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RESUMO ETICA

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Desenvolvimento
O que é ética?
É a parte da filosofia que se ocupa da reflexão. (reflexão sobre o que?)
sobre as praticas, sobre aquilo que estamos fazendo . A palavra ética é
derivada do grego “ethos” e significa aquilo que pertence ao caráter.
A ética é universal porque as suas reflexões dependem da cultura,
sociedade ou tempo histórico, as suas reflexões cabem em qualquer lugar
e em qualquer tempo, porque se referem ao comportamento humano. E
vai nos permitir, através da reflexão, a repensar aquilo que estamos
fazendo.
Ética é o ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais!
O que é moral?
É o conjunto de regras, de normas que organizam a vida cotidiana. É a
pratica, o agir, a ação. Exemplo: Mentir. Estou mentindo sobre algo ou
não estou mentindo (ação). A palavra tem origem no termo latino
“morales” que significa relativo aos costumes, hábitos.
A moral se refere às pratica s do comportamento humano . Tem um
caráter pratico, imediato e restrito, visto que corresponde a um conjunto
de normas que regem a vida do individuo e, consequentemente, da
sociedade, apontando o que é bom e o que é mal.
Do ponto de vista dessas ações humanas, existem dois universos que se
constroem perante o fim de suas ações: universal e o particular.
Segundo Srour:
O universalismo é consensual porque interessa a todos: o bem de uns e o
bem de outros não rivalizam.
O particularismo tem os interesses pessoais ou grupais se realizando à
custa dos interesses alheios.
Diferença entre ética e moral:
Possuem significados muito próximos uma da outra; se o termo “ética” é
de origem grega e “moral”, de origem latina, ambos remetem a conteúdos
vizinhos, à ideia de costumes, d e hábitos, de modos de agir determinados
pelo uso. Contudo, a pesar de analisar a etimologia, existe uma distinção
entre ambos. A primeira é mais teórica que a segunda, pretende -se mais
voltada a uma reflexão sobre os fundamentos que esta última. Melhor
dizendo, a ética é teoria, investigação ou explicação de um tipo de
experiência humana ou forma de comportamento dos homens. Já a moral
é o estudo dos costumes de uma determinada sociedade numadeterminada
época e lugar.
Se ainda tem dificuldade para entender a diferença mostro outro conceito:
Ética (É aquilo que pertence ao caráter, é a minha capacidade de refletir
sobre algo) e a Moral (É o ato, a ação. Por exemplo: eu roubo ou não
roubo aquela caneta?)
Moral, amoral e imoral
Moral: É agir conforme os valores da sua organização ou sociedade sem
prejudicar os outros.
Amoral: Quando uma atitude não influi nem positivamente e
negativamente, ou seja, uma ação neutra. Por exemplo: Vejamos o
seguinte exemplo: um bebê se perde dos pais durante uma excursão e
vive mais de dez anos na selva, sendo criada no meio de chimpanzés. Um
dia, o adolescente é encontrado por um grupo de biólogos que o levam
para a cidade. Quando ele regressa, consegue fugir de uma instituição, e
anda pelas ruas sem roupa, roubando para comer e fazendo as suas
necessidades em qualquer lugar. Para uma pessoa que foi criada naquela
sociedade, este comportamento pode ser considerado imoral, mas na
realidade a criança é amoral, porque não conhece as regras da moralidade
e não sabia que o que estava fazendo era considerado errado naquele
contexto.
Imoral: É uma atitude que vai contra as normas e valores d e organização
ou sociedade e que prejudica os outros. Por exemplo: um trabalhador que
aceita um suborno para quebrar uma regra.
Sujeito ético ou moral e suas características:
É somente aquele que sabe o que faz, conhece as causas e os fins de sua
ação, o significado de suas intenções e de suas atitudes e a essência dos
valores morais.
Ser consciente de si e dos outros, isto é, reconhecer as pessoas como
sujeitos éticos também.
Ser dotado de vontade, ou seja, capaz de controlar e orientar desejos.
Ser responsável, isto é, reconhecer-se como autor da ação e assumi-la,
bem como as suas consequências, respondendo por elas.
Ser livre, ou seja, poder fazer de modo consciente e seguro suas
escolhas, opções; sem sofrer pressão externa.
O que é Virtude?
Para os gregos, especialmente Sócrates, a virtude era a qualidade
essencial que faz do ser o que ele é, assim é virtuoso o homem que tenta
ser bom e perfeito utilizando a razão e o conhecimento para atingir esse
objetivo porque essas qualidades são próprias do homem. O contrário da
virtude é o vício que é caracterizado basicamente pela ignorância que é a
ausência da razão e do conhecimento.
Aristóteles e a ética
Aristóteles dirá que a ética é um saber prático. O saber pratico, por sua
condição distingue -se de acordo com a pratica, considerada como práxis.
A ética refere-se à práxis.
Definição de PRÁXIS: Práxis significa "prática e ação". Na práxis, o
agente, a ação e a finalidade do agir são inseparáveis. Na práxis ética
somos aquilo que fazemos e esse "fazer" tem em si mesmo uma
finalidade boa e virtuosa.
Atividade encontrada sobre o assunto: Explique porque Aristóteles define
a ética como um saber prático da práxis.
Resposta: A ética é um saber pratico porque depende de nossa ação para
existir, e que na ética o agente, a ação e a finalidade da ação são
inseparáveis. Por isso a ética é um saber prático da práxis.
A ética cristã
Nos séculos VI, V, IV a comunidade social e politicamente organizada se
relacionavam-se com vários deuses, a partir do marco de 2016 anos atrás ,
que seria a vinda Jesus Cristo a terra, o Deus cristão relaciona -se
diretamente com os indivíduos que nele creem.
O cristianismo introduz duas diferenças na antiga concepção ética:
1º a ideia de que a virtude se define por nossa relação com Deus e não
com a cidade (a polis) nem com os outros; (porque na época dos filósofos
a grande virtude era o homem poder se relacionar com os demais
cidadãos que estavam presente naquela cidade).
2º a afirmação de que somos dotados de vontade livre- ou livre-arbítrio- e
que o primeiro impulso de nossa liberdade dirige -se para o mal e para o
pecado, isto é, para a transgressão das leis divinas; (vai impactar na forma
que eles até então entendiam e se relacionavam, porque nessa afirmação
vai dizer assim “você define” já na antiga afirmação filosófica era “você
vai refletir, vai pensar e com a sua reflexão , como você conhece o que é
virtuoso o que é bom e sabe que pra sociedade vai ser bom, você vai
tomar essa atitude ”) Sendo assim, o cristianismo, passa a considerar que
o ser humano é, em si mesmo e por si mesmo, incapaz de realizar o bem e
as virtudes. A concepção leva a INTRODUZIR uma NOVA IDEIA na
moral: a ideia do DEVER. (Essa ideia de dever ainda vigora nos dias de
hoje nas nossas relações sociais).
Conclua-se que Deus tornou sua vontade e sua lei manifestas a o seres
humanos, definimos eternamente o bem e o mal, a virtude e o vício, a
felicidade e a infelicidade, a salvação e o castigo. Aos indivíduos, cabe
reconhecer a vontade e a lei de Deus, cumprindo-as obrigatoriamente, isto
é , por atos de dever. (O que isso representa hoje? Essa ideia de dever, da
forma com que ela é apresentada hoje, diz o seguinte: Se você fizer o que
não é bom, você vai ser punido! Mas quando você faz algo bom, você é
recompensado) .
Os três tipos de condutas a partir do cristianismo nos faz lembrar de
moral, imoral e amoral.
1. As condutas éticas ( morais) são de acordo com as regras impostas
pelo dever. (É a quilo que fazem com a criança, quando ela faz algo
bom todos “aplaudem” e ela percebem que é bom e faz d e novo e se
aprendem coisas boas desde pequenos, fazem algo bom quando
grades).
2. Conduta anti-ética (imoral) contraria as regras fixas pelo dever.
(Embora você sabe qual é o dever, você não faz, livre arbítrio).
3. A conduta indiferente à moral, quando agimos em situações que não
são definidas pelo bem e pelo mal (não há regras do dever). (São
aquelas pessoas incapazes, por exemplo, alguns idosos, as pessoas
que sofrem de alguma doença, mas também temosalguns grupos
culturais diferenciados, como os indígenas, eles tem culturas
diferentes que para nós podem ser estranhas).
Sendo assim, o cristianismo introduziu a ideia do dever para resolver um
problema ético oferecendo um caminho seguro para a nossa vontade, que
sendo livre, mas fraca, sente-se dividida entre o bem e o mal.
Quais os pontos comuns entre as éticas grega e cristã?
A ética grega surge com a exploração dos filósofos sobre os costumes do
seu tempo e das suas cidades, já a ética cristã, é o conjunto de valores
morais total e unicamente baseado nas Escrituras Sagradas.
A filosofia na modernidade vai ganhar outras construções, outros sentidos.
Vai soar de forma diferente.
Inicia no século 18.
Para Rousseau: A consciência moral e o sentimento de dever são inatos,
ou seja, eu sei o que é certo e errado pois nasceu comigo! São a “voz da
natureza” o “dedo de Deus” em nossos corações. (Então Rousseau
defendia que o homem é bom e sabe dos seus deveres porque isso é
próprio da natureza dele).
Para Kant: Se opõe à moral do coração e reafirma o papel da razão na
ética.
Ele dirá para sermos mais racionais, mais críticos, para agir com a cabeça
e não com o coração (se baseia por Platão). O homem é criador dos
valores morais, dirige ele próprio a sua conduta. (Porque o homem é o
criador dos valores morais? Por que moral é u ma ação, temos uma ética a
ser seguida mas podemos agir de forma contraria).
Então para Kant a consciência é a fonte dos valores, mas não se trata de
um consciência instintiva e sentimental, a consciência moral para ele é a
própria razão. Assim , a moral de Kant é uma moral racional: a regra da
moralidade é estabelecida pela razão.
A ética Kantiana possui uma forma e não um conteúdo à essa forma
necessária é a UNIVERSALIDADE.
Concluímos que para Kant: “uma ação não é obrigatória porque é boa, é
boa porque é obrigatória”. O dever é o bem: A boa vontade é a vontade
de agir por Dever.
Consciência Moral definição: Está relacionada com a ponderação sobre
quais decisões a pessoa deve tomar, em relação ao comportamento de si
próprio e de outras pessoas. A consciência moral exige que o indivíduo
seja o responsável pelos seus atos, assumindo totalmente as
consequências de suas atitudes.
Relação entre princípios ético s de Rousseau e de Kant :(Especificando o
conteúdo estudado)
Rousseau quanto Kant enfatizam o papel do dever para nortear a ética, no
entanto Rousseau a consciência moral e o sentimento do dever são inatos!
Enquanto para Kant o homem deve se submeter à razão para ser ético.
No positivismo
No século 18 nasce o positivismo que diz que vivemos em outro
momento “socioeconômico” e agora devemos tornar cientifico todos os
nossos conceitos.
E Auguste Comte vai inaugurar a cientificidade da sociologia, para
provar tudo aquilo que eles estão dizendo como conceito para relação
sociais, sempre com base as discussões de ética e moral desde a f ilosofia
clássica até a revolução industrial.
A sociedade só existe à medida que molde o homem à “sua imagem e
semelhança”; Ao explicar o todo, a sociologia explica a parte como
consequência; Estudar a sociedade pode explicar o homem como ser
social, no entanto, o contrário não é verdadeiro. (Eu não posso pegar a
atitude do homem para explicar o contexto social).
A sociologia, como meto cientifico, quer estudar os FATOS SOCIAIS.
Ela deixa de estudar a atitude do homem, ela quer saber como a sociedade
está se comportando, porque a sociedade vai dar um exemplo de como
são os homens.
Émile Durkheim e os fatos sociais.
Uma das maiores contribuições que Durkheim deu à sociologia foi
estabelecer as regras do método sociológico na analise dos fatos sociais e
os principais conceitos da nova ciência.
Durkheim lança as bases positivistas da sociologia e busca contribuir o
seu objeto de estudo, que dominou “fatos sociais”.Esse objeto demonstra
que os mecanismos de coerção, de imposição, são fundamentais para a
preservação da ordem.
Portanto, fatos sociais são maneiras coletivas de fazer, pensar e sentir
impostas ao indivíduo. Todos os processos de interação humana são fatos
sociais. Fato social é um fato que toda a pessoa que vive em uma
sociedade realiza, todos o fazem sem questionar, por exemplo, em época
da copa, todas
as pessoas param de trabalhar para assistir 22 homens jogar bola, e
poucos percebem o que estão fazendo. Conceitualmente "fato social é
algo ou costume que a sociedade faz sem questioná-lo".
São características dos fatos socias: generalidade, exterioridade e
coercitividade.
É externo ao individuo, ou seja, ao nascer o individuo já encontra um
certo numero de normas e regras sociais que existem independentes
de sua existência e que a resta se adequar.
Exerce uma determinada coerção sobre o individuo, isto é, coagir o
individuo a se portar de determinada maneira.
É generalizada em toda a sociedade, não deve o correr em fatos
isolados mas ser uma regra social.
Dessa forma, compreendemos quando Durkheim vai dizer é o coletivo
que predomina sobre o comportamento do individuo. A sociedade está o
tempo
todo pressionando as nossas condutas, seja no modo de ser, de pensar, de
sentir, de se vestir etc.
Durkheim faz a associação de que a sociedade é como o corpo humano
(tem braços, pernas e cabeça) e cada grupo social é um desses membros
(tem suas funções) e compõe o todo, que é a sociedade, desse modo ele
explica como cada um deve se comportar para o bom “funcionamento do
corpo humano”, ou seja, da sociedade. Se a sociedade não vai bem em
algum setor, toda ela sentirá o efeito. Por esse exemplo Durkheim se
torna um funcionalista.
Partindo desse raciocínio, ele desenvolve dois dos seus principais
conceitos:
Instituição social e a Anomia. Esses conceitos é que vão , por vezes, e
dentro de todo o estudo de Durkheim direcionar aquilo que ele quer dizer,
para estudar a sociedade. Para ele existem “coisas” normais e existem
coisas não normais que podem ajudar ou prejudicar a sociedade:
As instituições são, portanto, conservadoras por essência, quer seja
família, escola, governo, religião, polícia o u qualquer outra, elas agem
contra as mudanças, pela manutenção da ordem vigente. (Querem
preservar seus valores)
A anomia (Doença, aquilo que não esta de acordo) é a grande inimiga
da sociedade, algo que devia ser vencido . Uma sociedade sem regras
claras, sem valores delimitados e sem limites é uma sociedade em
estado de anomia.
Na sociedade vai existir dois tipos de solidariedade segundo a teoria de
Durkheim .
A primeira é solidariedade mecânica: Os indivíduos que a integram
compartilham dos mesmos valores sociais, tanto no que se refere às
crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários à
subsistência do grupo, essa correspondência de valores é que assegura a
coesão social (o bem comum) . Sociedade pré-capitalista.
A segunda é a solidariedade orgânica : Sociedade capitalista (A
revolução industrial já tinha acontecido). A divisão social do trabalho e
um processo de individualização que faz o indivíduos serem solidários
por uma esfera própria de ação. É fruto das diferenças sociais, já que
são diferenças que unem o s indivíduos pela necessidade de troca de
serviços e pela sua interdependência. O individuo é socializado porque,
embora tenha sua individualidade, depende dos demais e, por isso, se
sente parte de um todo.
Aquilo que o coletivo faz tem influencia no meu individual.
Sociologia a partir do século XIX
Max Weber- Sociologia compreensiva- (Porque Weber trata sobre isso? –
Por que ele está sempre na busca de conceitos que expliquem a AÇÃO
SOCIAL. Ele quer compreender essa sociedade). Weber era jurista, era
economista ($).
“ [...] Na sua concepção os fatores econômicos são importantes, mas as
ideias e os valores tem exatamente o mesmo impacto na mudança social.”
(GIDDENS, Anthony. Sociologia.4ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005
p.32).
Na analise de Weber ele diz assim“olha o econômico também pesa na
estrutura social, na forma com que as pessoas se relacionam”.
“ O ponto de partida de toda a sociologia weberiana reside no conceito de
“ação social” e no postulado de que a sociologia é uma ciência
compreensiva.” (RODRIGUES, Alberto Tose, Sociologia da Educação.
Rio de Janeiro: Lamparina, 2007)
Para ele existem a ação e a ação social.
A ação é toda conduta humana dotada de um significado subjetivo
dado por quem a executa e que orienta essa ação .
Quando tal orientação tem em vista a ação – passada, presente ou
futura – de outro ou outros agentes a ação passa a ser definida como
ação social.
Weber diz “eu posso dar o sentido que eu quiser para minha ação” .
Exemplo:
Eu roubo das instituições publicas. Agora se eu roubo das instituições
publicas e privadas e pra mim é indiferente, vem a seguinte questão:
Porque você rouba das duas instituições ? – Porque, todos roubam e eu
também vou roubar . Isso seria uma ação social, eu estou dando
significado para a m inha ação pela ação dos outros.
Ação Social: No conceito de Weber vai usar a sociologia para
compreender a conduta dos indivíduos. A intenção não é compreender o
individuo ou julgar a
validez do ato, mas interpretar a sua conexão de sentido.
Tipos de ação social: Existem duas ações racionais, a ação efetiva e
Ação racional com relação a fins: Será a ação de UM INDIVÍDUO
que para a tingir um objetivo previamente definido lança mão de todos
os meio adequados avaliado segundo seu ponto de vista. (traduzindo:
é quando eu tenho um objetivo e não meço esforços para atingi-los)
Ação racional com relação a valores: Ocorre quando o indivíduo
age levando em consideração seus próprios valores e suas próprias
convicções. Age cumprindo um dever, um imperativo ou uma
exigência ditado por seu senso de dignidade, suas crenças religiosas,
políticas, morais etc. O significado não esta em seu resultado mas no
desenrolar da própria conduta, pois a importância da conduta está em
não ferir os próprios princípios. (Eu não quero saber se eu vou
conseguir os meus objetivos. Eu quero saber que dentro da quilo que
eu tenho e entendo como valor, vai ser cumprido, se eu a tingir o
objetivo é outra situação).
Ação efetiva: É o indivíduo que age inspirado em suas emoções
imediatas. Não leva em consideração nem os meios e nem os fins a
se atingir. É a ação dotada de alto grau de irracionalidade, justamente
porque é movido pela emoção. Um exemplo da ação afetiva: No
momento de raiva, não pensamos direito e acabamos fazendo coisas
com consequências negativas no futuro.
Dominação legítima: Existem 3 tipos de dominação:
Dominação racional: Com base na racionalidade e nas leis.
Dominação tradicional: Sacralidade de um habito.(o que é bom e
justo, o que não agride)
Dominação carismática: Baseado na virtude extraordinária do líder.
Karl Marx – Materialismo histórico – dialético.(Porque esses conceitos
são para Marx).
Primeiro -> Materialismo: Ele quer explicar as relações sociais através da
matéria, do que é concreto.
Segundo -> Histórico: Ele vai usa r um período para explicar, que seria o
período da Revolução Industrial. Nessa época o que marcou a sociedade
foi a divisão entre burgueses e proletários.
Terceiro-> Dialético: Existe para poder explicar as outras duas. Ele usa o
questionamento para selecionar as ideias.
“A riqueza das sociedade em que domina o modo de produção capitalista
aparece como uma “imensa coleção de mercadorias” e a mercadoria
individual como sua
forma elementar. Nossa investigação começa, portanto, com a analise da
mercadoria.” (Marx, K. O CAPITAR – CRITICA A ECONOMIA
POLITICA. São Paulo:
Editora Nova cultura, 19996. P.165)
Para Marx, enquanto nossa sociedade estiver dividida em classe , as
relações econômicas não podem ser consideradas igualitárias, tampouco
livres. As classes dominantes sempre vão oprimir os mais pobres, por isso
precisa eliminar as classes. A burguesia (meios de produção) e
proletariado (força de trabalho).
Então, ele dizia que essa situação que a sociedade se encontrava não era
justa, porque o capitalismo quer obter lucro só que para obter o lucro ele
vai ter que extrair de alguém ou de alguma coisa, a mercadoria é o ponto
principal e daí Marx atrela a força de trabalho, o proletário a essa
mercado ria, ou seja, o proletário é uma mercadoria.
As máximas de Marx estão no seguinte: No modo de produção capitalista
o trabalhador é explorado pelo capital; O interesse do capitalista está na
extração
de mais-valia; O conceito de mais-valia é de trabalho excedente ou,
trabalho não pago;
O que é mais-valia pra quem não entendeu: Parte do valor da força de
trabalho que teve muitas despesas por um determinado trabalhador na
produção e que não é remunerado pelo patrão. OU Pode também ser
qualificada como a diferença entre o salário recebido por um funcionário
e o valor do trabalho que produziu.

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