a célebre experiência de Hawthorne com o objetivo de medir o impacto do ambiente sobre as pessoas e chegou a conclusão de que estas se tornam mais produtivas quando notam que alguém lhes atribui importância...
...passando pela década de 30, na qual as primeiras pesquisas de clima organizacional feitas nos Estados Unidos, parecidas com as realizadas nos dias atuais começaram a surgir, o Endomarketing começou a ganhar forma como uma ferramenta moderna da administração.
Hoje, podemos perceber que, desde o modo de administrar voltado para a produção e produto, até as formas modernas de gestão, compatíveis com os interesses do cliente externo e da sociedade, é possível estabelecer uma ponte com as formas de administrar que levam em consideração o cliente interno.
Proporcionar trabalho prazeroso, riqueza e felicidade às pessoas são muito importantes. No entanto, o que está por trás disto aponta outra realidade:
Quanto mais felizes estiverem os colaboradores de uma organização, mais bem atendidos serão seus clientes.
Quanto mais felizes estiverem os colaboradores de uma organização, maior a produtividade.
Quanto mais felizes estiverem os colaboradores de uma organização, maior a eficiência da organização.
Quanto mais felizes estiverem os colaboradores de uma organização, maiores serão os lucros.
Em tempos de escassez de recursos naturais e de deterioração ambiental, a preocupação com o bem-estar em longo prazo e o interesse público começa a fazer parte da agenda de prioridades para algumas empresas.
Muito embora estas práticas tenham evoluído nos últimos anos, ainda encontramos empresas inflexíveis em sua forma de administrar. Em sua maioria, ocupadas com a produção, elas têm suas decisões tomadas pela alta gerência e determinadas aos escalões inferiores, sem qualquer participação daqueles que contribuem efetivamente para o resultado final da empresa. São empresas que ainda sobrevivem numa gestão autocrática, cuja preocupação é somente produzir e produzir, sem ouvir os seus clientes externos e internos.
Encontramos também empresas que pensam ser a comunicação originada do topo da pirâmide, a grande “panaceia” que vai resolver os problemas da organização. Sendo assim, recobrem as áreas de trabalho com cartazes e slogans e com o estabelecimento de um canal de comunicação de única mão (isto é, somente da direção para a base), pensando assim que estão estabelecendo um canal de livre comunicação entre o comando da organização e seus clientes internos.
Existem ainda empresas que adotam administrações baseadas no conceito de Marketing ou programas de Qualidade, descentralizando decisões, incentivando a participação e a criação de equipes de trabalho, ouvindo sugestões de seus funcionários e valorizando o cliente interno. Estas organizações utilizam-se de modelos de administração que contam com um diferencial competitivo extremamente importante, posto que, subsidiadas com informações seguras de seus clientes e de seus funcionários, podem tomar decisões mais acertadas e eficazes.
Num cenário caracterizado pelo ritmo das mudanças na economia mundial, pela transformação dos mercados, que agora se voltam para o setor de serviços com muito mais interesse e disposição de investimentos, pela necessidade de as empresas se estruturarem e oferecerem planos de abordagem aos empregados que vise à máxima qualidade do produto-atendimento oferecido aos seus mercados, o Endomarketing servirá, cada vez mais, para "facilitar e realizar trocas construindo relacionamentos com o público interno, compartilhando objetivos da organização, harmonizando e fortalecendo estas relações".
No que diz respeito à gestão estratégica dos recursos humanos, entendemos que o Endomarketing deve ser elevado ao status de importância ao qual já goza o marketing no planejamento corporativo. Isso depende da postura de quem decide.
Do mesmo modo que a empresa busca definir seu posicionamento perante os clientes e mercados, buscando controlar os elementos que devem dar sustentação à realização de tais diretrizes...
...é também sua tarefa eleger suas prioridades para o Endomarketing perante seu público interno e, obviamente, buscar a concretização dessas prioridades.
As ações de Endomarketing, voltadas para atingir uma interação entre todos os setores da empresa, objetivam atender ao cliente interno, pois o sucesso de qualquer organização consiste na aquisição e retenção destes clientes, na realização de atividades que levem os colaboradores a querer trabalhar nela, “integrando a noção de ‘cliente’ nos processos internos da estrutura organizacional propiciando melhoria na qualidade de produtos e serviços com produtividade pessoal e de processos”. (Bekin)
O QUE NÃO É ENDOMARKETING?
A Implementação de campanhas de atividades totalmente separadas, sem conexão com objetivos e metas mais amplos que envolvam toda a organização.
A implementação de campanhas motivacionais para a consecução de objetivos imediatos, como aumento do volume de vendas, participação de mercado e outros.
Promoção de reuniões de comunicação, com distribuição de folhetos e manuais internos distribuídos aos participantes.
A supremacia dos interesses e desejos da empresa sobre os seus clientes mais próximos – os clientes internos.
As empresas que imaginam estar adotando o Endomarketing chamam seus funcionários de clientes internos e os tratam como subordinados.
As empresas que imaginam estar adotando o Endomarketing chamam seus funcionários de clientes internos e os tratam como subordinados.
Aprofunde seus conhecimentos com a leitura do livro: CERQUEIRA, Wilson. Endomarketing: Educação e Cultura para a Qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994.

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