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Matéria Completa 5º Semestre DIREITO FMU

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�
Sumário
2Direito Administrativo II.	�
22Direito Constitucional III.	�
34Direito Penal III.	�
42Processo Civil II	�
58Teoria Geral dos Contratos.	�
86TÍTULOS DE CRÉDITO.	�
95Resumo de Direito Eleitoral	�
100Recursos Civis	�
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Direito Administrativo II.
PROFESSORA – DRA. CINTIA BARUDI LOPES MORANO.
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	Direito Administrativo II.
Licitação.
 
Art. 37, XXI e 22, XXVII da Constituição Federal.
Lei 8.666/93 - Lei geral das licitações.
Lei 10.520/02 - Lei de pregão.
Lei 12.462/11 - RDC.
Como regra a contratação de serviços e compras em geral é necessário licitar. A união possui competência de legislar sobre as normas gerais da união.
Licitação - é um procedimento administrativo pelo qual a adm. escolhe a proposta mais vantajosa para celebração de um contrato de seu interesse.
Fundamentos: art. 3 da Lei 8.666/93.
Isonomia, igualdade para com as que concorrem para prestar esse serviço ou produto.
Garantir a proposta mãos vantajosa esta ligado ao principio da eficiência. 
Promover o desenvolvimento nacional sustentável que esta ligado com a proteção ambiental. 
 Quem deve licitar?
Administração direta - União, Estado, Municípios e DF.
Administração indireta - autarquias, agencias, sociedades de economia mista (PJ de direito privado), empresas publicas (PJ de direito privado), fundações publicas. Quando uma dessas empresas que exercerem atividade voltadas ao serviço publico é necessário licitar, quando exercerem atividade econômica é preciso ver o que ela que contratar. Quando ela quer contratar algo a atividade fim não é necessário licitar (empresa que serve comida comprar alimento) se tiver atividade meio é necessário licitar (comprar um carro para presidente da empresa).
ONG - em regra não devem licitar, ao não ser que tenham recebido repasse de verba publica. 
Conselhos de classe - CRP, CRECI etc., tem natureza de autarquia então é preciso licitar. A OAB não é autarquia, é a única, logo, não é preciso licitar. 
Sistema "S" - ou serviços sociais autônomos (SESI SENAI). Elas arrecadam tributos, logo é preciso licitar.
Princípios.
Isonomia - Tratamento igualitário para todos que concorrem.
Publicidade -Todos podem ter acesso aos processos de licitação, independente de licitante ou não, desde que não haja tumulto. Além disso, os editais precisam ser amplamente publicados no diário oficial, como regra geral.
Sigilo das propostas - Os participantes das propostas não podem tomar conhecimento antes da abertura.
Julgamento objetivo - Significa que o julgamento das propostas deve ser feito com critérios objetivos.
Os critérios objetivos são: menor preço (pois não envolve subjetivismo), melhor técnica (serviços predominantemente intelectuais), preço e técnica serviços predominantemente intelectuais, maior lance (só pode ser utilizado na modalidade leilão).
Vinculação ao instrumento convocatório - Pode ser a carta convite ou edital, quer dizer que todos que participam da licitação ficarão vinculados aos termos do instrumento convocatório.
Adjudicação compulsória - Adjudicar é atribuir. Se a adm. resolver contratar ela precisa entregar o objeto do contrato ao vencedor. Porém a adm. possui discricionariedade de contratar.
Dispensa (art. 24) a inexigibilidade (art. 25) da licitação. *
Dispensa x inexigibilidade.
São hipóteses de contratação direta. A dispensa é considerada um ato discricionário, a inexigibilidade é um ato vinculado. O rol do art. 24 é taxativo, o rol do art. 25 é exemplificativo.
Hipóteses de inexigibilidade. 
Caso de produtor único - A lei exige um certificado dizendo que é produtor único.
Contratação de serviço técnico de natureza (art. 13) singular com profissional de notória especialização.
Contratação de artista reconhecido pela critica especializada ou opinião publica.
Hipóteses de dispensa mais importantes.
Quanto ao valor do contrato - Precisa ser de pequeno valor, obras e serviços de engenharia até 15 mil reais, para compras e outros serviços até 8 mil reais. Podemos encontrar o valor dobrado devido ao art. 24 parágrafo 1. 
Quanto ao objeto do contrato - Ex. XII, a dispensa e contrata com alguém até a escolha do vencedor. É uma dispensa temporária.
Quanto a pessoa contratada - Ex. XIII que prioriza a instituição em que o preso trabalha. Ou o XX que prioriza portadores de deficiência física.
Em razão de situação excepcional. * - Ex. IV, II e V. O II fala no caso de guerra, IV diz em caso de emergência (caso de epidemia por ex.) V* é a licitação deserta, quando não aparece ofertas para a licitação, ninguém possui interesse em participar. Para contratação direta nesse caso é preciso manter as mesmas condições do edital da licitação que foi deserta.
Licitação deserta é diferente de fracassada ou frustrada.
Aparecem interessados na licitação só que todos foram inabilitados ou desclassificados, diferentes da deserta que não aparecem interessados. A fracassada não é hipótese de dispensa, e nesse caso concede-se o prazo de 8 dias úteis para arrumarem os problemas, se após esse dias não conseguirem arrumar abrira outra licitação. 
Modalidades de licitações - Lei 8.666/93.
Concorrência.
Contratações de alto valor/vulto, para obras de engenharia acima de 1milhão e meio, e outros serviços acima de 600 mil reais. 
Pareceria publico privada, concessão de serviço público e alienação de bem imóvel.
Tomada de preços.
Para contratações de valor mediano, obras e serviços até 1 milhão e meio e outros serviços até 650 mil reais.
É condição em princípio que para participar tenha certificado de registro cadastral, porém quem não tem o cadastraremos prévio pode participar se tiver toda documentação até 3 dias antes do início do procedimento.
Convite.
Contratações de pequeno valor obras e serviços de engenharia até 150 mil reais, e compras e outros serviços até 80 mil reais. Não terá edital, só carta convite. A adm. que irá convidar os participantes, sendo regra no mínimo 3 participantes. Quem não foi convidado pode participar com condição de que seja cadastrado, precisa mostrar o interesse em participar até 24h antes do início do procedimento.
Concurso.
Quando se escolhe um trabalho técnico, artístico ou cientifico em que se atribui ao vencedor um prêmio ou uma remuneração.
Leilão.
É para alienação de bens móveis - inservível à adm., legalmente apreendidos, bem móvel penhorável (empenhado - dado em penhor).
Bens imóveis são alienados pela concorrência *, as vezes um bem imóvel pode ser alienado por leilão art. 19 da 8666/93, adm. recebe o imóvel como dação em pagamento, recebe o bem mediante processo judicial.
Pregão – Lei nº 10.520/02
É para aquisição de bens móveis ou serviços comuns, ou seja, aqueles facilmente encontrados no mercado. Não pode para obras, bens imóveis. 
Procedimento da concorrência.
Fase interna.
Fase pela qual os participantes não participam, escolhem quem vai participar da licitação, planejar as planilhas de orçamento. É uma fase preparatória.
Fase externa. 
Edital.
Inicia-se com a publicação do edital, como regra no diário oficia pela lei basta uma única publicação.
O prazo de antecedência a ser publicado é de 30 dias, quando envolve técnica vai para 45 dias. Esse prazo favorece para qualquer cidadão fazer impugnação com relação ao edital.
Habilitação.
É a fase em que a comissão abre os envelopes contendo as documentações dos participantes.
Julgamento de classificação das propostas.
Fase em que a comissão da licitação abre os envelopes contendo a proposta dos habilitados julga-os e classifica-os conforme os critérios estabelecidos no edital. Aquele classificado em primeiro lugar é considerado o vencedor.
Homologação. 
É a fase em que a autoridade competente aprova o procedimento licitatório.
Adjudicação. 
É a fase pela qual a autoridade competenteentrega ao vencedor o objeto do contrato. 
Em todas as fases é possível a interposição de recursos.
Procedimento do Pregão.
Fase interna.
Fase em que a adm. elabora o edital, escolher o pregoeiro etc.
Fase externa.
Edital
Publicado com prazo mínimo de 8 dias úteis, será publicado como regra do Diário Oficial, também poderá ser impugnado.
Julgamento e classificação.
Primeiro julga-se e escolhe um vencedor, depois analisa a documentação. O julgamento é feito da seguinte forma, todos apresentam sua proposta escrita, abre-se todas as propostas, A B C D E, A apresenta o menor preço, B C D apresentam um preço até 10% mais caro do que A e D apresenta até 20% do valor de A, só participarão dos lances verbais o A B C D, ai começa-se os lances orais. No caso de não haver três na situação de valor até 10% maior que um, manda-se os três com menor lance para os lances verbais.
Habilitação.
Fase em que se abre a documentação do vencedor do leilão.
Adjudicação.
Entrega-se o objeto do contrato ao vencedor.
Homologação.
Fase em que a autoridade competente aprova o procedimento.
Pregão eletrônico - Decreto 5450/05.
Como regra é o preferencial. Ele existe pra evitar uma fraude. Precisa ser credenciado junto ao provedor e com isso se ganha uma chave de identificação e uma senha pessoal, com isso se participa de qualquer pregão eletrônico. O site oficial é o comprasnet.com, no dia e na hora designado acessa o sistema e pode começar a fazer o lance dentro do prazo determinado. Para recorrer nesse caso há um link próprio para manifestar a intenção de recorrer, e apresenta razoes recursos 3 dias depois, após isso é só adjudicar e homologar.
Anulação e revogação da licitação - art. 49 da Lei 8666/93.
Só se revoga por questões de interesse publico, a revogação é feita com todo o processo licitatório, pode gerar indenização para o vencedor.
Anula-se o procedimento por questões de ilegalidade, pode anular um ato do procedimento, Ou uma fase, não necessariamente todo o procedimento, nesse caso não gera direito a indenização - art. 59. 
Recursos administrativos.
Como regra tem o prazo de 5 dias úteis para entrar, com exceção da modalidade convite que terá 2 dias úteis.
No pregão manifesta a intenção no ato e apresenta razoes recursais 3 dias depois. Habilitação e julgamento terá efeito suspensivo os recursos.
Participação de microempresas e empresas de pequeno porte mas licitações.
Art. 170, IX e 179 da CF, lei complementar 123/06. 
As leis preveem tratamentos especiais para esse tipo empresarial, por uma questão de não ter estrutura para concorrer, essas empresas são as que mais geram empregos e movimentam a economia são essas.
Os benefícios são:
-No caso de empate de uma micro empresa e uma empresa normal. A comissão pede para ofertar uma nova proposta, se a da micro for inferior já é considerada vencedora.
- se uma micro tem alguma irregularidade na documentação ela pode participar do mesmo jeito.
Regime diferenciado de contratação - RDC - Lei 12462/11.
Contratação integrada - adm. contrata uma empresa para fazer o projeto básico e para executar a obra. A elaboração do processo básico fica a cargo do contratado
Sigilo do orçamento art. 6, parágrafo 3. - o orçamento não é divulgado até a contratação do vencedor.
Possibilidade de inversão das fases art. 12 - inverter as fases da licitação.
RDC eletrônico art. 13 - sempre que possível será feita por meio eletrônico.
Dois modos de disputa - pode ser disputa aberta ou fechada, e ainda podem fazer uma mescla de ambos. Na disputa aberta todo mundo vê a proposta dos participantes e na fechada a proposta é sigilosa.
Contratos Administrativos - Lei 8666/93.
Todo ajuste celebrado pela adm. com pessoa física ou jurídica de direito publico ou privado e regido por um regime jurídico publico. Todo contrato adm. se encontra em posição de supremacia e nunca de igualdade. 
Ex. Concessão de serviço publico, parceria publico privada, concessão de obra publica.
Contrato administrativo é diferente de contrato da administração - o contrato da adm. é gênero para designar qualquer contrato que adm. celebra, o contrato adm. é aquele cujo regime jurídico é publico.
Características.
Supremacia da adm.
Contratos de adesão.
São contratos que não podem ser modificados e já são impostas para o adm., com exceção da clausula econômico-financeiro que são a principal garantia do contratado (art. 58 p. 1º).
Contratos personalíssimos ou " intuito personae".
A pessoa do contratado é importante para adm. tanto que ela foi contratada no processo licitatório. O contratado pode contratar um subcontratado quando o edital permitir.
Formais ou formalismo.
São contratos em regra escritos, com exceção do art. 60 p. único que ê uma compra de pequeno valor (4 mil reais pagos a vista). 
Dependem de licitação.
Mutabilidade ou mutáveis.
São contratos mutáveis ou sujeitos a mutabilidade, logo são alterados inclusive durante sua execução. Precisa em todas as mutações ter equilíbrio financeiro do contrato.
Presença de clausulas exorbitantes.
Só impõe benefícios a uma das partes. São clausulas que expressam a supremacia da adm. nos contratos administrativos e que são consideradas clausulas que estão fora da orbita do direito privado.
São elas: exigência de garantia pela adm. (56, p.1), alteração unilateral do contrato pela adm., rescisão unilateral do contrato pela adm., fiscalização do objeto do contrato pela adm., aplicação de penalidades ao contratado, ocupação temporária (58).
Teoria dos Riscos ou áleas e a mutabilidade dos contratos da Administração.
Áleas ordinárias ou comuns:
Esse tipo de risco não interessa à ADM, pois o mesmo são riscos imprevisíveis. 
Áleas ou Riscos Extraordinários:
Essas são imprevisíveis, inevitáveis e estranhas para ambas das partes.
Caso Fortuito e Força Maior: Caso fortuito é um evento inevitável, imprevisível e remoto com participação humana e a força maior é um evento inevitável, imprevisível e remoto advindo da natureza. 
Obs.: Existe críticas na doutrina pois nesse caso funciona de outra forma. O artigo 79, § 2° da Lei 8666/93. Se a rescisão se der por caso fortuito e por força maior caberá a ADM ressarcir eventuais perdas dos contratados. A doutrina crítica por a mesma dizer que ambos casos são excludentes de responsabilidade.
Áleas Administrativas: Fatores invitáveis e imprevisíveis, porem ganha esse nome pois a ADM contribui direta ou indiretamente.
Alteração Unilateral: A ADM pode alterar unilateralmente os contratos sem definição, de que forma ou de que tipo haverá essa alteração.
Fato do Príncipe: É um ato normativo expedido por uma autoridade que não é parte no contrato administrativo sendo dirigida a toda a coletividade, mas, que reflete indiretamente no equilíbrio financeiro do contrato em execução.
Ex.: Impedimento de importação de determinada mercadoria. É a ADM contratante, que com base em uma responsabilidade objetiva deverá ressarcir o contratado.
Fato da Administração: É um fator, inadimplência, ação ou omissão que decorre da administração contratante e que causa um desiquilíbrio econômico financeiro do contrato administrativo. 
Obs.: A falta de pagamento por parte da ADM, quando cabe a mesma pagar, o contratado pode alegar “exceptio non adimpleti contractus”? Da exceção de contrato não cumprido (artigo 476 do CC).
Se o contratante não cumprir a sua obrigação, não há o que se falar em cumprimento por parte da ADM. Em regra a “exceptio” não será utilizada, ou seja, alegada e como exceção temos o artigo 78 inciso XV da Lei 8666/93.
Ex.: Prazo em que ADM deveria fazer de uma desapropriação para que o contratante possa seguir com o contrato.
Áleas Econômicas: É um fator inevitável, imprevisível, estranho a vontade das partes que causa onerosidade excessiva ao contratado em razão do desequilíbrio econômico financeiro.
Ex.: Contratação pela ADMde uma obra, autorizado pela autoridade competente em um terreno arenoso e de repente encontra-se uma parte rochosa. É um fator imprevisível e inevitável que está causando uma onerosidade e deve ser revisto. Essa cláusula é a “rebus sic stantibus”, ou seja, às coisas permaneceram as mesmas quando no momento da contratação, caso mude de forma extraordinária, o contrato, fica suscetível de revisão e não de anulação de contrato.
Extinção dos contratos administrativos.
Anulação.
Para haver a anulação é preciso uma ilegalidade, a adm. e o judiciário podem anular inclusive a adm. pode anular de oficio.
Rescisão. 
De pleno direito.
Ele se extingue sozinho, por exemplo, com o vencimento do prazo, caso fortuito e força maior ou falência da contratada.
Unilateral
Acontece quando a adm. resolve rescindir o contrato e não precisa da anuência do contratado, pode ser por interesse público (precisa indenizar o contratado) ou por inadimplemento (não precisa ser indenizado).
Amigável ou distrato.
Ambas as partes resolvem por fim ao contrato.
Judicial.
Rescisão decretada pelo juiz numa ação obrigatoriamente proposta pelo contratado e facultativamente pela adm.
Prazos dos contratos da adm.
Regra geral - art. 57, caput da Lei 8.666/93.
Sempre os prazos são determinados, nunca há prazos indeterminados. Esses contratados possuem a vigência que correspondem aos créditos orçamentários. Como regra geral é 1 ano.
Art. 57, I - previsão no plano plurianual.
Se o objeto do contrato esta previsto no plano plurianual pode prorrogar o contrato. Como regra geral são 4 anos.
Art. 57, II - contrato de serviços prestados de maneira continua.
No máximo 5 anos, serviços como limpeza.
Art. 57, IV - contratos de aluguel de equipamentos ou utilização de serviços de informática.
48 meses, a cada prorrogação é necessário justificar.
Concessão de serviço público - Lei 8.987/95.
É o contrato pelo qual o poder público concedente transfere a outrem (concessionária) a execução de um serviço publico para que ela o faça por sua conta e risco.
Convênios e consórcios administrativos (116 da Lei 8.666/93).
O contrato possui uma remuneração no convênio e o consórcio não é necessário, o objeto do contrato de ambos são diferentes.
Convênio é um ajuste de vontade entre entes públicos ou entre entes públicos e entes privados para a realização de interesses comuns entre eles.
Consorcio é um ajuste de vontade entre entes públicos da mesma natureza para realização de um objetivo comum. Eles precisam ter a mesma natureza e apenas entre os públicos (município com município).
Consórcios públicos - Decreto 11107/05.
Diferente dos consórcios adm. existem os consórcios públicos (11107/05) que são considerados contratos e que criam pessoa jurídica que podem ser de direito publico (associações públicas) e privadas. Essas pessoas de direito privado são pseud. privadas pois precisam licitar entre outras coisas que existem apenas nas de direito publico, porém a legislação civil é que se aplica.
Protocolo de intenção.
Será formado por todos os entes e assinado para depois ser publicado no diário oficial.
Lei aprovada por cada ente consorciado.
Pode ser aprovada num todo ou em parte, porém se for em parte ele só participara do que ele aceitou. Também será publicada 
Celebrado o contrato de consórcio.
Como será a pessoa jurídica e os detalhes contratuais. 
Intervenção do Estado na propriedade - 5º, XXII e XXIII da CF.
A propriedade não é um direito absoluto pois precisa atender sua função social. A função social diz que a propriedade precisa trazer um bem estar a sociedade.
A propriedade urbana cumpre sua função social (182 CF e 32 CTN) quando atende o plano diretor (lei municipal) e o descumprimento do mesmo gera sanções sucessivas (p.4), são essas o parcelamento ou edificações compulsórias, depois vem a cobrança de IPTU progressiva no tempo (vai aumentando até que você cumpra a função social), se nenhuma foi cumprida vem a desapropriação extraordinária (forma de sanção, sua indenização é em títulos da dívida pública).
A propriedade rural cumpre sua função social (186 CF) são simultâneas logo apenas com o cumprimento de todas elas é valida a função social, a sanção (184) é direta a desapropriação extraordinária (sua indenização é título da divida agraria), essa desapropriação é feita com fim de reforma agraria.
Modalidades de intervenção do estado na propriedade.
Requisição da adm. (art. 5 XXV) - É uma intervenção do estado que visa o uso temporário da propriedade em razão de um perigo publico iminente. Se houver dano há indenização.
Ocupação temporária (art. 36 do decreto de lei 3365/41 - hipótese que há indenização) - forma de intervenção na propriedade de maneira gratuita ou onerosa e que visa o uso temporário para fins de utilidade pública. A diferença entre essa modalidade e anterior é o perigo iminente.
Servidão administrativa - "escravidão" - coisa dominante (interesse público) e coisa serviente. Servidão é a instituição de um direito real sobre coisa alheia que deverá suporta-lo em atenção ao interesse coletivo. Modalidades: servidão legal (art. 18 do decreto 25/37), servidão instituída por acordo (condições: decretos regulamentar ou, notificar o proprietário, acordo feito por escritura pública) servidão instituída por sentença. As servidões são consideradas perpetuas e imprescritíveis.
Limitações da adm. - é toda restrição criada por lei e imposta ao direito de propriedade fiscalizada pelo poder público dentro do seu poder de policia.
Tombamentos (decreto lei 25/37 e art. 216 CF) - é um procedimento administrativo pelo qual o poder público pretende preservar bens considerados indispensáveis como referencia a memória da sociedade brasileira em razão de seu valor histórico, artístico, cultural e etc. Restrições ao bem tombado: as obras de conservação do bem cabem ao proprietário, qualquer reforma ou obra no bem tombado depende de prévia autorização do órgão competente, o bem tombado pode ser alienado desde que o proprietário dê o direito de preferencia ao poder publico para aquisição do bem, limitação da vizinhança em construções.
Procedimento do tombamento - decreto Lei 25/37.
De oficio - bens públicos.
Notifica-se o ente e depois inscreve o bem no livro do tombo.
Voluntário.
Bens privados, o proprietário entende que seu bem tem o valor histórico e ele mesmo requerer tombamento, se a adm entender esse valor ela cede a inscrição no livro do tombo.
Compulsório.
Bens privados, a adm. entende que o bem tem um valor importante e ela inicia o procedimento. Notifica o proprietário que tem um prazo de 15 dias para apresentar impugnação depois ira para o órgão competente e depois haverá a inscrição no livro do tombo.
Existem três órgãos competentes: federal (IPHAN-autarquia), estadual (condephaat), municipal (conselhos de defesa).
Desapropriação.
Art. 5, XXIV CF
Decreto Lei 3365/41 (lei geral das desapropriações) - necessidade e utilidade publica.
Lei 4132/62 - interesse social
Desapropriação é um procedimento legal pelo qual o poder público ou o seus delegados através de uma declaração de necessidade pública utilidade, pública ou interesse social impõe ai proprietário a perda de um bem o substituindo por uma justa e previa indenização em dinheiro.
Pressupostos da desapropriação.
É necessária uma necessidade publica. 
É necessário para adm. e para sociedade.
Utilidade pública.
Conveniente a sociedade e a adm. Ex. Desapropriação por zona (ocorre quando o poder publico desapropria uma área maior do que a necessária para realização da obra pública e após a sua valorização imobiliária ele revende essa área a terceiros para obtenção de lucros
Interesse social.
Sujeito ativo da desapropriação:
União
Estados
Municípios
Distrito Federal.
 
Objeto da desapropriação.
Bens públicos - precisa de lei autorizadora, é precisouma ordem: união desapropria Estados e municípios, Estados desapropriam município e município não desapropria bem público. Isso está previsto no art. 2, p. 2º decreto lei 3.365/41. Na adm. indireta o município só poderá desapropriar caso o bem não esteja sendo usado por finalidade publica, depende da finalidade.
Procedimento da desapropriação.
Fase declaratória.
Expede-se um ato declaratório que geralmente é um decreto regulamentar, porém pode ser também uma lei. Esse decreto geral algumas consequências abaixo mencionados:
Submete o bem à força expropriatória do Estado.
Concede ao Poder Público direito de penetrar.
Fixa o estado do bem falante futura indenização.
Início da contagem do prazo de caducidade.
O prazo de caducidade é de 5 anos no casos necessidade/utilidade. No caso de interesse social 02 anos. O prazo de 5 anos pode ser prorrogado por mais 5.
Fase executória.
Amigável - fase de acordo ou não de um valor.
Judicial - no caso de não haver acordo entra ação judicial. O juiz vai emitir após a inicial (que ira pedir a tutela antecipada) uma emissão provisória na posse e com isso a Adm vai depositar o valor venal (muito abaixo do mercado). A primeira coisa que se discute na contestação é o valor, depois vicio processual.
Decreto 3365/41 – 20.
Indenização final da desapropriação.
Valor do bem
Danos emergentes e lucros cessantes.
Juros compensatórios: no caso proprietário perder antecipadamente.
Juros moratórias: demora no pagamento
Correção monetária.
Custas e despesas processuais.
Honorários advocatícios.
Obs.: Confisco (expropriação) é diferente de desapropriação e esta previsto no 243 da CF.
Natureza jurídica da desapropriação.
Forma originaria de aquisição da propriedade. A consequência dessa forma originaria são: não importa quem é proprietário do bem para fins de desapropriação, se o poder publicou indenizar uma pessoa que não é proprietária isso não invalida o processo de desapropriação, os ônus reais incidentes sobre o bem desapropriado com a desapropriação se extinguem, os titulares de direitos reais incidentes sobre o bem desapropriado são sub-rogados no preço, os titulares de direitos pessoais em relação ao bem desapropriado não são sub-rogados no preço.
Desapropriação indireta.
Ocorre quando o poder público pratica atos de apossamento do bem sem observar o procedimento legal da desapropriação. Ele comete um 'esbulho possessório'. A ação de reintegração de posse é que vai te auxiliar caso isso ocorra, caso acabe permitindo que o poder publico se apropria precisa de uma ação de indenização por desapropriação indireta.
Súmula Nº 119 - A ação de desapropriação indireta prescreve em vinte anos. 
Retrocessão.
É o direito de preferência concedido ao exproprietario do bem quando houver na desapropriação a chamada tredestinação. A tredestinação é o desvio de finalidade que ocorre na desapropriação, porém se atingir interesse publico é não gera retrocessão.
Art. 519. Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, não tiver o destino para que se desapropriasse, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa. 
A jurisprudência oscila, porém é provável que se tenha apenas perdas e danos e não ter a posse de volta.
Controle dos atos administrativos.
Pela própria adm.
Principio da auto tutela, ela controla os autos que ela mesmo edita. Sumula 473 STF. Hora isso é feito através da anulação (ato ilegal, efeitos ex tunc) e outra por revogação (ato legal mas inconveniente ou inoportuno, efeitos ex nunc, apenas ato discricionário pode ser revogado).
Ela controla os atos de oficio e mediante provocação. Mediante provocação é através de recursos:
Hierárquico próprio - regra geral, não precisa de previsão legal. Ele é dirigido para uma autoridade superior que faz parte da mesma estrutura hierárquica que o recorrido faz parte.
Hierárquico impróprio - só cabe quando a lei assim determinar. Ele é dirigido a uma autoridade fora da autoridade que recorreu.
Pelo Poder Judiciário.
Sempre age mediante provocação, é um poder inerte. Decorre do principio da inafastabilidade do poder judiciário que esta prevista no art. 5, XXXV CF. Para entrar no judiciário não é necessário entrar antes no adm. e esgotar essas vias adm., apenas má hipótese onde se precisam esgotar as vias adm. que é art. 217 p.1 da CF. 
O transito em julgado adm. ou a coisa julgada adm. não impede que a parte leve seu interesse para o judiciário, o que difere da coisa julgada judiciaria. Como regra o judiciário aprecias através dos remédios constitucionais.
Mandado de segurança: 5, inc. 69 e 70, cabe sempre no direito líquido e certo não protegido pelo HC nem pelo HD. Direito liquido e certo é aquele comprovado de plano na inicial e que não depende de dilação probatória.
Habeas Corpus - 5 inc. 68. Proteção do direito liquido e certo de locomoção. Pode ser preventivo (se tem uma ameaça real, o que se quer é salvo conduto) e repressivo (a violação já ocorreu). Cabe tanto de autoridade publica quanto privada.
Mandado de injunção - 5 inc. 71. Vai discutir a inconstitucionalidade por omissão. Instrumento que controla a IO por um controle difuso.
Habeas Data - 5 inc. 72. Defende direito a informação, a dados que tem que constar de um banco de dados de caráter público ou governamental. Retificar os dados acima mencionados. Complementar os dados.
Ação popular - 5 inc. 73. Defende patrimônio publico, patrimônio histórico e cultural, moralidade adm., meio ambiente.
Ação civil pública - 129, III da CF, lei 7347/85. O direito coletivo pertence a um grupo ou classe de pessoas ligados por um vinculo jurídico. O difuso pertence a um número indeterminado de pessoas ligadas por um vinculo de fato.
Pelo Poder Legislativo:
Político:
Controle em que o legislativo faz tanto de legalidade como de mérito dos atos administrativos. Portanto, as hipóteses de controle deverão decorrer da própria Constituição Federal. O controle político mais importante que o legislativo faz é a CPI (artigo 58, § 3°) – Investigação de fato determinado.
Ex.: Nomeação do procurador geral da república aprovado pelo Senado
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.
§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
Financeiro, orçamentário ou fiscal:
Controle de contas por parte do poder legislativo com à ajuda do Tribunal de Contas da União.
 Composição do Tribunal de Contas da União - TCU:
O TCU não integra nenhum poder e julga as contas dos três poderes. 
Considerado um órgão auxiliar do poder legislativo, mas, não integra qualquer um dos poderes sendo um órgão autônomo. 
O TCU é integrado por 9 ministros (equiparados aos ministros do STJ).
Três dos 9 ministros são escolhidos pelo presidente mediante aprovação do Senado e o restante pelo congresso nacional.
Mais de 35 menos de 65 anos;
Experiência de mais de 10 anos de exercício ligado a área fiscal, econômica.
Funções do Tribunal de Contas de União:
1° função: artigo 71, inciso I da CF - Apresenta parecer ao congresso Nacional, quando as contas do presidente da república são julgadas anualmente pelo Congresso Nacional;
2° função: artigo 71, inciso II da CF - O TCU julgaas contas de todas as autoridades administrativas detentoras de valores, bens ou dinheiro público da administração direta e indireta; O judiciário poderá apreciar apenas a legalidade e não o mérito caso haja dispositivo errôneo;
Obs.: O TCU, ao julgar as contas, poderá o TCU declarar a inconstitucionalidade de uma lei, segundo a súmula 347 do STF sim – O tribunal de contas no exercício de suas atribuições poderá verificar a lei inconstitucional.
3° função: artigo 71, inciso III: O tribunal de contas aprecia todos os atos de admissão de pessoal na administração direta e indireta;
4° função: artigo 71, inciso IV: fazer auditoria e inspeções de natureza orçamentarias e contábeis nas unidades administrativas dos três poderes.
5° função: artigo 71, inciso XI: Função de ouvidoria.
6° função: artigo 71, inciso VII: O TCU presta informações quando solicitadas pelo Congresso Nacional em relação as contas das autoridades que ele julga.
7° função: artigo 71, inciso VIII: Ao detectar uma irregularidade na conta de uma determinada autoridade o TCU poderá aplicar sanção de multa.
Obs.: A decisão da imposição de multa por parte do TCU à autoridade é um título executivo extrajudicial. Artigo 71, inciso III da CF.
Bens públicos - art. 98 e 99 do Código Civil.
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
Ou seja, a pessoa jurídico de direito publico interno é: União, estados, municípios e DF + adm. indireta com prestação de serviço público.
Se empresas públicas, ou sociedades de economia mista exercer serviços públicos seus bens que tem esse destino são considerados públicos. Quando prestam atividade econômica os bens são considerados privados.
Art. 99. São bens públicos: 
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; 
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. 
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. 
Espécies de bens públicos. 
Bens de uso comum do povo.
Inciso I.
Bens de uso especial.
Inciso II.
Bens dominicais.
Inciso III. São considerados bens desafetados, pois não possui nenhuma finalidade pública específica.
Os dois primeiros são chamados de bens afetados, afetação processo pelo qual um bem recebe uma destinação pública, em regra isso é feito por Lei.
Regime jurídico dos bens públicos.
Inalienabilidade relativa.
Em regra não podem ser alienadas, só os desafetados (bem dominical) pode ser alienado. Para ser alienado é necessário a licitação, seja concorrência seja leilão.
Impenhorabilidade.
A penhora é uma garantia processual, pois, ocorre dentro de um processo de execução. O processo de execução contra o poder público é o precatório.
Insuscetíveis de oneração. 
Os bens públicos não podem receber ônus reais incididos a eles. Por meio de hipoteca, uso fruto etc.
Imprescritibilidade.
Eles são imprescritíveis por que eles não são passíveis de usucapião. Art. 183, p. 3 e 191 p.u. da CF.
Uso dos bens públicos.
Espécies: 
Bens de uso comum do povo: são bens destinados ao uso de todos, ex.: praça, rua.
Bens de uso especial: é um bem destinado ao uso da administração. Ex.: prédio, delegacia.
Bens dominicais: Bens públicos considerados bens desafetados, ou seja, bem sem finalidade, assim, não passou por um processo de afetação. Os únicos que poderão ser alienados por não serem afetados.
Atributos.
Afetação e desafetação:
Afetação: Processo pelo qual um determinado bem recebe uma destinação pública, em regra o bem se constitui como bem de destinação pública.
Desafetação: Quando por lei, desconsidera-se a finalidade de determinados bens.
Tipos de Bens: 
Terras Devolutas: Presunção de terras que integram o patrimônio do público e são dominicais, ou seja, passiveis de alienação. Quando houver dúvidas sobre a terra haverá um processo discriminatório para definir a quem a terra pertence.
Obs.: Presumindo-se pública as terras devolutas as mesmas serão consideradas terras de domínio do Estado, salvo as terras devolutas elencadas no artigo 20, inciso II.
Terrenos de Marinha: Preamar médio é o cálculo que se faz para buscar o ponto da maré alta do mar. Contada a demarcação parte-se de 33 metros e considera-se essa demarcação bens da União. A enfiteuse é o instituto que possibilidade a transferência do terreno da união para o particular (domínio útil). Valor pago pelo particular por usar o bem da união (laudêmio). 
Terras tradicionalmente ocupadas pelos índios (artigo 231 da CF): São consideras bens de uso especial. Em razão da história o constituinte brasileiro decidiu que as terras ocupadas pelos índios são da União, entretanto, os índios têm direito da posse permanente das terras e poderão usufruir dos lucros.
Improbidade Administrativa.
Conceito e a Lei 8429/92: 
Improbidade Administrativa é a conduta do agente público que, valendo-se de uma imoralidade pratica um enriquecimento ilícito, uma lesão ao erário ao atenta contra os princípios da Administração.
Segundo o artigo 37, § 4° da CF a lei que cuida da improbidade é a Lei 8429/92.
Probidade e Moralidade:
A improbidade é uma espécie de imoralidade, ou seja, moralidade é gênero enquanto improbidade é espécie. Uma ilegalidade é a violação da norma, a imoralidade é uma contrariedade à norma moral e por fim, a improbidade também é uma contrariedade à uma norma moral, no entanto, esta é qualificada pela má-fé ou pelo dolo.
Ex.: Um agente público com um veículo oficial e erra uma curva e acerta um poste sendo imprudente, batendo-o em um poste trazendo prejuízos aos cofres públicos.
Sujeitos: Artigo 2° da lei 8429/92
Ativo: Qualquer agente público. Se o particular contribui para o ato de improbidade o mesmo responderá por improbidade administrativa. O último terá as mesmas sanções que o primeiro, exceto a perda do cargo.
Obs.: Segundo o artigo 85 da CF diz que será crime de responsabilidade por parte do Presidente da República, em seu inciso V prevê como crime de improbidade. No caso da prática de um crime de responsabilidade por parte do Presidente. Há uma divergência na doutrina
Passivo: Administração Direta (União, Estados, DF, Municípios) e Administração indireta (autarquia, fundações, sociedade de economia mista e agencias) – Artigo 1° parágrafo único.
Independência e Concomitância de instâncias:
Pergunta: A improbidade é um ilícito por parte de um agente.
Nesse caso haverá concomitância de instâncias diferentes, ou seja, há a possibilidade de haver uma ação penal, civil e processo administrativo.
Artigo 386 do CP prevê as hipóteses de absolvição. A ausência de provas não interfere em outras instancias. Caso seja pela não participação configurando a não autoria. A improbidade é apurada por meio de ação civil pública é considera em sua origem um ilícito civil, podendo configurar uma sanção penal e administrativa.
Ação judicial de apuração:
Como regra é apurada através de uma ação civil pública (MP, DP, União, Estados, Municípios, DF, Autarquias etc.) 
Prescrição e Procedimento: (artigo 23 da Lei 8429)
Tem prazo prescricional como regra de 5 anos (mandato, cargo de confiança), e outros prazos para empregos públicos ou cargos efetivos. O ressarcimento ao erário nunca irá prescreverá, ou seja, imprescritível (Artigo 37, § 5° da CF). 
Sanções:
Artigo 37, § 4° da CF.
Perda da Função:
Suspensão de Direitos Políticos:
Ressarcimento aoErário:
Indisponibilidade de bem:
Artigo 12 da Lei 8429/92.
Artigo 9° - Enriquecimento ilícito: Acarretará em suspensão de 8 a 10 anos; Proibição de contratar com a Administração por 10 anos e Multa de até 3 vezes.
Artigo 10° - Lesão ao erário: Acarretará em suspensão de 5 a 8 anos; proibição de contratar com a Administração por 5 anos e multa de até 2 vezes.
Artigo 11 Atentado contra os princípios da Administração: Acarretará em suspensão de 3 a 5 anos; proibição de contratar e multa de 100 vezes.
Obs.: Poderá acontecer à prática dos três artigos, nesse caso, será fixada as sanções levando em conta a gravidade da conduta, extensão do prejuízo. Aplicando-se a mais grave.
Condutas dos Artigos 9°, 10° e 11.
Artigo 9°: Exemplificativo
Artigo 10°: Exemplificativo, no entanto, quando se fala em conduta dolosa ou culposa fica em questão a conduta.
Artigo 11: Exemplificativo.
Processo Administrativo.
Processo ou Procedimento:
O processo é um conjunto de atos tendentes a atender um fim, enquanto o procedimento é a maneira pelo qual o processo tramita, se exterioriza.
Conceito:
Processo Administrativo é um conjunto de atos coordenados tendentes a solução de uma controvérsia na esfera administrativa ou a preparação da tomada de uma decisão.
Princípios que regem o Processo Administrativo:
Princípio da Gratuidade: A regra é a gratuidade, pois a ADM é
Princípio da Oficialidade: O processo administrativo pode ser instaurado de oficio, ou seja, não depende de provocação. Ela também impulsiona o processo de oficio determinando a produção de provas
Princípio do Contraditório e Ampla Defesa (artigo 5°, inciso LV): Ambos são garantias de qualquer processo. Trata-se da autodefesa, constituição de provas, constituição de advogado, arrolar testemunhas, perícia etc.
Obs.: A falta de advogado (sumula vinculante n° 5 do STF) não gera nulidade.
Princípio da Hierarquia de Instâncias: Trata-se da possibilidade de levar o processo às autoridades superiores.
Agente Públicos e suas Categorias.
Conceito:
Toda pessoa física que presta serviços a ADM, ainda que transitoriamente, com ou sem vínculo, com ou sem remuneração paga pelos cofres públicos.
Categorias.
Agentes políticos: são aqueles investidos através de eleição ou eleitos e regidos por normas constitucionais. Presidente, governadores, prefeitos, deputados senadores vereadores. Os nomeados pelos chefe do poder executivo.
Servidores Públicos:
Servidor estatutário: presta concurso, regime legal de estatuto, tem cargo e ganha estabilidade.
Empregado Público: Tem emprego, presta concurso, com regime CLT, mas não tem estabilidade.
Servidor Temporário: Ocupa uma função, não é obrigatório o concurso e é regido pela CLT no que tange o contrato a prazo. Após o termino de sua função o mesmo é exonerado.
Particulares em colaboração com a ADM: Mesário, jurado. Agentes requisitados ou honoríficos. Agentes voluntários. Agentes delegados (função pública por delegação) – tradutores públicos; peritos; comissários de menores.
Agente que trabalham em concessionárias de Serviço Público: Ou seja, é um particular em colaboração com o serviço público, por exemplo, Ecovias, Eletropaulo (empresas privadas em contrato de concessão).
Agente Militares: Polícia militar e corpo de bombeiro. Os militares federais são o exército, marinha e aeronáutica.
Diferenças entre funções.
Cargo: É uma unidade de competência criada por lei, cujo regime jurídico é legal.
Emprego: É uma unidade de competência criada por lei, cujo regime jurídico celetista CLT.
Função: É uma unidade de competência criada por lei, cujo a qual não corresponde cargo nem emprego. Hoje temos a figura de apenas duas funções – Servidor temporário; Função de confiança (envolve chefia, direção, direção, são de livre nomeação e livre exoneração – A função de confiança deverá ser um servidor de carreira).
Obs.: Não há o que confiar com o cargo em comissão, pois este, mesmo que sendo muito parecido a função de confiança este não a necessidade de ser um servidor de carreira.
Exoneração e Demissão:
Ambos são formas de desligamento, no entanto, a exoneração é o desligamento que ocorre sem caráter de pena ou de punição. 
Ocorre exoneração quando: 
O exonerado pede seu desligamento; 
Quando o responsável por declarar a exoneração pede o desligamento; 
Quando a pessoa está na fase probatória de um concurso.
Demissão é o desligamento com caráter de pena. Através 
Remuneração: Subsidio e Vencimento.
Trata-se do sistema de remuneração dos servidores. A regra de hoje é que os servidores ganham subsídio, ou seja, parcela fixa. Já o vencimento é a parcela fixa e outra variável (abono, prêmios e gratificações).
Regras Constitucionais do Artigo 37:
 I – cuida da regra de acessibilidade a cargos, empregos ou funções públicas. Artigo 12, parágrafo 3 da CF é a regra de admissibilidade dos cargos, empregos ou funções;
Obs.: Os estrangeiros poderão desde que requentados em Lei.
II – Regra da obrigatoriedade de concursos públicos para cargos e empregos, salvo nos casos de cargo em comissão declarado com livre nomeação e exoneração.
III – Prazo de validade do concurso: Até dois anos, com prorrogação de dois anos mais;
IV – O aprovado em concurso público será chamado com prioridade caso haja necessidade de abertura de outro concurso;
V – Diferença entre função de confiança e cargo de comissão: VER
VI – Direito a livre associação sindical concedido ao servidor público civil. O militar não poderá associar-se em sindicatos
VII – Direito de greve, sendo vedado o militar exercer greve
IX – Servidor temporário
X – Sistema remuneratórios – subsidio e vencimento
XI – Teto remuneratório:
União: Subsídio Ministro STF
Estadual.
Poder Executivo: Subsidio Governador;
Poder Legislativo: Subsidio do Deputado Estadual;
Poder Judiciário: Subsidio do Desembargador do TJ – Limitado a 90,25% do valor ganho pelos ministros do STF (suspenso por ADIN).
Municipal: Subsidio do Prefeito.
XVI – Como regra, temos a proibição de acumulação remunerada de cargos públicos. Como exceção a CF estabelece algumas necessidades – compatibilidade de horário; Professores; dois cargos privativos de profissionais da saúde; Cargo de professor e cargo técnico (especialista), e, ou cientifico (pesquisador).
XXI – Obrigatoriedade de Licitação, ressalvadas as hipóteses de dispensa e inexigibilidade;
XXXVII – Atos de improbidade administrativa. Perda da função publica; suspensão dos direitos políticos; Ressarcimento ao erário (imprescritível), indisponibilidade de bens (medida cautelar).
Parágrafo 6° – Responsabilidade objetivo do Estado. Teoria do Risco Administrativo – Existem excludentes de responsabilidade que no caso da teoria do risco integral não.
Matéria da Prova: Licitação; contratos; desapropriação; improbidade administrativa; bens públicos; agentes público.
Direito Constitucional III.
	Direito Constitucional III.
Prof. Márcia Dominguez Nigro da Conceição.
 
Significado da expressão "separação dos poderes".
O poder político é um só. A expressão poderes possui significados diversos do expresso no termo poderes, porquanto o poder político é uno, logo indivisível. 
Termo apropriado - separação de funções em legislativa, executiva e judicial ou jurisdicional. Cada uma dessas funções é exercita de forma principal por um determinado órgão, logo há uma divisão orgânica e funcional.
A cada órgão corresponde o desenvolvimento de uma função denominada típica, por ser a razão de existir desse órgão.
Aristóteles (em torno de 380 a 350 a.C.) - "A Política"
Machiavel -  "O Príncipe"
Jean Bodin - "Os Seis Livros da Republica" 
John Locke - "Tratado do Governo"
Nesses contextos, apesar de haver a identificação das três funções (legislativa, administrativa e judicial) que se referem ao exercício do poder político, a vontade do soberano prevalecia,por concentrar nele o desenvolvimento dessas funções.
Contexto democrático.
Siéyès - criador da 1ª teoria democrática que é a teoria do poder constituinte originário. O poder político é da nação (hoje é do povo), que o delega a representantes que compões a Assembleia Nacional Constituinte (exerceste do poder político).
Obra: O que é o terceiro estado?
Montesquieu - teoria orgânico funcional: preconiza a obrigatoriedade de que, no regime democrático, haja três órgão distintos, cada um deles exercendo uma função típica (essencial, razão de existência do órgão).
Esse exercício é previsto nas constituições democráticas. Na CF/88 - art. 2º "harmonia e independência" entre eles.
Obra: O Espírito das leis.
Obs.:  1ª constituição democrática do sistema federativo - Const. Norte americana de 1787 (1ª na Europa).
 
Função típica e atípica.
Poder executivo.
Funções típicas: executiva, administrativa.
Funções atípicas: legislar (medida provisória - art. 62 CF, lei delegada - art. 68, atos normativos). Judicante (julgar), procedimentos adm. internos, contencioso adm.
Poder legislativo.
Função típica: legislar (legiferante) e fiscalizar com auxilio do congresso nacional e tribunais de contas (TCU, TCE, TCDF e TCM somente RJ e SP).
Função atípica: administrativa, auto-organização do poder. Julgar (judicante) julgamento interno.
Poder Judiciário.
Função típica: judicante, judicial ou jurisdicional que significa solucionar a lide com litígio.
Função atípica: administrativa que é a auto organização do poder. Legislar (atos normativos, iniciativa da lei orgânica 
A função típica é exercida com o auxilio das funções atípicas. Estas são instrumentais para que cada um dos poderes desenvolva bem a função para a qual foi criada.
Poder Executivo.
Federação: nível federal (vontade ou poder) central representada pela União. A União possui autonomia, pode ser uma pessoa jurídica de direito publico que pode ser interno ou externo, a presidente da republica, por exemplo, quando esta com representantes de outros países é externo e quando esta com prefeitos e pessoas daqui é interno. 
Externo: atua com soberania, pois é chefe de estado.
Interno: atua com autonomia, pois é chefe de governo.
Federação presidencialista: poder executivo monocrático: na pessoa do presidente da republica concentra-se se centralizam: chefe de estado e de governo.
Presidente da República.
Governador - estado (constituição municipal) e distrito federal (não possui constituição municipal e sim lei orgânica).
Prefeito - estados e municípios.
Chefia superior da adm. pública federal: exercida pelo presidente da república e ministros de Estado
Chefia da adm publica do estado: governador e secretários.
Chefia da adm publica ministrar: governador DF e secretario do DF.
Prefeitos (C. Estadual e lei orgânica).
Chefia da adm publica municipal - prefeitos e secretários municipais.
Auxiliares diretos são ministros de estado, secretários estaduais e distritais que são do governador e secretários municipais que são do prefeito.
Substituição do chefe do Poder Executivo.
Presidente, governador, prefeito.
O sucessor natural é o respectivo vice. A eleição do titular do poder Executivo o implica a do   vice. Presidente e vice presidente, governador e vice governador, prefeito e vice com ele registrado.
Há duas espécies de substituição:
Impedimento: substituição temporária (doenças, viagem, desincompatibilização (seis meses antes do pleito)).
Vacância: substituição definitiva (renuncia, morte) neste caso, o cargo fica vago.
Ordem constitucional de sucessão.
Impedimento - temporário.
Vacância - vaga definitiva: o ocupante do cargo deverá tomar providencias exigidas pela CF eleições diretas ou individuais.
Nível federal: na impossibilidade de o presidente e o vice permanecerem no cargo assumira, nesta ordem: pres. Da câmara dos deputados federais, pres. Do Senado federal e o pres. Do STF.
Nível estadual: na impossibilidade de permanência do governador e vice governador (tanto estados quanto DF) quem assume: pres. Da assembleia legislativa (E) presidente da câmara legislativa (DF), presidente do tribunal de justiça (E e DF).
Eleições.
Diretas: Se houver vacância do cargo do Presidente e respectivo Vice, nos dois primeiros anos do mandato, deverão ser organizadas diretas no prazo de 90 dias.
Quem as organiza, é aquele que, na ordem sucessória ocupa o cargo: Presidente da Câmara dos Deputados Federal, e na sequência, se houver impossibilidade deste, o Presidente do Senado e o Presidente do STF.
Indiretas: Vagas Abertas (Presidente e Vice) nos dois últimos anos do mandato (a partir do início do 3° ano). Neste caso, serão realizadas eleições indiretas, no prazo de 30 dias, pelo congresso nacional.
Eleições: Âmbito Estadual - Constituição do Estado:
Governador e Vice: Cargos com vagas abertas, haverá:
Direta: Vagas nos dois primeiros anos do mandato. Prazo de 90 dias;
Indireta: 30 dias se a vacância ocorrer, nos dois últimos anos do mandato, organizados pela assembleia legislativo.
Eleições: Âmbito Municipal.
Diretas: 90 dias
Indiretas: 30 dias
Crime de Responsabilidade.
 Rol exemplificativo.
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;
II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, na forma da lei;
VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
X - decretar e executar a intervenção federal;
XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;
XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quando determinado em lei;
XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;
XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União;
XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII; 
XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;
XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;
XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constituição;
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessãolegislativa, as contas referentes ao exercício anterior; 
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;
XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
Rol de impeachment Crimes de Responsabilidade.
Crime de responsabilidade do poder executivo se trata do crime conexo com o exercício da função administrativa – Na CF artigo 85 (exemplificativo) e na legislação infraconstitucional – Lei 1.079 e a Lei 8.429.
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.
Obs.: Todos os atos do chefe do poder executivo que violem a constituição federal e os exemplificativamente previstos no artigo 85 comete crime passível de “impeachment”.
Quem julga os principais membros do P. Executivo.
Presidente: Crime comum – Foro especial – STF (privilegiado).
Governador: Crime comum – Foro – Superior Tribunal Judicial.
Prefeito: Crime comum – Foro – Tribunal de Justiça.
Cometimento de crime político: Processo político denominado de “impeachment”. Portanto, não cabe recurso ao poder judiciário, em relação ao mérito.
IMPEACHMENT.
Processo político bifásico 
Da Câmara.
É quem dá a autorização para eventual impeachment.
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
III - elaborar seu regimento interno;
IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
Do Senado Federal:
 É quem fornece a condenação.
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;
II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
Obs.: Perda do cargo e inabilitação para o exercício de função pública por 8 anos. Se entende por função pública a inelegibilidade relativa; cargo de confiança; cargo por concurso.
Para impedir o prosseguimento do processo de impeachment o chefe do poder executivo deve renunciar antes do início.
Caso a renúncia ocorra após o início do julgamento no senado, o processo contínua. Fica prejudicada a 1° sanção que é a perda do cargo.
Se houver a condenação, aplica-se a 2° sanção: inabilitação por 8 anos.
Obs.: Anteriormente a lei consideração a 2° sanção acessória da 1°. Neste caso, a renúncia implicaria o não prosseguimento do impeachment. No entanto o STF decidiu que as 2 sanções dão principais, portanto são independentes entre si e cumulativas.
Mandato.
Legislatura é sinônimo de mandato. Os parlamentares (vereadores, deputados – estadual, distrital e federal) tem o mandato de 4 anos. No caso dos Senadores os mandatos são de 8 anos e a renovação é de um terço (eleição de um senador) e dois terços (eleição de dois senador).
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.
Significado de “atribuições” do Congresso Nacional:
Competência do Congresso Nacional, mas na elaboração de projeto de lei cuja matéria é de competência da União. Assim, o projeto deve ser encaminhado ao Presidente da República para sanção ou veto.
Sanção é o ato pelo qual o Chefe do Poder Executivo (Presidente, Governador, Prefeito) concorda com o projeto de Lei. O Veto é a não aquiescência (concordância) com o projeto de Lei de matéria de sua competência, elaborado pelo Congresso Nacional.
Presidente – Congresso Nacional elabora: Presidente – Sanciona ou Veta;
Governador – DF (câmara legislativa): Governador – Sanciona ou Veta;
Prefeito – Câmara Municipal Elabora: Prefeito – Sanciona ou veta.
Obs.: Sanção precede a promulgação e a publicação.
Promulgação é o ato pelo qual a lei “inova” ou ingressa na ordem jurídica, por ser considerada “perfeita”.
Posteriormente à promulgação há a publicação, ato pelo qual a sociedade toma ciência da existência e do período de “vacatio legis” após o qual a lei deverá ser cumprida, gerando efeitos jurídicos.
O Veto é a não concordância, no todo ou em parte, do projeto de lei podendo ser parcial ou total.
Obs.: A Emenda Constitucional não é encaminhada para sanção ou veto do Poder Executivo, antes da promulgação pela mesa da Câmara dos Deputados Federais e do Senado. O poder executivo somente poderá propor uma eventual emenda.
O artigo 48 da CF diz sobre a atribuição do Congresso Nacional.
Congresso Nacional elabora o projeto que depende de sanção ou veto do Presidente da República. O ROL do artigo 48 da CF é exemplificativo (“especialmente” sobre....) pois há outras competências da União que não estão inseridas nele (artigo 21, 22, 23)
Comissões.
Quanto à duração:
Comissões fixas ou permanentes: 
Com temática (ratione materiae), que são responsáveis por matérias concernentes ao desenvolvimento do país para assuntos econômicos; educação, cultura, orçamento, meio ambiente, igualdade racial, saúde etc.
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e Comissão de Constituição Cidadania e Justiça (CCCJ).
Importante comissão fixa: Político, pois é exercício pelas casas legislativas e preventivo porque impedirá que uma determinada lei entre no ordenamento jurídico passando por controle de constitucionalidade de lei e ato normativo. Controle de compatibilidade vertical, em razão da supremacia constitucional, material e, ou, formal com a Constituição federal (concepção jurídico-positivo de Kelsen).
Por essa razão, esse controle é político por ser realizado pelo poder legislativo e é preventivo por ser realizado durante a elaboração do projeto de Lei.
Comissão de Ética:
Artigo 55
A Comissão de ética poderá cassar o mandato com votos secretos e quórum de maioria absoluta, mesmo que não haja decisão judicial.
Decisão judicial transitada em julgado – perda do cargo.
CF – Enuncia que, nesse caso, cabe à Câmara dos Deputados Federal decidir. O Presidente do STF tem a função típica de julgar e declarar a perda do mandato. A doutrinamajoritária acredita que o STF tem a função de declarar a perda dos direitos políticos e a obrigatoriedade de cumprimento de decisão judicial.
Comissão Temporária:
Relevante: CPI (matéria da CPI é de fato determinado) – Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI Artigo 58 § 3°.
 CPI – Câmara Municipal; Assembleia Legislativa (Estado); Câmara Legislativa (DF) e em nível federal a CPI – Poderá ocorrer no Congresso Nacional; na Camarade deputados Federais; e, no Senado Federal.
Princípio da reserva jurisdicional CPI: Requisito material; temporal.
Poder Legislativo: Imunidade Comissões até espécies legislativo.
A elaboração da Lei e a Espécies Legislativas: Artigo 59 da CF.
Generalidades:
Lei Complementar e Lei Ordinária: Ambas são elaboradas pelo poder legislativo
Medida Provisória (artigo 68) e Lei delegada (artigo 62): são espécies elaboradas pelo Presidente da República no exercício de função atípica com participação do congresso nacional.
Lei Complementar: Quórum de maioria absoluta
Não havendo “complementar” ao lado da lei, esta será interpretada como lei ordinária. Campo material ou Lei que expressamente tem a matéria reservada pela Constituição. Tem como objeto matéria expressamente destinada a ser vinculada por Lei Complementar. Por essa razão, o termo complementar está expresso junto à palavra Lei. Caso seja aprovada uma Lei sendo que a mesma deveria ser aprovada por lei complementar estaremos diante de uma incompatibilidade formal (ADIN).
Três quinto: EC – Maioria absoluta (número inteiro superior a metade dos integrantes da casa legislativa).
Dois terços: Impeachment - Maioria qualificada
Lei Ordinária: 
A matéria de lei ordinária está relacionada a todos os assuntos, exceto aquelas reservadas pelo constituinte a lei complementar. Portanto, lei ordinária tem campo material ou matéria residual. O quórum de aprovação da lei ordinária é maioria simples (relativa) dos presentes na sessão.
Para a aprovação de lei complementar ordinária, E/C, etc., o “quórum” mínimo de início da sessão é maioria absoluta.
Lei Delegada (Artigo 68) e Medida Provisória (Artigo 62):
Por serem essas espécies legislativas resultado do exercício de função atípica do Presidente da República, Há a participação do Congresso Nacional, ao qual compete a função típica de legislar.
Lei Delegada:
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.
Obs.: A atuação do Congresso Nacional na Lei Delegada antecede a elaboração pelo Presidente da República, se não houver a delegação o Presidente não poderá atuar. A delegação é vinculada por resolução (exceção) do Congresso Nacional (manifestação por decreto legislativo).
Limites Materiais.
Trata-se dos assuntos que não podem ser objeto por lei delegada elencados nos incisos do artigo 68 da CF. 
Matérias expressamente destinadas às casas legislativas, como competência privativa:
Artigo 49 – Competência Exclusiva;
Artigo 51 – Competência Privativa do congresso Nacional;
Artigo 52 – Privativo do Senado.
Matéria Reservada por Lei complementar.
Por ser exercício de Função atípica pelo Presidente da República na resolução, o Congresso Nacional estabelece sob quais limites o Presidente pode elaborar a lei delegada.
Medida Provisória:
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional, que, estando em recesso, será convocado extraordinariamente para se reunir no prazo de cinco dias.
Parágrafo único. As medidas provisórias perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de trinta dias, a partir de sua publicação, devendo o Congresso Nacional disciplinar as relações jurídicas delas decorrentes.
A lei delegada e a medida provisória tem o Presidente da República como autor em função atípica. Por ser função atípica, o Congresso Nacional atua na elaboração de ambas em momentos diferentes. 
A Medida provisória (artigo 62 da CF) a partir de sua edição e publicação a mesma gere efeitos de lei, como se tivesse sido elaborada pelo Congresso Nacional. 
Os requisitos da medida provisória é a relevância e a urgência. São conceitos indeterminados (fluidos, plásticos, flexíveis etc.) e envolvem juízo discricionário (valorativos) segundo os critérios de conveniência e oportunidade.
Obs.: Segundo o STF, deve-se haver motivação do emprego desses pressupostos, para que possa o Tribunal aferir a relação de pertinência. O Congresso Nacional deverá converter em lei a medida provisória no sentido formal para que a mesma siga surtindo efeito. O prazo da Medida Provisória é de 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias, sendo que a medida provisória deverá ser analisar até o 45° dia pelas comissões para não haver trancamento da pauta os demais projetos de lei ficam paralisados (artigo 62, § 6°).
Processo:
Primeiro é o início da discussão na Câmara dos Deputados Federais (procedimento) e como sequência no Senado.
Vedada à reedição de Medidas Provisórias na mesma sessão legislativa (= ano legislativa – reunião anual);
Rejeição da Medida Provisória pelo Congresso Nacional:
Tácita: Por decurso do prazo em 120 dias;
Formal: Não conversão em lei (manifestação expressa).
Consequências da não conversão da medida provisória em lei, seja tácita ou expressa:
O Congresso Nacional deve por meio do decreto legislativo, disciplinando as relações jurídicas, geradas durante o período em que teve eficácia jurídica (efeitos jurídicos).
*Obs.: A lei delegada (artigo 68) é função atípica do Presidente da República. O Congresso Nacional deve dar autorização (delegação) prévia para que o Presidente a elabore. Na delegação do Congresso Nacional há os limite aos quais o Presidente deve ater-se. Exceção: resolução é a espécie normativa, pela qual há a autorização do Congresso Nacional. Os Limites materiais da medida provisória e na lei delegada têm por objeto as espécies legislativas que devem ser de matéria de competência da União.
Vedações Materiais:
Cidadania, nacionalidade, direito eleitoral, partidos políticos, direitos e garantias fundamentais;
Plano plurianual, diretriz orçamentarias;
Organização do Poder Judiciário: acesso e garantias;
Matérias de lei Complementar: a medida provisória somente pode ser convertida em lei ordinária; porque a lei complementar possui matéria a ela reservada pela CF - matéria taxativamente (exaustiva) prevista;
Matéria de projeto de lei pendente de sanção ou veto do Presidente do Presidente da República;
Matéria processual de direito penal e civil;
Matéria referente à detenção ou sequestro de bens, poupança, ou outro ativo financeiro.
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Direito Penal III.
	Direito Penal
Prof. Evandro Capano.
Revisão.
O que é elementar? São circunstancias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime. É a circunstancia que constitui o tipo sem qual o torna atípica ou a desclassifica.
Preceitos Primários - conduta + elementares + circunstancias.
Preceitos Secundários - pena + vetor de dosimetria.Os tipos penais variam.
Revisão continuação.
Agravante - circunstancia que ira majorar a dosimetria porém respeitando o vetor primário.
Atenuante - circunstancia que ira minorar a dosimetria respeitando o vetor primário.
Aumento - circunstancia que ira majorar a dosimetria podendo ultrapassar o vetor primário.
Diminuição - circunstancia que ira minorar a dosimetria podendo extrapolar o vetor primário.
Qualificadora - circunstancia que vão trazer novo vetor de dosimetria OU nova pena.
Dignidade sexual.
Dignidade sexual é espécie do gênero dignidade humana.
Matéria
Moral
Intelectual
A liberdade sexual possui duas importantes vertentes que são- escolha do parceiro, conteúdo geracional.
Estupro.
Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: 
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. 
§ 1º - Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: 
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. 
§ 2º - Se da conduta resulta morte: 
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.
Objeto tutelado: liberdade sexual
Sujeito ativo: qualquer pessoa, crime comum.
Sujeito passivo: qualquer pessoa
Tipo objetivo: constranger - impor força, violência ou ameaça.
Tipo subjetivo: dolo direto
Crime plurissubsistente - execução fracionada - conduta ocorre em momento diferente do resultado - de modo geral crime material (há resultado naturalístico).
Crime unisubsistente - execução única - conduta e resultado ao mesmo tempo - de modo geral crime formal (há resultado no mundo jurídico /formal).
Tentativa: se for o caso a conjunção carnal pode haver tentativa. No caso de ato libidinoso é relativo, varia do caso concreto.
Esse crime possui uma circunstância normativa que é a conjunção carnal também conhecida como conjunção própria.
Ação Penal: a ação penal é pública e condicionada e indisponível no caso do estupro, como regra geral.
Assédio Sexual.
Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. 
Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. 
Parágrafo único. VETADO. 
§ 2º - A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos.
Objeto tutelado: liberdade sexual.
Sujeito ativo: qualquer um (comum)
Sujeito Passivo: qualquer pessoa
Tipo objetivo: constranger
Tipo subjetivo: dolo direto
Tentativa: não
Ação penal: publica, condicionada, disponível.
Estupro de vulnerável.
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: 
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. 
§ 1º - Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. 
§ 2º - (VETADO). 
§ 3º - Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: 
Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. 
§ 4º - Se da conduta resulta morte: 
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.
Objeto tutelado: liberdade sexual
Sujeito ativo: qualquer pessoa (crime comum)
Sujeito passivo: o vulnerável (pessoa humana até 14 anos, que não pode por capacidade mental discernir ou aquele que apenas não esta ciente).
Tipo objetivo: praticar ato comissivo de conjunção carnal.
Tentativa: se for conjunção carnal permite.
Ação penal: pública e incondicionada.
Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente.
Art. 218-A.  Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem:  
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.
Objeto tutelado: dignidade sexual e desenvolvimento sexual da criança e no adolescente.
Sujeito ativo: qualquer pessoa
Ação penal: publica incondicionada.
Sujeito passivo: menor de 14/vulnerável.
Tipo objetivo: induzir ou praticar.
Tentativa: não permite
Tipo subjetivo: dolo direto
Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável.
Art. 218-B.  Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:  
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos. 
§ 1o  Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. 
§ 2o  Incorre nas mesmas penas
I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo; 
II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo.  
§ 3o  Na hipótese do inciso II do § 2o, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento
Objeto tutelado: dignidade sexual e desenvolvimento sexual da criança e no adolescente.
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Ação penal: publica incondicionada.
Sujeito passivo: menor de 18 /vulnerável.
Tipo objetivo: induzir, submeter ou atrair.
Tentativa: não permite
Tipo subjetivo: dolo.
Incêndio
Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.
Aumento de pena
§ 1º - As penas aumentam-se de um terço:
I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;
II - se o incêndio é:
a) em casa habitada ou destinada a habitação;
b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;
c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;
d) em estação ferroviária ou aeródromo;
e) em estaleiro, fábrica ou oficina;
f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;
g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;
h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.
Incêndio culposo
§ 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
Objeto Tutelado: incolumidade publica
Sujeito Ativo: qualquer pessoa
Sujeito Passivo: a sociedade
Tipo Objetivo: causar
Tipo Subjetivo: dolo direto /indireto
Cabe a culpa.
Tentativa: não cabe (crime unissubsistente)
Ação Penal: publica e incondicionada e indisponível.
Rufianismo
Art. 230 - Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1o  Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se o crime é cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou por quem assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
§ 2o  Se o crime é cometido mediante violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuízo da pena correspondente à violência.
Objeto tutelado: moralidade e dignidade sexual.
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Ação penal: pública e incondicionada.
Sujeito passivo: pessoa que exerce a prostituição econômica.
Tipo objetivo: tirar proveito, fazer-se sustentar.
Tentativa: não cabe.
Tipo

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