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RELATÓRIO CINZAS.docx

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1. Introdução
Resíduo por incineração ou cinzas é o nome dado ao resíduo obtido por aquecimento de um produto em temperatura próxima a (550-570) ºC. Nem sempre este resíduo representa toda a substância inorgânica presente na amostra, pois alguns sais podem sofrer redução ou volatilização nesse aquecimento (ZENEBON; PASCUET; TIGLEA, 2008). Cinza de um alimento é o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica, que é transformada em CO2, H2O e NO2. A cinza é constituída grandes quantidades de: K, Na, Ca e Mg; pequenas quantidades de: Al, Fe, Cu, Mn e Zn; traços: Ar, I, F e outros elementos (CECCHI, 2003).
A cinza obtida não tem necessariamente a mesma composição que a matéria mineral presente originalmente no alimento, pois pode haver perda por volatilização ou alguma interação entre os constituintes da amostra. Os elementos minerais se apresentam na cinza sob a forma de óxidos, sulfatos, fosfatos, silicatos e cloretos, dependendo das condições de incineração e da composição do alimento. Algumas mudanças podem ocorrer como a transformação de oxalatos de cálcio em carbonatos, ou até em óxidos (CECCHI, 2003).
Nem sempre o resíduo representa toda substância inorgânica presente na amostra, pois alguns sais podem sofrer redução ou volatização nesse aquecimento. Geralmente as cinzas sao obtidas por ignição de quantidade conhecida da amostra, entre 1 e 5 g, em cadinho ou capsula de platina ou porcelana, ou outro material resistente ao calor, mantida em mufla até a eliminação completa do carvão. As cinzas deverão ficar brancas ou ligeiramente acinzentadas (GOMES; OLIVEIRA, 2011).
A deteminanação de cinzas por esse procedimento e aplicável em todos os tipos de forragens e alimentos. Não é adequado para determinação de cinzas de alimentos líquidos ou alimentos com alto teor de açúcar (SILVA; QUEIROZ, 2002).
Os processos de determinação do conteúdo de cinzas são de grande valor em alimentos, por várias razões. Por exemplo, a presença de grande quantidade de cinzas em produtos como açúcar, amido, gelatina, entre outros, não é desejável. Outro exemplo é que devem ser feitas determinações de cinzas durante o processamento de cana-de-açúcar para a produção de açúcar, devido a problemas causados por alta concentração de minerais no caldo, que causam interferência durante a clarificação e cristalização (GOMES; OLIVEIRA, 2011).
2. Objetivos 
Determinar o teor de cinzas na amostra de macarrão analisada.
3. Materiais
	Para realizar a determinação de cinzas, utilizou-se: uma balança analítica (de precisão, em média de 0,0001 g), um forno mufla, um dessecador com sílica gel anidros e alguns cadinhos de porcelana.
4. Métodos
	Para executar a determinação das cinzas, pegou-se três cadinhos (este estava limpo, e foi anteriormente calcinado em uma mufla a uma temperatura entre 550º C/ 600º C, durante uma hora, e, em seguida, esperou-se que resfriasse em um dessecador, até atingir a temperatura ambiente) que estava no dessecador, com uma luva.
	Após, pesou-se 13,4680 gramas do cadinho que estava numerado como “1.1”, 13,7402 gramas do cadinho que estava numerado como “1.2” e 14,7610 gramas do cadinho que estava numerado como “1.3”. Em seguida, com o auxílio de uma espátula e de um papel manteiga, pesou-se 2,5100 gramas de macarrão no primeiro cadinho de porcelana.
	No segundo cadinho de porcelana, pesou-se 2,5075 gramas de macarrão, com a ajuda de uma espátula e de um papel manteiga, no terceiro cadinho de porcelana, foi pesado 2,5028 gramas de macarrão com o auxílio de uma espátula e de um papel manteiga. Em seguida, estes três cadinhos de porcelana, que estavam numerados como “1.1”, “1.2” e “1.3”, foram levados à mufla, em uma temperatura de 550ºC, e ficou neste local, em média, seis horas.
	Depois, esperou-se a temperatura entre 250ºC e 300ºC da mufla para retirar estes cadinhos de porcelana e levá-los no dessecador para atingirem a temperatura ambiente. O peso do cadinho (com as cinzas) “1.1” foi de 13,4746 g, o peso do cadinho (com as cinzas) “1.2” foi de 13,7465 g e peso do cadinho (com as cinzas) “1.3” foi de 14,7674 g.
5. Resultados
	Para calcular o teor de cinzas na base úmida da amostra “1.1”, pode-se calcular pela seguinte fórmula:
		Cinzas totais (%) = (C – A) x 100
				 B
	Na fórmula, C é o peso do cadinho + as cinzas totais; o A é o peso do cadinho vazio, e o B é o peso da amostra. Portanto, para encontrar este teor de cinzas na base úmida da amostra “1.1”, precisa-se do peso do cadinho vazio que é 13,4680, do peso do cadinho com as cinzas que é 13,4746, e do peso da amostra que foi 2,510. Tendo este valores, pode-se calcular o teor de cinzas na base úmida:
		Cinzas totais (%) = (C – A) x 100
				 B
		Cinzas totais (%) = (13,4746 – 13,4680) x 100
				 2,510
		Cinzas totais (%) = (0,0066) x 100
				 2,510
		Cinzas totais (%) = 0,0026 x 100
		Cinzas totais (%) = 0,26% de cinzas na base úmida
	Para calcular o teor de cinzas na base seca de cinzas na amostra “1.1”, precisa-se da umidade da amostra (macarrão) que é 9,49% (dado do relatório de umidade). Tendo este valor, pode-se encontrar o teor de cinzas na base seca:
100% – 9,49% = 90,51% de extrato seco
90,51g de extrato seco ---------------------------- 0,26g de cinzas
100g de extrato seco --------------------------------- Y g de cinzas
90,51 x Y = 100 x 0,26
Y = 100 x 0,26
 90,51
		Y = 26
		 90,51
		Y = 0,2873 % de cinzas na base seca
	Para calcular o teor de cinzas na base úmida da amostra “1.2”, pode-se calcular pela seguinte fórmula:
		Cinzas totais (%) = (C – A) x 100
				 B
	Na fórmula, C é o peso do cadinho + as cinzas totais; o A é o peso do cadinho vazio, e o B é o peso da amostra. Portanto, para encontrar este teor de cinzas na base úmida da amostra “1.2”, precisa-se do peso do cadinho vazio que é 13,7402, do peso do cadinho com as cinzas que é 13,7465, e do peso da amostra que foi 2,5075. Tendo este valores, pode-se calcular o teor de cinzas na base úmida:
		Cinzas totais (%) = (C – A) x 100
				 B
		Cinzas totais (%) = (13,7465 – 13,7402) x 100
				 2,5075
		Cinzas totais (%) = (0,0063) x 100
				 2,5075
		
 Cinzas totais (%) = 0,0025 x 100
		Cinzas totais (%) = 0,25% de cinzas na base úmida
	Para calcular o teor de cinzas na base seca de cinzas na amostra “1.2”, precisa-se da umidade da amostra (macarrão) que é 9,49% (dado do relatório de umidade). Tendo este valor, pode-se encontrar o teor de cinzas na base seca:
100% – 9,49% = 90,51% de extrato seco
90,51g de extrato seco ---------------------------- 0,25g de cinzas
100g de extrato seco --------------------------------- Y g de cinzas
90,51 x Y = 100 x 0,25
Y = 100 x 0,25
 90,51
		Y = 25
		 90,51
		Y = 0,2762 % de cinzas na base seca
	Para calcular o teor de cinzas na base úmida da amostra “1.3”, pode-se calcular pela seguinte fórmula:
		Cinzas totais (%) = (C – A) x 100
				 B
	Na fórmula, C é o peso do cadinho + as cinzas totais; o A é o peso do cadinho vazio, e o B é o peso da amostra. Portanto, para encontrar este teor de cinzas na base úmida da amostra “1.3”, precisa-se do peso do cadinho vazio que é 14,7610, do peso do cadinho com as cinzas que é 14,7674, e do peso da amostra que foi 2,5028. Tendo este valores, pode-se calcular o teor de cinzas na base úmida:
		Cinzas totais (%) = (C – A) x 100
				 B
		Cinzas totais (%) = (14,7674 – 14,7610) x 100
				 2,5028
		Cinzas totais (%) = (0,0064) x 100
				 2,5028
		Cinzas totais (%) = 0,0025 x 100
		Cinzas totais (%) = 0,25% de cinzas na base úmida
	Para calcular o teor de cinzas na base seca de cinzas na amostra “1.3”, precisa-se da umidade da amostra (macarrão) que é 9,49% (dado do relatório de umidade). Tendo este valor, pode-se encontrar o teor de cinzas na base seca:
100% – 9,49% = 90,51% de extrato seco
90,51g de extrato seco ----------------------------0,25g de cinzas
100g de extrato seco --------------------------------- Y g de cinzas
90,51 x Y = 100 x 0,25
Y = 100 x 0,25
 90,51
		Y = 25
		 90,51
		Y = 0,2762 % de cinzas na base seca
	Para calcular a média do teor de conzas na base úmida, precisa-se dos valores da porcentagem de cinzas na base úmida das amostras “1.1” que foi de 0,26, da amostra “1.2” foi de 0,25 e da amostra “1.3” foi de 0,25. Portanto, tendo estes valores, pode-se encontrar a média do teor de cinzas da base úmida:
Média do teor de cinzas na base úmida = M
		
 M = 0,26 + 0,25 + 0,25
			 3
		M = 0,76
		 3
		M = 0,2533% de cinzas na base úmida
6. Discussão
6.1 Método 
Os métodos para a determinação do teor de cinzas são de grande valor em alimentos, devido a diversas razões. Por exemplo, a presença de elevada quantidade de cinzas em produtos como, açúcar, amido, gelatina, ácidos de origem vegetal, pectina e etc, não é desejável por indicar presença de sais inorgânicos. Outro exemplo é a determinação de cinzas durante o processamento de cana para a produção de açúcar, devido a inconveniências decorrentes de alta concentração de minerais no caldo, que causa interferência durante o clareamento e cristalização (GOMES; OLIVEIRA, 2011).
	6.2 Comparação dos resultados
	O alimento em análise que foi o macarrão apresentou alterações na comparação do teor de cinzas entre os resultados analisados em laboratório e os dados disponíveis na tabela. O valor encontrado em laboratório foi de 0,2533%, sendo este menor do que o valor obtido na tabela TACO que foi de 0,5%. Estas variações podem ter sido decorrentes da complexa composição química dos alimentos, que sofre influência de fatores como espécie, manejo, processamento, etc (CECCHI, 2003; MORETTO, 2008; TACO, 2011).
7. Conclusão 
Concluiu-se que o teor de cinzas encontrado no macarrão, foi diferente àqueles demonstrados pela Tabela Brasileira de Composição de Alimentos, o que pode ter sido devido a diversos fatores, tendo como exemplo falhas na operação do método ou devido à composição da amostra. Pode se concluir também que a determinação do teor de cinzas e importante para análise de alimentos.
8. Referências bibliográficas:
CECCHI, Heloisa Máscia. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos. 2. ed. Campinas: Unicamp, 2003. 208 p.
ZENEBON, Odair; PASCUET, Neus Sadocco; TIGLEA, Paulo. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4. ed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008. 1020 p.
GOMES, José Carlos; OLIVEIRA, Gustavo Fonseca. Análises físico-químicas de 
alimentos.Viçosa: Ufv, 2011. 303 p.
SILVA, Dirceu Jorge; QUEIROZ, Augusto Cesar de. Análise de alimentos: Métodos Químicos e Biológicos. 3. ed. Viçosa: Ufv, 2002. 235 p.
TACO. Tabela brasileira de composição de alimentos. 4ed. revisada e ampliada. Campinas, SP: UNICAMP, 2011. Disponível em http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.pdf?arqui vo=taco_4_versao_ampliada_e_revisada.pdf.

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